Se não é o mercado que sinaliza que o momento é propício para aumentar as vendas, é o faturamento da empresa que deixa a desejar. Quando um dos lados indica que é preciso agitar o negócio, é hora estudar como impulsionar o aumento nas vendas.
No entanto, antes mesmo de colocar em prática qualquer estratégia, o trabalho mais penoso é identificar as competências e carências da empresa. Apenas ativar o mercado sem se preparar para atender à demanda pode afastar a clientela.
O sócio fundador da SaleSolution, Renato Romeo, e o professor especializado em PME da Fundação Instituto de Administração (FIA), Antônio Lage Terassovich, citam pontos importantes para o empreendedor considerar na hora de fomentar o aumento das vendas:
1. Evite atropelos
Pode parecer óbvio, mas ainda há muitos empreendedores que passam por cima do planejamento e tomam decisões mal pensadas. Agir por impulso, simplesmente reduzindo preços, sem estudar o cliente ou adotar qualquer estratégia, pode trazer resultados catastróficos em vez de solucionar o problema. Mas não confunda cautela com morosidade. Depois de decidido o caminho, uma implantação rápida pode ser um passo decisiva para o sucesso.
2. Arrume a casa
Antes de pressionar os vendedores por mais resultados, reveja os processos da companhia. A má gestão dos recursos pode acabar comprometendo os números, mesmo com um bom time de vendas atuando na ponta. Não basta improvisar, procure a ajuda de especialistas. “O empreendedor precisa entender que a empresa tem necessidade de conhecimento”, diz o professor da FIA, Antônio Lage Terassovich. Noções de gestão de pessoas e de contabilidade, por exemplo, são competências essenciais que o gestor de uma pequena ou média empresa deve possuir. “Se ele não tem umas das competências, ele tem três alternativas: contrata, terceiriza ou arruma um sócio”, recomenda o especialista.
3. Trabalhe no seu diferencial
Atirar para todos os lados pode acabar comprometendo o desempenho da empresa. Para potencializar as chances de sucesso, identifique o diferencial competitivo do negócio – como preço ou qualidade - e aposte nele. Também é fundamental entender o que o seu cliente busca. “Ao focar no público, a empresa se torna competente e adquire o seu diferencial”, destaca Terassovich.
4. Faça uma análise 360º
Fatores internos e externos podem influenciar o desempenho das vendas da empresa. Portanto, não basta olhar para dentro de casa, é preciso olhar ao redor também. Segundo Renato Romeo, o empreendedor deve analisar se o mercado está favorável ou em crise. "Se as empresas da minha área vão bem e a minha não, tem algo de errado com ela", diz Romeo. A concorrência também deve ser estudada, para identificar em que ponto ela é mais competente.
5. Entenda o seu cliente
Identificar o que o cliente quer é a melhor maneira de trazer mais ofertas relevantes para ele. Segundo Terassovich, é preciso entender se ele prioriza qualidade, preço, atendimento ou todos os fatores. Também é importante entender quais são as demandas de todos os elos da cadeia. No caso de uma empresa fabricante de roupas, ela deve entender as necessidades do atacadista – com a frequência de troca de coleções ou volume necessário para cada compra -, mas também deve estar atenta ao gosto do cliente final, ajustando seu produto ao público alvo.
6. Amplie seu mercado
Expandir o negócio para outros mercados é um caminho para engordar as receitas. Expandir geograficamente ou buscar novos públicos pode colocar a empresa em outro patamar de faturamento, segundo o professor da FIA. É fundamental, no entanto, fazer uma checagem completa para avaliar se o caixa da empresa está saudável o suficiente para financiar a expansão.
7. Qualifique seus vendedores
"A capacitação do profissional de vendas é o que dá o retorno imediato à empresa", destaca Romeo. Ele afirma que a prática não é adotada no Brasil como é em outros países, pois o empreendedor vê a capacitação como uma despesa. "O pequeno e médio empresário é ainda muito preso aos custos." Encare a qualificação como investimento e treine sua força de vendas, seja com ações internas ou recorrendo à ajuda de terceiros.
8. Tome cuidado ao mexer com preços
Embora pareça uma estratégia óbvia para atrair mais clientes, a ideia de baixar os preços nem sempre é a mais inteligente. "Baixar é fácil, mas depois que aumentar, como explicar para o cliente?", questiona Romeo. Trabalhar o preço traz retorno imediato ao fluxo de caixa, mas nada impede que a concorrência também se mexa para atrair consumidores. O professor Terassovich afirma que a precificação é uma das estratégias mais delicadas. “É fácil de mexer, mas difícil de entender”, diz sobre a associação de preço e qualidade, especialmente quando se fala de serviços.
Por: Camila Almeida/Exame
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Marketing de Guerrilha: use a criatividade e faça barulho!
De um lado, a visão de enxergar os pontos fortes e fracos dos adversários; do outro, a criação de um conteúdo que estabeleça uma conversa com o público
A comparação do marketing corporativo com o praticado por militares, no passado, deve ser feita guardando sempre as devidas diferenças. Se na guerra, o objetivo era liquidar o inimigo para vencer, no marketing de guerrilha, o adversário não necessariamente deve desaparecer para haver sucesso. Essa é a afirmação do professor de Estratégia e coordenador do curso de pós-graduação em Excelência Gerencial da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado), Carlos Roberto Lago Parlatore.
“A criatividade é e sempre será uma peça-chave para o sucesso. É claro que, a criatividade aliada à disponibilidade financeira é o ideal. Por outro lado, somente a disponibilidade financeira sem criatividade é uma forma mais rápida de gastar dinheiro sem agregar resultado. As pequenas e médias empresas devem usar o Marketing de Guerrilha no sentido de entrar em nichos onde podem ser melhores que as grandes, pelo fato de serem mais flexíveis e de focarem melhor em um determinado segmento.”
O grande iniciador do conceito de Marketing de Guerrilha, na análise de Parlatore, foi o guerreiro chinês Sun Tzu, com seu livro milenar denominado ‘A Arte da Guerra’, onde são postados conceitos empregados há mais de 2.500 anos e que ainda são utilizados. Neste livro, são mencionadas as alternativas que os exércitos menores deveriam ter para combater exércitos mais numerosos.
“Por isso, faço menção a Sun Tzu que, em minha opinião, foi onde Jay Conrad Levinson também baseou-se para definir o termo Marketing de Guerrilha em seu livro. O menor busca seu lado forte e usa as ferramentas e estratégias que melhor conhece para derrotar os mais poderosos. Veja, por exemplo, o que ocorreu na guerra do Vietnã, na década de 1960, onde a guerilha local derrotou um exército muito mais poderoso do que era o dos Estados Unidos, usando táticas mais conhecidas. Essa e outras expressões atuais foram baseadas nesse livro milenar”, afirma.
No caso da internet, pela sua imediata ocupação de espaço, o Marketing de Guerrilha torna-se muito eficaz, pois consegue mostrar mais rapidamente as qualidades de um produto, comparativamente a seus concorrentes. E não necessariamente precisa de elevados recursos financeiros para desenvolver ações que despertem o interesse do consumidor. “O importante, como dizia Sun Tsu, é conhecer suas forças e qualidades e as fraquezas e defeitos dos concorrentes. Com isso, as chances de vitória são totais.”
Cases de sucesso e insucesso
Na análise de Parlatore, um case onde o Marketing de Guerrilha é muito explorado está relacionado aos anúncios e propagandas da Hyundai. Eles não somente mostram as qualidades de seus produtos, mas os comparam com os produtos concorrentes, maximizando suas deficiências, como preço maior, por exemplo.
“Outro caso muito explorado nos Estados Unidos são as batalhas travadas entre Coca-Cola e Pepsi, onde frequentemente se vê uma empresa mostrando as fraquezas da outra e valorizando seus próprios produtos”, destaca.
Mais um exemplo de sucesso foi a campanha da Nissan, na Alemanha, onde a marca colocou adesivos no vidro dianteiro dos modelos Porsche, um dos concorrentes da empresa japonesa. A ideia atingiu seu objetivo: o modelo da Nissan parecia sempre estar na frente do Porsche. Analistas de marketing comentam que, em duas semanas de campanha, a empresa do Japão obteve aumento de 23% dos interessados em fazer test drive em seus carros.
Para Parlatore, casos que não tiveram êxito apresentaram exageros em sua produção ou não conseguiram focar no ponto principal de uma disputa. Como exemplo, ele cita a campanha da marca Assolan, que tentou derrubar as vendas da também empresa brasileira Bombril, principalmente sobre o produto da lã de aço utilizada para limpeza. “A Assolan iniciou um marketing agressivo contra a Bombril, mas não conseguiu derrubar a concorrente, que soube valorizar seus pontos mais representativos, como qualidade e o fato de ser muito mais conhecida pelo consumidor”, avalia.
Outro case com retorno negativo envolveu, no final do ano passado, a empresa Procter & Gamble, no Rio de Janeiro. Foram espalhadas arcas de madeira em várias regiões do Rio, o que seria uma estratégia para determinada campanha. Porém, naquele momento, a capital fluminense passava por momentos de guerra entre policiais e traficantes. A população carioca ficou desconfiada das caixas e até equipes antibombas foram acionadas, o que provocou uma situação desagradável para a P&G.
Atuação em guerrilha
A Agência Espalhe, fundada em 2003, usa a criatividade de guerrilha para transformar os seus clientes em assunto. Neste cenário, o sócio-diretor da agência, Gustavo Fortes explica que é fundamental a comunicação em uma linguagem natural, aberta, honesta, engraçada e, muitas vezes, chocante.
“No Marketing de Guerilha, o objetivo é potencializar o investimento do cliente. Não quer dizer menos custo, mas sim aproveitar ao máximo o investimento dele para gerar um maior de resultado. A guerrilha cria um conteúdo, uma história, que tem como foco envolver as pessoas e engajá-las, estabelecendo uma conversa. Para aumentar a assertividade, é importante planejamento. Na Espalhe, gastamos muitas horas no planejamento estratégico de nossas ações, o que reduz a margem de risco”, afirma.
Um dos mais recentes cases desenvolvidos pela Espalhe foi feito para a Trident em comemoração ao Dia dos Namorados. Desta vez, foi São Paulo que recebeu a Cabine Trident Powered by YouTube, como ponto de encontro para solteiros em busca da cara-metade ou casais que queiram mostrar publicamente seu amor.
Na sexta-feira (dia 10/06), eles puderam gravar declarações apaixonadas dentro da cabine, em vídeos de 30 segundos para serem compartilhados no canal da Trident no YouTube. A primeira ação da Cabine Trident foi realizada, no Rio de Janeiro, durante o Carnaval deste ano. A iniciativa gerou um aumento de 109% no número de assinantes do canal Trident no YouTube e o crescimento de 8% dos fãs da marca no Facebook.
A ideia é fazer barulho!
No conhecido livro ‘Marketing de Guerra’, os autores Al Ries e Jack Trout enfocam conceitos modernos e realistas, muitas vezes fundamentais, para enfrentar e vencer as guerras registradas no mundo dos negócios. Ambos os escritores afirmam que o melhor livro de marketing foi escrito, em 1882, pelo general prussiano aposentado, Karl von Clausewitz, intitulado ‘On War, delineando os princípios estratégicos que amparam todas as guerras em que houve êxito. “Para ter sucesso hoje em dia, uma empresa deve procurar os pontos fortes e fracos dos concorrentes e lançar contra eles os seus ataques de marketing”, afirmam Ries e Trout.
O Marketing de Guerrilha, há mais de duas décadas, era utilizado para se discutir posicionamento de marca, segundo analisa Paulo Sérgio Quartiermeister, diretor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). Hoje, este conceito é voltado à comunicação. A ideia é fazer barulho, gastar pouco e atrair a atenção de muita gente. Para despertar o consumidor, empresas optam, em muitas situações por personagens diferentes e mensagens inusitadas. Tudo para provocar uma grande repercussão positiva entre o público-alvo, sem obrigatoriamente dispor de elevados valores financeiros.
“Mas, não são apenas as pequenas empresas que podem utilizar o Marketing de Guerrilha. Claro que elas são as maiores interessadas por ter uma verba menor, mas as grandes podem e devem se utilizar deste tipo de marketing. A hora em que se consegue criar algo bem planejado, você provoca um barulho que precisaria de muito mais recursos, nos meios de comunicação tradicionais, para ter o mesmo efeito.”
Para Paulo Sérgio, é importante criar estratégias para tirar o consumidor da rotina e surpreendê-lo com algo diferente. “Quem manda no Marketing de Guerrilha é a criatividade. É óbvio que precisa de todo um processo, como um bom planejamento para executar, mas não adianta nada se não houver atividades criativas. O Marketing de Guerrilha é bom senso”, afirma. A estratégia, de acordo com ele, é combater o concorrente, identificando seus campos de atuação e tentando fazê-lo perder espaço.
No entanto, para o diretor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM, a concorrência também é, em muitos casos, imprescindível. “A concorrência é algo saudável. É o melhor antídoto para não ficar parado. Se tem concorrência, dá dinamismo para o mercado. É claro que o dono da Good Year, fabricante de pneus, gostaria de estar sozinho na fabricação de pneus, mas, com raríssimas exceções, isso é utopia”, complementa.
Fonte: Portal HSM 15/06/2011
A comparação do marketing corporativo com o praticado por militares, no passado, deve ser feita guardando sempre as devidas diferenças. Se na guerra, o objetivo era liquidar o inimigo para vencer, no marketing de guerrilha, o adversário não necessariamente deve desaparecer para haver sucesso. Essa é a afirmação do professor de Estratégia e coordenador do curso de pós-graduação em Excelência Gerencial da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado), Carlos Roberto Lago Parlatore.
“A criatividade é e sempre será uma peça-chave para o sucesso. É claro que, a criatividade aliada à disponibilidade financeira é o ideal. Por outro lado, somente a disponibilidade financeira sem criatividade é uma forma mais rápida de gastar dinheiro sem agregar resultado. As pequenas e médias empresas devem usar o Marketing de Guerrilha no sentido de entrar em nichos onde podem ser melhores que as grandes, pelo fato de serem mais flexíveis e de focarem melhor em um determinado segmento.”
O grande iniciador do conceito de Marketing de Guerrilha, na análise de Parlatore, foi o guerreiro chinês Sun Tzu, com seu livro milenar denominado ‘A Arte da Guerra’, onde são postados conceitos empregados há mais de 2.500 anos e que ainda são utilizados. Neste livro, são mencionadas as alternativas que os exércitos menores deveriam ter para combater exércitos mais numerosos.
“Por isso, faço menção a Sun Tzu que, em minha opinião, foi onde Jay Conrad Levinson também baseou-se para definir o termo Marketing de Guerrilha em seu livro. O menor busca seu lado forte e usa as ferramentas e estratégias que melhor conhece para derrotar os mais poderosos. Veja, por exemplo, o que ocorreu na guerra do Vietnã, na década de 1960, onde a guerilha local derrotou um exército muito mais poderoso do que era o dos Estados Unidos, usando táticas mais conhecidas. Essa e outras expressões atuais foram baseadas nesse livro milenar”, afirma.
No caso da internet, pela sua imediata ocupação de espaço, o Marketing de Guerrilha torna-se muito eficaz, pois consegue mostrar mais rapidamente as qualidades de um produto, comparativamente a seus concorrentes. E não necessariamente precisa de elevados recursos financeiros para desenvolver ações que despertem o interesse do consumidor. “O importante, como dizia Sun Tsu, é conhecer suas forças e qualidades e as fraquezas e defeitos dos concorrentes. Com isso, as chances de vitória são totais.”
Cases de sucesso e insucesso
Na análise de Parlatore, um case onde o Marketing de Guerrilha é muito explorado está relacionado aos anúncios e propagandas da Hyundai. Eles não somente mostram as qualidades de seus produtos, mas os comparam com os produtos concorrentes, maximizando suas deficiências, como preço maior, por exemplo.
“Outro caso muito explorado nos Estados Unidos são as batalhas travadas entre Coca-Cola e Pepsi, onde frequentemente se vê uma empresa mostrando as fraquezas da outra e valorizando seus próprios produtos”, destaca.
Mais um exemplo de sucesso foi a campanha da Nissan, na Alemanha, onde a marca colocou adesivos no vidro dianteiro dos modelos Porsche, um dos concorrentes da empresa japonesa. A ideia atingiu seu objetivo: o modelo da Nissan parecia sempre estar na frente do Porsche. Analistas de marketing comentam que, em duas semanas de campanha, a empresa do Japão obteve aumento de 23% dos interessados em fazer test drive em seus carros.
Para Parlatore, casos que não tiveram êxito apresentaram exageros em sua produção ou não conseguiram focar no ponto principal de uma disputa. Como exemplo, ele cita a campanha da marca Assolan, que tentou derrubar as vendas da também empresa brasileira Bombril, principalmente sobre o produto da lã de aço utilizada para limpeza. “A Assolan iniciou um marketing agressivo contra a Bombril, mas não conseguiu derrubar a concorrente, que soube valorizar seus pontos mais representativos, como qualidade e o fato de ser muito mais conhecida pelo consumidor”, avalia.
Outro case com retorno negativo envolveu, no final do ano passado, a empresa Procter & Gamble, no Rio de Janeiro. Foram espalhadas arcas de madeira em várias regiões do Rio, o que seria uma estratégia para determinada campanha. Porém, naquele momento, a capital fluminense passava por momentos de guerra entre policiais e traficantes. A população carioca ficou desconfiada das caixas e até equipes antibombas foram acionadas, o que provocou uma situação desagradável para a P&G.
Atuação em guerrilha
A Agência Espalhe, fundada em 2003, usa a criatividade de guerrilha para transformar os seus clientes em assunto. Neste cenário, o sócio-diretor da agência, Gustavo Fortes explica que é fundamental a comunicação em uma linguagem natural, aberta, honesta, engraçada e, muitas vezes, chocante.
“No Marketing de Guerilha, o objetivo é potencializar o investimento do cliente. Não quer dizer menos custo, mas sim aproveitar ao máximo o investimento dele para gerar um maior de resultado. A guerrilha cria um conteúdo, uma história, que tem como foco envolver as pessoas e engajá-las, estabelecendo uma conversa. Para aumentar a assertividade, é importante planejamento. Na Espalhe, gastamos muitas horas no planejamento estratégico de nossas ações, o que reduz a margem de risco”, afirma.
Um dos mais recentes cases desenvolvidos pela Espalhe foi feito para a Trident em comemoração ao Dia dos Namorados. Desta vez, foi São Paulo que recebeu a Cabine Trident Powered by YouTube, como ponto de encontro para solteiros em busca da cara-metade ou casais que queiram mostrar publicamente seu amor.
Na sexta-feira (dia 10/06), eles puderam gravar declarações apaixonadas dentro da cabine, em vídeos de 30 segundos para serem compartilhados no canal da Trident no YouTube. A primeira ação da Cabine Trident foi realizada, no Rio de Janeiro, durante o Carnaval deste ano. A iniciativa gerou um aumento de 109% no número de assinantes do canal Trident no YouTube e o crescimento de 8% dos fãs da marca no Facebook.
A ideia é fazer barulho!
No conhecido livro ‘Marketing de Guerra’, os autores Al Ries e Jack Trout enfocam conceitos modernos e realistas, muitas vezes fundamentais, para enfrentar e vencer as guerras registradas no mundo dos negócios. Ambos os escritores afirmam que o melhor livro de marketing foi escrito, em 1882, pelo general prussiano aposentado, Karl von Clausewitz, intitulado ‘On War, delineando os princípios estratégicos que amparam todas as guerras em que houve êxito. “Para ter sucesso hoje em dia, uma empresa deve procurar os pontos fortes e fracos dos concorrentes e lançar contra eles os seus ataques de marketing”, afirmam Ries e Trout.
O Marketing de Guerrilha, há mais de duas décadas, era utilizado para se discutir posicionamento de marca, segundo analisa Paulo Sérgio Quartiermeister, diretor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). Hoje, este conceito é voltado à comunicação. A ideia é fazer barulho, gastar pouco e atrair a atenção de muita gente. Para despertar o consumidor, empresas optam, em muitas situações por personagens diferentes e mensagens inusitadas. Tudo para provocar uma grande repercussão positiva entre o público-alvo, sem obrigatoriamente dispor de elevados valores financeiros.
“Mas, não são apenas as pequenas empresas que podem utilizar o Marketing de Guerrilha. Claro que elas são as maiores interessadas por ter uma verba menor, mas as grandes podem e devem se utilizar deste tipo de marketing. A hora em que se consegue criar algo bem planejado, você provoca um barulho que precisaria de muito mais recursos, nos meios de comunicação tradicionais, para ter o mesmo efeito.”
Para Paulo Sérgio, é importante criar estratégias para tirar o consumidor da rotina e surpreendê-lo com algo diferente. “Quem manda no Marketing de Guerrilha é a criatividade. É óbvio que precisa de todo um processo, como um bom planejamento para executar, mas não adianta nada se não houver atividades criativas. O Marketing de Guerrilha é bom senso”, afirma. A estratégia, de acordo com ele, é combater o concorrente, identificando seus campos de atuação e tentando fazê-lo perder espaço.
No entanto, para o diretor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM, a concorrência também é, em muitos casos, imprescindível. “A concorrência é algo saudável. É o melhor antídoto para não ficar parado. Se tem concorrência, dá dinamismo para o mercado. É claro que o dono da Good Year, fabricante de pneus, gostaria de estar sozinho na fabricação de pneus, mas, com raríssimas exceções, isso é utopia”, complementa.
Fonte: Portal HSM 15/06/2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Já pensou em calar a boca e apenas liderar?
Eu sei que você quer uma comunicação aberta e honesta com os funcionários de sua equipe, mas algumas vezes é necessário apenas calar a boca e liderar. Quando se trata de comunicação no escritório, é fundamental exercitar o bom senso. Existem coisas que você simplesmente não compartilha com o seu time. Nunca discuta seus problemas pessoais com seus funcionários. Ponto. Sua função é liderá-los e não fazer com que ouçam seus medos e suas queixas. Independentemente do quão mal você está se sentindo, nunca, jamais compartilhe esses sentimentos com seus funcionários. Pode falar com seus pares sobre eles, ou com sua esposa (ou esposo), ou mesmo com seu mentor espiritual, mas nunca com seus funcionários.
Veja a seguir algumas outras coisas que você não discute com seus funcionários:
•Qualquer coisa que lhe disseram confidencialmente.
Não importa se quem lhe contou o segredo foi um superior, um par ou um subordinado. Cabe a você estabelecer a barra ética. Se lhe falaram algo confidencialmente, você não compartilha isso com os demais.
•Informação que eles não vão entender.
Se é preciso explicar algo para que seu time entenda, mas você não pode revelar a explanação por alguma razão, nem traga à tona o tema. Aguarde até que esteja numa posição em que possa responder as perguntas deles antes de dizer alguma coisa.
•Qualquer coisa que não tenha tempo para explicar.
Da mesma forma que acima, se não tem o tempo para explicar, não traga à tona. Espere até que tenha o devido tempo para explicar antes de dizer algo.
•Rumores, fofocas ou coisas do tipo.
Prenda-se aos fatos. Não é sua função espalhar rumores e garanto que o seu trabalho se torna mais difícil se um outro alguém estiver propagando-os. Você não quer rumores se difundindo portanto esteja consciente que não é você quem lhes dá asas.
•Seus medos. Sua função é proteger seu time do medo, da incerteza e das dúvidas que estão correndo soltas no escritório e não descarregar seus problemas em cima do seu time. Você pode, sem dúvida, compartilhar com eles sua legítimas preocupações sobre a empresa e sua operação. Mas mantenha para si mesmo seus medos.
•Qualquer coisa negativa sobre alguém.
Sua mãe provavelmente sempre lhe disse que se não pode falar nada de positivo sobre alguém, então não diga nada. Isso é especialmente verdadeiro no ambiente de trabalho. Se voce falar mal dos outros, as pessoas que te escutam vão começar a imaginar o que você diz sobre elas quando não estão presentes. Se você criticar, critique o ato, não a pessoa por detrás do ato. E nunca critique o seu chefe na frente do seu time, muito menos um integrante de sua equipe na frente de quem quer que seja do time.
•Dados pessoais de alguém.
Nunca discuta dados pessoais, salário, situação familiar, preocupações e defeitos de alguém com os demais. Sua habilidade de ser bem-sucedido como gerente depende de sua habilidade de manter a confidencialidade de temas confidenciais.
•Dados médicos de alguém.
Da mesma forma que os dados pessoais acima, nunca discuta os dados médicos com quem quer que seja. Por exemplo, não diga: “Ele está no médico retirando um tumor”. Diga apenas: “Ele tinha um compromisso”. É claro que, se um funcionário vai se ausentar durante várias semanas em virtude de uma cirurgia e ele te pede que explique para o resto do time o motivo pelo qual estará fora, você pode falar. Providencie o mínimo necessário sobre o caso para atender o desejo da pessoa. Tenha sempre em mente que o importante é respeitar o direito à privacidade das pessoas.
Em Suma. Você quer que seu time saiba que sempre lhes dirá o tanto que é possível. Mas se assegure que eles entendam que existem coisas que você simplesmente não comenta. Eles vão compreender. E vão respeitá-lo por isso.
Para estas e outras questões de liderança, conte comigo.
Pablo
Veja a seguir algumas outras coisas que você não discute com seus funcionários:
•Qualquer coisa que lhe disseram confidencialmente.
Não importa se quem lhe contou o segredo foi um superior, um par ou um subordinado. Cabe a você estabelecer a barra ética. Se lhe falaram algo confidencialmente, você não compartilha isso com os demais.
•Informação que eles não vão entender.
Se é preciso explicar algo para que seu time entenda, mas você não pode revelar a explanação por alguma razão, nem traga à tona o tema. Aguarde até que esteja numa posição em que possa responder as perguntas deles antes de dizer alguma coisa.
•Qualquer coisa que não tenha tempo para explicar.
Da mesma forma que acima, se não tem o tempo para explicar, não traga à tona. Espere até que tenha o devido tempo para explicar antes de dizer algo.
•Rumores, fofocas ou coisas do tipo.
Prenda-se aos fatos. Não é sua função espalhar rumores e garanto que o seu trabalho se torna mais difícil se um outro alguém estiver propagando-os. Você não quer rumores se difundindo portanto esteja consciente que não é você quem lhes dá asas.
•Seus medos. Sua função é proteger seu time do medo, da incerteza e das dúvidas que estão correndo soltas no escritório e não descarregar seus problemas em cima do seu time. Você pode, sem dúvida, compartilhar com eles sua legítimas preocupações sobre a empresa e sua operação. Mas mantenha para si mesmo seus medos.
•Qualquer coisa negativa sobre alguém.
Sua mãe provavelmente sempre lhe disse que se não pode falar nada de positivo sobre alguém, então não diga nada. Isso é especialmente verdadeiro no ambiente de trabalho. Se voce falar mal dos outros, as pessoas que te escutam vão começar a imaginar o que você diz sobre elas quando não estão presentes. Se você criticar, critique o ato, não a pessoa por detrás do ato. E nunca critique o seu chefe na frente do seu time, muito menos um integrante de sua equipe na frente de quem quer que seja do time.
•Dados pessoais de alguém.
Nunca discuta dados pessoais, salário, situação familiar, preocupações e defeitos de alguém com os demais. Sua habilidade de ser bem-sucedido como gerente depende de sua habilidade de manter a confidencialidade de temas confidenciais.
•Dados médicos de alguém.
Da mesma forma que os dados pessoais acima, nunca discuta os dados médicos com quem quer que seja. Por exemplo, não diga: “Ele está no médico retirando um tumor”. Diga apenas: “Ele tinha um compromisso”. É claro que, se um funcionário vai se ausentar durante várias semanas em virtude de uma cirurgia e ele te pede que explique para o resto do time o motivo pelo qual estará fora, você pode falar. Providencie o mínimo necessário sobre o caso para atender o desejo da pessoa. Tenha sempre em mente que o importante é respeitar o direito à privacidade das pessoas.
Em Suma. Você quer que seu time saiba que sempre lhes dirá o tanto que é possível. Mas se assegure que eles entendam que existem coisas que você simplesmente não comenta. Eles vão compreender. E vão respeitá-lo por isso.
Para estas e outras questões de liderança, conte comigo.
Pablo
Plano de negócios é chave para sobrevivência de empresas
Antes das eleições presidenciais de 2002, o jornalista e advogado Henry Ajl abriu uma empresa de turismo de aventura. Pouco tempo depois, teve de fechá-la: a cotação do dólar disparou, as viagens internacionais ficaram mais caras e os clientes sumiram.
A experiência de Ajl é similar à de muitos empresários. Apesar de terem uma boa ideia de empreendimento, não investem em um plano de negócios. Considerada uma das ferramentas mais importantes para o planejamento, o documento descreve os objetivos da empresa e analisa o que é necessário para alcançá-los.
Segundo relatório do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), 45% dos donos de empreendimentos abertos entre 2003 e 2007 no Estado de São Paulo não levantaram dados sobre o número de clientes que teria e seus hábitos de consumo; 30% ignoraram o número de concorrentes e 28% não buscaram informações sobre fornecedores.
Foi “um erro”, admite Ajl, sobre a falta do plano de negócios. Mas, complementa, “a gente é tão consumido no dia a dia que não sobra tempo”.
Em 2003, o empresário mudou de área e abriu uma produtora de vídeo. Apesar de dizer que “seria interessante ter um plano de negócios”, Ajl afirma que a maioria das decisões que ele e o sócio, Markus Bruno, tomam é acertada. Exemplo disso foi a de investir, há seis anos, em gravação em alta definição – padrão que se popularizou no país. “A gente não tem uma coisa formalizada, mas, de tempos em tempos, sentamos e decidimos o que vamos fazer.”
Segundo Dariane Castanheira, professora da Fundação Instituto de Administração (FIA), entidade ligada à USP, o plano de negócios é essencial “para que o empresário não invista dinheiro e esforços em vão”.
Para isso, é necessário abranger três pontos cruciais: o ambiente (contexto em que a empresa se insere, desde concorrência até macroeconomia), o produto ou serviço que é oferecido (características e diferencial) e um plano financeiro (capacidade de investimento, fluxo de caixa e previsão de lucro). “Muitas vezes, o empresário acha que tem tudo na cabeça.”
Além do ganho com o planejamento em si, Castanheira explica que, com um plano de negócios, é mais fácil conseguir crédito em instituições como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Para elaborar o plano de negócios, vale investir em informações na internet – como a cartilha do Sebrae — ou em livros. Ou fazer como o empresário Minoru Ueda, que matriculou-se em um curso de gestão de empresas.
Formado em história, mas com especializações na área de administração, ele já havia trabalhado em um banco e na área de recursos humanos quando decidiu que abriria uma franquia de uma loja de bijuterias com sua esposa. A partir de então, os dois procuraram capacitação em empreendedorismo e fizeram um plano de negócios com uma projeção de 10 anos.
Em 2004, a primeira loja foi aberta no Itaim Bibi e, no fim do ano passado, seguindo o plano, a segunda franquia foi inaugurada. Ele diz que as maiores dificuldades foram fazer as previsões de macroeconomia e de política do país e pensar em cada detalhe, cada possibilidade que poderia influenciar sua loja.
“Sempre vai haver uma ou outra coisa inesperada, mas, quando há planejamento, o impacto no negócio é menor, porque todo o resto está planejado”, diz ele. Ueda fala com propriedade. Quando tinha apenas a primeira loja, a rua passou por reforma para se transformar em shopping a céu aberto. Durante cerca de um ano, o movimento caiu; mesmo assim, a empresa sobreviveu.
A flexibilidade, aliás, é outra característica importante do plano. Ele deve ser um guia para o empresário, nunca um gesso. “É importante que o plano de negócios seja repensado sempre, é assim que as grandes empresas fazem”, adverte Castanheira.
Fonte: Empreendedor online
A experiência de Ajl é similar à de muitos empresários. Apesar de terem uma boa ideia de empreendimento, não investem em um plano de negócios. Considerada uma das ferramentas mais importantes para o planejamento, o documento descreve os objetivos da empresa e analisa o que é necessário para alcançá-los.
Segundo relatório do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), 45% dos donos de empreendimentos abertos entre 2003 e 2007 no Estado de São Paulo não levantaram dados sobre o número de clientes que teria e seus hábitos de consumo; 30% ignoraram o número de concorrentes e 28% não buscaram informações sobre fornecedores.
Foi “um erro”, admite Ajl, sobre a falta do plano de negócios. Mas, complementa, “a gente é tão consumido no dia a dia que não sobra tempo”.
Em 2003, o empresário mudou de área e abriu uma produtora de vídeo. Apesar de dizer que “seria interessante ter um plano de negócios”, Ajl afirma que a maioria das decisões que ele e o sócio, Markus Bruno, tomam é acertada. Exemplo disso foi a de investir, há seis anos, em gravação em alta definição – padrão que se popularizou no país. “A gente não tem uma coisa formalizada, mas, de tempos em tempos, sentamos e decidimos o que vamos fazer.”
Segundo Dariane Castanheira, professora da Fundação Instituto de Administração (FIA), entidade ligada à USP, o plano de negócios é essencial “para que o empresário não invista dinheiro e esforços em vão”.
Para isso, é necessário abranger três pontos cruciais: o ambiente (contexto em que a empresa se insere, desde concorrência até macroeconomia), o produto ou serviço que é oferecido (características e diferencial) e um plano financeiro (capacidade de investimento, fluxo de caixa e previsão de lucro). “Muitas vezes, o empresário acha que tem tudo na cabeça.”
Além do ganho com o planejamento em si, Castanheira explica que, com um plano de negócios, é mais fácil conseguir crédito em instituições como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Para elaborar o plano de negócios, vale investir em informações na internet – como a cartilha do Sebrae — ou em livros. Ou fazer como o empresário Minoru Ueda, que matriculou-se em um curso de gestão de empresas.
Formado em história, mas com especializações na área de administração, ele já havia trabalhado em um banco e na área de recursos humanos quando decidiu que abriria uma franquia de uma loja de bijuterias com sua esposa. A partir de então, os dois procuraram capacitação em empreendedorismo e fizeram um plano de negócios com uma projeção de 10 anos.
Em 2004, a primeira loja foi aberta no Itaim Bibi e, no fim do ano passado, seguindo o plano, a segunda franquia foi inaugurada. Ele diz que as maiores dificuldades foram fazer as previsões de macroeconomia e de política do país e pensar em cada detalhe, cada possibilidade que poderia influenciar sua loja.
“Sempre vai haver uma ou outra coisa inesperada, mas, quando há planejamento, o impacto no negócio é menor, porque todo o resto está planejado”, diz ele. Ueda fala com propriedade. Quando tinha apenas a primeira loja, a rua passou por reforma para se transformar em shopping a céu aberto. Durante cerca de um ano, o movimento caiu; mesmo assim, a empresa sobreviveu.
A flexibilidade, aliás, é outra característica importante do plano. Ele deve ser um guia para o empresário, nunca um gesso. “É importante que o plano de negócios seja repensado sempre, é assim que as grandes empresas fazem”, adverte Castanheira.
Fonte: Empreendedor online
O Facebook empresarial. Algumas dicas para melhorar sua participação na maior rede social
Facebook é a rede social mais utilizada no mundo. Por isso, se sua empresa pretende se inserir neste novo ambiente, confira algumas dicas para começar com o pé direito na rede social que mais cresce no mundo.
O Facebook vem angariando mais e mais usuários todos os dias. Além de pessoas, as empresas também estão encontrando nele uma ferramenta ágil e participativa para praticar ações de Marketing e Comunicação. Além de possuir uma enorme base de usuários, o Facebook se diferencia por oferecer diversas ferramentas voltadas, especialmente, para empresas. Neste texto você vai conhecer algumas dicas para tirar o melhor proveito da página da sua empresa no Facebook.
Páginas personalizadas
Um erro muito comum entre as empresas, especialmente as menores, é entrar no Facebook pela porta errada. A rede social oferece, basicamente, dois tipos de páginas: as de usuário e a de empresas, artistas ou celebridades. Por isso, o erro já na chegada de uma empresa ao Facebook é fazer uma página de usuário.
As páginas de usuário, como o próprio nome diz, são destinadas para as pessoas, não empresas. Por isso, com elas é possível apenas ser amigo de outra pessoa na Facebook. Como as empresas não são uma pessoa, elas não podem ter amigos, mas sim, fãs. Além disso, o Facebook limita o número de amigos nas páginas de usuários, com isso, se sua empresa usa um perfil de usuário e chegar aos 5 mil amigos, será necessário abrir outra página.
Já as fanpages, são destinadas às pessoas públicas, celebridades e organizações. Elas oferecem uma série de recursos que ajudam na divulgação de bens ou serviços. Como uma empresa pode ter um grande número de clientes, as fanpages apresentam a opção “Curtir” ao invés de solicitar um pedido de amizade.
Resumindo:
■Páginas de usuários são para pessoas, não
empresas. Além disso, podem ter no máximo 5 mil pessoas adicionadas como amigos.
■Fanpages são para empresas. Além de oferecerem diversos recursos para a divulgação de
produtos, permitem que um número infinito de pessoas faça parte da rede desta empresa.
Por sua vez, as fanpages exigem que Administradores sejam adicionados para a criação da página. Isso é bom pelo seguinte motivo: se você é o dono da empresa, pode ser um administrador e, se o responsável pela conta no Facebook acabar saindo da sua empresa, você mantém o controle da conta.
URLs personalizadas
Outro equívoco comum em páginas empresariais é não personalizar a URL da página. Assim como o Twitter e MySpace, o Facebook também permite que a URL seja personalizada. Você pode se perguntar: Mas o que muda ao personalizar uma URL? Em primeiro lugar, vamos a dois exemplos:
Esta é uma URL não personalizada: http://www.facebook.com/pages/Saraiva-Online-Oficial/194839529381?ref=ts
Esta é uma URL personalizada: http://www.facebook.com/compra3
Você reparou em todos aqueles números? Todos eles podem ser removidos e, com isso, as pessoas encontrariam a sua empresa de forma mais intuitiva. Além disso, a divulgação de uma URL personalizada é muito mais fácil, pois é apenas o nome da rede social e o da sua empresa. A lógica é a mesma do Twitter. Imagine a página da sua empresa com vários números. Será que seus clientes encontrariam seu perfil com mais facilidade?
Como personalizar uma URL?
Para criar uma URL personalizada você só precisa de duas coisas. A primeira é ter mais de 30 pessoas curtindo sua página. Para isso, peça para que seus clientes mais próximos, amigos e colaboradores acessem a página da sua empresa e cliquem no botão “Curtir”.
Depois de atingir o número mínimo, acesse a página: http://www.facebook.com/username/ e altere a URL da página desejada. Lembre-se de criar uma URL simples e que tenha uma forte ligação com sua empresa.
Abas
Além destas possibilidades simples, mas que fazem toda a diferença em uma página empresarial, o Facebook conta com abas para publicação de conteúdo. Há várias possibilidades de usos para elas. Acesse a página do Compra3 no Facebook e veja algumas destas possibilidades: http://www.facebook.com/compra3
Para saber como personalizar as abas de sua fanpage, entre em contato comigo:
Pelo Twitter: http://www.twitter.com/camilapc
Facebook: http://www.facebook.com/camilapcamargo
No meu blog: http://www.pontocomteudo.com/
Ou pela rede social da OAJ: http://www.gestordemarketing.com/profile/CamilaPortodeCamargo
Por Camila Porto de Camargo
O Facebook vem angariando mais e mais usuários todos os dias. Além de pessoas, as empresas também estão encontrando nele uma ferramenta ágil e participativa para praticar ações de Marketing e Comunicação. Além de possuir uma enorme base de usuários, o Facebook se diferencia por oferecer diversas ferramentas voltadas, especialmente, para empresas. Neste texto você vai conhecer algumas dicas para tirar o melhor proveito da página da sua empresa no Facebook.
Páginas personalizadas
Um erro muito comum entre as empresas, especialmente as menores, é entrar no Facebook pela porta errada. A rede social oferece, basicamente, dois tipos de páginas: as de usuário e a de empresas, artistas ou celebridades. Por isso, o erro já na chegada de uma empresa ao Facebook é fazer uma página de usuário.
As páginas de usuário, como o próprio nome diz, são destinadas para as pessoas, não empresas. Por isso, com elas é possível apenas ser amigo de outra pessoa na Facebook. Como as empresas não são uma pessoa, elas não podem ter amigos, mas sim, fãs. Além disso, o Facebook limita o número de amigos nas páginas de usuários, com isso, se sua empresa usa um perfil de usuário e chegar aos 5 mil amigos, será necessário abrir outra página.
Já as fanpages, são destinadas às pessoas públicas, celebridades e organizações. Elas oferecem uma série de recursos que ajudam na divulgação de bens ou serviços. Como uma empresa pode ter um grande número de clientes, as fanpages apresentam a opção “Curtir” ao invés de solicitar um pedido de amizade.
Resumindo:
■Páginas de usuários são para pessoas, não
empresas. Além disso, podem ter no máximo 5 mil pessoas adicionadas como amigos.
■Fanpages são para empresas. Além de oferecerem diversos recursos para a divulgação de
produtos, permitem que um número infinito de pessoas faça parte da rede desta empresa.
Por sua vez, as fanpages exigem que Administradores sejam adicionados para a criação da página. Isso é bom pelo seguinte motivo: se você é o dono da empresa, pode ser um administrador e, se o responsável pela conta no Facebook acabar saindo da sua empresa, você mantém o controle da conta.
URLs personalizadas
Outro equívoco comum em páginas empresariais é não personalizar a URL da página. Assim como o Twitter e MySpace, o Facebook também permite que a URL seja personalizada. Você pode se perguntar: Mas o que muda ao personalizar uma URL? Em primeiro lugar, vamos a dois exemplos:
Esta é uma URL não personalizada: http://www.facebook.com/pages/Saraiva-Online-Oficial/194839529381?ref=ts
Esta é uma URL personalizada: http://www.facebook.com/compra3
Você reparou em todos aqueles números? Todos eles podem ser removidos e, com isso, as pessoas encontrariam a sua empresa de forma mais intuitiva. Além disso, a divulgação de uma URL personalizada é muito mais fácil, pois é apenas o nome da rede social e o da sua empresa. A lógica é a mesma do Twitter. Imagine a página da sua empresa com vários números. Será que seus clientes encontrariam seu perfil com mais facilidade?
Como personalizar uma URL?
Para criar uma URL personalizada você só precisa de duas coisas. A primeira é ter mais de 30 pessoas curtindo sua página. Para isso, peça para que seus clientes mais próximos, amigos e colaboradores acessem a página da sua empresa e cliquem no botão “Curtir”.
Depois de atingir o número mínimo, acesse a página: http://www.facebook.com/username/ e altere a URL da página desejada. Lembre-se de criar uma URL simples e que tenha uma forte ligação com sua empresa.
Abas
Além destas possibilidades simples, mas que fazem toda a diferença em uma página empresarial, o Facebook conta com abas para publicação de conteúdo. Há várias possibilidades de usos para elas. Acesse a página do Compra3 no Facebook e veja algumas destas possibilidades: http://www.facebook.com/compra3
Para saber como personalizar as abas de sua fanpage, entre em contato comigo:
Pelo Twitter: http://www.twitter.com/camilapc
Facebook: http://www.facebook.com/camilapcamargo
No meu blog: http://www.pontocomteudo.com/
Ou pela rede social da OAJ: http://www.gestordemarketing.com/profile/CamilaPortodeCamargo
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Seis formas de gerar e turbinar negócios na internet
Conheça as principais ferramentas de marketing digital para explorar o mercado de internet no Brasil, que já ultrapassa 80 milhões de pessoas.
O mercado de internet no Brasil já ultrapassa 80 milhões de pessoas, o equivalente à população inteira da Alemanha ou duas vezes a da Argentina. E, pelas expectativas da nossa economia, tudo leva a crer que esse número irá aumentar ainda mais este ano. Independentemente do porte ou área de atuação da sua empresa, ser bem sucedido nesse mercado requer cada vez mais conhecimento sobre marketing digital. Ou seja, escolher a ferramenta mais apropriada às finalidades envolvidas, que podem ser vendas, propaganda ou relacionamento com clientes.
Para auxiliar nesta questão, seguem abaixo seis ferramentas essenciais de marketing digital e suas vantagens. Elas podem ser usadas juntas ou individualmente, dependendo dos seus objetivos e verbas, mas é fundamental que façam parte de um planejamento prévio envolvendo também público-alvo e expectativa de resultados.
1. Site com "usabilidade": Usabilidade significa facilidade de uso. Quanto maior a usabilidade em um website, maior a rapidez do usuário em aprender a utilizá-lo e a encontrar o que procura. Isso aumenta a satisfação das pessoas que visitam o site e as chances de um contato efetivo.
2. Otimização/SEO: É uma série de técnicas para estruturar as principais informações sobre a sua empresa, produtos ou serviços contidos no site de forma que sejam facilmente localizadas pelos buscadores. A base desta organização são as palavras-chave, frases e títulos dos conteúdos do site, que devem ser específicas, constantemente atualizadas e estar diretamente relacionadas ao negócio.
3. Links Patrocinados: são os novos classificados da internet, em que você pode vincular os seus anúncios para aparecer ao lado dos principais resultados de pesquisas nos sites de busca. Por exemplo, se você possui uma loja de câmeras fotográficas, seu anúncio vai aparecer ao lado dos resultados de pesquisas de assuntos relacionados à fotografia. Além de vincular a oferta do seu produto ao público interessado, outras vantagens é que você pode gerenciar a campanha por meio de vários recursos e só paga pelos anúncios que forem clicados.
4. Programa de Afiliados: É uma modalidade que vem crescendo no Brasil e vincula o anúncio diretamente ao conteúdo. Utilizando o mesmo exemplo da fotografia, seu anúncio vai aparecer associado a um site, blog ou reportagem sobre o assunto. Já existem várias empresas oferecendo esse tipo de publicidade e a mais conhecida é o AdSense, do Google.
5. Redes Sociais: Redes sociais como Orkut, Facebook e MySpace, assim como as mídias sociais (Twitter, Flickr e Slideshare) são a grande sensação do momento. Não há como contestar sua importância como canais de comunicação direta entre a empresa e seus clientes. Mas antes é preciso entender como funcionam, como seu público-alvo interage e, com base nestas informações, definir a melhor estratégia.
6. E-Mail Marketing: Um e-mail marketing pode ter diferentes propósitos: transmitir informações relevantes para o receptor (caso das newsletters), oferecer uma promoção, destacar os diferenciais de seus produtos e serviços ou ser uma ferramenta de relacionamento. O retorno nesse investimento vai depender da definição desse foco e da qualidade do mailing no qual é direcionado.
Silvio Tanabe - é consultor de marketing digital da Magoweb e autor do blog Clínica Marketing Digital.
O mercado de internet no Brasil já ultrapassa 80 milhões de pessoas, o equivalente à população inteira da Alemanha ou duas vezes a da Argentina. E, pelas expectativas da nossa economia, tudo leva a crer que esse número irá aumentar ainda mais este ano. Independentemente do porte ou área de atuação da sua empresa, ser bem sucedido nesse mercado requer cada vez mais conhecimento sobre marketing digital. Ou seja, escolher a ferramenta mais apropriada às finalidades envolvidas, que podem ser vendas, propaganda ou relacionamento com clientes.
Para auxiliar nesta questão, seguem abaixo seis ferramentas essenciais de marketing digital e suas vantagens. Elas podem ser usadas juntas ou individualmente, dependendo dos seus objetivos e verbas, mas é fundamental que façam parte de um planejamento prévio envolvendo também público-alvo e expectativa de resultados.
1. Site com "usabilidade": Usabilidade significa facilidade de uso. Quanto maior a usabilidade em um website, maior a rapidez do usuário em aprender a utilizá-lo e a encontrar o que procura. Isso aumenta a satisfação das pessoas que visitam o site e as chances de um contato efetivo.
2. Otimização/SEO: É uma série de técnicas para estruturar as principais informações sobre a sua empresa, produtos ou serviços contidos no site de forma que sejam facilmente localizadas pelos buscadores. A base desta organização são as palavras-chave, frases e títulos dos conteúdos do site, que devem ser específicas, constantemente atualizadas e estar diretamente relacionadas ao negócio.
3. Links Patrocinados: são os novos classificados da internet, em que você pode vincular os seus anúncios para aparecer ao lado dos principais resultados de pesquisas nos sites de busca. Por exemplo, se você possui uma loja de câmeras fotográficas, seu anúncio vai aparecer ao lado dos resultados de pesquisas de assuntos relacionados à fotografia. Além de vincular a oferta do seu produto ao público interessado, outras vantagens é que você pode gerenciar a campanha por meio de vários recursos e só paga pelos anúncios que forem clicados.
4. Programa de Afiliados: É uma modalidade que vem crescendo no Brasil e vincula o anúncio diretamente ao conteúdo. Utilizando o mesmo exemplo da fotografia, seu anúncio vai aparecer associado a um site, blog ou reportagem sobre o assunto. Já existem várias empresas oferecendo esse tipo de publicidade e a mais conhecida é o AdSense, do Google.
5. Redes Sociais: Redes sociais como Orkut, Facebook e MySpace, assim como as mídias sociais (Twitter, Flickr e Slideshare) são a grande sensação do momento. Não há como contestar sua importância como canais de comunicação direta entre a empresa e seus clientes. Mas antes é preciso entender como funcionam, como seu público-alvo interage e, com base nestas informações, definir a melhor estratégia.
6. E-Mail Marketing: Um e-mail marketing pode ter diferentes propósitos: transmitir informações relevantes para o receptor (caso das newsletters), oferecer uma promoção, destacar os diferenciais de seus produtos e serviços ou ser uma ferramenta de relacionamento. O retorno nesse investimento vai depender da definição desse foco e da qualidade do mailing no qual é direcionado.
Silvio Tanabe - é consultor de marketing digital da Magoweb e autor do blog Clínica Marketing Digital.
Co-branding: marcas que geram valor
Para ter sucesso nesta empreitada, em primeiro lugar, deve-se escolher qual marca tem afinidade com o seu negócio e se esta relação é do tipo "ganha-ganha" .
A estratégia de unir duas marcas é cada vez mais comum no mundo do marketing, principalmente, por grandes empresas. Denominada de "Co-branding", a união de marcas se traduz em ganhos financeiros, melhoria da imagem do produto ou empresa, aumento de vendas, expansão de market share e penetração em um novo mercado. A sinergia gerada com a cooperação entre duas marcas que trabalham juntas é realmente significante.
Contudo, os desafios apresentados pelo Co-branding precisam ser considerados. Se já é difícil gerenciar uma única marca, monitorando todas as variáveis que impactam no negócio, o que dizer da gestão de duas ou mais marcas operando juntas e ao mesmo tempo?
Para ter sucesso nesta empreitada, em primeiro lugar, deve-se escolher qual marca tem afinidade com o seu negócio e se esta relação é do tipo "ganha-ganha". Uma regra simples para a escolha da parceria é avaliar se o resultado do Co-branding será maior do que o valor das marcas atuando sozinhas. Além disso, verificar se as marcas estão em um mesmo nível de importância e reconhecimento no mercado. Caso contrário, a marca mais forte emprestará mais atributos de imagem positivos do que receberá.
Depois, deve-se avaliar se, entre as empresas ou marcas, existe um alinhamento de valores, visão de negócio e ideologia. As companhias interessadas no Co-branding devem calcular se esta cooperação entre as marcas gerará benefícios reais para seus consumidores. Os gestores das marcas têm que pensar na estratégia e levar em consideração o tempo de duração desta parceria, investimento necessário e riscos da operação. Por isso, é importante definir as responsabilidades desta operação. Quem cuida do quê?
Não existe nenhum impedimento para que uma marca realize uma ação de Co-branding. Com a grande oferta de produtos em quase todos os segmentos, é muito difícil não haver marcas sinérgicas ou complementares. Se tudo for feito e planejado da maneira correta, podemos dizer que uma ação de Co-branding agrega valor já a partir do primeiro momento em que as marcas se apresentam no mercado juntas, seja em um produto, anúncio ou em qualquer outro meio, pois as empresas passam a somar suas qualidades funcionais.
O Co-branding também pode ser utilizado como uma importante ferramenta de marketing em situações em que a empresa encontra-se atuando em um mercado saturado de marcas e com as mesmas ofertas. Neste caso, a união de forças entre duas marcas complementares cria um diferencial competitivo dentro deste cenário. Um exemplo desta estratégia é o caso OMO e Comfort. As duas marcas pertencem a mesma empresa que lançou um novo produto OMO "com um toque de Comfort".
Outro momento importante para se pensar em Co-branding é quando se pretende entrar em um mercado novo, onde ela não atuava e não possui nenhuma experiência. Neste caso, a proximidade com uma marca já estabelecida é a melhor forma de "pegar carona" e encurtar o caminho para este novo segmento. Por exemplo, o caso Apple e Nike. A Apple desenvolveu um dispositivo para ser colocado dentro dos tênis da Nike, que enviava informações para o iPod com a distância percorrida e tempo. A estratégia da empresa com este produto era associar a sua marca a um dos esportes que mais cresce no mundo: a corrida de rua.
A circunstância mais comum para se encontrar exemplos de Co-branding é em patrocínios. Seja no campo esportivo, cultural ou artístico, a associação de marcas a um determinado atleta, peça de teatro ou show, comunica uma intenção clara da empresa com esta ação. São inúmeros os casos que ilustram esta estratégia. Um que foi um grande sucesso em função da parceria e dos resultados alcançados foi a Marlboro com a equipe Ferrari, na Fórmula 1.
As marcas que conseguem ter uma operação consistente em seus segmentos sentem-se à vontade para definirem ações de Co-branding com outros parceiros. Neste caso, ambas só têm a ganhar. Com o grande número de marcas existentes no mercado, uma saída para buscar espaço e diferenciar-se é a soma do "brand equity" das marcas.
Com o aumento significativo de fusões e aquisições em todo mundo, alguns setores passam por uma fase de consolidação, onde poucas empresas terão acesso a muitos mercados. O Co-branding, neste caso, pode ser uma boa saída para competir com esses gigantes globais. A união de duas marcas pode fazer frente às marcas líderes de um determinado segmento e surpreender seus concorrentes.
André Banchi Alves - diretor de branding da Cauduro Associados
A estratégia de unir duas marcas é cada vez mais comum no mundo do marketing, principalmente, por grandes empresas. Denominada de "Co-branding", a união de marcas se traduz em ganhos financeiros, melhoria da imagem do produto ou empresa, aumento de vendas, expansão de market share e penetração em um novo mercado. A sinergia gerada com a cooperação entre duas marcas que trabalham juntas é realmente significante.
Contudo, os desafios apresentados pelo Co-branding precisam ser considerados. Se já é difícil gerenciar uma única marca, monitorando todas as variáveis que impactam no negócio, o que dizer da gestão de duas ou mais marcas operando juntas e ao mesmo tempo?
Para ter sucesso nesta empreitada, em primeiro lugar, deve-se escolher qual marca tem afinidade com o seu negócio e se esta relação é do tipo "ganha-ganha". Uma regra simples para a escolha da parceria é avaliar se o resultado do Co-branding será maior do que o valor das marcas atuando sozinhas. Além disso, verificar se as marcas estão em um mesmo nível de importância e reconhecimento no mercado. Caso contrário, a marca mais forte emprestará mais atributos de imagem positivos do que receberá.
Depois, deve-se avaliar se, entre as empresas ou marcas, existe um alinhamento de valores, visão de negócio e ideologia. As companhias interessadas no Co-branding devem calcular se esta cooperação entre as marcas gerará benefícios reais para seus consumidores. Os gestores das marcas têm que pensar na estratégia e levar em consideração o tempo de duração desta parceria, investimento necessário e riscos da operação. Por isso, é importante definir as responsabilidades desta operação. Quem cuida do quê?
Não existe nenhum impedimento para que uma marca realize uma ação de Co-branding. Com a grande oferta de produtos em quase todos os segmentos, é muito difícil não haver marcas sinérgicas ou complementares. Se tudo for feito e planejado da maneira correta, podemos dizer que uma ação de Co-branding agrega valor já a partir do primeiro momento em que as marcas se apresentam no mercado juntas, seja em um produto, anúncio ou em qualquer outro meio, pois as empresas passam a somar suas qualidades funcionais.
O Co-branding também pode ser utilizado como uma importante ferramenta de marketing em situações em que a empresa encontra-se atuando em um mercado saturado de marcas e com as mesmas ofertas. Neste caso, a união de forças entre duas marcas complementares cria um diferencial competitivo dentro deste cenário. Um exemplo desta estratégia é o caso OMO e Comfort. As duas marcas pertencem a mesma empresa que lançou um novo produto OMO "com um toque de Comfort".
Outro momento importante para se pensar em Co-branding é quando se pretende entrar em um mercado novo, onde ela não atuava e não possui nenhuma experiência. Neste caso, a proximidade com uma marca já estabelecida é a melhor forma de "pegar carona" e encurtar o caminho para este novo segmento. Por exemplo, o caso Apple e Nike. A Apple desenvolveu um dispositivo para ser colocado dentro dos tênis da Nike, que enviava informações para o iPod com a distância percorrida e tempo. A estratégia da empresa com este produto era associar a sua marca a um dos esportes que mais cresce no mundo: a corrida de rua.
A circunstância mais comum para se encontrar exemplos de Co-branding é em patrocínios. Seja no campo esportivo, cultural ou artístico, a associação de marcas a um determinado atleta, peça de teatro ou show, comunica uma intenção clara da empresa com esta ação. São inúmeros os casos que ilustram esta estratégia. Um que foi um grande sucesso em função da parceria e dos resultados alcançados foi a Marlboro com a equipe Ferrari, na Fórmula 1.
As marcas que conseguem ter uma operação consistente em seus segmentos sentem-se à vontade para definirem ações de Co-branding com outros parceiros. Neste caso, ambas só têm a ganhar. Com o grande número de marcas existentes no mercado, uma saída para buscar espaço e diferenciar-se é a soma do "brand equity" das marcas.
Com o aumento significativo de fusões e aquisições em todo mundo, alguns setores passam por uma fase de consolidação, onde poucas empresas terão acesso a muitos mercados. O Co-branding, neste caso, pode ser uma boa saída para competir com esses gigantes globais. A união de duas marcas pode fazer frente às marcas líderes de um determinado segmento e surpreender seus concorrentes.
André Banchi Alves - diretor de branding da Cauduro Associados
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