quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Os 5 estágios da evolução do Blog Marketing

Publicado por: Géssica Hellmann | em: 07/12/2012 |
Já avaliamos exaustivamente os múltiplos benefícios da publicação periódica de artigos em um blog empresarial: oportunidades de rankings no Google, aumento no número de visitas ao site, aumento no número de oportunidades de vendas, posicionamento de sua marca como autoridade no segmento, aumento geral da credibilidade de sua empresa, entre muitos outros objetivos de comunicação e marketing.
Ou seja, é inegável que o blog empresarial é uma ferramenta eficiente. A questão agora é saber como essa eficiência se manifesta na prática. Em poucas palavras: o que você deve esperar de seu blog empresarial após três meses, seis meses ou um ano?
Para responder a essa pergunta, consolidamos em um único gráfico os estágios típicos de evolução de um blog empresarial com uma periodicidade entre 4 e 8 publicações mensais ao longo de seus 12 primeiros meses de existência. Observe a figura a seguir.
Estagios de evolucao do blog marketing durante os primeiros 12 meses de atividade. Imagem por Géssica Hellmann & Cia.
Estagios de evolucao do blog marketing durante os primeiros 12 meses de atividade. Imagem por Géssica Hellmann & Cia.
  1. Entrada. Neste primeiro estágio, o conteúdo do blog estabelece o seu primeiro contato com um número relativamente reduzido leitores. O estágio de “Entrada” é o momento em que os editores do blog procuram conhecer os públicos da empresa, testando temas, abordagens e estratégias de SEO (otimização de sites), medindo resultados e realizando ajustes. Quanto ao público, pode-se dizer que, neste estágio, ainda está “pagando para ver” se a publicação vai realmente se consolidar ou se vai se tratar de mais um blog empresarial de vida curta como tantos outros.
  2. Crédito. No segundo trimestre de atividade constante de publicações, os editores certamente já terão “acertado a mão” no gosto do público. A sequência de publicações de cada vez mais alta qualidade faz com que o público aumente gradativamente o crédito de confiança na publicação como fonte de informação útil e abalizada.
  3. Buzz. O início do segundo semestre de publicações constantes no blog da empresa costuma mostrar a conquista de uma base de fãs que começa a criar burburinho (em inglês, “buzz”) em torno da publicação. Este é o momento em que se começam a se multiplicar os links espontâneos em outros blogs, as menções em artigos, o compartilhamento espontâneo de conteúdo nas redes sociais. É comum observar uma rápida evolução no número de visitas e o ganho rápido de visibilidade nos buscadores.
  4. Solidez. O quarto trimestre costuma mostrar a consolidação do blog empresarial como fonte de informação privilegiada em seu mercado. A espiral de crescimento iniciada no terceiro trimestre, na fase de “Buzz”, pode se manter alta ou continuar se acelerando nesta fase. Tornam-se cada vez mais comuns na web as citações, menções espontâneas e compartilhamento do conteúdo do blog da empresa nas redes sociais. Caso o blog tenha um objetivo explicitamente comercial/promocional, é comum observar também um forte crescimento na taxa de conversão, com geração de um número crescente de leads por 1000 visitas.
  5. Força para a Marca. Após 12 meses de atividade, o blog da empresa já se consolidou como um importante ativo para desenvolvimento marca. Este é o momento de utilizá-lo de outras forma ainda mais integradas à estratégia da marca, buscando ampliar sua influência sobre um público mais amplo e variado.
Essa evolução do blog empresarial pode ser mais lenta ou mais rápida conforme a ação de algumas variáveis. Vamos ver as três mais importantes.
  • Número de publicações mensais. É fato comprovado em pesquisa que mais conteúdo traz mais visitas mais rapidamente. Se tudo o mais permanecer constante, um site com 8 publicações mensais tenderá a crescer mais rapidamente do que um blog com 4 publicações mensais e mais lentamente do que outro blog com 12 publicações mensais.O número ideal de publicações mensais é o que equilibra a necessidade de rapidez na busca de resultados com a disponibilidade orçamentária da empresa. Quanto maior o número de publicações, mais rapidamente cresce o número de visitas ao site e mais rapidamente ele atravessa os estágios de desenvolvimento.Em termos práticos, um número menor do que 4 publicações mensais só é recomendado em casos de limitação orçamentária extrema, sendo queum número menor do que 2 publicações mensais é absolutamente não recomendado. Os números típicos ideais para a periodicidade de um blog empresarial se situam entre 4 e 12, isto é, entre 1 e 3 publicações semanais.
  • Concorrência. Quando o seu blog entra em um mercado com pequeno número de concorrentes com conteúdo de qualidade menos do que razoável, o progresso tende a ser muito mais rápido do que nas situações em que ele terá de enfrentar competidores experientes, que já tenham adquirido reputação como bons provedores de conteúdo.
  • Divulgação. Quando a empresa opta por adotar uma divulgação mais intensiva para o blog, por exemplo, adotando uma campanha publicitária de apoio, ele tende a progredir muito mais rapidamente do que quando a empresa decide apenas esperar pela evolução do conteúdo do blog nos resultados orgânicos do Google.
Em resumo, o blog empresarial deve ser encarado como um projeto cujo retorno depende da continuidade e da intensidade dos esforços nele depositados. Ao adotar um blog para sua marca, a empresa faz a opção de exercer influência direta sobre seus públicos, um objetivo de importância inegavelmente estratégica que demanda a alocação de recursos compatíveis. A empresa deve equilibrar sua disponibilidade orçamentária com os resultados desejados, ajustando o número de publicações mensais conforme a concorrência e, preferivelmente, apoiando esse conteúdo com uma campanha publicitária específica pelo menos em seu estágio inicial. Agindo assim, a sua empresa contará, em 12 meses, com uma importante publicação exercendo influência direta sobre os principais públicos de interesse da sua marca.


Leia mais em: http://gessicahellmann.com/estagios-de-crescimento-do-blog-empresarial/#ixzz2Eg2pOCOe
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As cinco escolhas que você deve fazer para ter uma produtividade extraordinária

 

Em entrevista exclusiva, Luciano Meira, vice-presidente da FranklinCovey Brasil, revela dicas para os profissionais serem mais produtivos

 
Por Fábio Bandeira de Mello, Administradores.com

Reunião, trabalho, família, internet, saídas, e-mails, tecnologia, relatório, informação... Você já reparou quantas coisas precisamos dar atenção em nosso dia-a-dia?

E claro, manter o foco e não se distrair em diversas dessas atividades, principalmente no trabalho, é um desafio constante para a maioria das pessoas. Mas há solução. Isso quem garante é Luciano Meira, vice-presidente da FranklinCovey Brasil, empresa especializada na performance profissional e empresarial.
De acordo com o consultor existem cinco escolhas que podemos tomar para elevar a nossa produtividade ao extraordinário. Pasmem, trabalhar demais não é uma delas. "É um engano achar que ser produtivo é trabalhar sem parar", alerta Luciano.
O Administradores.com conversou com o consultor para descobrir algumas dicas de como o profissional pode ter mais foco em seu dia-a-dia e quais são as cinco escolhas para a produtividade extraordinária. Confira!

Cada vez mais as pessoas tem dificuldade de aumentar o foco e manter a sua atenção. Qual é a chave para o profissional melhorar a sua produtividade?

Tem que fazer escolhas sábias. Começa com o entendimento daquilo que tem valor. O que é que tem valor em sua vida? Se você definir isso com muita clareza, comece a focar mais o seu tempo, sua energia, a sua mente e a sua concentração nisso. Quando o ser humano quer - e ele foca - as coisas acontecem. A história é a prova disso. Tudo o que o ser humano fez de interessante, de diferente, extraordinário surgiu de alguém que conseguiu colocar foco naquilo.
Para sermos produtivos hoje, não podemos pensar em uma simples gestão do tempo, mas sim em uma gestão da produtividade pessoal. E temos cinco escolhas que nos levam a essa produtividade pessoal maior.

Quais são essas cinco escolhas para aumentar a produtividade?

Primeiro: cuidado com as urgentes. Hoje estamos em uma crise. As pessoas estão confundindo urgência com importância como se fosse a mesma coisa, mas não é. Muito do que fazemos com cara de urgência, não vai nos levar a lugar nenhum. Nós temos até uma matriz do tempo, bastante conhecida, tem quatro quadrantes revelando a urgência e a importância de cada tarefa. E o quadrante que nós devemos aumentar é o quadrante 2 que são as tarefas importantes e não urgentes (veja foto abaixo). Então, preparação, planejamento, estudo, relacionamento com as pessoas, essas questões são essências para aumentar a produtividade.

Imagem: reprodução

Colocar tudo como urgente desgasta mais o profissional, então?

Não só isso. Se você vive uma cultura de urgência, além de se desgastar, você não alavanca grandes resultados. A urgência está associada a apagar incêndio. Ninguém constrói nada fantástico apagando incêndio. A construção de projetos significativos depende de coisas não urgentes que são importantes.

Essa foi a primeira escolha. E as outras?

A segunda é buscar o extraordinário, achar algo que faça a diferença para você. É um trabalho de autoconhecimento. Eu diria que uma pessoa que está muito em dúvida sobre o que ela quer fazer sobre sua vida, tem dificuldade de ser produtiva nos dias de hoje.

Então, no caso, a produtividade tem que estar ligada a metas?

As metas realizadoras para o indivíduo e importantes para as empresas também. Geralmente quando os dois andam juntos é que a coisa acontece melhor.

Imagem: Shutterstock

Sobre a terceira escolha...

A terceira escolha é você programar o seu tempo. Aí já é uma habilidade. Como você faz o planejamento da sua semana, de seus dias? Você usa uma agenda, uma ferramenta eletrônica? Hoje em dias as pessoas estão usando o Outlook, o Google como ferramentas de gestão do tempo. É preciso planejamento semanal e diário. Planejamento semanal tem a ver com pensar as prioridades em cada papel e alocar o tempo antes da semana começar. Não comece a sua semana sem você saber as prioridades que deve realizar.

Sobre essa questão da produtividade, um dos grandes vilões é o e-mail. As pessoas param muito tempo nele.

Isso faz muito parte da 4ª escolha. Como domino minha tecnologia. Porque a tecnologia é uma faca de dois gumes. Eu posso melhorar ou piorar a minha produtividade. Usada sem muita consciência, a tecnologia atrapalha, você se dispersa. Por exemplo, você conhece algum viciado em tecnologia? Será que ela é uma pessoa que está sendo muito produtiva? Pense nisso depois... Geralmente o vício na tecnologia não é um bom caminho para a produtividade.

Mas há formas de tentar resolver essa questão, pelo menos no e-mail?

Com certeza. Existem regras que você pode colocar para evitar a chegada de spams em sua caixa. Ativar essa regra é uma maneira de ganhar muito tempo. Arquivar automaticamente aquilo que você não vai ler agora é outra forma. Você cria pastas e o sistema de e-mail vai colocar o arquivo nelas sem que chegue em sua caixa de entrada.
Outra coisa, por exemplo, é arrastar e-mails de reuniões direto para o calendário. O ideal já é transformá-lo em um compromisso. Então, existem várias práticas e ações que você pode fazer para melhorar a sua produtividade com a tecnologia. O que você não deve fazer é ficar muito passivo e deixar que a tecnologia atue sobre você. Tem gente que acha que passar o dia inteiro na caixa de e-mail é produtivo. Essa é uma das maiores armadilhas e mitos que vivemos hoje.

Ainda em relação ao e-mail: um profissional que recebe um volume grande diariamente deve olhar a caixa de entrada quantas vez por dia? O que você recomenda?

Existem algumas recomendações nesse sentido, mas não tem uma regrinha, uma receita fixa para todo mundo. Existe sim uma ideia que você não deve ver o dia inteiro. Um bom exemplo seria aquele executivo que vê o e-mail pela manhã, após o almoço e no final do dia. Ele não vê o dia inteiro, porque ele tem mais coisas a fazer. Ele se regra e cria os horários para responder. Interessante que, quando você cria essa regra para você mesmo, naturalmente, acaba educando os outros sobre isso. Elas sabem que você vê e-mail em alguns horários e que não adianta ficar esperando o e-mail antes daquele período. Então, é isso, ter limites. O ideal é ver menos vezes. Eu diria quer uma ou duas vezes por dia está de bom tamanho.

Chegamos, então, a quinta escolha. Qual seria ela?

É a energia. Energia tem a ver com se cuidar. Você realimentar a sua energia todo dia e toda a semana. Um esporte é muito importante, você se alimentar de maneira adequada também. Existem, inclusive, alimentos que aumenta o nível energético e, têm alimentos que tiram energia. Você relaxar, ter uma vida espiritual mais profunda. Tudo isso pode ajudar você a aumentar o seu nível energético e, por tanto, sua capacidade produtiva.

Então o descanso também é uma forma de ser produtiva?

Claro! É um engano achar que ser produtivo é trabalhar sem parar. Seria a mesma coisa dizer que eu vou chegar a um lugar bem distante dirigindo o dia inteiro, sem parar para abastecer. Não, a gente tem que parar para abastecer para chegar ao local.

Agora que você falou sobre as cinco escolhas. Para encerrar: como um líder pode colocar a produtividade como algo agregado a cultura da empresa?

Acredito que está muito relacionado ao que falamos sobre a implamentação da cultura do quadrante 2. Nessa matriz podemos separar entre as coisas importantes e não urgentes. Exemplo: preparação, prevenção, treinamento de pessoas, delegação. É importante conseguir transmitir isso para a equipe. É aquela questão: como é que você vai ter realização de tarefas de qualidade, entrega no prazo, com todas as especificações que o cliente deseja, dentro do custo e sem retrabalho? Todo líder tem que pensar nisso e uma excelente solução é trabalhar essa cultura de quadrante 2.

As cinco escolhas que você deve fazer para ter uma produtividade extraordinária

 

Em entrevista exclusiva, Luciano Meira, vice-presidente da FranklinCovey Brasil, revela dicas para os profissionais serem mais produtivos

 
Por Fábio Bandeira de Mello, Administradores.com

Reunião, trabalho, família, internet, saídas, e-mails, tecnologia, relatório, informação... Você já reparou quantas coisas precisamos dar atenção em nosso dia-a-dia?

E claro, manter o foco e não se distrair em diversas dessas atividades, principalmente no trabalho, é um desafio constante para a maioria das pessoas. Mas há solução. Isso quem garante é Luciano Meira, vice-presidente da FranklinCovey Brasil, empresa especializada na performance profissional e empresarial.
De acordo com o consultor existem cinco escolhas que podemos tomar para elevar a nossa produtividade ao extraordinário. Pasmem, trabalhar demais não é uma delas. "É um engano achar que ser produtivo é trabalhar sem parar", alerta Luciano.
O Administradores.com conversou com o consultor para descobrir algumas dicas de como o profissional pode ter mais foco em seu dia-a-dia e quais são as cinco escolhas para a produtividade extraordinária. Confira!

Cada vez mais as pessoas tem dificuldade de aumentar o foco e manter a sua atenção. Qual é a chave para o profissional melhorar a sua produtividade?

Tem que fazer escolhas sábias. Começa com o entendimento daquilo que tem valor. O que é que tem valor em sua vida? Se você definir isso com muita clareza, comece a focar mais o seu tempo, sua energia, a sua mente e a sua concentração nisso. Quando o ser humano quer - e ele foca - as coisas acontecem. A história é a prova disso. Tudo o que o ser humano fez de interessante, de diferente, extraordinário surgiu de alguém que conseguiu colocar foco naquilo.
Para sermos produtivos hoje, não podemos pensar em uma simples gestão do tempo, mas sim em uma gestão da produtividade pessoal. E temos cinco escolhas que nos levam a essa produtividade pessoal maior.

Quais são essas cinco escolhas para aumentar a produtividade?

Primeiro: cuidado com as urgentes. Hoje estamos em uma crise. As pessoas estão confundindo urgência com importância como se fosse a mesma coisa, mas não é. Muito do que fazemos com cara de urgência, não vai nos levar a lugar nenhum. Nós temos até uma matriz do tempo, bastante conhecida, tem quatro quadrantes revelando a urgência e a importância de cada tarefa. E o quadrante que nós devemos aumentar é o quadrante 2 que são as tarefas importantes e não urgentes (veja foto abaixo). Então, preparação, planejamento, estudo, relacionamento com as pessoas, essas questões são essências para aumentar a produtividade.

Imagem: reprodução

Colocar tudo como urgente desgasta mais o profissional, então?

Não só isso. Se você vive uma cultura de urgência, além de se desgastar, você não alavanca grandes resultados. A urgência está associada a apagar incêndio. Ninguém constrói nada fantástico apagando incêndio. A construção de projetos significativos depende de coisas não urgentes que são importantes.

Essa foi a primeira escolha. E as outras?

A segunda é buscar o extraordinário, achar algo que faça a diferença para você. É um trabalho de autoconhecimento. Eu diria que uma pessoa que está muito em dúvida sobre o que ela quer fazer sobre sua vida, tem dificuldade de ser produtiva nos dias de hoje.

Então, no caso, a produtividade tem que estar ligada a metas?

As metas realizadoras para o indivíduo e importantes para as empresas também. Geralmente quando os dois andam juntos é que a coisa acontece melhor.

Imagem: Shutterstock

Sobre a terceira escolha...

A terceira escolha é você programar o seu tempo. Aí já é uma habilidade. Como você faz o planejamento da sua semana, de seus dias? Você usa uma agenda, uma ferramenta eletrônica? Hoje em dias as pessoas estão usando o Outlook, o Google como ferramentas de gestão do tempo. É preciso planejamento semanal e diário. Planejamento semanal tem a ver com pensar as prioridades em cada papel e alocar o tempo antes da semana começar. Não comece a sua semana sem você saber as prioridades que deve realizar.

Sobre essa questão da produtividade, um dos grandes vilões é o e-mail. As pessoas param muito tempo nele.

Isso faz muito parte da 4ª escolha. Como domino minha tecnologia. Porque a tecnologia é uma faca de dois gumes. Eu posso melhorar ou piorar a minha produtividade. Usada sem muita consciência, a tecnologia atrapalha, você se dispersa. Por exemplo, você conhece algum viciado em tecnologia? Será que ela é uma pessoa que está sendo muito produtiva? Pense nisso depois... Geralmente o vício na tecnologia não é um bom caminho para a produtividade.

Mas há formas de tentar resolver essa questão, pelo menos no e-mail?

Com certeza. Existem regras que você pode colocar para evitar a chegada de spams em sua caixa. Ativar essa regra é uma maneira de ganhar muito tempo. Arquivar automaticamente aquilo que você não vai ler agora é outra forma. Você cria pastas e o sistema de e-mail vai colocar o arquivo nelas sem que chegue em sua caixa de entrada.
Outra coisa, por exemplo, é arrastar e-mails de reuniões direto para o calendário. O ideal já é transformá-lo em um compromisso. Então, existem várias práticas e ações que você pode fazer para melhorar a sua produtividade com a tecnologia. O que você não deve fazer é ficar muito passivo e deixar que a tecnologia atue sobre você. Tem gente que acha que passar o dia inteiro na caixa de e-mail é produtivo. Essa é uma das maiores armadilhas e mitos que vivemos hoje.

Ainda em relação ao e-mail: um profissional que recebe um volume grande diariamente deve olhar a caixa de entrada quantas vez por dia? O que você recomenda?

Existem algumas recomendações nesse sentido, mas não tem uma regrinha, uma receita fixa para todo mundo. Existe sim uma ideia que você não deve ver o dia inteiro. Um bom exemplo seria aquele executivo que vê o e-mail pela manhã, após o almoço e no final do dia. Ele não vê o dia inteiro, porque ele tem mais coisas a fazer. Ele se regra e cria os horários para responder. Interessante que, quando você cria essa regra para você mesmo, naturalmente, acaba educando os outros sobre isso. Elas sabem que você vê e-mail em alguns horários e que não adianta ficar esperando o e-mail antes daquele período. Então, é isso, ter limites. O ideal é ver menos vezes. Eu diria quer uma ou duas vezes por dia está de bom tamanho.

Chegamos, então, a quinta escolha. Qual seria ela?

É a energia. Energia tem a ver com se cuidar. Você realimentar a sua energia todo dia e toda a semana. Um esporte é muito importante, você se alimentar de maneira adequada também. Existem, inclusive, alimentos que aumenta o nível energético e, têm alimentos que tiram energia. Você relaxar, ter uma vida espiritual mais profunda. Tudo isso pode ajudar você a aumentar o seu nível energético e, por tanto, sua capacidade produtiva.

Então o descanso também é uma forma de ser produtiva?

Claro! É um engano achar que ser produtivo é trabalhar sem parar. Seria a mesma coisa dizer que eu vou chegar a um lugar bem distante dirigindo o dia inteiro, sem parar para abastecer. Não, a gente tem que parar para abastecer para chegar ao local.

Agora que você falou sobre as cinco escolhas. Para encerrar: como um líder pode colocar a produtividade como algo agregado a cultura da empresa?

Acredito que está muito relacionado ao que falamos sobre a implamentação da cultura do quadrante 2. Nessa matriz podemos separar entre as coisas importantes e não urgentes. Exemplo: preparação, prevenção, treinamento de pessoas, delegação. É importante conseguir transmitir isso para a equipe. É aquela questão: como é que você vai ter realização de tarefas de qualidade, entrega no prazo, com todas as especificações que o cliente deseja, dentro do custo e sem retrabalho? Todo líder tem que pensar nisso e uma excelente solução é trabalhar essa cultura de quadrante 2.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Como usar QR-Code?

Como usar QR-Code?

QR-Code é um código de barras em 2D que pode ser lido pela maioria dos celulares modernos. Um código inicialmente criado para a indústria de peças automotivas do Japão, agora está disponível ao público para as mais diversas finalidades.Sua grande vantagem é a capacidade de armazenar um grande volume de informação e texto interativo. No dia-a-dia, o mais comum é encontrar QR-Codes que direcionam para sites ou vídeos na internet.
Este padrão de código possui um potencial enorme para facilitar a sua vida. Mas, infelizmente o Brasil ainda está muito atrasado em relação ao uso de QR-Code. Aqui, a maioria das empresas coloca apenas um link para levá-lo ao seu site, que, por vezes, nem é adaptado para mobile.
Um grande tiro no pé! As possibilidades com QR-Code são enormes. Nós da wSoMa  Lab, por sermos uma empresa que foi fundada no Japão e por estarmos presentes na época em que o QR-Code começou, estamos usando o QR-Code de maneira inovadora. Desenvolvemos uma metodologia em que você pode fazer um acesso seguro ao nosso sistema, o CRM Zen, sem ter que colocar seu Login e Senha no computador. Caso você esteja usando uma máquina que não é confiável ou em uma rede que não é confiável, é possível apontar o Leitor de QR-Code para o QR-Code que temos na tela, fazendo seu login no computador através do seu Smartphone e Tablet. (Veja o vídeo). Portanto, você não corre o risco de ter sua senha roubada naquele computador. Nós também usamos QR-Code para exportar dados dos nossos contatos dentro do CRM ZEN. Então, imagine que você foi visitar seu cliente. Para não ter que inserir manualmente todos os dados dele no seu celular, como número, endereço, nome e etc., com o o QR-Code, todos os dados do cliente são salvos na sua agenda do celular ou Tablet. (Veja o Vídeo). Bom, se desejar usar QR-Code, utilize com criatividade e sempre para facilitar a vida das pessoas. Não se esqueça de adaptar a página montada para os aparelhos móveis. Assim, verá resultados surpreendentes! Aproveite esta facilidade do mundo moderno.

Dennis Szyller - wSoMa Lab
 

QR-Code é um código de barras em 2D que pode ser lido pela maioria dos celulares modernos. Um código inicialmente criado para a indústria de peças automotivas do Japão, agora está disponível ao público para as mais diversas finalidades.Sua grande vantagem é a capacidade de armazenar um grande volume de informação e texto interativo. No dia-a-dia, o mais comum é encontrar QR-Codes que direcionam para sites ou vídeos na internet.
Este padrão de código possui um potencial enorme para facilitar a sua vida. Mas, infelizmente o Brasil ainda está muito atrasado em relação ao uso de QR-Code. Aqui, a maioria das empresas coloca apenas um link para levá-lo ao seu site, que, por vezes, nem é adaptado para mobile.
Um grande tiro no pé! As possibilidades com QR-Code são enormes. Nós da wSoMa Lab, por sermos uma empresa que foi fundada no Japão e por estarmos presentes na época em que o QR-Code começou, estamos usando o QR-Code de maneira inovadora. Desenvolvemos uma metodologia em que você pode fazer um acesso seguro ao nosso sistema, o CRM Zen, sem ter que colocar seu Login e Senha no computador. Caso você esteja usando uma máquina que não é confiável ou em uma rede que não é confiável, é possível apontar o Leitor de QR-Code para o QR-Code que temos na tela, fazendo seu login no computador através do seu Smartphone e Tablet. (Veja o vídeo). Portanto, você não corre o risco de ter sua senha roubada naquele computador. Nós também usamos QR-Code para exportar dados dos nossos contatos dentro do CRM ZEN. Então, imagine que você foi visitar seu cliente. Para não ter que inserir manualmente todos os dados dele no seu celular, como número, endereço, nome e etc., com o o QR-Code, todos os dados do cliente são salvos na sua agenda do celular ou Tablet. (Veja o Vídeo). Bom, se desejar usar QR-Code, utilize com criatividade e sempre para facilitar a vida das pessoas. Não se esqueça de adaptar a página montada para os aparelhos móveis. Assim, verá resultados surpreendentes! Aproveite esta facilidade do mundo moderno.
Dennis Szyller - wSoMa Lab

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Giraffas faz mudança profunda na gestão de Marketing

 

Rede de restaurantes muda totalmente sua forma de trabalhar o Marketing. Plano é que cada ponto de venda passe a atuar com um plano de negócios próprio

Por Leticia Muniz, do Mundo do Marketing | 30/11/2012

leticia.muniz@mundodomarketing.com.br

Giraffas,Marketing,reestruturação,restauranteUma das principais redes de restaurantes do Brasil, o Giraffas vem investindo em uma ampla reestruturação de Marketing para garantir um maior engajamento de marca, mais competitividade e destaque perante a concorrência não apenas de grandes cadeias, mas também de pequenos estabelecimentos. Para isso, a marca está implantando diversos novos setores, entre eles o Trade Marketing, que fará com que cada restaurante atue com um plano de negócios próprio e independente.

Entre as principais mudanças implantadas estão a criação de setores de Branding, Núcleo de Gestão de Negócios, a instalação de cinco coordenações regionais e um núcleo de gerenciamento de categorias. A ideia é fazer uma mudança profunda na gestão de Marketing e na administração da cadeia, olhando cada restaurante quase que de forma separada e com as suas concorrências e especificidades próprias. Outro investimento está sendo feito no canal de delivery, no qual, a empresa pretende injetar R$ 2 milhões em Marketing até o final do próximo ano.
As primeiras alterações começaram a ser implantadas há dois anos e se tornaram mais efetivas a partir de setembro, quando o executivo Ricardo Guerra assumiu a gestão de Marketing da empresa. “O que vemos hoje é um Marketing cada vez mais vaidoso, conceitual e menos prático. O que percebíamos era um baixo nível de engajamento com a marca. Já possuímos um cardápio que atende a alimentação do brasileiro e esse novo Marketing vem para dar ação e intensidade para que possamos oferecer uma melhor entrega do produto para o nosso consumidor”, explica Ricardo Guerra, Executivo de Marketing da rede Giraffas, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Atuação mais próxima ao franqueado
Uma das mudanças implantadas está relacionada diretamente ao franqueado. A criação do Núcleo de Gestão de Negócios permite concentrar os esforços da empresa para atender as lojas espalhadas pelos estados. O principal resultado colhido vem se refletindo na maior periodicidade de visitas às filiais. Em alguns pontos, os encontros que eram feitos anualmente, agora são realizados duas vezes ao ano. Para que isso pudesse ser feito, foram instaladas cinco coordenações regionais.
Outra alteração, e talvez a mais inusitada por se tratar do ramo de alimentação, foi a criação da área de Trade Marketing. Os profissionais do setor atuarão avaliando desde como produtos serão expostos nas telas de LCD dos restaurantes até o acompanhamento das peças promocionais elaboradas pelas lojas.
A ideia de implantar esse setor veio da observação que nem todos os restaurantes da rede Giraffas sofriam com a concorrência das grandes cadeias de fast food. “Em algumas cidades essa concorrência pode ser exercida por um restaurante de comida a quilo, uma lanchonete ou, até mesmo, uma padaria. É nessa avaliação que os profissionais de Trade Marketing vão entrar”, conta Ricardo Guerra.
Planos de negócios independentes
O objetivo é que cada uma dessas franquias atue com o seu próprio plano de negócios, levando em conta a região onde está implantada, a sua concorrência e o seu tipo de público. A rede atuará também com a regionalização de alguns itens do cardápio. O piloto será feito em Minas Gerais, onde alguns pratos sofrerão alterações.
O plano é que, cada vez mais, o cardápio Giraffas caia no gosto popular. “Temos um cardápio bastante completo, formado por sanduíches, refeições, sobremesas. Os pratos e os restaurantes continuarão os mesmos, mas algumas coisas que servimos passarão por mudanças. O plano é ouvir cada vez mais o nosso consumidor. É estar perto”, diz o executivo.
Justamente para criar essa proximidade e ampliar o processo de construção de marca, o Giraffas também implantou um setor de Branding que pretende fortalecer o diálogo entre empresa-público-colaboradores. O centro do trabalho é aproximar os pontos de venda estudando a forma como a rede se relacionará com o seu público como um todo.
bruno.brve@gmail.comAvaliação de produtos no exterior
Há ainda o Núcleo de Categorias, que atuará estudando cada mix de produtos que os restaurantes servem, tanto no Brasil, quanto no exterior, para avaliar possíveis novidades no cardápio da rede de restaurantes. “Esse setor avaliará como funciona esta área no exterior para vermos o que podemos trazer de novidades aqui para o Brasil. Pretendemos juntar todos os esforços para ter uma marca forte”, pondera o executivo ao Mundo do Marketing.
Outro ponto adiantado, porém ainda não detalhado pelo executivo, é que serão implantadas mudanças no cardápio infantil, público que compõe um importante target para a marca, representando cerca de 60% do volume de vendas. “Ano que vem implantaremos mudanças grandes para o público infantil, sempre focando nos conceitos de educação e saúde.
Novos modelos de lojas
O plano de reestruturação engloba ainda mudanças na estrutura das lojas físicas do Giraffas. Recentemente, a rede investiu R$ 2 milhões na inauguração de um restaurante conceito em São Paulo. O espaço conta com um sistema de atendimento que utiliza pagers e elimina as chamadas sonoras. O espaço conta também com o GiraShop, local dedicado à venda de produtos temáticos como pen drives e pelúcias de girafas.

O mobiliário possui uma área dedicada à história da marca, contada por meio de uma seleção de fotos e batizada de ‘Parede Nostalgia’ e uma roleta que premia os aniversariantes com produtos como sobremesas ou porções. A partir de janeiro começarão a ser abertas novas lojas que incorporarão parte do que foi utilizado na loja conceito.

O próximo espaço será aberto em Brasília “Essa loja conceito foi toda criada pela nossa equipe. O interessante é que cada uma das novas lojas agora trarão alguma coisa que foi usada na de São Paulo. Não haverá uma igual a outra. Uma utilizará a parede que conta nossa história, outra uma cor diferenciada. Isso é algo que nos orgulha muito e nos ajuda nessa construção de marca, porque centra tudo na história do Giraffas. É o que queremos nesse momento”, afirma Ricardo Guerra.

Top 10 de livros de Marketing mais vendidos em 2012

 

Philip Kotler lidera a lista e tem quatro livros no ranking. Marketing 3.0, Administração de Marketing, Princípios de Marketing e Marketing de A a Z são os destaques

Por Bruno Mello, do Mundo do Marketing | 11/12/2012

bruno@mundodomarketing.com.br

Entra ano e sai ano, os profissionais de Marketing se debruçam sobre os mesmos livros na hora de se atualizarem e de se formarem na área. Pelo quinto ano consecutivo, Philip Kotler lidera a lista dos livros de Marketing mais vendidos do ano elaborada pelo Mundo do Marketing a partir das vendas das principais livrarias do Brasil. Marketing 3.0 manteve o primeiro lugar e é obra mais vendida em 2012. Kotler figura ainda na segunda, sétima e nova colocações do ranking, com Administração de Marketing, Princípios de Marketing e Marketing de A a Z - 80 Conceitos que Todo Profissional Precisa Saber, respectivamente.
Quatro livros brasileiros estão entre os mais lidos de 2012, de acordo com o levantamento realizado junto às livrarias Saraiva, Siciliano, Cultura e Fnac e dos sites Submarino e Americanas.com. A Bíblia do Marketing Digital, de Cláudio Torres, aparece em terceiro no ranking. Os 8 Ps do Marketing Digital - O Seu Guia Estratégico de Marketing Digital, de Conrado Adolpho, figura na quarta posição. Já Marketing Na Era Digital - Conceitos, Plataformas e Estratégias, Martha Gabriel, é o quinto título mais vendido, enquanto Marketing de atitude, de Julio Ribeiro, está em décimo lugar.
No Top 10 de livros mais vendidos de 2012, apenas a obra do publicitário Julio Ribeiro foi lançada este ano. Todos os outros já são conhecidos, a exceção do oitavo colocado Nos bastidores do Google - Tudo o que sei sobre Marketing aprendi com o Google, lançado em 2011. Fechando a lista está outro best seller: A Lógica do Consumo, em sexto lugar, do especialista em neuromarketing Martin Lindstrom.

Veja aqui o ranking completo de 2012
Título
Autor
Editora
1
Marketing 3.0 - As Forças que Estão Definindo o Novo Marketing Centrado no Ser Humano
Philip Kotler
Campus Elsevier
2
Administração de Marketing
Philip Kotler
Pearson Education
3
A Bíblia do Marketing Digital
Cláudio Torres
Novatec
4
Os 8 Ps do Marketing Digital - O Seu Guia Estratégico de Marketing Digital
Conrado Adolpho Vaz
Novatec
5
Marketing Na Era Digital - Conceitos, Plataformas e Estratégias
Martha Gabriel
Novatec
6
A Lógica do Consumo
Martin Lindstrom
Nova Fronteira
7
Princípios de Marketing
Philip Kotler
Pearson
8
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Fonte: Mundo do Marketing, com Saraiva, Siciliano, Fnac, Cultura, Submarino e Americanas.com.

9 tendências para o Marketing Digital em 2013


Posted by Kylzo da Silva Araujo dezembro - 8 - 2012

A utilização de recursos de realidade aumentada no ponto de venda e mais integração entre campanhas veiculadas na TV com as redes sociais estão entre as tendências que serão capazes de gerar um maior engajamento entre marcas e consumidores no próximo ano. A conclusão é do estudo Social Business para Todos, apresentado, dia 5/12, pela E.life. A empresa vem acompanhando o comportamento do consumidor brasileiro nas redes sociais e selecionou nove conceitos capazes de melhorar o diálogo entre os clientes e as empresas.
As ferramentas de realidade aumentada são apontadas como um divisor de águas para o varejo. Com o barateamento da tecnologia, um número cada vez maior de empresas adotará soluções desta natureza no ponto de venda, fazendo com que o consumidor obtenha mais informações sobre um determinado produto e possa interagir com a marca de maneira diferenciada. Gôndolas equipadas com tablets, por exemplo, podem disponibilizar ao visitante detalhes sobre os itens expostos ou acesso a algum conteúdo extra, como um game ou hotsite.
Além disso, as lojas terão a necessidade de estarem conectadas às redes sociais o tempo todo, outra tendência listada pela E.life. A partir de ferramentas de compartilhamento, check-in e ativação de códigos, as empresas poderão criar promoções e concursos. “O Trade Marketing terá que se reinventar para que o ponto de venda se integre cada vez mais às redes sociais. Isso ainda está começo, mas é uma tendência muito forte”, explica Alessandro Barbosa Lima, CEO do Grupo E.life.
União entre TV e redes sociais
Se por um lado o consumidor parece estar menos paciente em relação às campanhas publicitárias na TV, por outro, existe a oportunidade de engajar e ampliar a visibilidade de um anúncio televisionado se a empresa conseguir fazer um link entre este conteúdo e as redes sociais. A simples inclusão de uma hashtag nos comerciais pode gerar grandes resultados no mundo online.
A E.life acompanhou o buzz gerado por campanhas televisivas ao longo do ano e constatou que, para a maior parte delas, a repercussão nos canais digitais é bem pequena: cerca de 1,6% de comentários. Em comparação, anúncios que incluíram a hashtag tiveram uma reverberação muito maior nas mídias sociais, com até 15% a mais de comentários.
Um exemplo citado pela consultoria é a campanha do Banco do Brasil “Veste a Camisa”, que incluiu a hashtag na assinatura do banco, fazendo com que o tema ganhasse muita exposição no Twitter. “A E.life acompanhou os trending topics e verificou que 27% dos temas em destaque são referentes ao conteúdo exibido na TV. Olhando nos detalhes, percebemos também que trending topics sobre música e esportes, por exemplo, quase sempre se referem indiretamente a conteúdos também exibidos na televisão. Podemos dizer, com certeza, que mais de 50% dos tópicos com maior destaque no Twitter nascem da TV”, afirma Alessandro Barbosa Lima.
Os números confirmam um comportamento apontado também por outras pesquisas: o brasileiro navega na internet enquanto assiste TV. Por esta razão, as marcas devem pensar em estratégias de mídia que correlacionem o que é exibido nos canais de massa com o mundo online. Entre os internautas entrevistados pela E.life, 50,6% assistem TV enquanto usam a internet, 37,6% ouvem rádio e 21% leem jornais e revistas.
Empresas devem se preparar para o Social CRM
As redes sociais também serão as plataformas mais utilizadas para o atendimento aos clientes. Cada vez mais impaciente, o consumidor dáatualmente menor credibilidade ao SAC convencional e busca em mídias como Facebook e Twitter uma solução mais rápida para os seus problemas. A E.life estima que entre 1 a 3% dos atendimentos ao cliente sejam realizados por plataformas sociais. Para 2013, este volume deve chegar a 5%. As empresas precisam estar preparadas para um aumento constante desta demanda nos próximos anos.
Mas este cenário também pode ser revertido em oportunidade: algumas companhias de outros países usam as plataformas digitais para fazer com que os próprios clientes ajudem uns aos outros no atendimento. “O atendimento colaborativo é uma vantagem para as marcas que souberem utilizar este recurso. Outros consumidores poderão ajudar a tirar dúvidas, por exemplo, mas as empresas terão que prover um ambiente que suporte a contribuição coletiva”, explica o CEO da E.life.
Outras tendências apresentadas pelo estudo são a participação cada vez maior dos canais mobile no relacionamento das organizações com o seu público-alvo, a utilização de recursos de computação em nuvem – o que elimina a necessidade de grandes investimentos em servidores, ferramentas mais complexas para analisar o grande volume de dados disponiblizados pelos usuários na web e a maior participação de pequenas e médias empresas nas redes sociais. Veja a seguir a lista com todos os tópicos apontados pela E.life:
1 – PMEs vão investir cada vez mais nas redes sociais: pequenas e médias empresas se interessam cada vez mais pelas redes sociais.
2 – Métricas dão lugar aos KPIs: ao invés de acompanhar métricas, as empresas criarão indicadores de desempenho para avaliar o resultado de suas estratégias online. O KPI está veiculado ao negócio em si, enquanto a métrica é um dado geral verificado no canal.
3 – Big Data: as empresas precisarão de ferramentas mais complexas para lidar com o enorme volume de informação disponibilizado pelos seus consumidores na web.
4 – Second Screen and Social Curation: estratégias que consigam ligar as campanhas da TV com as redes sociais tendem a aumentar o engajamento do público.
5 – Ascenção do mobile: o acesso a plataformas sociais, comércio eletrônico e conteúdo das marcas será cada vez mais feito por dispositivos mobile, como smartphones e tablets.
6 – Social CRM: as empresas serão mais demandadas a prestar atendimento pelas redes sociais.
7 – SaaS (software as a service): a computação em nuvem permitirá que mais soluções em software sejam oferecidas como um serviço, onde o pagamento será pelo tempo de uso e não mais pela aquisição do produto.
8 – Varejo social e conectado: o ponto de venda precisa estar conectado, permitindo um compartilhamento de tudo o que acontece no ambiente físico diretamente com as redes sociais.
9 – Realidade aumentada: as ferramentas de realidade aumentada estão mais acessíveis e o varejo deve aproveitar estes recursos para oferecer conteúdo diferenciado ao shopper, aumentando o tempo de visitação na loja e o engajamento do consumidor.

Fonte: Portal Administradores e E.life