Postado por Bruno Mello - 16/04/2014
A missão do Mundo do Marketing é promover o setor. Acreditamos que um Marketing bem feito, no mais amplo dos sentidos, tem poder de transformar o mundo. Temos como propósito fazer com que o Marketing esteja no DNA das empresas e que, por isso, possam criar melhores produtos e serviços, gerar mais valor para elas e principalmente para seus clientes e colaboradores. Queremos que todas as marcas façam diferença na vida das pessoas. Que possam verdadeiramente resolver seus problemas e auxilia-las em sua qualidade de vida.
Por estes motivos oferecemos conteúdos que evidenciem as melhores práticas. Reportagens, artigos, blogs, vídeos, noticiário, cases, estudos, pesquisas, infográfico, tudo tem como objetivo principal informar e formar melhores profissionais de Marketing que possam transformar as empresas em que trabalham. Em nossos editorias, no entanto, os textos ganham contornos críticos, justamente buscando essa transformação. Não raro, cobramos posturas diferentes do profissional de Marketing para que ele possa ser o principal agente das mudanças dentro das empresas.
Sabemos que é uma tarefa árdua, mas até hoje não tínhamos focado em outro cenário: o CEO, a gestão e o ambiente das empresas. Definitivamente, sem um ambiente propício, sem o aval dos principais executivos das empresas, o profissional de Marketing tem seu trabalho dificultado. Recentemente ecoamos em nossa manchete uma frase do Luli Radfahrer dizendo que o profissional de Marketing é preguiçoso porque se acomoda diante do trabalho difícil que tem pela frente. Agora, trazemos outra reflexão, de Walter Longo, que justifica o nosso pedido de desculpas.
Outro ponto de vista
Conversamos sobre o medo que muitos profissionais de Marketing têm de não arriscar em busca de inovações que possam de fato mudar a história das companhias. Essa era a nossa visão. Mas Walter Longo tem outra, a qual passamos a defender. Segundo o mentor de estratégia do Grupo Newcomm, “O Marketing do medo imperou nos últimos 20 anos quando trocamos o homem “do” negócio por homens “de” negócio. Os empresários que começaram o negócio tinham muito mais coragem de ousar. Na hora em que trocamos o homem “do” negócio por homens “de” negócio nós passamos a ter uma visão mais tática, mais curto-prazista onde errar era proibido”.
Por diversas vezes tratamos aqui sobre esse erro de avaliação. Olha-se para o fim do mês e não para o fim do mundo, como diz João de Simoni Neto. Mas, “Daqui para frente teremos que alterar o clima organizacional se quisermos ter a chance de existir. O grande risco hoje é não arriscar. Se antes tínhamos que andar para não ficar no lugar, agora temos que correr para não sair do lugar. E isso passa por uma certa dose de risco. As empresas que não ariscarem são as que mais estarão correndo risco de perderem a sua razão de continuar existindo”, aponta Longo.
Na visão de Walter Longo, “Não é o homem de Marketing que tem que resolver isso. É a organização que tem que criar um clima organizacional adequado que permita o erro e esse erro, se percebido, seja alterado na velocidade que o mundo exige. Pessoas e marcas comentem erros. O que não é permitido é que não se corrija estes erros na maior velocidade possível. Todas as vezes que uma marca teve um problema e corrigiu rapidamente, o consumidor entendeu, perdoou e continuou valorizando”.
Adicionamos que não é o profissional de Marketing que vai resolver isso, sozinho. De fato, é necessário a anuência da alta gestão da companhia para fazer algo diferente. Ao profissional de Marketing cabe provocar esta mudança. Fazer de seu setor um proliferador da mudança. Buscar desenvolver as melhores práticas e puxar toda a empresa para uma visão orientada pelo Marketing. Sozinho, de fato, é difícil. Mas é preciso começar e evangelizar novos adeptos a religião do Marketing.
Leia também: Perfil do Profissional de Marketing no Brasil. Pesquisas do Mundo do Marketing Inteligência, exclusivo para assinantes.
Por estes motivos oferecemos conteúdos que evidenciem as melhores práticas. Reportagens, artigos, blogs, vídeos, noticiário, cases, estudos, pesquisas, infográfico, tudo tem como objetivo principal informar e formar melhores profissionais de Marketing que possam transformar as empresas em que trabalham. Em nossos editorias, no entanto, os textos ganham contornos críticos, justamente buscando essa transformação. Não raro, cobramos posturas diferentes do profissional de Marketing para que ele possa ser o principal agente das mudanças dentro das empresas.
Sabemos que é uma tarefa árdua, mas até hoje não tínhamos focado em outro cenário: o CEO, a gestão e o ambiente das empresas. Definitivamente, sem um ambiente propício, sem o aval dos principais executivos das empresas, o profissional de Marketing tem seu trabalho dificultado. Recentemente ecoamos em nossa manchete uma frase do Luli Radfahrer dizendo que o profissional de Marketing é preguiçoso porque se acomoda diante do trabalho difícil que tem pela frente. Agora, trazemos outra reflexão, de Walter Longo, que justifica o nosso pedido de desculpas.
Outro ponto de vista
Conversamos sobre o medo que muitos profissionais de Marketing têm de não arriscar em busca de inovações que possam de fato mudar a história das companhias. Essa era a nossa visão. Mas Walter Longo tem outra, a qual passamos a defender. Segundo o mentor de estratégia do Grupo Newcomm, “O Marketing do medo imperou nos últimos 20 anos quando trocamos o homem “do” negócio por homens “de” negócio. Os empresários que começaram o negócio tinham muito mais coragem de ousar. Na hora em que trocamos o homem “do” negócio por homens “de” negócio nós passamos a ter uma visão mais tática, mais curto-prazista onde errar era proibido”.
Por diversas vezes tratamos aqui sobre esse erro de avaliação. Olha-se para o fim do mês e não para o fim do mundo, como diz João de Simoni Neto. Mas, “Daqui para frente teremos que alterar o clima organizacional se quisermos ter a chance de existir. O grande risco hoje é não arriscar. Se antes tínhamos que andar para não ficar no lugar, agora temos que correr para não sair do lugar. E isso passa por uma certa dose de risco. As empresas que não ariscarem são as que mais estarão correndo risco de perderem a sua razão de continuar existindo”, aponta Longo.
Na visão de Walter Longo, “Não é o homem de Marketing que tem que resolver isso. É a organização que tem que criar um clima organizacional adequado que permita o erro e esse erro, se percebido, seja alterado na velocidade que o mundo exige. Pessoas e marcas comentem erros. O que não é permitido é que não se corrija estes erros na maior velocidade possível. Todas as vezes que uma marca teve um problema e corrigiu rapidamente, o consumidor entendeu, perdoou e continuou valorizando”.
Adicionamos que não é o profissional de Marketing que vai resolver isso, sozinho. De fato, é necessário a anuência da alta gestão da companhia para fazer algo diferente. Ao profissional de Marketing cabe provocar esta mudança. Fazer de seu setor um proliferador da mudança. Buscar desenvolver as melhores práticas e puxar toda a empresa para uma visão orientada pelo Marketing. Sozinho, de fato, é difícil. Mas é preciso começar e evangelizar novos adeptos a religião do Marketing.
Leia também: Perfil do Profissional de Marketing no Brasil. Pesquisas do Mundo do Marketing Inteligência, exclusivo para assinantes.