segunda-feira, 20 de outubro de 2014

3 dicas sobre teoria das cores para inspirar o seu projeto digital




A cor torna o mundo belo. Nada inspira mais energia do que um céu de cor azul vibrante, num dia de sol. E quando precisamos de paz? Caminhamos por um campo iluminado, relaxamos na areia da praia, ou nos deixamos fascinar com um pôr do sol que exibe as estonteantes cores laranja, roxo e rosa e, sem falhar, traz paz ao nosso corrido dia.

Nossas experiências diárias nos ensinam que a cor tem um valor que vai além daquilo que podemos ver. Ela complementa nosso humor, ajuda-nos a organizar planilhas e nos faz lembrar dos brinquedos preferidos de nossa infância. É por isso que teoria das cores é tão importante para o seu projeto digital.

Além de ver a aparência das combinações de cores, é importante compreender a ciência (e as ciências sociais) que estão por trás das cores.

Qualquer que seja o seu nível de técnico com projetos, estas 3 dicas sobre a teoria das cores irão ajudar você a navegar na complexa arte da escolha de uma paleta de cores.



1. Sociologia é a alma da cor

A cor nos faz pensar da mesma forma que nos faz sentir.

Algumas cores estão vinculadas à experiências culturais, emocionais e sociais - que são, às vezes, maiores do que nós. Ao escolher as cores, pense a respeito do que a paleta de cores significa para seu público-alvo. Se estiver fazendo uma campanha internacional, por exemplo, você precisará entender o que cada cor significa no país de destino.

Nicky Szmala, diretor digital na Geometry Global, publicou um gráfico onde ele analisa os significados das cores básicas por localidade. No mundo ocidental, por exemplo, vermelho significa perigo, amor, paixão, emoção e sacrifício. No Leste da Ásia, o mesmo tom de vermelho vivo pode corresponder a celebrações, felicidade e vida longa. Entre os povos Celtas, entretanto, o vermelho corresponde à morte. Na Rússia? Comunismo.

De acordo com a discussão de Quora relacionada ao assunto, aqui está o significado de algumas cores no mundo ocidental.

Azul: segurança, tranquilidade, paz


Verde: frescor, ambientalismo 


Amarelo: energia, alegria, cuidado


Roxo: espiritualidade, luxo


Rosa: romance, beleza, amor, sensibilidade


Ao escolher um esquema de cores para o seu projeto, aproveite para se atualizar sobre os valores de quem está tentando alcançar. Melhor ainda,converse com o seu público-alvo para compreender o que as cores significam para ele.


2. Há uma ciência para isso

Colm Tuite, um projetista com experiência em usuários, enfatiza que a ciência da escolha das cores é igualmente importante para o componente subjetivo. Ele explica que as cores dividem-se em três categorias gerais.

Puras: cores que, normalmente, estão incorporadas a projetos bem vivos e transmitem aparência vigorosa, de verão, alegre, energética ou "descolada".

 
Matizadas: cores misturadas com branco que transmitem uma sensação mais leve, serena e com menos energia. 


Sombreadas: cores misturadas com preto que transmitem sensação de mistério, penumbra, perversidade ou perigo.

 
Ao trabalhar em um projeto de design, sua intuição pode indicar algumasconexões emocionais criadas pela combinação de cores escolhidas por você - e sua intuição provavelmente estará correta. O próximo passo é entender o por quê.


3. Projeto para a diversidade

Nossa biologia e fisiologia controlam a forma como percebemos as cores. Algumas pessoas são daltônicas, enquanto outras têm dificuldades em ler textos muito próximos. Ao fazer um projeto de design, certifique-se de atender às diversidades. Torne seu conteúdo o mais fácil possível de ser lido - o que significa evitar uma fonte amarelo neon em um fundo cinza claro, por exemplo.


Tente inspirar o público-alvo em todo o espectro de cores. Todos nós vemos o mundo através do nosso olhar único, e como profissionais de marketing e design, nosso trabalho é tornar esse processo o mais fácil possível.
 
Como a teoria das cores afetou sua estratégia de projetos? Que outras dicas você adicionaria a esta lista? Compartilhe sua opinião na seção de comentários abaixo.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Manual de instruções para entender melhor os consumidores masculinos


por: Afonso Bazolli
fonte: Valor Econômico
15 de outubro de 2014 - 18:06
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Por: Vanessa Barone
As mulheres não se cansam de admirar com que rapidez um homem entra numa loja, compra o que deseja e sai sem perder o foco. Para elas, a maneira masculina de consumir faz parte dos grandes mistérios da humanidade. É compreensível. Boa parte dos líderes que comandam o varejo – entre eles, muitos homens – ainda não sabe direito como convencer esse público a ser mais emocional, impulsivo e menos prático.
E para complicar, o comportamento dos homens, em geral, tem mudado nos últimos anos, tornando o seu “modus operandi” ainda mais insondável. Os homens estão cada vez mais propensos a consumir, por exemplo, artigos de moda e beleza. O varejo, no entanto, não sabe bem como atendê-los. Felizmente, estudos de comportamento fornecem pistas sobre esse novo consumidor. “A Alma Masculina – A revolução silenciosa do consumo masculino” é um deles. Feito recentemente pela empresa de pesquisa de comportamento Minds & Hearts, ele traz algumas conclusões sobre como os homens compram, onde se sentem à vontade para exercer a verve consumista e quais os seus “objetos de desejo”.
De acordo com Naira Maneo, sócia da Minds & Hearts, são inúmeras as oportunidades existentes para marcas e serviços atuarem no segmento masculino. “Mas o mercado parece ter sido pego de surpresa”, diz Naira. É natural. “Conhece-se muito sobre o comportamento feminino e o impacto disso no consumo, mas sobre homens, ainda pouco se sabe”.
Para começar, é preciso levar em conta as diferenças entre os gêneros. “A dimensão biológica nos diz que homens são mais objetivos, mais pragmáticos, fazem conexões de forma diferenciada”, diz Naira. Eles se comunicam e se orientam no espaço físico de outra maneira, o que já constitui uma série de demandas específicas. Essas particularidades têm origem ancestral, uma vez que o homem tem cérebro de caçador e coletor. Ou seja, está programado para localizar o que deseja, pegar e sair, sem se atentar muito aos detalhes. Esse padrão de compra masculino é chamado de “get in, get it, get out”.
Está explicado aí, portanto, a falta de paciência dos homens em “garimpar” peças de roupa em uma loja. Ter muita opção é uma tortura. Para eles, encontrar as suas necessidades já “editadas” (ou seja, com poucas opções) é uma benção.
Ainda assim, um homem não é igual ao outro, o que exige do mercado uma observação mais acurada dos diferentes tipos de comportamento. Vender produtos de beleza cujo único apelo é o rótulo “for men”, não basta. Segundo o estudo da Minds & Hearts, o homem brasileiro não se sente atendido pela indústria de beleza. Falta que as empresas deixem de focar somente na designação de gênero e para dar mais atenção ao estilo de vida e às soluções demandas por ele.
“As empresas vêm tentando atender as necessidades dos homens em produtos de forma rasa”, diz Naira. “Falta ousadia, inovação e aposta no segmento masculino”. Ainda no caso dos cosméticos, assim como ocorre no mercado feminino, existem diversos segmentos masculinos. “Cada um tem necessidades e valores específicos, isso implica em abordagens e linguagens diferentes”.
No território da moda, segundo a pesquisa, as oportunidades mais imediatas residem em posicionamento de marca e comunicação. Os pontos de venda também podem, e devem, ser adaptados com base no comportamento desse consumidor. “Em termos de produtos, algumas barreiras precisam ser vencidas”, diz Naira. “Embora o homem já lide melhor com cores, estampas e texturas, ainda tem receio de arriscar”. Mas a aposta na ousadia e experimentação de novos cortes e estilos está crescendo, sobretudo no segmento mais jovem. Só não vê quem não quer.
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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Funk na Mercedes-Benz dá resultado em vendas e rejuvenesce marca


Empresa apostou no estilo musical para promover modelo Classe A. Estratégia deu resultado em vendas para o público jovem, mas incomodou alguns clientes tradicionais

Por Luisa Medeiros, do Mundo do Marketing | 14/10/2014

luisa@mundodomarketing.com.br



A luxuosa e sofisticada Mercedes-Benz surpreendeu a todos quando anunciou um novo lançamentono Brasil, em 2013, ao som do funk “Passinho do Volante”. Enquanto especialistas questionavam a estratégia da marca, o vídeo caiu no gosto de jovens, que voltaram suas atenções para o canal da montadora no YouTube. Apenas um mês após a produção viralizar na internet, o modelo Classe A já assumia a liderança de vendas frente aos carros similares dos concorrentes, sucesso que se mantém até hoje. O automóvel representa atualmente 19% das vendas da marca.
Em 2014, a empresa continua investindo em novas estratégias para se aproximar ainda mais do público jovem. O rejuvenescimento da imagem da companhia conta com uma promoção que leva convidados para baladas e com uma parceria com a cantora de axé Claudia Leitte pelos próximos três anos. Ela foi apresentada já como embaixadora do lançamento mais recente da empresa, o Mercedes-Benz GLA.
A nova frente de comunicação da marca, com posicionamento modernizado, deixa a companhia otimista, com a expectativa de que as vendas para esse público novo representem 50% do total dos seus emplacamentos em 2015. “O foco saiu, em parte, do profissional liberal, que chega ao auge da carreira com 45 ou 50 anos, e foi para os executivos bem sucedidos da geração Y, que fizeram dinheiro com tecnologia,por exemplo. Eles pegam pesado no trabalho durante a semana, mas nas folgas são jovens que querem curtição e adrenalina”, analisa Dirlei Dias, Gerente Sênior de Vendas e Marketing Automóveis da Mercedes-Benz do Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Um bom momento para os importados
A reformulação da comunicação dos carros de entrada da Mercedes-Benz é, na verdade, apenas um dos aspectos de investimentos em modernização que a empresa vem implantando em escala global. “Todos os nossos carros mexeram bruscamente no design nos últimos cinco anos. Eles são hoje muito mais bonitos do que antigamente, porque presávamos muito pela qualidade, tecnologia e segurança. Se fosse bonito era uma coincidência”, aponta o Gerente Sênior de Vendas e Marketing Automóveis da Mercedes-Benz do Brasil.
Os investimentos também comtemplam o mercado brasileiro e pretendem tirar o melhor proveito do bom momento atual para as vendas de carros importados. Os modelos de luxo contrariam a lógica do mercado automotivo nacional, que vivencia quedas recorrentes no último ano. Nos cinco primeiros meses de 2014, quando o consumo nacional de veículos caiu 5,5%, as marcas de luxo cresceram até três dígitos, de acordo com dados divulgados pela Fenabrave. Em setembro de 2013, a Mercedes vendeu um total de 142.994 carros em todo o mundo, resultado que se tornou recorde e que equivalente a um crescimento de 15,9%, de acordo com informações do site oficial da marca.
Os compactos, Classe C, Classe A e CLA, considerados carros de entrada da montadora, saltaram de uma representação tímida de 14% para 50% de 2013 para 2014 nas vendas globais da marca. Em todo o mundo, 267.467 clientes compraram um automóvel desta categoria, de acordo com dados divulgados pela Fenabrave. O otimismo levou a empresa a ampliar suas fábricas e sua rede de vendas. O Brasil será um dos novos polos produtores, com uma fábrica no interior de São Paulo prevista para 2016 e com montagem de dois modelos compactos, o Classe A, lançado em 2013, e o GLA, que iniciou suas vendas em outubro de 2014. Entre os principais atrativos nacionais está a isenção de IPI, o que aumenta o poder de negociação com o consumidor final e facilita a realização de ações de Marketing.
O que cada perfil de cliente quer
Para atender a públicos tão diferentes, em faixa etária, poder aquisitivo e expectativas, a Mercedes precisou analisar as demandas dos seus novos consumidores, sem deixar de lado os atributos que seus clientes consolidados já admiravam em seus produtos. Para competir com os carros de luxo esportivos da Audi e da BMW, que já faziam sucesso entre os jovens, a Mercedes investiu em conectividade dentro dos carros, com interfaces para smartphones, navegadores e kit multimídia. Outra aposta da companhia são os modelos SUVs, que contam com visual mais imponente.
Os clientes tradicionais também se beneficiaram dos upgrades tecnológicos nos modelos top de linha, como o IMG, que pode custar até US$ 600 mil. Outro bom exemplo foi o investimento no relançamento do Classe C, que é um dos líderes de venda da marca no Brasil há 10 anos e foca nos consumidores mais velhos. A principal diferenciação entre os públicos e da divulgação dos modelos top e de entrada ficou por conta das estratégias de relacionamento e comunicação.
Os jovens são presenteados com entradas para eventos com cerca de 800 convidados, realizados dentro de concessionários com um ambiente reproduzindo uma boate e músicas tecno acompanhadas por vodca. “Os eventos, o funk e a balada entraram em cena um ano atrás e se estenderão pelos próximos 10 anos no Brasil, para dar sustentação à nova estratégia da marca. A comunicação para o público jovem é mais massiva”, conta Dirlei Dias.
Já o público com mais de 45 anos continua sendo inserido em eventos premium e exclusivos a grupos de cerca de 30 convidados, em locais aspiracionais e relacionados ao universo do luxo. Para estas pessoas, a empresa promove advanced premières nos salões de automóveis e experiências em pistas de corrida com teste drive acompanhados por mimos como sorvetes gourmets, champanhe e almoços elegantes. “A ideia é não abandonar os clientes tradicionais e oferecer especialmente ações de relacionamento, em que entendam a importância e relevância deles para a marca”, pontua o Gerente Sênior de Vendas e Marketing Automóveis da Mercedes-Benz do Brasil.
Dualidade de Marketing pode ser um risco?
Nem sempre a divisão das estratégias funciona como o esperado para todos os públicos. Isto porque as comunicações, especialmente as massivas, que ganham um grande vulto, acabam alcançando o conhecimento também da outra camada de consumidores para quem não foi originalmente direcionada. Quando isto acontece, ruídos podem ser formar. “Clientes tradicionais nos procuraram, na época do funk, dizendo que nunca esperavam aquilo da Mercedes. Foi um tom de surpresa que até classificamos como negativo. Mas foi minoria e em paralelo tivemos elogios de pessoas que perceberam a possibilidade diversificar o público”, conta Dirlei Dias.
A lógica adotada pela empresa na ocasião foi atingir o máximo de consumidores com o menor investimento proporcional. A companhia classifica seus resultados como bons em retorno de vendas e mídia e calcula que o investimento tenha sido 10 vezes menor do que o custo de uma ação com o mesmo alcance em página dupla de uma revista de grande circulação.
Existem controvérsias, no entanto, se a satisfação se manterá a médio prazo. “Há uma pressão, que não sei se a Mercedes está compreendendo, para uma renovação a qualquer custo. Isso é alimentado pelo fato de vivermos em um mercado no qual existe uma concentração grande de compradores jovens. É necessário prestar atenção para não contrariar a alma e os princípios de engenharia. Me questiono se esta foi uma tomada de decisão positiva a médio prazo, ainda que de imediato se venda mais carros”, avalia Jaime Troiano, fundador do Grupo Troiano de Branding, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O perigo estaria em gerar uma dupla identidade com duas metades controversas, o que poderia enfraquecer o poder aspiracional da marca junto aos novos consumidores. Deste ponto de vista, o novo cliente poderia olhar para a marca com a comunicação segmentada para dois públicos distintos e não encontrar de imediato a imagem icônica que espera. “É uma única companhia, a Mercedes-Benz, e por isso não admite ter duas frentes simultâneas, uma jovem e uma velha. Isso me lembra “O retrato de Dorian Gray”, de Oscar Wild. Uma marca não se pode dar ao luxo de ter duas faces para atender a dois segmentos de públicos diferentes. O jovem que alcança o sucesso quer logo expor sua ascensão”, diz Jaime Troiano.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Mídias Sociais e sua importância para empresas

Atualmente todo e qualquer empreendimento que quer alcançar novos públicos, aumentar suas vendas e ser competitivo no mercado, precisa estar inserido nos espaços digitais. A internet, a cada momento, se mostra mais aliada dos empreendimentos que desejam alçar novos voos. O marketing digital, por exemplo, é uma ferramenta que ajuda a empresa a se firmar e crescer nesses espaços digitais que a internet proporciona.
O público consumidor mudou seus hábitos, hoje em dia é comum fazer uma pesquisa sobre sua marca preferida, nas ferramentas de busca, antes de realmente efetivar a compra. Boa parte das pessoas utiliza seus celulares para acessar suas redes sociais e ficarem conectados o tempo todo. E para não ficarem obsoletas, empresas devem investir em mídias sociais para se comunicar e responder às expectativas desse cliente nos ambientes digitais.
Uma das grandes estratégias de marketing digital podem ser as mídias sociais. Elas podem ser consideradas os espaços de interação entre os usuários. Alguns exemplos são: blogs, redes sociais, fóruns, sites de compartilhamento de conteúdo multimídia entre outros. É importante ressaltar que mídias sociais não podem ser confundidas com redes sociais. As redes sociais são uma das possibilidades das mídias sociais.

A importância de acompanhar a rápida inserção das mídias sociais nas rotinas corporativas

Nos canais de mídias sociais pessoas compartilham e trocam informações. Para uma empresa, estar inserido nesses espaços significa, além de monitoramento do que andam dizendo da empresa, uma interação com os usuários. A interação pode gerar maior relacionamento entre marca e consumidor, e o fruto desse relacionamento pode ser vantajoso para ambas as partes. Este tipo de interação faz que seu cliente passe a ser mais que consumidor, mas também admirador, divulgador e defensor da marca, tanto dentro dos espaços digitais como fora deles.
Uma empresa que está inserida nas mídias sociais amplia sua perspectiva de crescimento. Isso porque tem contato direto e eficaz com o consumidor. E isso nos leva a outra grande vantagem, a observação e pesquisa do nosso público nas mídias sociais geram informações importantíssimas que sobre o usuário que podem ser usadas para melhorar, vendas, produtos, e outros. Afinal as informações primárias podem ser de grande valor para todo tipo de negócio que tem como prioridade seu cliente.
Existe todo o tipo de mídias sociais, as mais utilizadas atualmente por empresas são as redes sociais. Facebook, Instagram, e outras redes sociais tem se tornado canais de negócios para muitos empreendimentos. E não é de se estranhar afinal os números e possibilidades das redes sociais são estrondosos. O Twitter, que é uma plataforma de microblog, também tem grande uso e aceitação por parte das empresas.
Quanto maior a distância do consumidor para a empresa, menor será o sucesso do empreendimento. É preciso gerenciar e tornar relevante o conceito de mídias sociais dentro de sua empresa. Muitos empreendedores, por exemplo, veem com dificuldade a migração de suas empresas para esses espaços. Porém muitas das ferramentas das mídias sociais já estão inseridas no seu dia a dia e são bem intuitivas. É recomendado também que se contrate um profissional especializado em mídias sociais para ajudar nessa migração, geração de conteúdo e gerenciamento de sua rede social.
Não podemos negligenciar os benefícios dessa ferramenta. Não estar inserido ou preparado para utilizá-la pode nos deixar atrás de nossos concorrentes.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Redes sociais para gastronomia

Você sabia que de três a quatro tweets acontecem quando os clientes ainda estão dentro de um negócio relacionado com gastronomia?

Multiplique este número pela quantidade de clientes que passam por dia.
Pois é.
Tuítar na mesa de jantar pode ser rude, mas também oferece aos restaurantes uma nova oportunidade para satisfazer os seus clientes.
78% das pessoas que tuítam coisas negativas sobre um restaurante ainda não deixaram o local, segundo a publicação relacionada com redes sociais Big Hospitality.
Isso significa que - com um monitoramento mais atendo das mídias sociais - os restaurantes têm a chance de mudar as opiniões de seus clientes antes de saírem. Acompanhar de perto o Twitter para detectar os problemas e transformar potenciais impressões negativas em experiências positivas é fundamental.
Responder as menções negativas no Twitter e no Facebook tornou-se uma parte fundamental do SAC. No entanto, este diálogo nas mídias sociais caminha muitas vezes para um relacionamento e pedido de desculpas amigável. Percebendo que grande parte da crítica dos clientes ocorre enquanto eles ainda estão comendo dá aos restaurantes a oportunidade de abordar diretamente os problemas. Além disso, enfrentar as críticas de frente pode silenciar os críticos que despejam ódio e reivindicações exageradas nas mídias sociais. Coisas que seriam improváveis de dizer a um garçom, gerente ou na cara do chef.
As mídias sociais orientam cada vez mais como as pessoas escolhem onde gastar seu dinheiro. Mas, em vez de tentar proibir críticas ruins, os restaurantes precisam compreender o imediatismo das mídias sociais como uma nova maneira de impedir que experiências ruins sejam externadas.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Como registrar uma marca no Brasil


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Como registrar uma marca no Brasil. Veja um roteiro completo sobre o que é preciso para registrar a marca da sua empresa e garantir sua propriedade no INPI.
Como registrar uma marca no Brasil. Veja um roteiro completo sobre o que é preciso para registrar a marca da sua empresa e garantir sua propriedade no INPI. Sua marca é a identidade da sua empresa, por isso é importante protege-la adequadamente.

Como registrar uma marca no Brasil

Proteger a marca do seu negócio é importante, mas como registrar uma marca no Brasil? Essa é uma dúvida que muitos empresários têm e por vezes acabam se dando mal por não saber a resposta.
marca da sua empresa é um dos seus maiores patrimônios, já que ela é a identidade do seu negócio, o que a distingue como entidade, produto e serviço único em seu segmento.
Saber como registrar uma marca no Brasil é uma parte importante para garantir a propriedade dessa marca, e com isso protege-la de ações de cópia e até mesmo falsificação dos seus produtos, para dar apenas um exemplo.
Muita gente acaba deixando o registro de marca para uma etapa posterior do negócio, mas como nós bem sabemos, essa procrastinação acaba se eternizando e não raramente, os problemas acabam surgindo antes que alguma coisa seja feita.

Porque registrar a marca da sua empresa

Os motivos para fazer o registro de uma marca no Brasil não é o que se pode chamar de um processo fácil e muito menos rápido. A “burrocracia” que reina no Brasil torna esse processo bastante tortuoso, mas mesmo assim, não é recomendado deixar essa etapa do negócios de lado.
Imagine se você cria o seu negócio e ele simplesmente explode em termos de sucesso de público e vendas. Obviamente isso irá chamar atenção de outros empresários do setor e até mesmo de gente que nada tem a ver com o segmento, mas que sabe o real valor de uma marca registrada.
Pode acontecer de com o objetivo de barrar o seu crescimento, um dos seus competidores resolva se apossar da sua marca, seja de forma legal ou até mesmo ilegal. Se você não possui o registro da marca, não haverá muito que possa ser feito, concorda?
Isso, sem falar nos oportunistas que, conhecendo como funciona a legislação sobre o registro de marcas e patentes no Brasil, podem requerer o registro da marca para depois vende-la de volta para você por um preço muito maior do que lhe custaria.

Roteiro de como registrar uma marca no INPI

Veja um roteiro de como registrar a marca da sua empresa. O passo a passo de como registrar uma marca no Brasil
Veja o roteiro de como registrar uma marca no Brasil
Para acabar de vez com a dúvida sobre como registrar uma marca no Brasil, criamos um passo a passo do que você precisa fazer para garantir os direitos sobre a sua marca.
O primeiro passo é verificar se a marca que você deseja registrar já não foi registrada anteriormente por alguém e se possível registrá-la. Isso pode ser feita diretamente no site do Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI ou então, no caso de você contratar um escritório de marcas e patentes, ele mesmo poderá fazer essa busca para você gratuitamente.
Feito isso, você precisará determinar em que classe de atividade econômica será feito o seu registro. Pela legislação brasileira, no Classificador NICE, existem 45 classes para registro de marcas, sendo 34 delas específicas para produtos e 11 outras para serviços.
Nessa etapa você deverá prestar uma atenção especial, pois dependendo do caso, talvez seja necessário fazer o registro em mais de uma categoria. Foque no que a sua empresa realmente faz ou pretende fazer no futuro, pois se fizer registros em muitas categorias, os seus custos acabam subindo sensivelmente.
O terceiro passo é o registro da marca em si, que pode ser feito de três formas diferentes:
  • Marca Nominativa – Quando a marca é composta exclusivamente por palavras;
  • Marca Mista – Quando a marca é composta por palavras, tipo de letras, cores e símbolos;
  • Marca Figurativa – Quando a marca é composta exclusivamente por um ou mais símbolos.
Cumpridos todos os procedimentos legais e de posse do número do processo, você deverá acompanhar aRevista Eletrônica da Propriedade Industrial – RPI, onde você poderá saber se o processo cairá em exigências em função de erros nos formulários ou outras questões, como oposições ao registro e outras. Correndo tudo bem, o registro final da marca será publicado na RPI e deverá ser atualizado a cada 10 anos.

Como registrar a marca da sua empresa

Todo o processo de registro de marcas pode ser feito online através do e-Marcas, seção do site do INPI dedicada à prestação desse tipo de serviço. Lá você encontrará um roteiro completo sobre os procedimentos necessário para fazer o registro da sua marca.
Outra opção é a de contratar um escritório especializado nesse tipo de serviço. O importante neste caso é verificar as credenciais desse dessa empresa para não ter problemas.

Quanto custa para fazer o registro de uma marca no Brasil

Todo processo de registro tem um custo, que envolve o pagamento de taxas de registro e no caso da contratação de um escritório para executar esse serviço, você terá também os custos de honorários.
O valor para o registro da marca, no que diz respeito às taxas varia entre R$ 40 e R$ 1400 reais, dependendo do caso. Quanto aos honorários, isso vai depender da empresa que você contratar.
Se você queria saber como registrar uma marca no Brasil, o caminho é esse. Proteja sua marca, pois assim como outros ativos da sua empresa, ela também faz parte do seu patrimônio.

Onda dos food trucks movimenta mercado brasileiro. Vale investir?


Chefes de cozinha, importadoras e marcas apostam nos restaurantes sobre rodas para alcançar novos públicos. Modelo já é conhecido nos Estados Unidos e promete bom custo-benefício

Por Luisa Medeiros, do Mundo do Marketing | 07/10/2014

luisa@mundodomarketing.com.br

A onda dos Food Trucks, os caminhões estilizados transformados em restaurantes itinerantes, chegou ao Brasil com força no segundo semestre de 2014. A moda foi estimulada especialmente por uma lei da prefeitura de São Paulo que entrou em vigor em maio deste ano regulamentando a venda de alimentos em barracas, carrocinhas e veículos automotores. Na capital, já são pelo menos 300 estabelecimentos deste tipo.
As cozinhas sobre rodas se assemelham à tradicional comida de rua apenas em sua localização. Já o cardápio reúne ingredientes premium e pratos reconhecidos da gastronomia de diversos países. As refeições como o tradicional ceviche peruano, hambúrgueres gourmet, paellas e sanduíches espanhóis com ramón (presunto), são algumas das opções preparadas e servidas na frente dos consumidores. O requinte se mistura com preços atrativos: o tíquete médio fica em R$ 20,00 e as porções são obrigatoriamente generosas. 
A descontração do ambiente pode passar a falsa ideia de que este seja um nicho ocupado por amadores, mas, por trás dos fogões, estão chefs de cozinha renomados com curriculum internacional, importadoras e até mesmo restaurantes que possuem unidades em lojas fixas e já consolidadas no mercado. “Antes do food truck, as pessoas tinham preconceito com a comida de rua. O novo modelo contraria o estereótipo pela qualidade, higiene e uma apresentação que desperta a curiosidade. Não são aventureiros, são profissionais reconhecidos por traz destes negócios, o que faz toda a diferença”, diz Carla Somose, Sócia-Fundadora do Guia Food Truck nas Ruas, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Food Truck na origem
O que é novidade por aqui começou nos Estados Unidos, por volta de 1870, com caminhões do mesmo tipo dos usados pelos correios, que vendiam tortas e sanduíches para os funcionários das fábricas. Já no século XX, os mexicanos que moravam no país começaram a usar os veículos para vender tacos. A imagem destes estabelecimentos até o início da década de 2000, no entanto, era relacionada a alimentos improvisados e pouco elaborados, sem nenhum tipo de glamour. 
Com a crise financeira de 2008, nasceu o novo momento da comida de rua na América do Norte. Muitos chefs que tocavam seus restaurantes precisaram fechar as portas devido ao alto custo das operações. O caminhão passou a ser visto como uma alternativa bem mais barata do que as estruturas fixas tradicionais que demandam aluguéis, decoração, mobiliário, impostos e equipes bem maiores. O custo-benefício aparece na projeção que este mercado apresenta nos EUA, de acordo com o site especializado segmento, Mobile Cuisine. Os food trucks registraram um crescimento de 8,4% entre 2007 e 2012 no país, o que representa mais de três milhões de unidades espalhadas e que devem movimentar US$ 2,7 bilhões em 2017.
Esta economia também foi um dos fatores que atraiu os brasileiros para o modelo. Para equipar o espaço médio de 10 metros quadrados do interior de um caminhão, estilizar e tirar os devidos documentos, os valores vão de R$ 50 mil à R$ 300 mil, de acordo com o carro escolhido, valor bem abaixo do cobrado por um ponto comercial em um local nobre em grandes centros. Em São Paulo ou no Rio de Janeiro, o custo com o local pode ultrapassar a casa do R$ 1 milhão, sem levar em consideração reformas, equipamentos e equipe.
Internet, o ponto de encontro dos trucks
Os food trucks são, em sua essência, móveis. Essa natureza traz prós e contras para as empresas. Entre os benefícios, está a facilidade de expor a sua marca e culinária para diversos públicos, que talvez não tomariam conhecimento destes restaurantes se ficassem limitados a um mesmo ponto. As rodas permitem esta mobilidade que multiplica a propaganda boca a boca em diferentes áreas da cidade em um curto período. Outro ponto positivo é o fato de os estabelecimentos se tornarem novidade aonde chegam, já que a estadia em cada localidade é por tempo determinado, o que gera senso de urgência.
Ao mesmo tempo, a mudança frequente de pontos pode dificultar o retorno do público a um estabelecimento específico. Para solucionar este problema, as publicitárias Carla Somose e Kelly Ferreira, sócias da agência Recreative, resolveram agregar todos os caminhões, vans e kombis dedicados à gastronomia no Guia Food Truck nas Ruas. O projeto levou um mês da concepção até entrar no ar na internet. Os estabelecimentos pagam mensalidades de R$ 80,00 para terem perfis atualizados semanalmente com cardápio e localização. 
A ideia logo se ramificou e o guia passou a organizar feiras gastronômicas em diferentes cidades. “As pessoas começaram a nos perguntar se éramos nós que organizávamos algumas feiras que já aconteciam. Percebemos a demanda e aderimos aos eventos. Indicamos clientes cadastrados para festas coorporativas e também organizamos feiras próprias com vários food trucks ao mesmo tempo. Nestes casos oferecemos divulgação e estrutura”, diz Carla Somose.
O carro é o cartão de visitas
Para impactar o público e atrair para a experimentação ainda no primeiro contato, os empreendedores adotam identidades visuais chamativas, inusitadas e alinhadas com os produtos vendidos. A ideia é que o carro, principal ativo da empresa, já sirva de divulgação por si só. Este raciocínio fez com que os empresários Mario Reuter, sócio da importadora de cervejas Uniland, procurasse durante dois anos o modelo mais adequado para a sua cervejaria motorizada.
O caminhão selecionado foi um Citröen HY Van, projetado após a Segunda Guerra Mundial e importado da França por R$ 153 mil. “Se fosse um carro Mercedes ou um Ivecco do tipo que as pessoas já estão acostumadas a ver no trânsito de São Paulo não chamaria atenção. O nosso caminhão tem uma cara simpática, lembra um Buldog, as pessoas olham, esboçam um sorriso e se aproximam”, conta Mario Reuter, Sócio da Uniland, em entrevista ao Mundo do Marketing,
O layout do caminhão, bem como dos outros três carros menores que a importadora possui, são os seus maiores cartazes. A empresa usa os veículos para promover sua loja física, que fica no bairro do Itaim, em São Paulo, participa de feiras e eventos privados e também realiza ativações de Marketing junto aos bares que firmam contratos de fornecimento de bebidas. “É comum deixar um dos carros adesivados com as marcas das cervejas na frente dos bares parceiros. Temos casos de casamentos que também nos contratam para servir na festa. Fechando bastante eventos este ano e queremos mais um caminhão igual ao Citröen para o ano que vem. Isso ajuda a construir a identidade”, conta o Sócio da Uniland.
Atração das marcas
As marcas de produtos alimentícios também aproveitaram a moda para se promover. Antes mesmo da liberação dos food trucks, o cream cheese Philadelphia elaborou, no primeiro semestre de 2013, a promoção “Casa Cozinhaterapia”, que levava um ônibus equipado com uma cozinha gourmet para pontos como o Shopping DownTown, no Rio de Janeiro, e a Praça José Lannes, em São Paulo. A proposta da marca era convidar os visitantes a prepararem pratos em um ambiente diferente para sair da rotina. No espaço, chefs ensinavam aos consumidores alguns segredos culinários e receitas utilizando o ingrediente.
Mais recentemente, a marca Ceratti firmou uma parceria com o restaurante Paella’s Peppe para incluir no cardápio do food truck os sanduíches de presunto espanhol, o ramón, que é importado pela marca. No primeiro dia de funcionamento do estabelecimento, foram servidos 1,2 mil clientes. A empresa especializada em embutidos pretende manter a parceria a longo prazo e não tem intenção de assumir um caminhão por conta própria. “Neste segmento, o importante para o cliente não é a marca encabeçar o food truck e sim ele ser representado por um restaurante que já gere identificação com este público. A marca entra para reforçar este relacionamento”, diz Fábio Poveda, Gerente de Importados da Ceratti, em entrevista ao Mundo do Marketing.
A companhia já visa outras parcerias com diferentes estabelecimentos. O próximo passo é se associar a um restaurante especializado no sanduíche de mortadela que ficou famoso no mercadão popular da capital paulista. “Em dois meses devemos inaugurar um food truck especializado no sanduíche de mortadela com outro parceiro, mas isso logo deve abrir precedentes para os concorrentes seguirem o mesmo caminho. O mercado ainda está em formação no Brasil, mas veio para ficar, sem dúvidas”, complementa o Gerente de Importados da Ceratti.