segunda-feira, 8 de abril de 2013

Como a Bombril se reinventou, expandiu e está lucrando

 

Famosa pelas lãs de aço, empresa lança duas linhas de cosméticos: Ecologie, à base de ingredientes naturais, e Joy, para o público jovem, e investe em inovação e rejuvenescimento

Por Luisa Medeiros | 05/04/2013

luisa@mundodomarketing.com.br


A Bombril se reinventa e expande a marca para conquistar as novas consumidoras. Integram este processo mudanças na comunicação, a compra de uma empresa de cosméticos e extensões de portifólio e de marca. A empresa conta hoje com a oferta de 500 itens em 55 categorias diferentes, mas a esponja de aço ainda representa 40% do faturamento. A marca se prepara também para levar às prateleiras do varejo opções de produtos da linha pet e para limpeza automobilística. Estes lançamentos fazem parte de um planejamento de três anos da empresa para acrescentar produtos inovadores ao seu mix.

Com a fama e o slogan “1.001 utilidades”, a companhia lançou no mercado detergentes, limpadores de piso e amaciante de roupa. A extensão de linha se iniciou em 1978 com a criação do detergente Limpol, que é o segundo produto mais vendido da companhia. Mas somente em 2012, a empresa acelerou o seu processo de expansão com a meta de oferecer no varejo todos os produtos necessários para limpeza doméstica e higiene pessoal. Esta iniciativa representa também a recuperação de uma fase de fragilidade que se instalou no início dos anos 2000 devido uma crise de gestão. O quadro que foi revertido com crescimento de 16% registrado em 2012.

Recuperada do mau momento, a companhia atribui o sucesso a uma combinação entre o carisma, rejuvenescimento da marca e pesquisas aprofundadas junto a donas de casa e empregadas domésticas para identificar as reais necessidades do seu público alvo. O grupo lança o desafio de falar também para os homens e quer ser vista como “solução em limpeza” e não apenas como sua esponja mais famosa. “No primeiro momento, fizemos a opção de estar presentes com todos os produtos de limpeza que já existiam no mercado. Agora estamos em uma nova fase de trazer opções de inovação para o consumidor, pois queremos agregar valor”,  comenta Marcos Scaldelai, Diretor Comercial, de Marketing e P&D da Bombril, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Expansão de marca
A Bombril foi a primeira companhia a produzir a lã de aço no país, em 1948. O produto antes era importado dos Estados Unidos, mas a produção nacional popularizou o uso do material e a marca que virou sinônimo de esponja de aço. A empresa ficou conhecida nacionalmente pelas propagandas com o personagem “Garoto Bombril” e quer imprimir a mesma popularidade em suas outras linhas. 

Em seu momento atual, as ideias dos novos lançamentos saem da “Casa Bombril”. O espaço é uma mistura de laboratório de pesquisas e centro de estudos, onde são oferecidos cursos gratuitos para domésticas e outros pagos que são abertos a todas as mulheres. A escola reproduz uma casa com todos os cômodos para identificar as reais necessidades e dificuldades do cotidiano. Dessa troca, surgem as ideias para novos produtos e o feedback dos lançamentos.

Em 2013, termina a primeira fase do planejamento da empresa para entrar em novos mercados. Os lançamentos previstos se unem ao limpador de telas de LCD, o Sapólio Limpa Quintal e o limpador de máquina de lavar, que estão disponíveis desde 2012.  A empresa trabalha também na ampliação da sua linha seca e no rolinho de tirar pêlos. Outra novidade é a linha Prátice, de limpadores perfumados. A aposta para manter seus bons resultados é a rapidez para lançamento e distribuição das novidades frente às marcas nacionais e a simpatia do público quando a disputa é com as multinacionais. “Não trazemos o foco para as funcionalidades do produto dizendo, por exemplo, que tira manchas ou que deixa branco. Deixamos isso para as estrangeiras. Não precisamos: a consumidora sabe da entrega. Só precisamos que ela se identifique com a Bombril”, diz Marcos Scaldelai.

Brill Cosméticos
Entrar no universo dos cosméticos faz parte de uma estratégia da empresa para ser vista como mais feminina. Por isso, um grande investimento foi com o lançamento da Brill Cosméticos. São 140 itens divididos entre as especialidades Fios, Face, Corpo, Homem, Natural Pro e Raízes. A Bril Cosméticos nasceu como um braço para produtos de beleza do grupo Bombril e conta em sua estrutura com uma linha voltada para as jovens com idade entre 15 e 22 anos.
Para completar seu portfólio, a empresa comprou a marca de cosméticos Ecologie por R$ 15 milhões em 2011. Outra novidade, a Joy, adota uma linguagem jovem e a comunicação do produto é completamente pensada para falar com esta faixa etária. A linha pretende entregar nas prateleiras dos supermercados a mesma qualidade que os produtos internacionais oferecem e a um preço mais barato.

Com estas ações, a Bombril espera preencher lacunas no setor da beleza, que é um dos mais aquecidos no país. “Nós não estamos entrando para competir com ninguém. O conceito de produtos naturais trazendo benefícios para o cabelo não foi apropriado por ninguém no país a não ser pela Natura, que vende por catálogo. A Bombril quer posicionar a Ecologie como a Natura do varejo”, projeta o Diretor da Bombril.

Rejuvenescimento da comunicação
A partir das mudanças, a marca expandiu seu alcance de 65,8%, para 71,9% em um ano entre as mulheres com idades entre 20 e 30 anos. O sucesso é resultado de um trabalho para rejuvenescer a comunicação da empresa. “Nossa estratégia tem dois propósitos: primeiro mostrar para as mulheres jovens que a Bombril é muito mais que esponja de aço e tem uma linha de produtos que evoluiu junto com elas. O segundo ponto é que essa mulher está colocada no mercado de trabalho e quer ouvir uma empresa que diga do que ela sente falta no dia a dia. As mulheres jovens são muito importantes no crescimento da classe média, relevantes para a economia nacional e para a Bombril”, diz Marcos Scaldelai, em entrevista ao portal.
Para isso, desde 2010 a empresa investiu em pesquisas para compreender o novo perfil da consumidora e mudou sua abordagem, tirando de cena o “Garoto Bombril”, interpretado pelo ator Carlos Moreno, que durante anos foi o rosto da marca. A comunicação antiga falava diretamente com a dona de casa e destacava as multifunções do produto. O novo discurso, além de alcançar a mulher contemporânea, tocou também nos homens. “Resolvemos chamar a atenção deles dizendo que as mulheres já estão estabilizadas no mercado e que agora era hora de eles também darem uma forcinha em casa, lavando a louça ou limpando o chão. Cerca de 90% da cesta de produtos de limpeza ainda é comprada pelas mulheres. Mas queríamos pela primeira vez no setor de higiene e limpeza falar direto com o público masculino. Com esta ação geramos mais de 28 milhões de comentários em redes sociais e o Conar recebeu mais de 400 reclamações de homens que queriam tirar o conteúdo do ar”, comenta o executivo.

Outro desafio em falar com as novas mulheres é fortalecer a conexão entre os itens das diferentes linhas da marca. Por conta disso, todos os rótulos ganharam o logo Bombril. “Temos uma marca carismática. Quando as pessoas olham para o rótulo e veem aquele símbolo vermelho oval, sabem que ali tem uma qualidade igual ou melhor a todos os produtos que existem no mercado. Fomos expandindo atendendo aos pedidos dos consumidores que questionavam porque a companhia não estava presente nesta ou naquela linha, mas as consumidoras mais jovens ainda enxergavam a Bombril apenas como esponja de aço. Elas não compreendiam que Monbiju e Limpol, por exemplo, também eram produtos da marca”, complementa o Diretor.

7 coisas que você deve aprender sobre marketing com Philip Kotler

    Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com.br,


Com cinco milhões de cópias vendidas de seus livros e traduzido em mais de 40 países, Philip Kotler recebeu um status que poucos estudiosos e professores já conquistaram. Considerado o principal nome do marketing atual e a sexta pessoa mais influente do mundo pela Wall Street Journal, ele se tornou uma lenda viva ao ser o detentor de muitas teorias estudadas nas universidades e utilizadas pelas empresas em todo o planeta.

Apesar de seus 81 anos, Kotler ainda mostra disposição ao circular pelo mundo disseminando seus conceitos em palestras e consultorias. Pela primeira vez em Recife, o estudioso ministrou o seminário HSM Marketing 3.0 e abordou para uma plateia de mais de mil executivos sobre alguns pontos essências do marketing em uma nova economia conectada por redes.
Veja sete características do novo Marketing apontadas por Kotler:

1 - O antigo marketing morreu

"O marketing antigo morreu. Antes, os consumidores não tinham tanto conhecimento da empresa, eles só viam o que dizia a publicidade. Ou seja, as empresas detinham o monopólio da informação. Hoje, isso mudou. Você pode conhecer a empresa tanto quanto ela. Você pode entrar na internet e saber todos os detalhes de um produto, quem são seus concorrentes e tudo mais", destaca Philip Kotler.
E o professor relata um exemplo bem atual: "Hoje, quando você vai comprar um carro, você não vai simplesmente entrar na concessionária para saber do veículo, você vai perguntar aos seus cinco mil amigos no Facebook. No novo marketing, os consumidores estão mais inteligentes e bem informados", contou Kotler.
Segundo o professor, qualquer empresa que faz uma promessa que não pode cumprir terá problemas. "As empresas estão em um grande aquário e todo mundo pode ver o que está acontecendo dentro", compara.

Foto: Lola Studio 

2 – A inovação deve ser incansável

"Se você inovar frequentemente terá muitos fracassos, mas se você não inovar, sairá do mapa. Então, você não tem escolhas", indaga o professor Kotler. Para ele, "não basta ter apenas uma cultura de inovação, é preciso mantê-la constantemente, porque o mundo não para".
Kotler destaca que é exatamente isso que as grandes empresas mundiais como a Apple, Intel, Amazon e McDonald's fazem e é por isso que elas conseguem se manter no topo por muito tempo.
Ele ainda ressalta que não manter essa postura de inovação é a forma mais rápida de uma empresa falir, assim como aconteceu recentemente com a Kodak, que pediu concordata nos EUA. "Como as empresas morrem? Quando alguma tecnologia começa a ficar obsoleta e as empresas não querem abandonar o sistema. Às vezes tem muito dinheiro investido na antiga tecnologia", destaca Kotler.

3 – Conheça seus consumidores

Kotler defende as empresas que apostam em um marketing segmentado. Para ele, se antes era o marketing de massa o mais comum para atingir o maior número de pessoal, agora a tendência é justamente o micromarketing ou marketing de precisão. Ou seja, é preciso conhecer de perto os seus consumidores.
Dessa forma, é possível oferecer produtos e serviços que se aproximam mais das necessidades dos clientes. Esse pode ser um grande diferencial competitivo para as empresas que possuem muitos concorrentes diretos em seu mercado de atuação.

Foto: Lola Studio 

4 – Use o planejamento, pense no marketing em direção ao futuro

Philip Kotler defende que o departamento de Marketing deve ser um setor parceiro do planejamento estratégico, um elemento propulsor do crescimento da empresa. Ele relata que ainda hoje muitos desses setores se preocupam apenas com a publicidade e em elaborar comerciais, enquanto o objetivo deve atingir todos os 4Ps do Marketing (produto, preço, promoção e praça). "O marketing é um processo que deve passar por quatro etapas: planejamento, gestão, execução e mensuração", destaca.
Para Kotler, apesar de ser difícil fazer previsões em longo prazo, é importante também criar alguns cenários do que pode estar por vir. Essa é uma forma de tomar direções com menos probabilidade de erros para o futuro de uma ação ou da própria empresa.

5 - Intensifique suas ações nas redes sociais e conte histórias

Uma das formas de conquistar fãs de uma marca, segundo Kotler, é a capacidade de as empresas contarem histórias envolventes. Dessa forma, as pessoas se sentem mais próximas da organização.
Uma excelente plataforma para fazer isso são as redes sociais. No entanto, o professor alerta sobre a forma de utilizar essa mídia: "Não use o Facebook para vender seu produto, use para fazer relações", afirma.
O professor destaca que duas empresas sabem fazer isso muito bem: a Coca-Cola e o McDonald's. "Eles sabe contar histórias diferentes para mães, para crianças, para idosos. Eles têm formas de se comunicar com diferentes grupos e utilizam muito bem o marketing narrativo", declara.

6 - Chame seus consumidores para desenvolverem seus produtos com você

Kotler defende a tese da cocriação nos negócios e no marketing atual. Ela permite de alguma forma que o cliente ou usuário faça parte do processo criativo e produtivo da empresa.
"Não e só testar um produto. Chame o consumidor para participar da criação dele. A Harley-Davison, a Lego, a GM e a Lexus são alguns expoentes nessa linha. A Lego, inclusive, pede ajuda a crianças para desenvolver seus novos produtos", destaca o professor.
E Kotler explica que esse tipo de ação é até possível com campanhas, como fez a marca de salgadinhos da Doritos. "Eles pediram para as pessoas ideias para sua nova campanha de marketing e receberam mais de 10 mil sugestões diferentes".

7 – Tenha responsabilidade socioambiental em suas ações

Baseado em sua teoria de Marketing 3.0, Kotler destaca que os consumidores de hoje estão consumindo de empresas que possuem cada vez mais uma preocupação com algum tipo de questão socioambiental.
Para ele, o futuro das empresas deve estar alinhado com essas diretrizes e com elas possuírem visão, missão e valores. "Entre aquilo que é certo e aquilo que é lucrativo, as empresas 3.0 preferem o certo. Elas abrem mão de algum lucro momentâneo para embutir em seu DNA um padrão de responsabilidade social", afirma.
Kotler destaca que se antes a máxima era: "o que é bom para a empresa, é bom para a sociedade', hoje, "o que é bom para a sociedade, é bom para a empresa". 

quinta-feira, 4 de abril de 2013

5 dicas primordiais para o sucesso de uma fanpage

 

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Fan-Page-posts

Para quem administra uma fanpage vem sempre aquela pergunta: como aumentar o número de fãs? E como fazer para que ela seja útil para o negócio? As fanpages têm dois grandes objetivos: estreitar relacionamento com consumidores/internautas e gerar fluxo para o site. Abaixo, algumas dicas importantes que devem estar presentes em seu canal no Facebook:
1)      Forneça todas as informações da empresa
Não esqueça dos dados principais de contato da empresa, dente eles: e-mail de contato, endereço, telefone e site. Caso seja uma página conceitual ou de algum website, preencha com informações sobre o site ou os objetivos da página.
2)      Destaque a URL do seu site
Coloque a URL do site na descrição da página. É uma ótima forma de divulgar o site logo na entrada da fanpage. É também uma maneira de garantir potenciais visitantes.
3)      Fique atento ao EdgeRank
Fique atento ao algoritmo do Facebook, o EdgeRank. Muitas coisas aumentam o EdgeRank da sua página, como o número de curtidas, compartilhamentos, comentários (ou seja, interação dos fãs na fanpage).
4)      Use e abuse das imagens
Como os antigos diziam “uma imagem vale mais que mil palavras”. Use e abuse delas, que podem despertar a atenção do público. Uma imagem resume muita coisa e pode despertar mais interesse do que um simples texto. Faça o teste! Poste uma frase com imagem e outra sem imagem. O resultado das curtidas das frases com imagem será gritante. Acredite!
5)      Use imagens com links
Uma boa dica para aumentar o fluxo de visitantes para o seu site. Utilize uma imagem relevante ou com um bom apelo emocional. Na descrição você usa o link para um artigo relacionado no seu site. Uma estratégia que dá muito certo.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Você sabe o que são Operações de Marketing?


O conceito de Operações de Marketing pode ser definido como as atividades e processos necessários para realizar a função de marketing e gerenciar a organização de forma eficaz e eficiente.

A maioria das pessoas, quando pensa no departamento de marketing, pensa no que ele produz, e não em como ele opera.

A operação de marketing possui o foco nos processos, esforços e recursos necessários a entrega do produto final, fazendo um trabalho de reengenharia e otimização dos processos das seguintes áreas:
  • Processos: passos envolvidos, personagens envolvidos, como tudo acontece, tempo gasto;
  • Infraestrutura: tecnologia, sistemas, aplicativos e ferramentas utilizadas e como se integram entre si;
  • Recursos - Pessoas: papéis, responsabilidades, força de trabalho necessária (interna e externa);
  • Recursos - Dinheiro: orçamentos, quem gerencia vs quem é o dono e como são gerenciados;
  • Ativos: -quais são, onde estão armazenados, como e onde são utilizados, acessibilidade e gerenciamento em conformidade com a legislação;
  • Cultura da empresa: atual, pretendida e possível de ser alcançada;

Quando se foca no "COMO", coisas positivas acontecem, inclusive a habilidade de aperfeiçoar o "QUE". Permite ganhar eficácia, agilidade, tempo de resposta, obter novas ideias, melhorar a capacidade de planejamento, aumentar o grau de controle e a contribuição para os resultados do negócio.

O escopo de atribuições da função relacionadas a Operações de Marketing varia em cada empresa, dependendo de seu grau de desenvolvimento. Listamos a seguir as principais atribuições que a função de Operações de Marketing pretende alcançar.
  • Aumentar a eficiência do marketing e construir uma base para a excelência através de investimentos no marketing com processos, tecnologias, métricas e melhores práticas; permitindo que uma organização desempenhe a função de marketing como um negócio totalmente mensurável;
  • Responder pela medição do desempenho de marketing, planejamento estratégico e gestão financeiro-orçamentária, desenvolvimento/otimização de processos, avaliação de competências e gestão, desenvolvimento profissional e sistemas de dados de marketing;
  • Responder pela captura e disseminação de informações de marketing para a empresa, sejam métricas de desempenho, dados, estratégia / planejamento, iniciativas e orçamentos, além dos sistemas e processos que ajudam a gerar estas informações de forma sistemática e previsível;
  • Gerar demanda (planejar campanhas), montar a estratégia de conteúdo, alinhar marketing com vendas e gerenciar  (nutrir e qualificar) leads;

Profissionais de marketing operacional não são profissionais de marketing "clássicos", com formação em Relações Públicas ou Publicidade. Geralmente são profissionais vindos de áreas de negócios / estratégicas e são mais focados em funções analíticas e orientados para processos.

SERVIÇOS RELACIONADOS
  • Avaliação Estratégica e Alinhamento com os Acionistas;
  • Seleção de plataforma de Automação de Marketing;
  • Implantação de Sistemas de Automação de Marketing;
  • Otimização de processos e documentação;
  • Demonstração do ROI de Marketing;
  • Aceleração do ciclo de compra/venda;
  • Preenchimento da lacuna entre estratégia, tática e execução;
  • Provimento de escalabilidade ao Marketing.

Seu cliente só quer saber de preço? Veja o que você pode fazer a respeito.

        by SandroSan


Esses dias recebi um e-mail de um dos amigos da nossa comunidade comentando sobre um debate que se passava no Linkedin que gostaria de compartilhar com vocês.

Sandro San! Bom dia!

Estou no Linked’In como sempre faço no começo do dia, leio alguns tópicos e enfim encontrei esse aqui que achei muito interessante resolvi compartilhar contigo.

Meus compradores me tratam como cachorro, só querem preço e nem me dão a oportunidade de expor meu produto ou serviço. Como vende desse jeito?

O Reynaldo tocou num ponto interessante: dependendo da área em que você atua, as empresas só compram através de compradores profissionais (às vezes terceirizados, via outra empresa). Esses compradores só querem preço, não dão chances para você expor seus diferenciais, te tratam como cachorro sem dono e, pior, mudam o tempo todo (não dá tempo para estabelecer um bom relacionamento).

Como fazer para vender e vencer num ambiente econômico como esse?

Fui dar uma conferida lá no Linkedin e ver o que os demais colegas estavam propondo como solução para o caso acima e de uma forma geral vou resumir aqui as sugestões dadas:

a)      Fazer uma parceria com uma empresa concorrente, oferecendo uma condição especial (muitas vezes até reduzindo a comissão) para chamar a atenção do comprador.

b)      Buscar conhecer a real “necessidade” do cliente de modo a conquistá-lo pelo atendimento.

c)       Não perder  tempo com compradores desse tipo;

d)      Buscar entender como o negócio como um todo funciona (incluindo o comportamento do comprador) e agir preventivamente.

Ao se deparar com esse cenário todo, somos tentados a discutir quais das estratégias ou táticas listadas seriam mais adequadas para o caso acima, revendo vantagens e desvantagens de cada uma.  Mas o que eu queria aqui, era propor outra reflexão, sobre algo que esta diretamente ligado ao modo como muitos compradores lidam com vendedores que é a questão da ATITUDE que gera uma MENTALIDADE DE NEGÓCIOS.

E claro que existem pessoas grossas e mal educadas em todos os lugares, mas não podemos negar que o grande responsável por esse tipo de comportamento de muitos compradores é o tipo de experiência a que eles foram submetidos ao lidarem com vendedores totalmente despreparados.  No melhor dos cenários esses profissionais quando  sabem descrever as vantagens e benefícios que seus produtos oferecem (acredite muitos nem isso sabem) raramente são capazes de demonstrar COMO essas vantagens e benefícios podem ser utilizados para trazerem RESULTADOS para o NEGÓCIO do cliente, e em não sendo capaz disso, mesmo o melhor dos produtos deixa de agregar valor se tornando apenas mais um produto qualquer.

Ao não ser capaz de compreender como O SEU produto pode TRAZER RESULTADOS diferentes de um outro produto concorrente a tendência do comprador é igualar a todos e buscar aquele que oferece o MENOR PREÇO.  É como se ele pensasse assim: “ Bom, como não sei qual dos produtos vai me trazer mais resultado, é melhor escolher o mais barato, pois se eu fizer uma escolha errada o prejuízo é menor.”

Resumindo, o comprador (como todos nós) está buscando fazer um negócio onde tenha o MENOR RISCO possível, para ele uma decisão errada pode significar desde prejuízo financeiro até uma demissão.  Compradores com foco no negócio não estão em busca de fazer relacionamentos, nem tão pouco estão interessados nas vantagens e benefícios que o seu produto oferece.  O que eles realmente QUEREM SABER de você é só uma coisa:

Como o seu produto ou serviço, pode trazer RESULTADOS para o negócio dele.


Mas como fazer isso, você deve estar se perguntando, mas o que eu posso adiantar é que existe algumas formas mas nenhuma delas é fácil, você tem que se preparar, você tem que se dedicar, você tem que aprender e principalmente você tem que aplicar, mas uma coisa é certa, com esse tipo de ATITUDE, é mais provável que ao invés de um cachorro seu cliente o trate como um leão afinal, ninguém quer perder um bom negócio não é mesmo?

segunda-feira, 25 de março de 2013

Os Desafios da Mensuração de Resultados Online

 

Postado por Sandra Turchi - 21/03/2013
 
“Não podemos gerenciar o que não podemos medir”. Esta é uma famosa frase de Peter Drucker, considerado por muitos o maior guru da administração do século XX, que nos aproxima do objetivo deste artigo: entender melhor como e o que precisa ser medido para gerenciar resultados online, afinal decisões precisam se basear em fatos.

Com a crescente - e irreversível - digitalização de muitas das ações cotidianas das pessoas, incluindo aí seus hábitos de pesquisa de compra e a compra propriamente dita, é natural que as empresas destinem orçamentos de comunicação e marketing cada vez maiores aos canais digitais. E, ao terem maior peso na alocação de verbas, a atenção aos resultados oriundos desses investimentos é muito maior. A boa notícia é que a internet é um excelente ambiente para registrar e medir as ações e interações dos usuários, o que facilita a obtenção de dados. Mas é também nesse ponto que começam os maiores desafios dos gestores de marketing online.

Quando usamos algum tipo de mensuração como base para a tomada de decisões, é imprescindível que estejamos medindo as coisas certas. Pode parecer óbvio, mas não é. Em se tratando de comportamento de usuários online, uma medição tende a ter certa relatividade, e só uma análise mais aprofundada dos dados (fatos) podem fazer com que cheguemos à conclusão de que um resultado foi positivo ou negativo.

Existem diversas ferramentas disponíveis no mercado para nos ajudar com a tarefa de medir o impacto das ações online. As principais delas possuem uma gama de relatórios pré-definidos que são comumente os mais utilizados para aferir o sucesso ou fracasso de determinado esforço de marketing. Mas é justamente essa camada inicial que devemos atravessar com a finalidade de obter uma interpretação verdadeira dos fatos.

Quantos usuários visitaram um site, quantas vezes uma página foi visualizada, qual o tempo médio de navegação do usuário em uma página, são alguns exemplos de relatórios largamente utilizados como indicadores de desempenho. À primeira vista, podem parecer muito interessantes, mas será que de fato demonstram o que realmente desejamos medir? Vejamos alguns exemplos a seguir.

O número de páginas visitadas de um portal teve aumento de 50% após a implantação do novo design. A partir desta medição, o projeto pode ser considerado um êxito? A resposta é... talvez. Será que o aumento da estatística deu-se pelo fato dos usuários terem aprovado o novo design, ou simplesmente porque não conseguiram achar o que estavam procurando e ficaram navegando sem rumo dentro do portal? O relatório nos mostra o dado, mas não o porquê.

Outro exemplo: Iniciada uma campanha de publicidade no Google, o número de novos visitantes de um site aumentou em 200%. A campanha pode ser considerada um sucesso? Novamente a resposta é: talvez! Que tipos de usuários foram atingidos pela campanha? Quais foram os resultados concretos obtidos através destes novos visitantes? Houve aumento nas conversões das visitas em venda? Nem sempre o crescimento de um indicador vem acompanhado do efetivo resultado esperado.

Para medir o verdadeiro desempenho de canais digitais é necessário focar no objetivo de negócio do canal, na razão pelo qual ele foi criado. O objetivo de um site de comércio eletrônico pode ser atingir 200 mil reais por mês em vendas, ou aumentar em 20% a carteira de clientes. Um portal institucional pode ter o objetivo de “atrair novos talentos” através de um formulário “trabalhe conosco”. Para saber se os objetivos dos canais digitais foram alcançados, precisamos de uma combinação de criatividade, ferramentas analíticas e programação. Cada caso é diferente e, por isso, pode precisar de adequações customizadas.

Uma das formas mais eficientes de se aferir o desempenho real de um canal é via “Relatórios de Conversão”, disponíveis nas principais ferramentas analíticas. No Google Analytics, por exemplo, é possível definir relatórios de conversão baseados em metas a serem atingidas. Esses relatórios medem o percentual de usuários que chegaram a determinadas páginas, gerando assim dados estatísticos a respeito dos objetivos alcançados dentro do canal.

Por exemplo, para apoiar o objetivo de reduzir os custos com ligações telefônicas do Serviço de Atendimento ao Cliente, medir quantos usuários chegaram à página: “Sim, tive a minha dúvida esclarecida”, na seção de “Perguntas e Respostas” de um site, pode ser o ponto de partida para um relatório que detalhe o Nível de Atendimento x Economia Almejada. Lembre-se que os canais digitais devem estar a serviço dos objetivos da empresa. E sempre há uma forma de medir. O importante é saber medir as coisas certas.

*Com Barry Koot, Economista, com mestrado em Sistemas de Informação e fundador da empresa DigiSales.

Coca-Cola lança propaganda provocativa e desafia público a mudar de postura

 

Com o mote: ”E se nos levantarmos?”, Coca-Cola incentiva as pessoas a agirem diferente de sua rotina

Redação Administradores, Redação Administradores ,
 

Sem o clichê de “músicas animadas” e “pessoas felizes”, a Coca-Cola fez uma propaganda para lá de provocativa e com um discurso contundente para divulgação na Espanha.
O objetivo central foi mostrar um posicionamento da Coca-Cola na luta contra a obesidade, mas na realidade, pode servir de um alerta direto para quem está inserido no mundo da Administração e para o próprio comportamento dos profissionais em seu dia a dia.
Na propaganda, um garoto trabalha até mais tarde e ouve uma voz que o chama até a sala do chefe. Ele vai até lá e recebe a ordem para sentar, enquanto a cadeira presidente está virada para o lado oposto. Começa o discurso: ”Você sabe quem nós somos? Nós somos o poder. Estamos nos grandes centros de decisão. Por séculos temos controlado você, no trabalho, quando você está em casa, quando você sai… nós controlamos tudo. Nós somos… as cadeiras. E agora é hora de conquistar você”.
No entanto, o garoto questiona: ”E se nos levantarmos?”,mostrando que ter uma simples atitude pode fazer a diferença para uma vida mais saudável. O interessante do comercial é que a Coca-cola tira o foco do refrigerante e joga o peso da responsabilidade da obesidade no comodismo do próprio consumidor. A ideia foi destacar que, quem decide se vai ou não ser“conquistado” pela cadeira, seria nós mesmos.
Além da questão da obesidade, o comercial pode ser muito bem encaixado para a própria vida das pessoas no geral, seja ela quando vai fazer um negócio, no trabalho, com a família ou em outras situações. O belo discurso colocado de que a “cadeira” (o comodismo) domina o mundo e que apenas nós mesmos podemos alterar esse quadro pode ser bem inspirador. A publicidade foi produzida pela Publicis Espanha e ainda dá uma alfinetada na ação divulgada pelo Facebook, em outubro de 2012, mostrando a importância das cadeiras.