segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Empreendimento digital – Dicas para seu negócio online decolar

Algumas dicas para seu empreendimento digital decolar

Dicas para o empreendedor digitalAo longo dos meus sete anos trabalhando com internet, vi muitos empreendimentos digitais nascerem e pouco tempo depois morrerem, mas também vi alguns dando certo. Eu mesmo já prestei consultoria e portanto participei de alguns startups que não saíram do chão. Essa bagagem me levou a escrever uma lista com uma série de considerações as quais acredito serem essenciais para que um empreendimento digital (seja ele um portal, um e-commerce ou até mesmo um blog) seja um empreendimento de sucesso.
Seguem as considerações, fique a vontade para contribuir com a lista:

Planejamento é vital

Montar um bom plano de negócios é básico para qualquer empreendimento seja ele virtual ou não. As pesquisas demonstram que 45% dos e-commerces fecham por falta de planejamento e informação sobre o ambiente.
Felizmente, hoje não é preciso ser administrador ou ter um MBA para fazer um bom plano de negócios: O SEBRAE disponibiliza gratuitamente diversos materiais na internet que podem ajudar nesse sentido. Para colher informações do cenário, também não precisa contratar um instituto de pesquisa, afinal, a grande maioria de seus competidores estão na internet. Além disso, existem também algumas ótimas opções de cursos sobre e-commerce em que você pode ter uma noção exata sobre o segmento e suas ferramentas.

Entenda a tecnologia do seu empreendimento digital

Entender como funciona a tecnologia e a estrutura básica por trás do seu negócio não é lei, mas ajuda, e muito. Conhecer as funcionalidades e as limitações de desenvolvimento pode acabar com o ruído de comunicação entre o empreendedor e o desenvolvedor. O que eu vou falar agora pode ser contraditório e muitos administradores vão descer a lenha em mim, mas selar sociedade junto a um programador pode ser uma ótima ideia!
Não são poucos os cases onde entendedores de tecnologia se deram muito bem no empreendedorismo digital. É só olhar para o Facebook nos EUA e para o Buscapé no Brasil, ambos são frutos de um trabalho conjunto entre investidores e programadores.

Seja pioneiro, tenha uma ideia diferente

Não lance só mais um endereço na internet. A internet já está cheia de Guias Telefônicos On-Line, Sites de Compras Coletivas e Sites Para Compra de Veículos. Se você realmente quer lançar um empreendimento para competir com esses modelos, faça bem feito: invista em tecnologia e divulgação. Porém prepare-se, pois se seu negócio é local você viverá com o estigma de ser o segundo ou o terceiro de sua cidade, e se seu negócio pretende abranger o país ou o mundo, acostume-se com a idéia de ser só mais um brigando pela maior fatia do bolo.

Pense grande, ou melhor, longe.

Se a internet reduziu todas as distâncias e modificou totalmente as dinâmicas do tempo-espaço, por que empreender só na sua cidade, se o Acre é logo ali? Se não for possível atuar em mais de um local logo de início, ao menos tenha um planejamento para logo em seguida iniciar um processo de expansão. Você acha que o Groupon seria o sucesso que é hoje se tivesse se ficado só em Pittsburgh?

Tire seu empreendimento do papel.

Planejar é importante, mas mais importante é ver o seu negócio se concretizar. Já vi vários negócios nem iniciarem por puro preciosismo do empreendedor, que quer lançar um projeto perfeito e é influenciado por cada sugestão de terceiros que lhe é dada. Veja bem, não estou dizendo que não é importante fazer up-dates à estrutura do seu empreendimento, mas para essas situações existem as versões Beta, e o Orkut é Beta até hoje. É fundamental que você consiga tirar a sua idéia do papel.
Para finalizar, gostaria de deixar claro que estas são apenas considerações que tenho de acordo com a minha experiência profissional e não são leis do empreendedorismo digital. Dito isto, espero profundamente que elas ajudem futuros empreendimentos digitais a decolar!
Fonte: Midiatismo

Plano de negócios é chave para sobrevivência de empresas

Antes das eleições presidenciais de 2002, o jornalista e advogado Henry Ajl abriu uma empresa de turismo de aventura. Pouco tempo depois, teve de fechá-la: a cotação do dólar disparou, as viagens internacionais ficaram mais caras e os clientes sumiram.
A experiência de Ajl é similar à de muitos empresários. Apesar de terem uma boa ideia de empreendimento, não investem em um plano de negócios. Considerada uma das ferramentas mais importantes para o planejamento, o documento descreve os objetivos da empresa e analisa o que é necessário para alcançá-los.
Segundo relatório do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), 45% dos donos de empreendimentos abertos entre 2003 e 2007 no Estado de São Paulo não levantaram dados sobre o número de clientes que teria e seus hábitos de consumo; 30% ignoraram o número de concorrentes e 28% não buscaram informações sobre fornecedores.
Foi “um erro”, admite Ajl, sobre a falta do plano de negócios. Mas, complementa, “a gente é tão consumido no dia a dia que não sobra tempo”.
Em 2003, o empresário mudou de área e abriu uma produtora de vídeo. Apesar de dizer que “seria interessante ter um plano de negócios”, Ajl afirma que a maioria das decisões que ele e o sócio, Markus Bruno, tomam é acertada. Exemplo disso foi a de investir, há seis anos, em gravação em alta definição – padrão que se popularizou no país. “A gente não tem uma coisa formalizada, mas, de tempos em tempos, sentamos e decidimos o que vamos fazer.”
Segundo Dariane Castanheira, professora da Fundação Instituto de Administração (FIA), entidade ligada à USP, o plano de negócios é essencial “para que o empresário não invista dinheiro e esforços em vão”.
Para isso, é necessário abranger três pontos cruciais: o ambiente (contexto em que a empresa se insere, desde concorrência até macroeconomia), o produto ou serviço que é oferecido (características e diferencial) e um plano financeiro (capacidade de investimento, fluxo de caixa e previsão de lucro). “Muitas vezes, o empresário acha que tem tudo na cabeça.”
Além do ganho com o planejamento em si, Castanheira explica que, com um plano de negócios, é mais fácil conseguir crédito em instituições como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).


Para elaborar o plano de negócios, vale investir em informações na internet – como a cartilha do Sebrae — ou em livros. Ou fazer como o empresário Minoru Ueda, que matriculou-se em um curso de gestão de empresas.
Formado em história, mas com especializações na área de administração, ele já havia trabalhado em um banco e na área de recursos humanos quando decidiu que abriria uma franquia de uma loja de bijuterias com sua esposa. A partir de então, os dois procuraram capacitação em empreendedorismo e fizeram um plano de negócios com uma projeção de 10 anos.
Em 2004, a primeira loja foi aberta no Itaim Bibi e, no fim do ano passado, seguindo o plano, a segunda franquia foi inaugurada. Ele diz que as maiores dificuldades foram fazer as previsões de macroeconomia e de política do país e pensar em cada detalhe, cada possibilidade que poderia influenciar sua loja.
“Sempre vai haver uma ou outra coisa inesperada, mas, quando há planejamento, o impacto no negócio é menor, porque todo o resto está planejado”, diz ele. Ueda fala com propriedade. Quando tinha apenas a primeira loja, a rua passou por reforma para se transformar em shopping a céu aberto. Durante cerca de um ano, o movimento caiu; mesmo assim, a empresa sobreviveu.
A flexibilidade, aliás, é outra característica importante do plano. Ele deve ser um guia para o empresário, nunca um gesso. “É importante que o plano de negócios seja repensado sempre, é assim que as grandes empresas fazem”, adverte Castanheira.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Quatro em cada 10 brasileiros são usuários de redes sociais, diz pesquisa

Estudo da GfK aponta que 53% dos internautas presentes nestas plataformas são membros das classes AB

Por Cláudio Martins, Mundo do Marketing

Um total de quatro em um grupo de 10 brasileiros são usuários de redes sociais, segundo uma pesquisa realizada pela GfK. O estudo indica que 43% da população do país está presente em plataformas como Orkut, Facebook, Twitter ou Youtube. Outra informação relevante apontada pelo levantamento é que a maioria dos usuários destes sites de relacionamento são pertencentes às classe AB (53%), enquanto CD representam 33% do total.

A interação com as marcas nestas plataformas também foi um ponto verificado pela GfK,que entrevistou 1.000 pessoas nas regiões metropolitanas de Curitiba, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Goiânia, Brasília e Manaus. Segundo a pesquisa, 27% dos internautas utilizam as redes sociais para pesquisar informações sobre alguma marca e 17% costumam fazer recomendações. Já realização de críticas ou elogios relacionados a alguma empresa é citada por 4% dos entrevistados.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Uso do celular para transações financeiras aumenta no Brasil, mas ainda precisa evoluir

O mobile banking cresceu 71,4% no país em um ano, porém bancos e operadores têm um longo caminho à frente para consolidar o serviço

Por Fernanda Salem, do Mundo do Marketing | 27/09/2011
fernanda@mundodomarketing.com.br


A utilização de serviços bancários pelo celular vem aumentando no Brasil, mas ainda é incomum para a maioria dos consumidores. Segundo a Acision, 6,9% dos brasileiros já utilizaram algum tipo de serviço bancário ou financeiro pelo celular. Outro levantamento, da Febraban, mostra que o “mobile banking” cresceu 71,4% no Brasil, passando de 1,3 milhão de contas em 2009 para 2,2 milhões no ano passado.
Algumas ações, no entanto, ajudariam a consolidar e popularizar o serviço no país. A questão principal é educar os consumidores em relação aos mecanismos de segurança do sistema. Uma iniciativa para popularizar o uso é a criação de acordos com os comerciantes para entrega de vouchers e esquema de pontos de fidelidade, como já é feito em alguns países com sucesso.

Uma pesquisa da Jupiter Research mostrou que o mercado mundial de serviços financeiros via celular fechará 2011 com US$ 240 bilhões de dólares em transações. A expectativa é que este valor cresça para US$ 670 bilhões de dólares em 2015, impulsionado pela popularização de smartphones e internet 3G.

No Brasil, as expectativas para o uso dos pagamentos móveis são altas, apesar de o serviço não ter emplacado ainda. Um estudo da MAVAM identificou que, no início de 2011, 71% dos entrevistados esperavam usar os aparelhos em substituição dos cartões de débito e crédito, e 66% para consultas a saldos e movimentação de contas.

Mobile Money
O número de 6,9% de usuários brasileiros do serviço, entretanto, é baixo. Além disso, deste total, a maior parte das pessoas acessa para ações simplificadas, como consultar o saldo e fazer transferências. Há opções mais complexas agrupadas no chamado “Mobile Money”, que envolve as quatro formas principais do uso.
As mais comuns hoje em dia são o “Mobile Money Transfer”, que é a transferência de valores entre celulares, e o “Mobile Banking”, que é o acesso a contas bancárias. Os “Mobile Payments” são os pagamentos de compras pelo celular, realmente substituindo dinheiro ou cartão de crédito. Também existe o pagamento por meio de crédito armazenado no celular, o “Mobile Ticketing”.

Já foram lançados serviços de “Mobile Money” no Brasil, porém, a popularização não chegou. Um exemplo é o Visa PayWave, que chegou ao país em 2008 e permite pagamento de produtos com o celular em estabelecimentos credenciados. Outro serviço, lançado pela Oi, é o Oi Paggo. Na hora de pagar, o cliente deve informar o seu número do telefone e a transação é feita por meio de mensagens de texto.

 O consumidor desconfia
Um dos motivos da dificuldade de popularizar a forma de pagamento móvel no país é a desconfiança dos clientes. A maior restrição para o consumidor brasileiro, segundo o estudo da MAVAM, é o medo em relação à segurança.

“O problema da falta de segurança é, na verdade, falta de conhecimento geral. Os mecanismos de proteção ao usuário são estabelecidos”, diz Jorge Leonel (foto), Vice-Presidente da Acision.

O protocolo de segurança internacional funciona com três processos: a autenticação, o controle de acesso e a criptografia, que garantem que o usuário é ele mesmo e embaralham informações para que não sejam capturadas. “A questão é ensinar, mostrar como funciona e realmente divulgar o serviço para que as pessoas percam esse receio”, afirma Leonel.

Dificuldades
Atualmente, bancos como Itaú, Bradesco e Santander disponibilizam aplicativos para os clientes acessarem seus serviços via iPhone e Android. Recentemente, o Banco do Brasil lançou uma ferramenta que permite pagamento de boleto bancário por QR Code. Mas essas ações não são suficientes.

“É preciso haver mais possibilidades de pagamento de serviços para o cliente, como em restaurantes e táxis, uma penetração maior de aparelhos que possibilitem a plataforma e mais ofertas dos bancos”, diz Leonel. “O ideal é ampliar o serviço para qualquer telefone, independentemente de aplicativos, para incluir um maior número de pessoas”, explica.

Existe um serviço de Mobile Wallet sendo desenhado pela Febraban, mas é preciso, antes, conciliar uma distribuição de valor equilibrado entre o chamado “ecossistema” que oferece o pagamento móvel: instituições financeiras, operadoras e comerciantes. “Aposto em um maior envolvimento das instituições e operadoras a partir do próximo ano no Brasil”, diz Leonel.

 Evolução do uso
Com o desenvolvimento do uso do celular para transações financeiras, abrem-se novas possibilidades de serviços. Uma delas é o uso da própria plataforma dos bancos para criar programas de fidelidade e ações de Marketing.

“Com a substituição efetiva da carteira pelo celular, pode-se pensar em programas como repositório de créditos e coleção de pontos”, diz Leonel. O Google lançou nos Estados Unidos, recentemente, seu serviço Google Wallet, que já conta com um programa de fidelidade, no qual os consumidores recebem pontos e vouchers de comerciantes ao usar o celular para efetuar as compras.

“Passada a fase de implementação, temos que usar o serviço de forma inteligente para promoções com assinantes e troca de pontos. Poderiam ser criadas recompensas para quem usa mais, como uma ação para manter os clientes. Pode-se pensar até em instituir clubes de ‘prata’, ou ‘platina’, à medida que a pessoa usa mais o serviço”, diz Leonel. “É preciso evoluir muito ainda”, completa. A seguir, assista ao depoimento de Rafael D'Andrea, sócio da ToolBoxTM, explicando sobre a tecnologia de pagamento que pode revolucionar o varejo.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Os 7 R's que podem fazer toda a diferença em sua carreira

Os 7 R's surgiram num dos momentos da construção de um processo de mentoring que realizávamos com um dos grupos de desenvolvimento, através de uma REFLEXÃO a respeito da congruência entre vida e carreira. A letra R foi somente uma coincidência, mas pudemos observar a força que existe, quando as pessoas olham para dentro de si mesmas e conseguem analisar o estado em que se encontram e o rumo que podem e devem tomar.Dizer que carreira é uma coisa e vida pessoal é outra é um enorme engano. Assim como pensar que você deixa os problemas em casa e vai para o trabalho sem eles, pode ser até uma maneira de cobrir o sol com a peneira, mas isto também não é verdade.Como em todos os campos de nossa vida, a carreira tem uma importância fundamental para o alicerce de nossos planos e conquistas, afinal, muitos de nossos sonhos concretizam-se a partir dos resultados alcançados através do trabalho que realizamos e da força com o qual é desenvolvido.


Não importa qual a profissão tenha, mas se estagnar pode ser um risco sem volta.Muitas pessoas passam uma vida inteira fazendo o que não gostam, acostumam-se com esta situação e acabam não dando um passo nem para trás (que às vezes é necessário), nem para frente (isto sim é sempre necessário).Não conseguem nem ao menos captar suas próprias frustrações, mantendo uma postura inerte, sem reação, e quando finalmente se aposentam ou pior, levam um baque de uma demissão que não era nem esperada, ainda assim, continuam com uma grande sensação de vazio.

É como se acostumar com uma dor e não ir ao médico para fazer um diagnóstico.Por vezes, direcionar ou firmar uma carreira pode ser um processo complexo, onde ao longo do caminho, se não houver persistência, barreiras serão vistas como empecilhos e não como etapas a serem vencidas.O ser é único e para ser inteiro é preciso encarar que durante toda a trajetória de vida, será necessário olhar para dentro de si, RENASCER e RESSURGIR para que possa acontecer de fato não somente uma mudança, mas uma visão de que as coisas só acontecem se nós fizermos com que assim seja e que os desafios são ótimas fontes de novos aprendizados. Dependerá somente do grau de comprometimento que Você tem com Você mesmo.Vamos aos R's:

- RECONHEÇA que você pode e deve errar, não só para aprender com os erros, mas para treinar mais sua reflexão, sua flexibilidade e, principalmente, sua humildade, ingrediente importante para quem quer ser cada dia melhor.

- REVEJA sua maneira de agir diante da vida. Teu olhar é para o hoje e um amanhã melhor, ou permanece numa eterna indecisão de quem não sabe nem que rumo tomar?

- ROMPA barreiras que possam estar te impedindo de ver o outro lado das coisas e outras maneiras de se comportar. Isto é possível. Mudar é possível, não importa a vida que tenha, a idade em que esteja, ou qualquer outro elemento que faça parte daquele velho discurso onde se deposita a culpa em uma situação.

- RECUPERE as boas coisas que considerar perdidas. Volte a estudar, a ler, a se informar, e principalmente a ter SONHOS, inclusive relacionados àquela promoção que tanto queria.

- RELACIONE-SE, mostre-se, converse, troque ideias, procure amigos e colegas do passado. Faça com que eles saibam que Você está mais vivo, atuante ou com vontade de voltar a lutar.

- REALCE tudo aquilo que tem de melhor. Para isso, é preciso pensar no que tem de positivo e acredite: - Você tem muitas qualidades e que podem fazer toda a diferença numa empresa.

- REINVENTE-SE (olha ele aí!). Reinventar-se é um processo necessário, onde se busca a melhoria contínua. Nós podemos e devemos ser cada vez melhores. Mas isto dá trabalho, então além de mãos a obra, sugiro três ingredientes, sem os quais não chegaremos a lugar algum: persistência, coragem e disciplina.Para que tudo isso possa acontecer de uma maneira equilibrada, lembre-se de se apaixonar por você mesmo e pensar que o recomeço faz parte da trilha da coragem.

E para completar, cabe aqui mais um dos "presentes" queDalai Lama nos proporciona:

"Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior. Estas atitudes se refletirão em mudanças positivas no seu ambiente familiar. Deste ponto em diante, as mudanças se expandirão em proporções cada vez maiores. Tudo o que fazemos produz efeito, causa algum impacto".Sucesso sempre!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Facebook é a rede que mais concentra publicidade no Brasil

No período analisado, o Facebook saltou 311% .

Por Ana Carolina Lima, Adnews



O Facebook é a rede social que tem mais representatividade no Brasil quando o assunto é publicidade. De acordo com o indicador Index Social, lançado ontem pela Espalhe no Social Media Week SP, 68% das marcas estão na plataforma.




De acordo com os dados, em abril deste ano 177 empresas se conectavam com 7,9 milhões de pessoas. Nesta época, o Twitter tinha 54% da participação, enquanto o Facebook possuía 45%. Agora, em setembro, já são 309 conectadas. O Facebook saltou para uma representação de 68% na participação e o Twiiter caiu para 31%. O YouTube se manteve com 1%.



Em cinco meses, o crescimento total foi de 182%. Neste período, o Facebook saltou 311%, o Twitter 68% e o YouTube 84%. As marcas brasileiras, segundo a ferramenta, estão conectadas a 22,2 milhões de pessoas.



Foi constatado ainda que menos de 20% das marcas no país, cerca de 60, são responsáveis por concentrar 80% de toda a audiência nas plataformas sociais. E este número em abril era menor, apenas 30. Os setores de alimentação, e-commerce, bebidas, veículos e higiene/limpeza são responsáveis por 58% delas.



As marcas que têm mais consumidores em média em seus canais proprietários são as de telecomunicações e aviação. Telecom está disparado em primeiro lugar; vale lembrar que Ronaldo contribui para a causa. A conta do Twiiter do ex-jogador é patrocinada pela Claro (@ClaroRonaldo).



Desde abril, bebidas, produtos de uso pessoal, higiene e limpeza foram os que mais cresceram no Index. Veja a classificação de branding por setor:



Bebidas alcoólicas – crescimento de 196%

Sminoff

Brahma

Johnnie Walker



Bebidas não-alcoólicas - crescimento de 929%

Guaraná Antartica

Gatorade

Ades



Produtos de uso pessoal

L'oreal

Natura

Nivea



Higiene Pessoal e Limpeza

Oral-B

Axe

Johnson's baby



E para provar que o número não é necessariamente sinônimo de sucesso. De acordo com o indicador, quanto menor a audiência, maior a média de engajamento, com exceção do Guaraná, Smirnoff e Brahma Futebol RJ. Para verificar o engajamento, são medidos os "curtir" e comentários no Facebook, além das menções e retwitties no microblog.



Em agosto, as 22 milhões de pessoas que acompanham as 309 marcas se engajaram 3,1 milhões de vezes. O Index Social tem no sistema as 309 marcas mais representativas. Pouco mais da metade, 164, marcam presença nos 3 canais.

Entenda as vantagens e desvantagens de liberar acesso às redes sociais na sua empresa

Para especialista, liberar o acesso a estas ferramentas no trabalho pode ser tanto negativo como positivo .


As redes sociais fazem parte do dia dia dos brasileiros e esta realidade não foge ao ambiente de trabalho. Para o líder, este cenário pode ser negativo, já que alguns profissionais têm a sua produtividade reduzida por dedicar muito tempo a este tipo de ferramenta.




Na opinião do presidente da Curriculum e especialista em recolocação profissional, Marcelo Abrileri, a situação é mais complicada quando as atividades desenvolvidas pelos colaboradores estão relacionadas diretamente com o uso do computador e internet.



“Se você é gestor e percebe que eles estão perdendo horas de trabalho nas mídias sociais, você tem um problema e precisa se posicionar perante ele”, disse.



Como agir?

Para ajudar o gestor, Abrileri apontou cinco soluções:



1ª Fechar totalmente o acesso ao Facebook e aos outros sites de relacionamento: esta ação já é comum entre as empresas de médio e grande porte. Para isso, basta configurar o bloqueio do acesso aos endereços das redes sociais em seus roteadores ou servidores. O gestor que optar por esta alternativa deve bloquear também os sites redirecionadores, que permitem o acesso das redes sociais através deles;



Segundo o especialista, a vantagem é que a medida fará com que os colaboradores não percam tempo com assuntos não relacionados ao trabalho. Em contrapartida, a desvantagem é que poderá prejudicar um pouco o clima organizacional com a falta de conversas sobre novidades e o que está acontecendo em volta. Alguns deles podem ficar insatisfeitos, prejudicando a atratividade da empresa;



2ª Permitir o acesso livre e estabelecer uma cultura de responsabilidade e bom senso na navegação em redes sociais: nesta situação, é importante deixar claro que há certa dificuldade, pois alguns até conseguirão administrar bem esta liberdade, outros não. “Infelizmente bom senso não é “senso comum” e, por isso, corre-se o risco de muitos não entenderem os limites desta liberdade e acabarem prejudicando seu desempenho”, acrescentou Abrileri.



O ponto positivo é que a empresa provavelmente deixará os funcionários felizes com esta decisão e, ainda, se for um lugar em que a criatividade seja algo importante, este canal de comunicação aberto ajudará a criar um ambiente mais descontraído, sem tantas regras e limitações, o que poderá ajudar no poder criativo e produtivo de muitos deles. Neste caso, a atenção deve ser em relação aos limites do uso, para saber até que ponto as redes sociais podem ajudar ou atrapalhar no desempenho durante o dia de trabalho de cada cargo específico.



3ª Permitir o acesso em horários específicos: antes do início da jornada de trabalho, na hora do almoço e após o expediente. A vantagem é que desta maneira a empresa consegue fazer com que todos fiquem focados no trabalho, mas também não se sintam totalmente “isolados do mundo digital”, pois podem acessar seus perfis nos horários predeterminados.



Porém, com este procedimento outros fatores podem acontecer, como o excesso de horas extras que podem se acumular por causa do horário de saída tardio ou antecipado. Ou seja, o funcionário chega mais cedo ou sai mais tarde apenas para acessar suas redes sociais, e este período acaba sendo contabilizado como horário de trabalho. Nesse caso, é importante deixar claro a todos que os profissionais serão pagos apenas pelas horas de trabalho e que, caso fiquem além do necessário para acessar esses sites, esse tempo não contará como horas trabalhadas.



4ª Adicionar horários de pausa durante o expediente, para aliviar o uso excessivo antes e depois do expediente: o horário da pausa é uma alternativa para outro problema, que é daqueles que fumam, pois ajuda a oferecer igualdade de período de relaxamento a todos, tanto aos fumantes quanto aos que não fumam, permitindo também o acesso aos sites de relacionamento nestes horários. Dessa forma, os colaboradores focam em suas tarefas e se programam para acessar suas redes sociais apenas nos períodos permitidos.



Esta é uma solução que tem dado certo em algumas empresas, mas é necessário que a gerência tenha muito controle sobre os acessos de cada um para que eles não “burlem” os períodos permitidos. Uma saída é desenvolver um sistema automático para liberar o acesso apenas durante esses períodos. Nestes casos há de se tomar cuidado também com os navegadores que acessam o serviço nos horários permitidos, mas por permanecerem logados, continuam com estes acessos nos períodos não permitidos. O departamento de TI (Tecnologia da Informação) deve estar atento a esse detalhe.



5ª Criar uma política de acesso diferenciada por nível hierárquico ou por departamento: para alguns departamentos, o acesso às redes sociais pode ser muito importante, enquanto para outros pode ser totalmente desnecessário. Imagina-se também que, quanto mais alto o nível hierárquico, maiores as responsabilidades deste funcionário e maior também pode ser sua liberdade de ação, bem como a possibilidade de acesso às notícias.



Uma possibilidade é criar uma política que permita o acesso apenas para quem precisa ou para quem souber usar com responsabilidade. É fundamental deixar claro, para todos, os motivos que darão direito a uns e não a outros. Evite abrir para alguns e fechar para outros do mesmo nível hierárquico ou do mesmo departamento, pois isso poderá gerar um sentimento de exclusão e desagregar o time.



“Em todos eles há prós e contras. O importante é que os gestores conheçam sua equipe, o estilo de onde trabalham e o perfil dos funcionários, de modo a construir uma política alinhada com os dias de hoje e que seja adequada à empresa, equilibrando o clima organizacional, o rendimento dos colaboradores e os interesses da companhia”, finalizou.



Fonte: Infomoney