Antes das eleições presidenciais de 2002, o jornalista e advogado Henry Ajl abriu uma empresa de turismo de aventura. Pouco tempo depois, teve de fechá-la: a cotação do dólar disparou, as viagens internacionais ficaram mais caras e os clientes sumiram.
A experiência de Ajl é similar à de muitos empresários. Apesar de terem uma boa ideia de empreendimento, não investem em um plano de negócios. Considerada uma das ferramentas mais importantes para o planejamento, o documento descreve os objetivos da empresa e analisa o que é necessário para alcançá-los.
Segundo relatório do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), 45% dos donos de empreendimentos abertos entre 2003 e 2007 no Estado de São Paulo não levantaram dados sobre o número de clientes que teria e seus hábitos de consumo; 30% ignoraram o número de concorrentes e 28% não buscaram informações sobre fornecedores.
Foi “um erro”, admite Ajl, sobre a falta do plano de negócios. Mas, complementa, “a gente é tão consumido no dia a dia que não sobra tempo”.
Em 2003, o empresário mudou de área e abriu uma produtora de vídeo. Apesar de dizer que “seria interessante ter um plano de negócios”, Ajl afirma que a maioria das decisões que ele e o sócio, Markus Bruno, tomam é acertada. Exemplo disso foi a de investir, há seis anos, em gravação em alta definição – padrão que se popularizou no país. “A gente não tem uma coisa formalizada, mas, de tempos em tempos, sentamos e decidimos o que vamos fazer.”
Segundo Dariane Castanheira, professora da Fundação Instituto de Administração (FIA), entidade ligada à USP, o plano de negócios é essencial “para que o empresário não invista dinheiro e esforços em vão”.
Para isso, é necessário abranger três pontos cruciais: o ambiente (contexto em que a empresa se insere, desde concorrência até macroeconomia), o produto ou serviço que é oferecido (características e diferencial) e um plano financeiro (capacidade de investimento, fluxo de caixa e previsão de lucro). “Muitas vezes, o empresário acha que tem tudo na cabeça.”
Além do ganho com o planejamento em si, Castanheira explica que, com um plano de negócios, é mais fácil conseguir crédito em instituições como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Para elaborar o plano de negócios, vale investir em informações na internet – como a cartilha do Sebrae — ou em livros. Ou fazer como o empresário Minoru Ueda, que matriculou-se em um curso de gestão de empresas.
Formado em história, mas com especializações na área de administração, ele já havia trabalhado em um banco e na área de recursos humanos quando decidiu que abriria uma franquia de uma loja de bijuterias com sua esposa. A partir de então, os dois procuraram capacitação em empreendedorismo e fizeram um plano de negócios com uma projeção de 10 anos.
Em 2004, a primeira loja foi aberta no Itaim Bibi e, no fim do ano passado, seguindo o plano, a segunda franquia foi inaugurada. Ele diz que as maiores dificuldades foram fazer as previsões de macroeconomia e de política do país e pensar em cada detalhe, cada possibilidade que poderia influenciar sua loja.
“Sempre vai haver uma ou outra coisa inesperada, mas, quando há planejamento, o impacto no negócio é menor, porque todo o resto está planejado”, diz ele. Ueda fala com propriedade. Quando tinha apenas a primeira loja, a rua passou por reforma para se transformar em shopping a céu aberto. Durante cerca de um ano, o movimento caiu; mesmo assim, a empresa sobreviveu.
A flexibilidade, aliás, é outra característica importante do plano. Ele deve ser um guia para o empresário, nunca um gesso. “É importante que o plano de negócios seja repensado sempre, é assim que as grandes empresas fazem”, adverte Castanheira.
Fonte: Empreendedor online
segunda-feira, 25 de julho de 2011
O Facebook empresarial. Algumas dicas para melhorar sua participação na maior rede social
Facebook é a rede social mais utilizada no mundo. Por isso, se sua empresa pretende se inserir neste novo ambiente, confira algumas dicas para começar com o pé direito na rede social que mais cresce no mundo.
O Facebook vem angariando mais e mais usuários todos os dias. Além de pessoas, as empresas também estão encontrando nele uma ferramenta ágil e participativa para praticar ações de Marketing e Comunicação. Além de possuir uma enorme base de usuários, o Facebook se diferencia por oferecer diversas ferramentas voltadas, especialmente, para empresas. Neste texto você vai conhecer algumas dicas para tirar o melhor proveito da página da sua empresa no Facebook.
Páginas personalizadas
Um erro muito comum entre as empresas, especialmente as menores, é entrar no Facebook pela porta errada. A rede social oferece, basicamente, dois tipos de páginas: as de usuário e a de empresas, artistas ou celebridades. Por isso, o erro já na chegada de uma empresa ao Facebook é fazer uma página de usuário.
As páginas de usuário, como o próprio nome diz, são destinadas para as pessoas, não empresas. Por isso, com elas é possível apenas ser amigo de outra pessoa na Facebook. Como as empresas não são uma pessoa, elas não podem ter amigos, mas sim, fãs. Além disso, o Facebook limita o número de amigos nas páginas de usuários, com isso, se sua empresa usa um perfil de usuário e chegar aos 5 mil amigos, será necessário abrir outra página.
Já as fanpages, são destinadas às pessoas públicas, celebridades e organizações. Elas oferecem uma série de recursos que ajudam na divulgação de bens ou serviços. Como uma empresa pode ter um grande número de clientes, as fanpages apresentam a opção “Curtir” ao invés de solicitar um pedido de amizade.
Resumindo:
■Páginas de usuários são para pessoas, não
empresas. Além disso, podem ter no máximo 5 mil pessoas adicionadas como amigos.
■Fanpages são para empresas. Além de oferecerem diversos recursos para a divulgação de
produtos, permitem que um número infinito de pessoas faça parte da rede desta empresa.
Por sua vez, as fanpages exigem que Administradores sejam adicionados para a criação da página. Isso é bom pelo seguinte motivo: se você é o dono da empresa, pode ser um administrador e, se o responsável pela conta no Facebook acabar saindo da sua empresa, você mantém o controle da conta.
URLs personalizadas
Outro equívoco comum em páginas empresariais é não personalizar a URL da página. Assim como o Twitter e MySpace, o Facebook também permite que a URL seja personalizada. Você pode se perguntar: Mas o que muda ao personalizar uma URL? Em primeiro lugar, vamos a dois exemplos:
Esta é uma URL não personalizada: http://www.facebook.com/pages/Saraiva-Online-Oficial/194839529381?ref=ts
Esta é uma URL personalizada: http://www.facebook.com/compra3
Você reparou em todos aqueles números? Todos eles podem ser removidos e, com isso, as pessoas encontrariam a sua empresa de forma mais intuitiva. Além disso, a divulgação de uma URL personalizada é muito mais fácil, pois é apenas o nome da rede social e o da sua empresa. A lógica é a mesma do Twitter. Imagine a página da sua empresa com vários números. Será que seus clientes encontrariam seu perfil com mais facilidade?
Como personalizar uma URL?
Para criar uma URL personalizada você só precisa de duas coisas. A primeira é ter mais de 30 pessoas curtindo sua página. Para isso, peça para que seus clientes mais próximos, amigos e colaboradores acessem a página da sua empresa e cliquem no botão “Curtir”.
Depois de atingir o número mínimo, acesse a página: http://www.facebook.com/username/ e altere a URL da página desejada. Lembre-se de criar uma URL simples e que tenha uma forte ligação com sua empresa.
Abas
Além destas possibilidades simples, mas que fazem toda a diferença em uma página empresarial, o Facebook conta com abas para publicação de conteúdo. Há várias possibilidades de usos para elas. Acesse a página do Compra3 no Facebook e veja algumas destas possibilidades: http://www.facebook.com/compra3
Para saber como personalizar as abas de sua fanpage, entre em contato comigo:
Pelo Twitter: http://www.twitter.com/camilapc
Facebook: http://www.facebook.com/camilapcamargo
No meu blog: http://www.pontocomteudo.com/
Ou pela rede social da OAJ: http://www.gestordemarketing.com/profile/CamilaPortodeCamargo
Por Camila Porto de Camargo
O Facebook vem angariando mais e mais usuários todos os dias. Além de pessoas, as empresas também estão encontrando nele uma ferramenta ágil e participativa para praticar ações de Marketing e Comunicação. Além de possuir uma enorme base de usuários, o Facebook se diferencia por oferecer diversas ferramentas voltadas, especialmente, para empresas. Neste texto você vai conhecer algumas dicas para tirar o melhor proveito da página da sua empresa no Facebook.
Páginas personalizadas
Um erro muito comum entre as empresas, especialmente as menores, é entrar no Facebook pela porta errada. A rede social oferece, basicamente, dois tipos de páginas: as de usuário e a de empresas, artistas ou celebridades. Por isso, o erro já na chegada de uma empresa ao Facebook é fazer uma página de usuário.
As páginas de usuário, como o próprio nome diz, são destinadas para as pessoas, não empresas. Por isso, com elas é possível apenas ser amigo de outra pessoa na Facebook. Como as empresas não são uma pessoa, elas não podem ter amigos, mas sim, fãs. Além disso, o Facebook limita o número de amigos nas páginas de usuários, com isso, se sua empresa usa um perfil de usuário e chegar aos 5 mil amigos, será necessário abrir outra página.
Já as fanpages, são destinadas às pessoas públicas, celebridades e organizações. Elas oferecem uma série de recursos que ajudam na divulgação de bens ou serviços. Como uma empresa pode ter um grande número de clientes, as fanpages apresentam a opção “Curtir” ao invés de solicitar um pedido de amizade.
Resumindo:
■Páginas de usuários são para pessoas, não
empresas. Além disso, podem ter no máximo 5 mil pessoas adicionadas como amigos.
■Fanpages são para empresas. Além de oferecerem diversos recursos para a divulgação de
produtos, permitem que um número infinito de pessoas faça parte da rede desta empresa.
Por sua vez, as fanpages exigem que Administradores sejam adicionados para a criação da página. Isso é bom pelo seguinte motivo: se você é o dono da empresa, pode ser um administrador e, se o responsável pela conta no Facebook acabar saindo da sua empresa, você mantém o controle da conta.
URLs personalizadas
Outro equívoco comum em páginas empresariais é não personalizar a URL da página. Assim como o Twitter e MySpace, o Facebook também permite que a URL seja personalizada. Você pode se perguntar: Mas o que muda ao personalizar uma URL? Em primeiro lugar, vamos a dois exemplos:
Esta é uma URL não personalizada: http://www.facebook.com/pages/Saraiva-Online-Oficial/194839529381?ref=ts
Esta é uma URL personalizada: http://www.facebook.com/compra3
Você reparou em todos aqueles números? Todos eles podem ser removidos e, com isso, as pessoas encontrariam a sua empresa de forma mais intuitiva. Além disso, a divulgação de uma URL personalizada é muito mais fácil, pois é apenas o nome da rede social e o da sua empresa. A lógica é a mesma do Twitter. Imagine a página da sua empresa com vários números. Será que seus clientes encontrariam seu perfil com mais facilidade?
Como personalizar uma URL?
Para criar uma URL personalizada você só precisa de duas coisas. A primeira é ter mais de 30 pessoas curtindo sua página. Para isso, peça para que seus clientes mais próximos, amigos e colaboradores acessem a página da sua empresa e cliquem no botão “Curtir”.
Depois de atingir o número mínimo, acesse a página: http://www.facebook.com/username/ e altere a URL da página desejada. Lembre-se de criar uma URL simples e que tenha uma forte ligação com sua empresa.
Abas
Além destas possibilidades simples, mas que fazem toda a diferença em uma página empresarial, o Facebook conta com abas para publicação de conteúdo. Há várias possibilidades de usos para elas. Acesse a página do Compra3 no Facebook e veja algumas destas possibilidades: http://www.facebook.com/compra3
Para saber como personalizar as abas de sua fanpage, entre em contato comigo:
Pelo Twitter: http://www.twitter.com/camilapc
Facebook: http://www.facebook.com/camilapcamargo
No meu blog: http://www.pontocomteudo.com/
Ou pela rede social da OAJ: http://www.gestordemarketing.com/profile/CamilaPortodeCamargo
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Seis formas de gerar e turbinar negócios na internet
Conheça as principais ferramentas de marketing digital para explorar o mercado de internet no Brasil, que já ultrapassa 80 milhões de pessoas.
O mercado de internet no Brasil já ultrapassa 80 milhões de pessoas, o equivalente à população inteira da Alemanha ou duas vezes a da Argentina. E, pelas expectativas da nossa economia, tudo leva a crer que esse número irá aumentar ainda mais este ano. Independentemente do porte ou área de atuação da sua empresa, ser bem sucedido nesse mercado requer cada vez mais conhecimento sobre marketing digital. Ou seja, escolher a ferramenta mais apropriada às finalidades envolvidas, que podem ser vendas, propaganda ou relacionamento com clientes.
Para auxiliar nesta questão, seguem abaixo seis ferramentas essenciais de marketing digital e suas vantagens. Elas podem ser usadas juntas ou individualmente, dependendo dos seus objetivos e verbas, mas é fundamental que façam parte de um planejamento prévio envolvendo também público-alvo e expectativa de resultados.
1. Site com "usabilidade": Usabilidade significa facilidade de uso. Quanto maior a usabilidade em um website, maior a rapidez do usuário em aprender a utilizá-lo e a encontrar o que procura. Isso aumenta a satisfação das pessoas que visitam o site e as chances de um contato efetivo.
2. Otimização/SEO: É uma série de técnicas para estruturar as principais informações sobre a sua empresa, produtos ou serviços contidos no site de forma que sejam facilmente localizadas pelos buscadores. A base desta organização são as palavras-chave, frases e títulos dos conteúdos do site, que devem ser específicas, constantemente atualizadas e estar diretamente relacionadas ao negócio.
3. Links Patrocinados: são os novos classificados da internet, em que você pode vincular os seus anúncios para aparecer ao lado dos principais resultados de pesquisas nos sites de busca. Por exemplo, se você possui uma loja de câmeras fotográficas, seu anúncio vai aparecer ao lado dos resultados de pesquisas de assuntos relacionados à fotografia. Além de vincular a oferta do seu produto ao público interessado, outras vantagens é que você pode gerenciar a campanha por meio de vários recursos e só paga pelos anúncios que forem clicados.
4. Programa de Afiliados: É uma modalidade que vem crescendo no Brasil e vincula o anúncio diretamente ao conteúdo. Utilizando o mesmo exemplo da fotografia, seu anúncio vai aparecer associado a um site, blog ou reportagem sobre o assunto. Já existem várias empresas oferecendo esse tipo de publicidade e a mais conhecida é o AdSense, do Google.
5. Redes Sociais: Redes sociais como Orkut, Facebook e MySpace, assim como as mídias sociais (Twitter, Flickr e Slideshare) são a grande sensação do momento. Não há como contestar sua importância como canais de comunicação direta entre a empresa e seus clientes. Mas antes é preciso entender como funcionam, como seu público-alvo interage e, com base nestas informações, definir a melhor estratégia.
6. E-Mail Marketing: Um e-mail marketing pode ter diferentes propósitos: transmitir informações relevantes para o receptor (caso das newsletters), oferecer uma promoção, destacar os diferenciais de seus produtos e serviços ou ser uma ferramenta de relacionamento. O retorno nesse investimento vai depender da definição desse foco e da qualidade do mailing no qual é direcionado.
Silvio Tanabe - é consultor de marketing digital da Magoweb e autor do blog Clínica Marketing Digital.
O mercado de internet no Brasil já ultrapassa 80 milhões de pessoas, o equivalente à população inteira da Alemanha ou duas vezes a da Argentina. E, pelas expectativas da nossa economia, tudo leva a crer que esse número irá aumentar ainda mais este ano. Independentemente do porte ou área de atuação da sua empresa, ser bem sucedido nesse mercado requer cada vez mais conhecimento sobre marketing digital. Ou seja, escolher a ferramenta mais apropriada às finalidades envolvidas, que podem ser vendas, propaganda ou relacionamento com clientes.
Para auxiliar nesta questão, seguem abaixo seis ferramentas essenciais de marketing digital e suas vantagens. Elas podem ser usadas juntas ou individualmente, dependendo dos seus objetivos e verbas, mas é fundamental que façam parte de um planejamento prévio envolvendo também público-alvo e expectativa de resultados.
1. Site com "usabilidade": Usabilidade significa facilidade de uso. Quanto maior a usabilidade em um website, maior a rapidez do usuário em aprender a utilizá-lo e a encontrar o que procura. Isso aumenta a satisfação das pessoas que visitam o site e as chances de um contato efetivo.
2. Otimização/SEO: É uma série de técnicas para estruturar as principais informações sobre a sua empresa, produtos ou serviços contidos no site de forma que sejam facilmente localizadas pelos buscadores. A base desta organização são as palavras-chave, frases e títulos dos conteúdos do site, que devem ser específicas, constantemente atualizadas e estar diretamente relacionadas ao negócio.
3. Links Patrocinados: são os novos classificados da internet, em que você pode vincular os seus anúncios para aparecer ao lado dos principais resultados de pesquisas nos sites de busca. Por exemplo, se você possui uma loja de câmeras fotográficas, seu anúncio vai aparecer ao lado dos resultados de pesquisas de assuntos relacionados à fotografia. Além de vincular a oferta do seu produto ao público interessado, outras vantagens é que você pode gerenciar a campanha por meio de vários recursos e só paga pelos anúncios que forem clicados.
4. Programa de Afiliados: É uma modalidade que vem crescendo no Brasil e vincula o anúncio diretamente ao conteúdo. Utilizando o mesmo exemplo da fotografia, seu anúncio vai aparecer associado a um site, blog ou reportagem sobre o assunto. Já existem várias empresas oferecendo esse tipo de publicidade e a mais conhecida é o AdSense, do Google.
5. Redes Sociais: Redes sociais como Orkut, Facebook e MySpace, assim como as mídias sociais (Twitter, Flickr e Slideshare) são a grande sensação do momento. Não há como contestar sua importância como canais de comunicação direta entre a empresa e seus clientes. Mas antes é preciso entender como funcionam, como seu público-alvo interage e, com base nestas informações, definir a melhor estratégia.
6. E-Mail Marketing: Um e-mail marketing pode ter diferentes propósitos: transmitir informações relevantes para o receptor (caso das newsletters), oferecer uma promoção, destacar os diferenciais de seus produtos e serviços ou ser uma ferramenta de relacionamento. O retorno nesse investimento vai depender da definição desse foco e da qualidade do mailing no qual é direcionado.
Silvio Tanabe - é consultor de marketing digital da Magoweb e autor do blog Clínica Marketing Digital.
Co-branding: marcas que geram valor
Para ter sucesso nesta empreitada, em primeiro lugar, deve-se escolher qual marca tem afinidade com o seu negócio e se esta relação é do tipo "ganha-ganha" .
A estratégia de unir duas marcas é cada vez mais comum no mundo do marketing, principalmente, por grandes empresas. Denominada de "Co-branding", a união de marcas se traduz em ganhos financeiros, melhoria da imagem do produto ou empresa, aumento de vendas, expansão de market share e penetração em um novo mercado. A sinergia gerada com a cooperação entre duas marcas que trabalham juntas é realmente significante.
Contudo, os desafios apresentados pelo Co-branding precisam ser considerados. Se já é difícil gerenciar uma única marca, monitorando todas as variáveis que impactam no negócio, o que dizer da gestão de duas ou mais marcas operando juntas e ao mesmo tempo?
Para ter sucesso nesta empreitada, em primeiro lugar, deve-se escolher qual marca tem afinidade com o seu negócio e se esta relação é do tipo "ganha-ganha". Uma regra simples para a escolha da parceria é avaliar se o resultado do Co-branding será maior do que o valor das marcas atuando sozinhas. Além disso, verificar se as marcas estão em um mesmo nível de importância e reconhecimento no mercado. Caso contrário, a marca mais forte emprestará mais atributos de imagem positivos do que receberá.
Depois, deve-se avaliar se, entre as empresas ou marcas, existe um alinhamento de valores, visão de negócio e ideologia. As companhias interessadas no Co-branding devem calcular se esta cooperação entre as marcas gerará benefícios reais para seus consumidores. Os gestores das marcas têm que pensar na estratégia e levar em consideração o tempo de duração desta parceria, investimento necessário e riscos da operação. Por isso, é importante definir as responsabilidades desta operação. Quem cuida do quê?
Não existe nenhum impedimento para que uma marca realize uma ação de Co-branding. Com a grande oferta de produtos em quase todos os segmentos, é muito difícil não haver marcas sinérgicas ou complementares. Se tudo for feito e planejado da maneira correta, podemos dizer que uma ação de Co-branding agrega valor já a partir do primeiro momento em que as marcas se apresentam no mercado juntas, seja em um produto, anúncio ou em qualquer outro meio, pois as empresas passam a somar suas qualidades funcionais.
O Co-branding também pode ser utilizado como uma importante ferramenta de marketing em situações em que a empresa encontra-se atuando em um mercado saturado de marcas e com as mesmas ofertas. Neste caso, a união de forças entre duas marcas complementares cria um diferencial competitivo dentro deste cenário. Um exemplo desta estratégia é o caso OMO e Comfort. As duas marcas pertencem a mesma empresa que lançou um novo produto OMO "com um toque de Comfort".
Outro momento importante para se pensar em Co-branding é quando se pretende entrar em um mercado novo, onde ela não atuava e não possui nenhuma experiência. Neste caso, a proximidade com uma marca já estabelecida é a melhor forma de "pegar carona" e encurtar o caminho para este novo segmento. Por exemplo, o caso Apple e Nike. A Apple desenvolveu um dispositivo para ser colocado dentro dos tênis da Nike, que enviava informações para o iPod com a distância percorrida e tempo. A estratégia da empresa com este produto era associar a sua marca a um dos esportes que mais cresce no mundo: a corrida de rua.
A circunstância mais comum para se encontrar exemplos de Co-branding é em patrocínios. Seja no campo esportivo, cultural ou artístico, a associação de marcas a um determinado atleta, peça de teatro ou show, comunica uma intenção clara da empresa com esta ação. São inúmeros os casos que ilustram esta estratégia. Um que foi um grande sucesso em função da parceria e dos resultados alcançados foi a Marlboro com a equipe Ferrari, na Fórmula 1.
As marcas que conseguem ter uma operação consistente em seus segmentos sentem-se à vontade para definirem ações de Co-branding com outros parceiros. Neste caso, ambas só têm a ganhar. Com o grande número de marcas existentes no mercado, uma saída para buscar espaço e diferenciar-se é a soma do "brand equity" das marcas.
Com o aumento significativo de fusões e aquisições em todo mundo, alguns setores passam por uma fase de consolidação, onde poucas empresas terão acesso a muitos mercados. O Co-branding, neste caso, pode ser uma boa saída para competir com esses gigantes globais. A união de duas marcas pode fazer frente às marcas líderes de um determinado segmento e surpreender seus concorrentes.
André Banchi Alves - diretor de branding da Cauduro Associados
A estratégia de unir duas marcas é cada vez mais comum no mundo do marketing, principalmente, por grandes empresas. Denominada de "Co-branding", a união de marcas se traduz em ganhos financeiros, melhoria da imagem do produto ou empresa, aumento de vendas, expansão de market share e penetração em um novo mercado. A sinergia gerada com a cooperação entre duas marcas que trabalham juntas é realmente significante.
Contudo, os desafios apresentados pelo Co-branding precisam ser considerados. Se já é difícil gerenciar uma única marca, monitorando todas as variáveis que impactam no negócio, o que dizer da gestão de duas ou mais marcas operando juntas e ao mesmo tempo?
Para ter sucesso nesta empreitada, em primeiro lugar, deve-se escolher qual marca tem afinidade com o seu negócio e se esta relação é do tipo "ganha-ganha". Uma regra simples para a escolha da parceria é avaliar se o resultado do Co-branding será maior do que o valor das marcas atuando sozinhas. Além disso, verificar se as marcas estão em um mesmo nível de importância e reconhecimento no mercado. Caso contrário, a marca mais forte emprestará mais atributos de imagem positivos do que receberá.
Depois, deve-se avaliar se, entre as empresas ou marcas, existe um alinhamento de valores, visão de negócio e ideologia. As companhias interessadas no Co-branding devem calcular se esta cooperação entre as marcas gerará benefícios reais para seus consumidores. Os gestores das marcas têm que pensar na estratégia e levar em consideração o tempo de duração desta parceria, investimento necessário e riscos da operação. Por isso, é importante definir as responsabilidades desta operação. Quem cuida do quê?
Não existe nenhum impedimento para que uma marca realize uma ação de Co-branding. Com a grande oferta de produtos em quase todos os segmentos, é muito difícil não haver marcas sinérgicas ou complementares. Se tudo for feito e planejado da maneira correta, podemos dizer que uma ação de Co-branding agrega valor já a partir do primeiro momento em que as marcas se apresentam no mercado juntas, seja em um produto, anúncio ou em qualquer outro meio, pois as empresas passam a somar suas qualidades funcionais.
O Co-branding também pode ser utilizado como uma importante ferramenta de marketing em situações em que a empresa encontra-se atuando em um mercado saturado de marcas e com as mesmas ofertas. Neste caso, a união de forças entre duas marcas complementares cria um diferencial competitivo dentro deste cenário. Um exemplo desta estratégia é o caso OMO e Comfort. As duas marcas pertencem a mesma empresa que lançou um novo produto OMO "com um toque de Comfort".
Outro momento importante para se pensar em Co-branding é quando se pretende entrar em um mercado novo, onde ela não atuava e não possui nenhuma experiência. Neste caso, a proximidade com uma marca já estabelecida é a melhor forma de "pegar carona" e encurtar o caminho para este novo segmento. Por exemplo, o caso Apple e Nike. A Apple desenvolveu um dispositivo para ser colocado dentro dos tênis da Nike, que enviava informações para o iPod com a distância percorrida e tempo. A estratégia da empresa com este produto era associar a sua marca a um dos esportes que mais cresce no mundo: a corrida de rua.
A circunstância mais comum para se encontrar exemplos de Co-branding é em patrocínios. Seja no campo esportivo, cultural ou artístico, a associação de marcas a um determinado atleta, peça de teatro ou show, comunica uma intenção clara da empresa com esta ação. São inúmeros os casos que ilustram esta estratégia. Um que foi um grande sucesso em função da parceria e dos resultados alcançados foi a Marlboro com a equipe Ferrari, na Fórmula 1.
As marcas que conseguem ter uma operação consistente em seus segmentos sentem-se à vontade para definirem ações de Co-branding com outros parceiros. Neste caso, ambas só têm a ganhar. Com o grande número de marcas existentes no mercado, uma saída para buscar espaço e diferenciar-se é a soma do "brand equity" das marcas.
Com o aumento significativo de fusões e aquisições em todo mundo, alguns setores passam por uma fase de consolidação, onde poucas empresas terão acesso a muitos mercados. O Co-branding, neste caso, pode ser uma boa saída para competir com esses gigantes globais. A união de duas marcas pode fazer frente às marcas líderes de um determinado segmento e surpreender seus concorrentes.
André Banchi Alves - diretor de branding da Cauduro Associados
sexta-feira, 15 de julho de 2011
A ARTE DE TREINAR PESSOAS
Jairo Martiniano
No sentido mais amplo da palavra, treinamento significa: habilitar pessoas em algo que ainda não sabem fazer ou mesmo em algo que não fazem tão bem. Será que é só isto? O treinamento tem funcionado como a mais antiga ferramenta de aperfeiçoamento humano. Na pré-História, os seres humanos já treinavam suas habilidades de caça e pesca, repassando seu aprendizado de forma teórica e prática e, desta forma, ensinavam e aprendiam uns com os outros.
Atualmente, nas grandes empresas, esta missão já foi incorporada definitivamente como atribuição das lideranças organizacionais em todos os níveis. O treinamento deixou de ser um papel do setor de RH - que funciona, no momento, como apoio técnico, formado por consultores especialistas no acompanhamento destas atividades - para ser algo fundamental na competência gerencial. A competitividade dos dias atuais trouxe mudanças no cenário profissional, principalmente no papel do líder. Este passou a ser chamado de Coach (treinador), representando aquele que treina, desenvolve e acompanha. Mas, o que fazer quando encontramos dificuldade para exercer este "novo" papel? Ter na sala "reféns" do seu treinamento, além de não render, não agrega nada ao seu negócio e não possibilita que as metas sejam alcançadas.
É perfeitamente visível que profissionais com esta habilidade têm se destacado através dos vários resultados positivos que emergem de uma equipe bem treinada. Este tem sido um desafio para os líderes atuais, que muitas vezes detêm o conhecimento técnico e até acreditam que são ótimos educadores, porém não enxergam o link imediato entre os resultados que são exigidos e o conteúdo que estão repassando para suas equipes de trabalho.
Muitas vezes, o aumento de rejeitos ou até mesmo um número expressivo de horas-extras, podem estar diretamente ligados à falta de um treinamento simples, com uma boa parte teórica e ? por que não? - também com prática no próprio local (on the job). Os operadores que saem de um treinamento técnico preparado sem uma linguagem clara e objetiva tendem a se confundir e até aumentar os resultados indesejáveis. Gostaria de citar abaixo algumas dicas importantes na preparação e execução de treinamentos e apresentações:
1- Tenha em mente que treinar não se resume a repassar simplesmente um material que foi passado para você.Conceba algumas mudanças e torne este material mais agradável e com uma linguagem que sua equipe entenda.
2 - Tenha um compromisso com o aprendizado da equipe, ou seja, desenvolva o poder do pensamento criativo. Use métodos construtivistas, fale de conceitos em que todos acreditam e dê exemplos do dia-a-dia.
3 - Jamais ignore o conteúdo emocional e intelectual da equipe. Bons educadores aprendem no momento em que estão atuando.
4 - Tenha sempre um plano alternativo. No caso de seu treinamento ser extremamente técnico, não deixe que ele fique monótono, nem perca o foco. Observe sempre a fisionomia das pessoas ao seu redor.
5 - Conheça e experimente técnicas de dinâmica de grupo, principalmente as de quebra-gelo, pois elas ajudam a prender a atenção e a despertar a equipe.
6 - Utilize recursos diversos. Filmes, músicas e textos servem de estímulo e exercitam o pensamento criativo dos participantes.
7 - Não esqueça que seus olhos precisam brilhar no momento em que você treina. Esta atividade deve ser prazerosa para você também.
8 - Elabore uma forma simples, porém eficaz, de acompanhar posteriormente como estão sendo utilizados os conteúdos que você passou. Checar é sem dúvida a única maneira de mensurar resultados satisfatórios e promover mudanças na forma de treinar.
9 - Nunca tente ser engraçado quando você não é. O humor é muito importante, ele torna o ambiente melhor. Porém, se aplicado de forma errada, pode debilitar o aprendizado e mudar o foco do seu trabalho.
10 - Seja verdadeiro, ancore em todos a sua visão, a sua crença e compartilhe seus sentimentos. A humildade sempre ajuda nesta hora.
Evidente que estas dicas são apenas experiências analisadas, que podem muito bem servir como base para o seu trabalho. Acredito que o desafio maior ainda está por vir, porque o treinamento deverá ser avaliado em sua eficácia. Perguntas diversas virão ao seu encontro: o que mudou após o trabalho realizado? Temos como mensurar o que ganhamos com este investimento? Qual a maneira correta de verificar tal resultado? É interessante ter uma ferramenta simples, dados anteriores, conhecimento dos problemas, resultados de pesquisa de clima etc. Principalmente, tenha método. Bem, mas isto já é outro tema, que podemos abordar em outro artigo. O que não devemos esquecer é que nossos valores éticos constituem-se, basicamente, em compartilhar conhecimento. O verdadeiro líder proporciona e estimula o crescimento pessoal e profissional do seu grupo e só o treinamento leva à perfeição. Para ser um bom treinador, só há um conselho a ser dado: TREINE MUITO, avalie sempre e seja criterioso no acompanhamento de sua equipe de trabalho
quinta-feira, 14 de julho de 2011
O que é Marketing de Permissão
O e-mail é uma forma muito barata de comunicação, e pode ser muito eficiente, desde que usado corretamente. Caso contrário, o tiro pode sair pela culatra.
Ninguém está livre desta praga. Todos os dias nossas caixas postais são inundadas: “compre viagra, compre nosso descascador de alface, fique rico e bonito, compre isso e aquilo…” O custo do envio de e-mails é muito baixo, o que torna fácil divulgar uma mensagem para milhares com alguns cliques, e é aqui que mora o perigo!
Muitas empresas (por desconhecimento ou má fé mesmo) ainda agem de forma incorreta e anti-ética, comprando banco de dados com milhares de e-mails e disparando seu spam para todos, seguindo a filosofia Atire para todos os lados e você vai acertar alguma coisa! Ou “Falem mal, mas falem de mim”.
Certo. Até aqui tudo bem, o cliente pergunta… e as desvantagens do Marketing de Permissão?
Sim, ao usar este método sua lista vai diminuir de tamanho porque algumas pessoas poderão achar “burocrático demais” ou por algum motivo não vão completar o processo (clicar no link de confirmação) e ficarão sem receber sua mensagem.
Isso é plenamente aceitável e muito melhor que ficar com fama de spammer. Além disso, uma lista menor não é necessariamente ruim: é melhor falar para uma platéia de 100 pessoas interessadas do que para 1000 cochilando!
Spam = email não solicitado
Mais de 90% dos e-mails que circulam na internet são spam. O Brasil ficou em segundo lugar, entre os países que mais enviaram spam no mundo.Ninguém está livre desta praga. Todos os dias nossas caixas postais são inundadas: “compre viagra, compre nosso descascador de alface, fique rico e bonito, compre isso e aquilo…” O custo do envio de e-mails é muito baixo, o que torna fácil divulgar uma mensagem para milhares com alguns cliques, e é aqui que mora o perigo!
Muitas empresas (por desconhecimento ou má fé mesmo) ainda agem de forma incorreta e anti-ética, comprando banco de dados com milhares de e-mails e disparando seu spam para todos, seguindo a filosofia Atire para todos os lados e você vai acertar alguma coisa! Ou “Falem mal, mas falem de mim”.
O que é marketing de permissão ou relacionamento?
Quando se adota uma política de marketing de permissão em campanhas de e-mail marketing, a postura é bem diferente. Nesta modalidade, você deve pedir autorização ao destinatário antes de enviar seu e-mail e divulgar sua empresa/produto/serviço. Confirmação positiva ou opt-in é o nome dado ao processo onde você obtém esta permissão e, de maneira geral, funciona assim:- O interessado em receber e-mails cadastra-se em seu site, informando o endereço de e-mail dele. No caso de você já possuir um cadastro com seus clientes por exemplo, você pode enviar-lhes um e-mail convidando-os a se inscreverem em sua lista;
- Ele recebe então uma mensagem, solicitando que confirme sua inscrição na lista;
- Somente após a confirmação é que ele passa a receber suas mensagens.
Quais são as vantagens do marketing de permissão?
- Ajuda a diminuir a quantidade de SPAM circulando na internet;
- Garante que somente o proprietário do e-mail será capaz de cadastrar-se;
- Demonstra a seriedade e respeito pelo seu cliente;
- A empresa tem como defender-se de de acusações de que está praticando spam;
- Leva sua mensagem ao melhor público: aqueles que estão interessados no que você tem a dizer!
- Eu mando e-mail para todo mundo e quem não quiser receber… “pede pra sair” (se conseguir);
- Não me importa se você tem interesse no que estou vendendo, se não tiver você apaga!
- Vou te mandar uma mensagem todo dia pra você não se esquecer de mim!
No marketing de permissão
- Envio somente para quem tem interesse em me ouvir.
- O cadastro e descadastro na lista é feito pelo próprio cliente, de forma automática.
- Tomo o cuidado de enviar somente mensagens relevantes e com a frequência adequada.
Certo. Até aqui tudo bem, o cliente pergunta… e as desvantagens do Marketing de Permissão?
Sim, ao usar este método sua lista vai diminuir de tamanho porque algumas pessoas poderão achar “burocrático demais” ou por algum motivo não vão completar o processo (clicar no link de confirmação) e ficarão sem receber sua mensagem.
Isso é plenamente aceitável e muito melhor que ficar com fama de spammer. Além disso, uma lista menor não é necessariamente ruim: é melhor falar para uma platéia de 100 pessoas interessadas do que para 1000 cochilando!
Por Marcelo Oliveira no Webinsider
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Mídias Sociais: como avaliar seu investimento
Por Hélio Basso*
Vamos direto ao assunto: uma sugestão interessante para avaliar o seu grau de investimento nesse universo digital é verificar primeiro processos, cadeia de valor, reputação da marca e tudo mais que venha a impactar seu produto ou serviço. Afinal, por experiência (coletiva), aprendemos que as características das redes não delimitam nossos objetivos, mas destroem modelos de negócios que se mostravam vitoriosos até pouco tempo. O que importa nessa fase é o olhar crítico sobre seus negócios, tentando entender quais objetivos estratégicos tenho que atingir ao entrar na rede. Isso parece básico, mas tem gestor que não faz esse dever de casa.
É importante lembrar que por se tratar de um segmento novo dentro da área de comunicação e marketing no Brasil, soluções voltadas para branding, publicidade e desenvolvimento (aplicativos) para Mídias Sociais ainda é muito pouco explorado por aqui (imaturo) se compararmos com o mercado americano, por exemplo. Isso pode gerar a percepção de que o preço praticado pelas agências ou salários pagos aos profissionais não está ajustado à sua real importância ou entrega de resultados. E não está mesmo.
Desde 2008, quando o mercado brasileiro ainda não estava tão aquecido em relação a Mídias Sociais, muitas agências digitais praticaram preços baixos ou até mesmo ofereceram test-drives para clientes que queriam começar a investir em Mídias Sociais. Esse cenário mudou para as agências que foram pioneiras no oferecimento do serviço. Porém, a percepção de investimento versus retorno ainda é um problema, haja vista que houve o surgimento de novos entrantes, com pouca experiência no assunto, oferecendo o serviço (de publicidade) de maneira ainda que amadora.
Com o passar do tempo, as agências pioneiras no tema ou mesmo as tradicionais que investiram no digital, entenderam a relevância das Mídias Sociais e hoje estão mais abertas e seguras para oferecerem serviços que espelham a real necessidade de retorno sobre o investimento de seus clientes. O desafio dessas agências hoje é junto aos clientes atuais, que no geral não investem nem 5%, em média, de sua verba de marketing em ações na Web, mas querem soluções diferenciadas para gerar projetos de sucesso. Esse caminho aponta para a óbvia necessidade de upgrades nas verbas das empresas para aplicação direta no digital. E isso só ocorre quando o cliente entende que investir em Mídia Social não é gerenciar ferramenta, mas que passa antes por entender como o seu modelo de negócio se adequa ao novo comportamento de um consumidor cada vez mais conectado.
#ficaadica: se quiser achar uma boa agência ou profissional, verifique seus projetos e seus resultados antes de fechar um contrato. Defina o que você quer atingir, depois adapte seus objetivos às redes, seja você gestor de uma empresa de Higiene e Beleza, Educação, RH ou Comunicação. O que importa é questionar se o seu modelo de negócio está adaptado a uma nova forma de consumir produtos e serviços, oferecidos em plataformas muito mais dinâmicas. Caso positivo, você está preparado para lidar com um comportamento de consumo onde o coletivo é quem agora dá as cartas. Caso contrário, não invista, pois vai perder tempo e dinheiro.
* Hélio Basso é formado em Jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF) com MBA em Comércio Eletrônico pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e é Diretor de Operações da Idea s/a.
Vamos direto ao assunto: uma sugestão interessante para avaliar o seu grau de investimento nesse universo digital é verificar primeiro processos, cadeia de valor, reputação da marca e tudo mais que venha a impactar seu produto ou serviço. Afinal, por experiência (coletiva), aprendemos que as características das redes não delimitam nossos objetivos, mas destroem modelos de negócios que se mostravam vitoriosos até pouco tempo. O que importa nessa fase é o olhar crítico sobre seus negócios, tentando entender quais objetivos estratégicos tenho que atingir ao entrar na rede. Isso parece básico, mas tem gestor que não faz esse dever de casa.
É importante lembrar que por se tratar de um segmento novo dentro da área de comunicação e marketing no Brasil, soluções voltadas para branding, publicidade e desenvolvimento (aplicativos) para Mídias Sociais ainda é muito pouco explorado por aqui (imaturo) se compararmos com o mercado americano, por exemplo. Isso pode gerar a percepção de que o preço praticado pelas agências ou salários pagos aos profissionais não está ajustado à sua real importância ou entrega de resultados. E não está mesmo.
Desde 2008, quando o mercado brasileiro ainda não estava tão aquecido em relação a Mídias Sociais, muitas agências digitais praticaram preços baixos ou até mesmo ofereceram test-drives para clientes que queriam começar a investir em Mídias Sociais. Esse cenário mudou para as agências que foram pioneiras no oferecimento do serviço. Porém, a percepção de investimento versus retorno ainda é um problema, haja vista que houve o surgimento de novos entrantes, com pouca experiência no assunto, oferecendo o serviço (de publicidade) de maneira ainda que amadora.
Com o passar do tempo, as agências pioneiras no tema ou mesmo as tradicionais que investiram no digital, entenderam a relevância das Mídias Sociais e hoje estão mais abertas e seguras para oferecerem serviços que espelham a real necessidade de retorno sobre o investimento de seus clientes. O desafio dessas agências hoje é junto aos clientes atuais, que no geral não investem nem 5%, em média, de sua verba de marketing em ações na Web, mas querem soluções diferenciadas para gerar projetos de sucesso. Esse caminho aponta para a óbvia necessidade de upgrades nas verbas das empresas para aplicação direta no digital. E isso só ocorre quando o cliente entende que investir em Mídia Social não é gerenciar ferramenta, mas que passa antes por entender como o seu modelo de negócio se adequa ao novo comportamento de um consumidor cada vez mais conectado.
#ficaadica: se quiser achar uma boa agência ou profissional, verifique seus projetos e seus resultados antes de fechar um contrato. Defina o que você quer atingir, depois adapte seus objetivos às redes, seja você gestor de uma empresa de Higiene e Beleza, Educação, RH ou Comunicação. O que importa é questionar se o seu modelo de negócio está adaptado a uma nova forma de consumir produtos e serviços, oferecidos em plataformas muito mais dinâmicas. Caso positivo, você está preparado para lidar com um comportamento de consumo onde o coletivo é quem agora dá as cartas. Caso contrário, não invista, pois vai perder tempo e dinheiro.
* Hélio Basso é formado em Jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF) com MBA em Comércio Eletrônico pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e é Diretor de Operações da Idea s/a.
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