A internet apresenta uma variedade de nichos de mercado que podem se transformar em negócios bem sucedidos se devidamente explorados. Dentre tantas oportunidades já desenhadas com a transformação cultural destacam-se os mercados de nicho.
O empreendedorismo dentro deste cenário se mostra favorável, desde que o empreendedor online faça uma análise e descrição de cada área que deseja atuar. Ou seja, desenvolver um planejamento adequado para cada nicho.
Um negócio bem estruturado pode se tornar uma cadeia de negócios lucrativos. Há muitas técnicas e estratégias utilizadas para se obter sucesso, contudo todas elas exigem comprometimento. esse é o desafio do pequeno empreendedor online.
Dedicação
O conselho é trabalhar com aquilo que se gosta, ser apaixonado. Bons exemplos disso são os blogs de torcida de futebol. O empreendedor digital apaixonado divide com seus pares sentimentos, entusiasmo, notícias e tudo mais relacionado ao seu time do coração. Com isso cria uma legião de seguidores, leitores, simpatizantes, que interagem com a mesma paixão, criando assim um nicho de mercado insaciável.
Quanto mais recebem, mais querem, mais necessitam desse relacionamento. A audiência cresce e a possibilidade de “alimentar” esse público fiel e interessado com novos produtos pode ser a jogada.
É nessa hora que o empreendedor deve entrar em campo novamente, analisar seu negócio e identificar se ele pode transformar o projeto em algo realmente lucrativo.
O torcedor quer informação sobre seu time, quer dar opinião, quer se fardar. É o caso do blog gaúcho Grêmio Copero, que conquistou sua torcida e enxergou possibilidades de vitória.
Além da venda de anúncios, há receita na venda de produtos temáticos. A identificação de consumidores gerou um novo negócio que pode ser um passo para outro e mais outro negócio. Estas possibilidades emergem à medida que se constrói um relacionamento entre o público e o canal.
Na internet os canais de informação, de relacionamento e lojas eletrônicas precisam inovar, ampliar e oferecer mais para esses grupos sociais.
Diferentemente do ambiente físico, onde os clientes não visitam os locais com a mesma frequência que podem visitar no ambiente online, principalmente aqueles fiéis que acessam as páginas favoritas quase que diariamente, são demonstrados anseios, expectativas e motivações diferenciadas.
Para satisfazer esses nichos é preciso mudar a “vitrine” constantemente, criar ambientes temáticos. Por isso a importância de escolher o nicho certo e principalmente estar inserido nele, reconhecer os desejos de consumo de tal mercado e oferecer no momento certo e de forma certa.
A relação entre o empreendedor e o seu público alvo torna-se verdadeira e aproximação acontece mais naturalmente.
Outro exemplo pode ser o caso de uma mãe, educadora, pedagoga, apaixonada pelo que faz e pelo que é, que resolve escrever sobre assuntos relacionados à criança, educação, maternidade, família e dividir com pessoas também interessadas nos temas.
Por consequência, seu canal começa a crescer em audiência e lá já se vê uma ciranda de milhares de pessoas de mãos dadas em um relacionamento de afinidades e interesses comuns, cantando as mesmas cantigas. São outras mães, pais, educadores e profissionais participando e se envolvendo.
Neste cenário, com uma visão empreendedora, se inicia o negócio, se vê a possibilidade de realizar vendas, ofertar produtos segmentados e tornar seu canal lucrativo. Então o que vender? Livros, CDs e DVDs infantis, roupas, entre outros.
Espaços para publicidade segmentada de escolinhas, clínicas pediátricas, cursinhos e muito mais. Até mesmo se tornar parceiro de uma rede de conteúdos, potencializando assim o ganho através da publicidade veiculada por estes grandes parceiros.
Uma boa exemplificação para isso é o Google, que através do recurso AdSense, veicula anúncios relacionados com a temática do seu canal de comunicação, blog ou site. O Google efetua o pagamento para os parceiros de acordo com as conversões, cliques nos anúncio que forem gerados a partir do canal.
O conteúdo escolhido para se trabalhar, originará o seu grupo de relacionamento, o seu nicho de mercado. E daí em diante inicia-se a análise empreendedora. Quais as oportunidades que existem por trás desta abordagem? Qual o objetivo de quem consome estes conteúdos e quantas oportunidades existem por trás desta entrega de conteúdo?
Certamente o empreendedor que investe tempo informando, pode vender anúncios, link de produtos, ou até mesmo vender algum serviço ou produto próprio a partir da vitrine gerada pelo conteúdo vinculado.
Observa-se que na web as pessoas buscam consumir conteúdo, procuram por assuntos específicos, e com isso é possível realizar vendas, entregas de ofertas ajustadas para seu grupo social. Pois cada nicho tem seu mercado formado pelos perfis e objetivos dos seus componentes.
É neste ambiente que aqueles que estão vendendo, distribuindo ou divulgando tem a chance de alavancar negócios, construir marcas e ganhar terreno. O campo é grande, desafiador, competitivo. Então é jogar com vontade, chutar com força e bola na rede.
Como você vê o posicionamento do empreendedor no ambiente online? Tem Uma experiência? Compratilhe deixando o seu comentário.
Por Roberto Soares no Webinsider
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Mídias sociais causam mais danos a marcas que Procon
Em janeiro deste ano, as críticas de um consumidor contra a fabricante de eletrodomésticos Brastemp levaram a empresa a figurar entre os quatro assuntos mais comentados do mundo no Twitter. Nesta semana, o amargo papel foi representado pela Renault. Cansada de esperar durante quatro anos pela atenção da companhia para resolver seu problema, uma consumidora criou um site e gravou vídeos em que conta e compartilha em redes sociais sua indignação com o descaso da marca.
Provas indiscutíveis de que as empresas ainda estão falhando em questões fundamentais como o atendimento ao cliente, os dois casos são também emblemáticos porque colocam a reputação das empresas envolvidas em questionamento.
A escolha por compartilhar a insatisfação na web mostra que os consumidores estão muito mais atentos aos canais de comunicação que têm à sua disposição do que as empresas. E mais, estão cientes de que quando a reputação de uma marca é afetada, o problema é “mais embaixo”, e ela tende a ser mais ágil para amenizar a situação.
O site Reclame Aqui, que atua como um canal online direto de comunicação entre consumidor insatisfeito e marca, registrou em 2010 uma média de 4 milhões de visitas por mês, número quatro vezes maior do que o alcançado em 2009 e também superior à contagem de atendimentos realizados pelo Procon – Procuradoria de Defesa do Consumidor – neste ano, fechada em 630 mil. Isso aponta para uma mudança no comportamento dos consumidores e deve ser visto com atenção pelas marcas.
“Quando o consumidor vai reclamar por telefone ou vai em uma loja física para reclamar de alguma coisa, ele é bastante complacente, mas quando esse mesmo consumidor entra em uma rede social ou qualquer outra rede na web, ele se transforma, usa muita força no que diz e apela mais, colocando detalhes da má experiência que teve. Então esse impacto é muito grande para as marcas.”, diz Maurício Vargas, diretor geral do Reclame Aqui.
Para Andre Telles, CEO da agência Mentes Digitais, dificilmente uma ação no Procon impacta tão negativamente uma marca se comparada ao compartilhamento dessa mesma insatisfação nas redes sociais: “Uma reclamação pode ir para frente no Procon, mas apenas como um fato isolado, e por isso não afeta tanto a marca. Mas quando cai nas redes, impacta muito. Os consumidores estão dando exemplo de como utilizar as ferramentas multimídia para reclamar seus direitos.”
Fonte: Empreendedor online
Provas indiscutíveis de que as empresas ainda estão falhando em questões fundamentais como o atendimento ao cliente, os dois casos são também emblemáticos porque colocam a reputação das empresas envolvidas em questionamento.
A escolha por compartilhar a insatisfação na web mostra que os consumidores estão muito mais atentos aos canais de comunicação que têm à sua disposição do que as empresas. E mais, estão cientes de que quando a reputação de uma marca é afetada, o problema é “mais embaixo”, e ela tende a ser mais ágil para amenizar a situação.
O site Reclame Aqui, que atua como um canal online direto de comunicação entre consumidor insatisfeito e marca, registrou em 2010 uma média de 4 milhões de visitas por mês, número quatro vezes maior do que o alcançado em 2009 e também superior à contagem de atendimentos realizados pelo Procon – Procuradoria de Defesa do Consumidor – neste ano, fechada em 630 mil. Isso aponta para uma mudança no comportamento dos consumidores e deve ser visto com atenção pelas marcas.
“Quando o consumidor vai reclamar por telefone ou vai em uma loja física para reclamar de alguma coisa, ele é bastante complacente, mas quando esse mesmo consumidor entra em uma rede social ou qualquer outra rede na web, ele se transforma, usa muita força no que diz e apela mais, colocando detalhes da má experiência que teve. Então esse impacto é muito grande para as marcas.”, diz Maurício Vargas, diretor geral do Reclame Aqui.
Para Andre Telles, CEO da agência Mentes Digitais, dificilmente uma ação no Procon impacta tão negativamente uma marca se comparada ao compartilhamento dessa mesma insatisfação nas redes sociais: “Uma reclamação pode ir para frente no Procon, mas apenas como um fato isolado, e por isso não afeta tanto a marca. Mas quando cai nas redes, impacta muito. Os consumidores estão dando exemplo de como utilizar as ferramentas multimídia para reclamar seus direitos.”
Fonte: Empreendedor online
Pesquisa demonstra força das Mídias Sociais
Um recente estudo da E.Life, empresa de inteligência de mercado e gestão do relacionamento em redes sociais, monitorou o termo #Fail no Twitter por um período de três meses. Os resultados da pesquisa mostraram que as categorias de empresas mais criticadas no Twitter foram as mesmas mais reclamadas também no Procon.
Ou seja, as redes sociais são hoje um canal natural de autorregulamentação no tratamento do consumidor, como explica Alessandro Barbosa Lima, presidente da E.Life. Apesar de não serem um canal oficial como o Procon, agem como potencializadores na relação da marca com o consumidor, afetando tanto para o bem quando para o mal.
“Com certeza as redes sociais e o Reclame Aqui estão modificando o relacionamento com o consumidor, porque eles estão presentes também no pré-compra. O Procon é presente apenas na repercussão negativa, no pós-compra negativo. A Brastemp, por exemplo, foi parar nas redes sociais porque uma pessoa colocou ela lá, e outras pessoas confirmaram a experiência negativa.”
As reclamações de clientes em redes sociais se tornam cada vez mais efetivas na resolução dos problemas não só porque expõem o desrespeito de uma marca com seu cliente, afetando na credibilidade da companhia, mas sobretudo porque têm um sentido de permanência. O mesmo marketing que uma década atrás era feito boca a boca, hoje é feito também na rede. A diferença é que o que é comentado permanece online, disponível para acesso e pesquisa.
“As informações publicadas em 2004, na abertura do Orkut no Brasil, por exemplo, podem ser consultadas hoje, em 2011, e podem ser tomadas como verdade, mesmo que a empresa já tenha mudado”, diz Barbosa Lima. “O que estamos vendo hoje é que o SAC, em tempos de redes sociais, é feito com uma plateia.Virou praticamente um ‘reality show’. Então acaba sendo hoje bem mais sensível para uma empresa do que era nos anos 90. O que as empresas ainda não entenderam é que o SAC hoje é o novo marketing, e se esse canal não atua bem em redes sociais, ele tá prestando um mal serviço em público.”
Fonte: Portal Exame
Ou seja, as redes sociais são hoje um canal natural de autorregulamentação no tratamento do consumidor, como explica Alessandro Barbosa Lima, presidente da E.Life. Apesar de não serem um canal oficial como o Procon, agem como potencializadores na relação da marca com o consumidor, afetando tanto para o bem quando para o mal.
“Com certeza as redes sociais e o Reclame Aqui estão modificando o relacionamento com o consumidor, porque eles estão presentes também no pré-compra. O Procon é presente apenas na repercussão negativa, no pós-compra negativo. A Brastemp, por exemplo, foi parar nas redes sociais porque uma pessoa colocou ela lá, e outras pessoas confirmaram a experiência negativa.”
As reclamações de clientes em redes sociais se tornam cada vez mais efetivas na resolução dos problemas não só porque expõem o desrespeito de uma marca com seu cliente, afetando na credibilidade da companhia, mas sobretudo porque têm um sentido de permanência. O mesmo marketing que uma década atrás era feito boca a boca, hoje é feito também na rede. A diferença é que o que é comentado permanece online, disponível para acesso e pesquisa.
“As informações publicadas em 2004, na abertura do Orkut no Brasil, por exemplo, podem ser consultadas hoje, em 2011, e podem ser tomadas como verdade, mesmo que a empresa já tenha mudado”, diz Barbosa Lima. “O que estamos vendo hoje é que o SAC, em tempos de redes sociais, é feito com uma plateia.Virou praticamente um ‘reality show’. Então acaba sendo hoje bem mais sensível para uma empresa do que era nos anos 90. O que as empresas ainda não entenderam é que o SAC hoje é o novo marketing, e se esse canal não atua bem em redes sociais, ele tá prestando um mal serviço em público.”
Fonte: Portal Exame
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Redes sociais influenciam compra de produtos verdes, diz pesquisa
Propagandas e programas de TV ainda são os mais levados em conta no processo de decisão de consumo, mas Facebook e Twitter vêm ganhando destaque
Por Letícia Alasse, Mundo do Marketing
As redes sociais influenciam os consumidores na hora de comprar produtos sustentáveis. É o que indica a pesquisa ImagePower Green Brands 2011, realizada pela Penn, Schoen & Berland Associates (PSB), com nove mil pessoas, na Alemanha, Austrália, Brasil, China, Estados Unidos, França, Índia e Reino Unido.
As propagandas e os programas de TV ainda são os meios mais levados em conta na hora da compra, com 46% e 38%, respectivamente. O Facebook e Twitter, no entanto, vêm ganhando espaço, com 26% das citações. O mesmo processo ocorre na Índia (27%) e na China (34%). Já nos países desenvolvidos, a influência das redes sociais na vida dos consumidores é menor. Nos Estados Unidos, o índice é de 7%, no Reino Unido e na Austrália, de 5%, e na França é de apenas 3%.
Em relação às empresas, os brasileiros são os mais exigentes e 81% desejam que as companhias sejam responsáveis por reciclar as embalagens de seus produtos. Em seguida aparece a Alemanha (77%), a Índia (71%) e os Estados Unidos (57%). A Natura está no topo do ranking das empresas mais verdes no Brasil, seguida por O Boticário, Ypê, Unilever, Nestlé, Petrobras, Bombril, Johnson & Johnson, Avon e Hering.
O estudo revela ainda a importância da embalagem para os consumidores. De acordo com o levantamento, 38% dos 1.001 entrevistados no Brasil afirmam que as informações no rótulo pesam na sua decisão. A maioria também considera essencial que as embalagens apresentem mais dados, como o impacto ambiental do produto (78%), a origem (76%) e o processo de fabricação (65%).
quarta-feira, 29 de junho de 2011
10 dicas para conseguir um aumento salarial
Grande parte do sucesso de uma negociação salarial está em suas mãos, o que não o autoriza a cometer gafes, tais como invadir a sala do chefe ou reduzir o ritmo de trabalho. Os recentes episódios, envolvendo soldados do corpo de bombeiros do Rio de Janeiro, trazem à tona a questão dos reajustes salariais e da desigualdade social, ainda dominante no país. De um lado, homens que arriscam suas vidas lutando por um soldo digno, o qual possibilite a sobrevivência de sua família. Por outro, deputados, senadores e agora prefeitos e assessores, os quais, com a faca e o queijo na mão, duplicam ou triplicam seus vencimentos, compram carros importados e criam projetos para inflar seus já gordos contracheques.
Entre os extremos da pirâmide, estão milhões de brasileiros que atuam na iniciativa privada, seja em micro, pequenas, médias ou grandes corporações, os quais convivem com a lei da oferta e da demanda, ajustando seus vencimentos de acordo com as variações do setor, mercado e economia. A este grupo, listo dez dicas que poderão ajudá-los em sua próxima negociação.
Políticas de recursos humanos: algumas companhias costumam classificar seus funcionários por cargos e faixas salariais, as quais são subdivididas por quartis. Um mesmo cargo pode estar em diferentes faixas e diversos quartis, dependendo da senioridade do profissional. Entender seu posicionamento auxiliará na montagem inicial de sua estratégia.
Bolsa de salários: nem todas as empresas costumam pagar salários aproximados a cargos similares, ainda que tenham portes idênticos ou pertençam ao mesmo segmento. Pesquisas salariais e conversas com colegas do setor poderão ajudá-lo a comparar seu holerite com a concorrência.
Compensação total: avalie os benefícios oferecidos pela empresa além do salário fixo mensal. Coloque na ponta do lápis itens como: subsídios em cursos de línguas ou pós-graduação, bônus em dinheiro ou ações, previdência privada complementar, vales alimentação, reembolso médico e odontológico. Some e calcule sua remuneração anual. Você poderá se surpreender positivamente com o resultado.
Oportunidades de carreira: apesar da pressa da atual geração Y em galgar a pirâmide hierárquica através da troca de empregos, pare e avalie o histórico dos profissionais de sucesso da companhia. Onde estão e como chegaram lá? Com o achatamento das estruturas, promoções laterais para outras áreas, funções, mercados ou geografias podem ser movimentos interessantes.
Situação da companhia: analise o momento pelo qual a empresa está passando. Queda nas vendas, perda de contratos, corte de custos e demissões, costumam não combinar com pedidos de aumento salariais, mesmo que justificados. A resposta negativa será possivelmente amparada por um dos motivos listados.
Fatos e realizações: caso ainda esteja disposto a pedir aumento, faça-o com base em números e ações tangíveis. Aumento de vendas, lançamentos de produtos, criação de processos, abertura de clientes. Mostre como seu desempenho tornou possível a mudança. Comentários de clientes, fornecedores e colegas de trabalho podem também ser utilizados em alguns casos.
Hora certa: em algumas companhias, há momentos dedicados para fazer sua solicitação, tais como avaliações de desempenho. Quando não houver, utilize seu feeling para escolher a hora certa. Avalie o humor de seu chefe, agendando um horário reservado para conversarem. Evite épocas de auditoria, finais de mês ou visitas estratégicas, quando os nervos costumam estar à flor da pele.
Privacidade: mantenha a discrição com relação a seus colegas de trabalho. Envolvê-los poderá gerar conversas paralelas através da rádio peão. Em épocas de web 2.0, evite também enviar emails, participar de grupos ou postar comentários que possam chegar ao conhecimento da empresa ou de seu superior.
Ética: em alguns casos, você poderá ter outra proposta em mãos, o que aumentará consideravelmente seu poder frente a seu superior. Esteja, porém, preparado para uma eventual resposta negativa. Neste caso, não haverá outra opção senão a porta de saída. Deixá-la aberta é obrigação e sinal de inteligência. Lembre-se que o mundo dá voltas.
Opções: avalie alternativas além do salário, cujo aumento poderá não ser possível devido aos critérios já mencionados. Benefícios indiretos podem tornar sua compensação total atraente, assim como novas funções contarem pontos em sua experiência profissional, valorizando seu currículo.
Como conclusão, grande parte do sucesso de uma negociação salarial está em suas mãos, o que não o autoriza a cometer gafes, tais como invadir a sala do chefe, reduzir o ritmo de trabalho, realizar piquetes ou incitar colegas a fazer greves.
Acredite no IPMA: informação + planejamento + momento + alternativas, como base do sucesso. Caso deseje algo mais rápido, invista em algum cargo legislativo ou executivo, ocupando-o ou se aliando a alguém que os possui. As regras, porém, serão totalmente diferentes das anteriormente mencionadas, as quais felizmente eu não tenho a receita.
Por Marcos Morita
Entre os extremos da pirâmide, estão milhões de brasileiros que atuam na iniciativa privada, seja em micro, pequenas, médias ou grandes corporações, os quais convivem com a lei da oferta e da demanda, ajustando seus vencimentos de acordo com as variações do setor, mercado e economia. A este grupo, listo dez dicas que poderão ajudá-los em sua próxima negociação.
Políticas de recursos humanos: algumas companhias costumam classificar seus funcionários por cargos e faixas salariais, as quais são subdivididas por quartis. Um mesmo cargo pode estar em diferentes faixas e diversos quartis, dependendo da senioridade do profissional. Entender seu posicionamento auxiliará na montagem inicial de sua estratégia.
Bolsa de salários: nem todas as empresas costumam pagar salários aproximados a cargos similares, ainda que tenham portes idênticos ou pertençam ao mesmo segmento. Pesquisas salariais e conversas com colegas do setor poderão ajudá-lo a comparar seu holerite com a concorrência.
Compensação total: avalie os benefícios oferecidos pela empresa além do salário fixo mensal. Coloque na ponta do lápis itens como: subsídios em cursos de línguas ou pós-graduação, bônus em dinheiro ou ações, previdência privada complementar, vales alimentação, reembolso médico e odontológico. Some e calcule sua remuneração anual. Você poderá se surpreender positivamente com o resultado.
TommL/istockPhoto | ||||
Grande parte do sucesso de uma negociação salarial está em suas mãos, o que não o autoriza a cometer gafes, tais como invadir a sala do chefe ou reduzir o ritmo de trabalho |
Oportunidades de carreira: apesar da pressa da atual geração Y em galgar a pirâmide hierárquica através da troca de empregos, pare e avalie o histórico dos profissionais de sucesso da companhia. Onde estão e como chegaram lá? Com o achatamento das estruturas, promoções laterais para outras áreas, funções, mercados ou geografias podem ser movimentos interessantes.
Situação da companhia: analise o momento pelo qual a empresa está passando. Queda nas vendas, perda de contratos, corte de custos e demissões, costumam não combinar com pedidos de aumento salariais, mesmo que justificados. A resposta negativa será possivelmente amparada por um dos motivos listados.
Fatos e realizações: caso ainda esteja disposto a pedir aumento, faça-o com base em números e ações tangíveis. Aumento de vendas, lançamentos de produtos, criação de processos, abertura de clientes. Mostre como seu desempenho tornou possível a mudança. Comentários de clientes, fornecedores e colegas de trabalho podem também ser utilizados em alguns casos.
Hora certa: em algumas companhias, há momentos dedicados para fazer sua solicitação, tais como avaliações de desempenho. Quando não houver, utilize seu feeling para escolher a hora certa. Avalie o humor de seu chefe, agendando um horário reservado para conversarem. Evite épocas de auditoria, finais de mês ou visitas estratégicas, quando os nervos costumam estar à flor da pele.
Privacidade: mantenha a discrição com relação a seus colegas de trabalho. Envolvê-los poderá gerar conversas paralelas através da rádio peão. Em épocas de web 2.0, evite também enviar emails, participar de grupos ou postar comentários que possam chegar ao conhecimento da empresa ou de seu superior.
Ética: em alguns casos, você poderá ter outra proposta em mãos, o que aumentará consideravelmente seu poder frente a seu superior. Esteja, porém, preparado para uma eventual resposta negativa. Neste caso, não haverá outra opção senão a porta de saída. Deixá-la aberta é obrigação e sinal de inteligência. Lembre-se que o mundo dá voltas.
Opções: avalie alternativas além do salário, cujo aumento poderá não ser possível devido aos critérios já mencionados. Benefícios indiretos podem tornar sua compensação total atraente, assim como novas funções contarem pontos em sua experiência profissional, valorizando seu currículo.
Como conclusão, grande parte do sucesso de uma negociação salarial está em suas mãos, o que não o autoriza a cometer gafes, tais como invadir a sala do chefe, reduzir o ritmo de trabalho, realizar piquetes ou incitar colegas a fazer greves.
Acredite no IPMA: informação + planejamento + momento + alternativas, como base do sucesso. Caso deseje algo mais rápido, invista em algum cargo legislativo ou executivo, ocupando-o ou se aliando a alguém que os possui. As regras, porém, serão totalmente diferentes das anteriormente mencionadas, as quais felizmente eu não tenho a receita.
As duas redes sociais: a informativa e a produtiva
Há uma certa confusão no ar.
As pessoas/empresas têm imaginado que as redes sociais são um ônibus que se entra e, se possível, se senta na janela para ficar acenando para os seguidores, de longe como uma seleção na copa.
O ato de entrar em algum lugar denota opção, de algo que se pode, ou não se pode fazer.
- Entro ou não entro no cinema?
- Quero ou não quero ver esse filme?
Entretanto, similar a outros ambientes informacionais baseados no livro, no telefone ou computador vivemos uma migração de ecologias informacionais.
O ser humano está sofrendo uma mutação cerebral, afetiva, emocional na forma de lidar com a informação, com o conhecimento e com as outras pessoas.
E o que é individual será coletivo dentro em breve.
Assim, não se trata de entrar ou não, mas sincronizar, ou não, com um novo modo de se relacionar, se informar, conhecer, ser, existir.
Ponto!
- Isso tem começado dos mais novos para os mais velhos.
- De fora para dentro das organizações.
Dois fenômenos bem diferentes de tudo que estamos acostumados.
Ou seja, o movimento atual de mudança de ar informacional é:
- obrigatório;
- veio para ficar;
- modifica o nosso futuro de forma radical.
Ou seja, estamos passando a ser homus redes digitalis ao invés de homus de massa du papel impressus.
Assim, já observo dois movimentos distintos das organizações em relação às redes sociais.
Começam, com essa visão meio torta, os projetos de "mídia social", "rede social" e as plataformas tecnológicas visam implantar/utilizar um novo canal de comunicação.
E passam ao uso de plataformas informacionais de terceiros (Geralmente, via Twitter, Facebook, etc.) como uma extensão da comunicação e do marketing das empresas, podemos chamar esse estágio inicial ao se utilizar de redes sociais informativas.
Elas se caracterizam por gerar informação, relação, mas não alteram a forma de se produzir produtos, serviços.
O usuário reclama, via Twitter, e aquilo é como se ele tivesse telefonado.
Isso vale para uma cidade, governo ou empresa.
A rede social informativa está fora do ambiente produtivo.
Não faz parte ou altera processos.
É o estágio 1 de tudo, mas se não for visto como tal, vai criar problema, pois ao tentar se comunicar para fora com uma velocidade de mudança muito lenta, vai gerar demandas que não será capaz de atender!!!
Pois as reclamações serão mais rápidas e não se preparou uma rede social produtiva para atendê-las.
Assim, os pedidos não geram automaticamente mudanças. Ou seja, é meramente algo que repete o modelo anterior, mas com outro colorido, uma cor um pouco diferente para todos se sentirem modernos.
O caminho, entretanto, não se mostra eficaz nessa direção.
Está se gastando dinheiro, mas com problemas sérios a bombordo, estibordo e todos os bordos que se olhe.
Como ando rouco de dizer a Internet veio ao mundo para resolver problemas produtivos, via inovação. E isso vai desaguar em grandes redes sociais produtivas, no qual clientes, fornecedores, acionistas, colaboradores estarão trabalhando no mesmo ambiente.
O usuário vai encomendar o seu produto, via rede social, e aquilo será parte integrante do processo da organização.
Cada clique significará uma mudança na maneira de se produzir, não apenas de informar.
É a transformação de informação em ação.
E esta é a passagem necessária para sair do estágio atual de querer entrar na rede social para transformar o negócio em rede social.
Por isso, defendo tanto a discussão de tudo isso no planejamento estratégico, pois estará se discutindo o futuro da organização nesse momento, imaginando e projetando-se a migração de uma empresa hierárquica, baseada em um ambiente digital do papel, controlado para outro digital com outro tipo de controle.
Ou seja, qual é o projeto para se se entrar no novo Século XXI de forma competitiva.
Que dizes?
As pessoas/empresas têm imaginado que as redes sociais são um ônibus que se entra e, se possível, se senta na janela para ficar acenando para os seguidores, de longe como uma seleção na copa.
O ato de entrar em algum lugar denota opção, de algo que se pode, ou não se pode fazer.
- Entro ou não entro no cinema?
- Quero ou não quero ver esse filme?
Entretanto, similar a outros ambientes informacionais baseados no livro, no telefone ou computador vivemos uma migração de ecologias informacionais.
O ser humano está sofrendo uma mutação cerebral, afetiva, emocional na forma de lidar com a informação, com o conhecimento e com as outras pessoas.
E o que é individual será coletivo dentro em breve.
Assim, não se trata de entrar ou não, mas sincronizar, ou não, com um novo modo de se relacionar, se informar, conhecer, ser, existir.
Ponto!
- Isso tem começado dos mais novos para os mais velhos.
- De fora para dentro das organizações.
Dois fenômenos bem diferentes de tudo que estamos acostumados.
Ou seja, o movimento atual de mudança de ar informacional é:
- obrigatório;
- veio para ficar;
- modifica o nosso futuro de forma radical.
Ou seja, estamos passando a ser homus redes digitalis ao invés de homus de massa du papel impressus.
Assim, já observo dois movimentos distintos das organizações em relação às redes sociais.
Começam, com essa visão meio torta, os projetos de "mídia social", "rede social" e as plataformas tecnológicas visam implantar/utilizar um novo canal de comunicação.
E passam ao uso de plataformas informacionais de terceiros (Geralmente, via Twitter, Facebook, etc.) como uma extensão da comunicação e do marketing das empresas, podemos chamar esse estágio inicial ao se utilizar de redes sociais informativas.
Elas se caracterizam por gerar informação, relação, mas não alteram a forma de se produzir produtos, serviços.
O usuário reclama, via Twitter, e aquilo é como se ele tivesse telefonado.
Isso vale para uma cidade, governo ou empresa.
A rede social informativa está fora do ambiente produtivo.
Não faz parte ou altera processos.
É o estágio 1 de tudo, mas se não for visto como tal, vai criar problema, pois ao tentar se comunicar para fora com uma velocidade de mudança muito lenta, vai gerar demandas que não será capaz de atender!!!
Pois as reclamações serão mais rápidas e não se preparou uma rede social produtiva para atendê-las.
Assim, os pedidos não geram automaticamente mudanças. Ou seja, é meramente algo que repete o modelo anterior, mas com outro colorido, uma cor um pouco diferente para todos se sentirem modernos.
O caminho, entretanto, não se mostra eficaz nessa direção.
Está se gastando dinheiro, mas com problemas sérios a bombordo, estibordo e todos os bordos que se olhe.
Como ando rouco de dizer a Internet veio ao mundo para resolver problemas produtivos, via inovação. E isso vai desaguar em grandes redes sociais produtivas, no qual clientes, fornecedores, acionistas, colaboradores estarão trabalhando no mesmo ambiente.
O usuário vai encomendar o seu produto, via rede social, e aquilo será parte integrante do processo da organização.
Cada clique significará uma mudança na maneira de se produzir, não apenas de informar.
É a transformação de informação em ação.
E esta é a passagem necessária para sair do estágio atual de querer entrar na rede social para transformar o negócio em rede social.
Por isso, defendo tanto a discussão de tudo isso no planejamento estratégico, pois estará se discutindo o futuro da organização nesse momento, imaginando e projetando-se a migração de uma empresa hierárquica, baseada em um ambiente digital do papel, controlado para outro digital com outro tipo de controle.
Ou seja, qual é o projeto para se se entrar no novo Século XXI de forma competitiva.
Que dizes?
Google apresenta novo conceito de rede social
Ainda em fase experimental, o serviço está disponível para um seleto grupo de usuários do Google.
Em resposta ao crescimento do Facebook dentro do universo das redes sociais, o Google lança nesta terça-feira, 28, o Google+ Project (Projeto Google+).
Com o slogan "Compartilhamento da vida real repensado para a web", o site permite que os usuários criem diferentes círculos de amigos ao arrastar e soltar contatos do Gmail em um grupo específico. Ele foi projetado para compartilhar com pequenos grupos, como os colegas da faculdade e amigos mais próximos.
Ainda em fase experimental, o serviço está disponível para um seleto grupo de usuários do Google. Na página inicial do Projeto Google+, há o seguinte comunicado: "Neste momento, estamos testando o produto com um grupo pequeno de pessoas, mas em breve o Projeto Google+ estará disponível para todos. Deixe seu e-mail conosco e avisaremos você assim que convidarmos mais pessoas para participar."
Em resposta ao crescimento do Facebook dentro do universo das redes sociais, o Google lança nesta terça-feira, 28, o Google+ Project (Projeto Google+).
Com o slogan "Compartilhamento da vida real repensado para a web", o site permite que os usuários criem diferentes círculos de amigos ao arrastar e soltar contatos do Gmail em um grupo específico. Ele foi projetado para compartilhar com pequenos grupos, como os colegas da faculdade e amigos mais próximos.
Ainda em fase experimental, o serviço está disponível para um seleto grupo de usuários do Google. Na página inicial do Projeto Google+, há o seguinte comunicado: "Neste momento, estamos testando o produto com um grupo pequeno de pessoas, mas em breve o Projeto Google+ estará disponível para todos. Deixe seu e-mail conosco e avisaremos você assim que convidarmos mais pessoas para participar."
Assinar:
Postagens (Atom)