segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Mais que influenciador, consumidor infantil é decisor

 

Pesquisa do recém-lançado painel QPainel Kids & Teen, do Instituto Qualibest, mostra como as crianças entre 8 a 12 anos estão se relacionando com as marcas

Por Isa Sousa, do Mundo do Marketing | 22/10/2012

isa@mundodomarketing.com.br

Consumidor infantil,criança,público infantil,Qualibest,pesquisaA relação das crianças com o consumo e com as marcas mudou. Mais do que influenciador, o público infantil se transformou em decisor de compra e, portanto, fundamental na escolha da linguagem e do formato de produtos e serviços. A conclusão é parte do primeiro estudo do recém-lançado painel QPainel Kids & Teen, do Instituto Qualibest, que identificou de forma qualitativa e quantitativa como os consumidores de 8 a 12 anos se portam na hora de se relacionar com as marcas.
A principal conclusão em relação a este consumidor é que para conquistá-lo, licenciamento de personagens, filmes ou desenhos em diversas categorias é o caminho mais fácil. De acordo com o estudo, 30% das crianças vão de forma rotineira aos supermercados com seus pais, que mudaram os hábitos de compras mensais e passaram a frequentar os locais semanalmente.
Nos corredores dos mercados – de forma mais persuasiva - ou em casa, 64% das crianças sempre pedem para que os adultos comprem alguma coisa para elas. Com pressão ou sem, eles acabam cedendo. “Na maioria das vezes as compras são efetuadas. Na cabeça dos pequenos, o produto sempre está associado a um personagem. Seja o iogurte do Bob Esponja ou o xampu do Hot Wheels, essa relação encurta a compra. Além dos pedidos, os próprios pais criam uma relação afetiva de levar algo com o desenho que o filho ou a filha gosta”, explica Lusia Nicolino, Diretora de Marketing e Inovação do Instituto QualiBest, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Consumidor infantil,criança,público infantil,Qualibest,pesquisaNão basta visibilidade
Do banheiro ao lanche da escola, passando pelas roupas que os pequenos usam, as marcas estão inseridas na vida das crianças e elas, por sua vez, as mencionam diariamente. Segundo a pesquisa do Qualibest, porém, não basta apostar na vibilidade garantida por marcas e personagens famosos. “Do ponto de vista de posicionamento, fica mais fácil para as companhias falarem de atributos de seus produtos tendo a Pucca ou o Homem Aranha para validá-los, mas se o benefício oferecido não for entregue, não vai ter recompra. O licenciamento é um artifício que garante um caminho mais simples, mas não se sustenta sozinho”, avalia a Diretora de Marketing e Inovação do Instituto QualiBest.
Entre os personagens mais lembrados em categorias variadas pelas crianças de 8 a 12 anos estão a Barbie, a Hello Kitty e a Pucca, para o público feminino, e o Ben 10, o Homem Aranha e o Super Man, para o público masculino. As produções cinematográficas também têm destaque, como “A Era do Gelo”, que já ganhou quatro filmes, e “Madagascar”, com duas produções.
O destaque nessa relação é que ao terem opções variadas em categorias diversas, as crianças dialogam com as marcas e, em seguida, com seus pais. “Elas pensam que se existe um produto com esses desenhos, logo em seguida existirão comerciais deles. Assim, elas poderão pedir para os pais, que reconhecerão mais facilmente nas lojas, gôndolas ou farmácias o que elas querem. É um ciclo e as crianças convivem desde muito pequenas com personagens diversos que fazem parte da rotina delas”, completa Lusia.
Consumidor infantil,criança,público infantil,Qualibest,pesquisaQuem são estes consumidores?
O perfil traçado pelo Qualibest mostra que o target ainda não tem a consciência plena de que forma deve consumir e como pode economizar. “Eles sabem que não podem comprar sozinhos, e por isso mesmo pedem muito aos pais, mas não conseguem deliberar se aquilo que pedem é necessário ou supérfluo para suas vidas”, indica Lusia.
Ainda assim, a responsabilidade financeira começa a ser traçada. Na pesquisa quantitativa, o estudo definiu que metade dos entrevistados recebe mesada e, dentre estes, a maioria economiza para gastos pessoais. Poupar para adquirir itens mais caros no futuro é o objetivo de 44%, mas 29% ainda não sabem como vão gastá-lo.
Essa indecisão desse público sobre como ele próprio se percebe é outro dado apontado pela pesquisa. Quando indagados sobre os programas que mais assistem, as crianças apontam como campeão de audiência “Todo Mundo Odeia o Chris”, seriado exibido pela Record, com 75% de menções. Em seguida, temos “iCarly”, do canal pago Nickelodeon, com 70%. Ambos têm temáticas mais pré-adolescentes do que infantis. Outros que aparecem listados são “Chaves” (57%), “Carrossel” (56%), “Os Feiticeiros de Waverly Place” (54%), “Drake & Josh” (51%) e “Hannah Montana” (47%).
Em relação aos canais mais assistidos, os principais da TV à cabo são Disney Channel (45%), Cartoon Network (40%), Nickelodeon (41%) e Disney XD (31%). Já com relação aos canais abertos, os destaques são a Globo (34%) e o SBT (32%).
Consumidor infantil,criança,público infantil,Qualibest,pesquisaConsumo consciente
Apesar da relação paradoxal da fase em que se encontram ou da forma que devem gastar suas mesadas, os consumidores infantis de 8 a 12 anos são criteriosos quando o assunto é meio ambiente e alimentação. Quando questionados sobre os hábitos praticados para manter o planeta mais saudável, a maioria dos participantes revelou fechar a torneira ao escovar os dentes (85,3%), nunca jogar lixo no chão (83,3%), não deixar as luzes acesas (70,6%) e não demorar no banho (59,8%).
As crianças também demonstraram entender que o acúmulo de resíduos pode prejudicar a natureza. Economizar papel é uma das medidas adotadas por 52,9% dos entrevistados. Dentre outras atitudes, separar o lixo reciclável faz parte do cotidiano de 37,3% e reutilizar embalagens já é rotina para 29,4%. Ao todo, apenas 2,9% disseram não fazer nada.
Nesse contexto, a alimentação também se modifica. Ainda que boa parte das crianças coma alimentos processados - salsicha (67%), linguiça (65%), nugget (58%) e hambúrguer (50%) –, é elevado o percentual que se alimenta com produtos de boa qualidade nutricional durante o almoço e jantar: arroz (98%), carne (91%), feijão (88%), macarrão (76%) e frango (73%). Até mesmo o consumo de alface, tido como um “vilão” para os pequenos, tem uma boa penetração: 72% dos entrevistados disseram comer a verdura com frequência, especialmente as meninas. Quando o assunto é batata, 64% mencionam a batata-frita como preferida, seguida de purê (51%) e cozida (36%).
Com relação ao café da manhã, a bebida que predomina entre a maioria é o leite com chocolate (83%). Frutas e sucos são consumidos por 33% e 30% das crianças, respectivamente. Dentre os demais itens da refeição matinal, o destaque é o pão (73%), seguido da bisnaguinha (45%) e do pão de forma (40%), acompanhados de margarina (47%), frios (45%) ou requeijão (35%). O lanche é similar ao café da manhã, porém, com destaque para frutas (45%), pipoca (44%), bolos (43%) e iogurtes (43%).
A relação positiva com sustentabilidade e alimentação reflete também no convívio com os pais, que não foram criados dentro desse contexto. “A consciência ambiental é muito maior. Essas crianças reconhecem que devem preservar o planeta, inclusive com o discurso de que se não tomarem atitudes para tal, seus irmãos menores ainda não terão um lugar para morar. Falta a consciência econômica, mas sem dúvida eles serão consumidores bastante diferentes”, avalia Lusia Nicolino.

Renner cria aplicativo com provador virtual

out 22

Publicado por
 
Isso que é inovar! A Renner lançou um aplicativo com provador virtual. Com ele, é possível conferir o resultado da combinação das peças vendidas pelas lojas da rede diretamente no smartphone ou tablet. O app também apresenta a edição da revista da Renner e reúne em um só lugar os conteúdos de moda disponíveis nos outros canais de relacionamento da empresa, como o seu blog Estilo Renner, e dos seus perfis no Facebook e no Pinterest. A novidade está disponível gratuitamente para os sistemas iOS e Android.
 
 
Isso mostra que cada vez mais as pessoas têm utilizado aplicativos móveis em seu dia-a-dia.
A Nielsen comparou o comportamento do usuário de smartphone do ano passado para 2012. O relatório mostra que o número médio de aplicativo mobile saltou de 32 para 41 por usuário neste período. Apesar da explosão dos novos apps, os usuários de smartphones ainda preferem Facebook, YouTube e Gmail. Eles estão gastando a mesma quantidade de tempo com aplicativos como fizeram há um ano, no entanto 39 minutos por dia em comparação a 37 minutos em 2011. Confira o infográfico abaixo da Nielsen com mais detalhes.
 
 
Compartilhe com a gente cases de sucesso através do uso de apps nas estratégias de marketing digital!

Como transformar o boca-a-boca em uma surpreendente ferramenta de marketing

 

Em entrevista exclusiva ao portal Administradores, o americano Andy Sernovitz, um dos maiores especialistas mundiais em marketing boca-a-boca, explica como utilizar essa estratégia para alavancar uma marca

 Por Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com 


Ele não é novo. Na verdade, o provável é que após a primeira venda da história da humanidade, ele tenha começado a ser utilizado. Estamos falando do boca-a-boca que, com advento da internet – principalmente das redes sociais –, ganhou um status de poderosa ferramenta de marketing.

E isso não é a toa. Já reparou quantas pessoas recorrem à opinião de outras quando estão na dúvida em adquirir um produto ou um serviço? Ou até mesmo como é comum alguém comentar que está satisfeito ou insatisfeito com algo que acabou de comprar? É claro que nessa lista de pessoas estou incluído e, sem medo algum de errar, você também está presente. Afinal, esse comportamento de compartilhar experiência, repartir incertezas faz parte do ser humano.
No entanto, como será que as empresas podem aproveitar esse boca-a-boca para alavancar um negócio? Em busca dessa resposta, o Administradores.com conversou com Andy Sernovitz, um dos principais especialistas na área. O consultor americano atua há mais de 20 anos no setor de marketing, é o autor do livro 'Marketing Boca a Boca' e faz palestras pelo mundo ajudando empresas a apreender como realizar da melhor forma essa estratégia.

Imagem: Divulgação

Confira a entrevista abaixo:

Sem nenhum custo ou com um investimento pequeno e um alcance sem limites. Com esse fato, podemos dizer que o boca a boca é uma das principais estratégias de marketing existentes nos dias atuais?

Uma palavra no marketing feito no boca a boca é uma estratégia poderosa que empresas de todos os portes utilizam. Você tem razão – você não precisa de um orçamento grande, um plano incrível e detalhado ou um investimento alto para começar. Apenas tente algumas coisas, veja como funciona, e então faça mais disto. Se você encontrar algo que está decolando e começando a ser comentado, é aí que você considera investir mais. Mas até lá apenas começe. Faça algumas experiências e se divirta.

Mas esse tipo de estratégia funciona para qualquer tipo de produto ou serviço ou existem alguns nichos mais fáceis para serem trabalhados?

O marketing do boca a boca funciona para qualquer empresa que venda qualquer produto. Mas, apenas se essas companhias forem fantásticas e o produto valha a pena ser comentado. Se o seu produto ou serviço for ruim, pessoas ainda falarão sobre ele, mas não dirão coisas positivas. Essa é a beleza do boca a boca: os bons profissionais e produtos vencem e os ruins perdem.

Por onde as empresas podem começar o marketing boca a boca?

Uma boa maneira de começar é adicionando umas palavras que estão no pensamento das pessoas ao marketing que você já está fazendo. Coloque todas as informações em um e-mail (ainda a forma mais popular de enviar um conteúdo). Ao invés de dar um cupom ou uma amostra grátis, dê 10. Envie um cartão de agradecimento escrito à mão aos melhores clientes. Ofereça um serviço ao consumidor fantástico. Nem tudo que você tentar funcionará e isso é natural. Se uma de suas ideias falhar, ninguém saberá porque ninguém falará sobre isso.
Imagem: Thinkstock

O que as pessoas devem ficar atentas ao desenvolver esse tipo de estratégia? Existe algum tipo de "regra"?

Essa estratégia funciona melhor quando a companhia está pensando em como ganhar o respeito e a recomendação dos clientes. Talvez não exista um botão que você pode apertar e daí mudar sua empresa – então comece procurando por pessoas interessadas em começar. Pode ser um grupo pequeno no time de marketing, pode ser um executivo solitário ou uma franquia que deseja experimentar algo novo. Qualquer lugar para você começar é bom, apenas comece. Uma vez que todos tenham sentido o gosto do quanto bem-sucedido e divertido o marketing o boca a boca é, os outros embarcarão na iniciativa.

Você pode nos contar algum caso marcante (ou alguns casos) de marketing boca a boca que lembra no momento?

Existem muitos exemplos fantásticos por aí, mas se você está procurando por empresas para seguir, não existem exemplos melhores que Zappos e Southwest Airlines. A Zappos [Veja A entrevista do Administradores com o fundador da Zappos.com] vende sapatos online – que você poderia comprar em qualquer lugar (por preços menores), mas eles possuem um suporte ao cliente incrível. Eles oferecem frete grátis e permitem que você devolva o produto com até um ano de uso. E se eles não têm o sapato que o cliente está procurando, eles o direcionam a uma concorrente que tenha. Já a Southwest Airlines é outra favorita em uma indústria que todos amam odiar. Eles possuem um orçamento mais baixo, mas ganham milhares de fãs todos os dias sem gastar. Como? Eles contratam bons profissionais, os tratam com respeito e incentivam que eles tratem o cliente bem, em ações como cantar durante as instruções de segurança. Além disso, eles não exploram os consumidores com tarifas ridículas. São dois exemplos brilhantes de como se tornar notável é possível usando o cérebro e não a carteira.

E quando o boca a boca começa a ficar às avessas e as pessoas começam a falar mal sobre determinada utilidade de um serviço ou produto. Como reverter esse momento contrário?

O primeiro passo é respirar fundo e lembrar que comentários ruins acontecem com todos nós. Você não pode agradar a todos – é assim que acontece. O próximo passo é responder educadamente, se desculpar pelo transtorno e oferecer ajuda. Muitas vezes, isso muda completamente a conversa. O consumidor com raiva precisava desabafar e agora sentirá que você se importa. Quando você responde on-line, se lembre que sua resposta é pública e será vista por outros que chegarem depois – então você não estará apenas respondendo um cliente chateado, você estará respondendo a todos em uma plataforma pública. Seja gentil, ofereça ajuda, cumpra o que você prometeu e resolva os problemas. Você descobrirá que esses clientes com raiva poderão se tornar aliados e espalharão muitos comentários positivos.

Você acredita que a internet, principalmente, as redes sociais são fundamentais para alcançarmos a proporção desse tipo de marketing nos dias atuais?

Não há dúvidas de que as mídias sociais mudaram completamente a rapidez com que um comentário viaja. Mas os fundamentos do boca a boca vieram antes da internet – e eles ainda são verdade hoje. Seu trabalho, como sempre, é dar as pessoas razões para falar e facilitar essa conversa. Foque em se tornar notável e em fazer coisas que valham a pena serem comentadas, e você sempre será bom no boca a boca, não importa a tecnologia.

Os brasileiros adoram ficar conectados, seja na internet ou fora dela. Que mensagem você deixaria para nossas empresas e empreendedores para aproveitar essa interatividade do país e realizar bons negócios?

Comece escutando. Aprenda onde seus fãs e clientes passam tempo na internet, quais comunidades eles gostam e sobre o que estão falando. Então, se apresente, compartilhe conteúdos úteis e seja educado. Não venda, seja transparente e diga exatamente quem você é. Quase sempre, esses internautas estarão felizes em lhe ver, enquanto você seguir as regras e contribuir com coisas boas.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A evolução da palavra empreendedorismo [Infográfico]


Postado em 18 de outubro de 2012 por Camilla Slotfeldt

Vocês sabiam que a palavra empreendedor nasceu na frança, por volta do século XVII? E o conceito de empreendedorismo vem mudando e sendo repensado desde então, analisado por diversos especialistas e adaptado de acordo com o período da história. Para ilustrar essa evolução através dos tempos, fizemos um infográfico baseado no artigo da Wikipedia, que tambem é uma leitura interessante. :) Espero que gostem!
Caso tenha curtido o infográfico e queira inserí-lo no seu blog ou site, não deixe de usar o código HTML no fim do post!


Storytelling: O poder das histórias para o Marketing

 



Quem não gosta de uma boa história? O Storytelling é algo mágico, que envolve as pessoas com as marcas e no meio desta valiosa conexão mostra o valor e dá motivos reais para as duas partes envolvidas de se relacionarem. O Storytelling tem que ser assim! Intenso e poético, mas também divertido, inteligente e agradável aos olhos, senão vira propaganda. Eu não tenho nada contra propaganda. Por mais inútil que ela seja, ela acaba chegando nas pessoas certas por causa do poder daquele canal (que com certeza foi bem pago) envolvido na divulgação. Recentemente ouvi o seguinte: “Se você é inteligente, produz conteúdo, se você tem dinheiro, faz propaganda”. Essa frase é de Guy Kawsaki.
storytelling - diegoisaac.com.br

O que é o Storytelling?

Resumidamente, Storytelling é a arte de contar histórias. Mas para nós da área de Marketing, é muito mais. É fácil entender Storytelling através de um exemplo, e por isso, vou tentar ilustrar o conceito a medida que vou apresentando as principais características desta poderosa estratégia de Marketing. Vamos ver, por exemplo, a recente iniciativa da LEGO de contar sua bela história através de uma animação.

Não é emocionante? Este é o tipo de história que passa pelo empreendedorismo, pelo perfil do visionário, pelas suas dificuldades e sua vitória sobre elas. Ou seja, os componentes chave de ums história:
  • Protagonista e antagonista
  • Conflito
  • Sequência de eventos com começo, meio e fim, passando por pelo menos um clímax
Storytelling, mais que apenas contar histórias, é uma ferramenta para compartilhar conhecimento. E de acordo com Bruno Scartozzoni, especialista na área, os elementos vão um pouco além dos acima relacionados:
  • Uma quebra de rotina. Histórias são sempre sobre eventos extraordinários. A não ser em “filmes de arte”, não há motivo para contar uma história sobre o cotidiano.
  • Pelo menos um protagonista, que é o personagem com o qual as pessoas devem se identificar. Ele sempre deve estar buscando algo.
  • Pelo menos um antagonista, que pode ser desde um super-vilão estereotipado até uma sociedade inteira, uma doença, o tempo etc. O importante é criar obstáculos para o protagonista.
  • Conflito, ou seja, a tensão desse embate entre os elementos opostos. É isso que segura a atenção do público.
  • Uma sequência de eventos com começo, meio e fim, passando por pelo menos um climax. O famoso “plot“, essencial para que a história faça sentido para as pessoas.
De acordo com Bruno, essa estrutura narrativa é utilizada desde quando nossos ancentrais se sentavam em torno das fogueiras e contavam sobre caçadas. Dessa forma, além de entreter a tribo, eles conseguiam “viralizar” e perpetuar suas aventuras, onde estavam contidos conhecimentos necessários para sua sobrevivência, desde coisas práticas até expectativas da conduta dentro daquele grupo, passando por tentativas de explicar os mistérios da vida e do universo.

Porque devo contar histórias?

Eu sempre achei que as histórias ajudam a lembrar melhor das coisas. As informações que aparecem no meio de histórias fixam na memória por causa do cenário criado ao redor da informação, e da capacidade do cérebro de criar um ambiente para tudo que é narrado.
  • Histórias são autênticas. Elas são únicas e refletem a opinião de quem a escreveu, ou vivenciou aquela história.
  • Histórias criam conexões. Grande parte das histórias nos fazem lembrar de momentos que já vivemos. É aquela sensação de saber o que o autor da história está sentindo no momento em que você está lendo ou ouvindo aquela história.
  • Histórias são mais fáceis de lembrar. É engraçado lembrar que já estive em vários eventos de marketing. Lá no evento o palestrante compartilha números fantásticos e convincentes sobre aquilo que ele está falando. São vários números, de diversos cantos do mundo e tipos de pesquisas diferentes. Quando vou montar minhas palestras, não me lembro de nada, só que eram impactantes. Já aconteceu com você? Mas aquele palestrante que conta uma história, nunca é esquecido. Se inteligentemente o palestrante trouxer os dados encapsulados em uma história, as chances de lembrar são muito maiores.

Nas Redes Sociais, os vídeos são compartilhados doze vezes mais que textos e fotos são duas vezes mais curtidas que textos. Isso porque as imagens representam partes de histórias, trazem lembranças, e pelas razões apresentadas acima, são mais representativas e figurativas para a mente humana.
“Para tocar as pessoas no nível mais profundo, você precisa de histórias.” – Rob Mckee

Você deve contar histórias porque Marketing é contar histórias sobre produtos!

Grandes marcas tem grandes histórias! Você duvida? Veja por exemplo a Nike. A Nike fez sua marca conhecida através do seu slogan “Just do it” através dos anos. Mas só isso não foi o suficiente, apesar de ser memorável e fantástico o seu slogan. O marketing da Nike tem trabalhado duro em encontrar nichos específicos de atuação e falar com grupos especiais de consumidores. Encontrei 2 spots da Nike que contam histórias fantásticas e segmentam sua recente estratégia de marketing.

No spot acima a Nike usa uma combinação ímpar de bom humor, música, romance para criar um tipo de propaganda que vai totalmente contra os últimos comerciais anteriores a este. Querem saber se funcionou? Foram mais de 1.5 milhões de pageviews em Abril.

Para a campanha #makeitcount ou em português “faça valer a pena”, a Nike contratou Casey Neistat and Max Joseph. Entretanto, ao invés de gravar o típico comercial, eles decidiram usar o dinheiro para sair rumo a uma aventura, viajando por 13 países em 10 dias (e filmando tudo). O resultado foi um super viral. Em menos de um mês o vídeo recebeu 5,5 milhões de views.

O poder das histórias para o Marketing

Para completar, algumas vantagens do Storytelling:
  • Uma história conecta você aos seus clientes
  • Uma história aumenta seu coeficiente viral (ou a possibilidade de se tornar viral)
  • Uma história produz engajamento e por isso aumenta as chances de ser compartilhada
  • Uma história te ajuda na argumentação (e por isso, na quebra de subjeções) sobre seu produto
  • Uma história estabelece uma marca e cria identidade para ela
E você? Quais as histórias que conhece? Qual a melhor que já viu por aí? Como acha que isso pode revolucionar o meio como compramos e nos relacionamos com as marcas?

12 Logotipos Estranhamente Parecidos


Postado em 19 de outubro de 2012 por Leandro Borges
Originalidade e pioneirismo são sempre atributos buscados por empresas de todo mundo. No entanto, também existe muita coisa repetida e conhecida. Alguns culpam a espionagem industrial, outros defendem que existe uma consciência coletiva e um “espirito do tempo”. Não sei a explicação, mas sei que acho muito engraçado quando vejo logotipos estranhamente parecidos.
Para nos divertirmos um pouco com nós mesmos nesta sexta-feira, vamos ver alguns bons exemplos:
1. Ford vs Carrier

2. CBS vs Globo vs BAND

3. Sun Microsystems vs Columbia Sportswear

4. Volkswagen vs WordPress
wordpress-volkswagen-logo
5. Pseudoroom design vs CPL

6. Lake Mary High School vs Dodge

7. Volvo vs Quicktime

8. Gucci vs Chanel

9. Mini vs Bentley

10. Mesbla vs Medita

11. Nextel vs Red Hot Chili Peppers
nextel - red hot - logo
12. Alpino vs Toblerone


E ai, galera? Curtiram? Alguém conhece mais algum exemplo de logos estranhamente parecidos?

4 Ditados Proibidos para Empreendedores


Postado em 17 de outubro de 2012 por Guilherme Lito

Empreender é o exercício de ver o mundo de uma forma diferente. É encontrar oportunidade onde as pessoas comuns veem chatice ou problema, é ver valor no que é considerado lixo. Nessa ótica, empreender também envolve negar muito do que nos é dito no dia a dia. Tenho parado para estudar a língua e cultura brasileira, a origem das palavras e ditados e avaliando o que e como eles me são úteis. Nesse trajeto, encontrei 4 ditados que os empreendedores deveriam abolir do seu repertório. Vamos a eles!

1. O olho do dono que engorda o boi

O olho do dono engorda a vaca
Há algo mais antiquado do que tocar sua empresa dessa forma? Resumindo para não ficar muito longo, geralmente empresas assim são compostas por chefes que não acreditam na sua equipe e terceirizam a responsabilidade de formar um time ao esbravejar aquelas frases típicas em casa, chopps e reuniões. ”É impossível motivar meus funcionários”, “as pessoas só querem me roubar”, “nenhum tipo de incentivo funciona”. Inevitavelmente e infelizmente, nesses lugares normalmente o dono se escraviza para garantir que o boi, agora inimigo dele, só engorde quando ele de fato olha, como ele projetou desde o início.
Sobre isso, dois pontos:
a. Se isso é cultura da sua empresa (te roubar, trabalhar sem afinco, etc), a culpa é sua e é difícil de aceitar e mais ainda de mudar mas
b. sim, é possível engajar pessoas a fazerem algo, contanto que você as trate como seres humanos (é aí que normalmente mora o problema) e gere empregos dignos, seguindo a linha de algumas coisas que já dissemos por aqui.

2. No Brasil isso não daria certo

Brasil - país de ladrão
Essa a gente cansa de dizer, né? País burocrático, país do jeitinho, país onde só pobre paga pelos seus crimes, etc. Ao mesmo tempo quando falamos de Ricardo Semler, ninguém sabe quem é. Quando falamos de Rodrigo Baggio, idem. Exploramos outras áreas, perguntando sobre Mario Sergio Cortella, e Leonardo Boff, mesmo semblante. Temos muita gente boa por aí, ídolos que estão bem porque fizeram bem aos outros de uma forma (até onde sei) corretíssima. A gente vê, o que a gente busca. Se informar comprando aquela revistinha convencional só lhe trará esse desespero mesmo. Acredite, coisas no Brasil dão certo (e cada vez mais), mas tem que querer e correr atrás.

3. Olho por olho, dente por dente

Vingança - LUZ Loja de Consultoria
Não consigo pensar numa situação onde vingança seria a melhor decisão a ser tomada (apesar de adorar o filme acima). O saldo da vingança é sempre negativo, e alimenta ódios quase irreversíveis a longo prazo. Quando empreendemos é inevitável que cometamos erros. É claro que eu já vacilei, e você também. Mas não ter a capacidade de perdoar e se vingar apequenará as duas partes. Dentro da temática “novas formas de pensar o mundo”, acredito que largarmos esse ranso da vingança é algo importantíssimo.

4. Viva como se não houvesse amanhã

Carpe diem - LUZ Geração Empreendedora
Toda essa onda do “viva o hoje, o amanhã é muito tarde” me preocupa também. Essa nossa forma imediatista e apressada de ver a vida não só tira a profundidade das relações, trabalho e etc, como também tira a saúde de nós. Agora jovem, se eu fosse viver hoje como se não houvesse amanhã, em 3 meses estaria com estafa. Em 1o anos, ataque de coração, e 20 anos caixão. Olha que coisa curiosa, SIM, HÁ AMANHÃ. E nele agradeceremos o bem que estamos fazendo hoje. Isso vale para o eu, mas também para as relações, nossoas decisões e o significado e finalidade que damos a cada coisa (inclusive e ressaltando o trabalho).

Embora difícil, por vezes é muito necessário questionar o óbvio. As ideologias estão tão entranhadas dentro de nós, que pouco questionamos algumas coisas que falamos e vivemos. E você, concorda que deveríamos proibir esses ditados? E quais outros adicionaria à lista?

Abraços!