Como você está lidando com esta ferramenta?
Foi-se o tempo em que redes sociais eram vistas apenas como ferramentas de jovens, feitas unicamente com o intuito de aproximar amigos. Hoje em dia são muito mais do que isso, elas são grandes responsáveis por estreitar relacionamentos com prospects e clientes, e são sim um canal importantíssimo para gerar negócios.
A pergunta que faço é como você está lidando com esta ferramenta? Você trata com a devida importância? Se a resposta for não, não perca tempo, embora anúncios de jornal, ainda sejam a mídia tradicional de nosso setor, grande parte das pesquisas de imóveis ocorre na internet. Rede social não é moda, não é tendência, é uma realidade. Seja como corretor, imobiliária ou construtora, saiba que você está perdendo novas possibilidades de negócios.
Mas não se iluda, não basta criar uma conta em alguma rede social, e deixá-la a deriva, como se ela mesma tivesse a capacidade de se autogerenciar. Em um cenário realista, é possível afirmar que boa parte das empresas e profissionais do mercado imobiliário que possuem contas em redes sociais com o objetivo de gerar negócio, possuem um perfil que podemos chamar de fracassado, isto é, sem resultado algum. Utilizar de maneira estratégica requer: profissionais especializados e focados, freqüência de contato, planejamento, estratégia, objetivos, e principalmente tempo de aprendizado, não é do dia para a noite que você terá resultado. Seja paciente.
O gerenciamento de redes sociais para empresas / profissionais do mercado imobiliário não é uma tarefa simples. Por mais que você ofereça imóveis, e as pessoas estejam procurando isto, a grande maioria dos usuários não vão se interessar por este puro e simples conteúdo, resumindo, acharão seu perfil chato, e não vão adicionar você. Sabe o que é preciso? Oferecer algo a mais. O fato de você vender imóvel aparece de maneira subliminar. Faça seu conteúdo disponibilizando algo que o usuário ache realmente interessante, que facilite o seu dia a dia, que o encante que seja diferente, que ele se beneficie, e assim, aos poucos seu perfil aparecerá dentro de um emaranhado de empresas que adentraram nas redes.
Lembre-se, uma rede social só cresce e ganha força, quando os usuários gostam do seu conteúdo, e informam aos seus “amigos” que você é uma boa empresa para se acompanhar na internet. Como diz o nome, rede social pressupõe a “sociabilização da informação”, portanto, escreva sobre conteúdos que sejam de relevância para todos. Outro fator importantíssimo, é que quanto mais “sociabilizado” fica o seu nome na internet, isto é, mais pessoas falarem de você, melhor fica o seu posicionamento nos buscadores de mecanismos de pesquisa, como no Google, por exemplo.
Se você acha interessante, e está disposto a disponibilizar um pouco do seu tempo para o mundo digital, separei 15 dicas simples e básicas que podem te ajudar nas redes sociais voltada aos negócios.
1. Poste com freqüência.
Perfil abandonado não gera resultado
2. Quer falar mais?
Crie um blog ou seção de notícias em seu site. Desta maneira o usuário terá maior contato com seu nome/marca e você terá espaço para divulgar suas idéias.
3. Não escreva conteúdo pessoal.
Dizer que seu time ganhou dar bom dia ou boa tarde a todo o momento, por exemplo, não interessa para os usuários.
4. Não escreva muito conteúdo em seqüência.
Nada pior do que aqueles perfis que escrevem e escrevem e escrevem seqüencialmente. Você se torna chato.
5. Seja relevante.
Escreva conteúdos que as pessoas se interessem e estejam dispostas a enviar para os amigos, assim você aparecerá para outras pessoas e ganhará mais adeptos.
6. Cultive relacionamentos.
Responda o que lhe perguntarem, interaja, questione, chame a pessoa pelo nome.
7. Aumente a exposição de suas redes.
Divulgue em seu cartão de visita, assinatura de e-mail, jornal, site.
8. Não poste apenas ofertas de imóveis
Se você postar 100 imóveis variados, destes, quantos os usuários vão se interessar? Poucos. Seu perfil acaba se tornando desinteressante..
9. Acompanhe os formadores de opinião.
Acompanhe perfis de pessoas / empresas que também postem conteúdos atrativos e são influentes em nosso meio. É uma maneira de você estar sempre bem informado e assim possa transmitir esta informação para seus usuários.
10. Faça promoções e ofereça benefícios exclusivos às pessoas que te acompanham.
Aumenta a chance de o usuário informar aos amigos sobre você.
11. Muito cuidado com o que você fala.
É baseado nisto que as pessoas julgarão quem você é.
12. Acompanhe o que as pessoas estão falando de você
Sites gratuitos como, por exemplo, o 48ers.com permite o monitoramento eficaz.
13. Encurte o endereço dos seus links.
Utilize ferramentas gratuitas como, por exemplo, o migre. me
14. NÃO ESCREVA NADA COM O CAPS LOCK ATIVADO
É visto como grosseria.
15. Por fim, conheça bem as diferentes redes sociais.
São diversas as existentes, cada uma com sua especificidade e tipo de público, que demandam ações e trato diferenciado.
Texto - Mariana Ferronato - Publicitária
Fonte: http://imoveisnews.com.br
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Como Conquistar e Manter Clientes num Mercado tão Competidor e Desleal !
Por Diego Berro
“Examine nosso balanço. No lado do ativo, você pode ver muitos aviões valendo muitos bilhões. Mas está errado, isso é tolice. O que deve aparecer no lado do ativo é: no último ano a SAS transportou tantos passageiros satisfeitos. Porque este é o único ativo que conquistamos, pessoas satisfeitas com nossos serviços e dispostas a retornar e pagar novamente por eles". (Jan Carlzon, SAS Airlines)
Muitas empresas tem buscado desenvolver uma relação de fidelidade cada vez maior para com seus clientes, tendo em vista que uma empresa gasta, em média, cinco vezes mais para atrair novos clientes do que para manter os antigos. Assim, a fidelidade do cliente vale, na maioria dos casos, dez vezes o preço de uma venda isolada.
No passado não existia tanta preocupação em satisfazer plenamente o cliente, uma vez que não havia a mesma concorrência de hoje e os produtos das empresas concorrentes tinham uma qualidade que tendia à semelhança.
É claro que a situação mudou. Num mercado altamente competidor é preciso dar ênfase não somente em vender e sim em desenvolver relacionamentos.
Muitos gerentes e vendedores acreditam que o mais importante é fazer vendas, e não há dúvida de que isso é importante, mas efetuar vendas gera receita a curto prazo, enquanto conquistar clientes gera receita a curto, médio e longo prazo.
As empresas estipulam metas atrás de metas na busca por novos clientes e muitas vezes pecam em não dar atenção na mesma proporção aos clientes antigos.
Outro erro muito comum é não colocar em prática um conceito do pós-venda. Os vendedores, para atingir metas, empurram literalmente a venda, persuadindo e manipulando o cliente. Esse tipo de venda coercitiva não ganha clientes, aliás, os afasta, pois uma vez que adquirem um produto somente pelo estado emocional, pelo momento, pela empolgação, tendem a acordar pela manhã arrependidos da compra. Muitos se sentem enganados pelo vendedor e não voltam mais à empresa.
“ O segredo é entender os problemas do cliente e apresentar soluções para ajudá-lo a ter lucro e sentir-se satisfeito com a transação”.
(Francis Rodgers)
É preciso descobrir exatamente o que o cliente quer, ou do que precisa, e ver se pode atendê-lo com seu produto ou serviço. Vender gera lucro. Ajudar as pessoas a comprar gera clientes. Gerar cliente é gerar lucro através dos relacionamentos.
Kotler afirma em “Administração de Marketing”, que os consumidores que estiverem apenas satisfeitos estarão dispostos a mudar quando surgir uma melhor oferta. Os plenamente satisfeitos estão menos dispostos a mudar. A alta satisfação ou o encanto, cria afinidade emocional com a marca. O resultado é a alta lealdade do consumidor.
Para se chegar à excelência é preciso colocar em prática atitudes excelentes para gerar resultados:
Treine Seus Colaboradores
Cada vez que um cliente entra em contato com a empresa, sai com uma impressão melhor ou pior à respeito dela. Para o cliente, o funcionário que o atende representa a empresa.
Uma pesquisa que investigava “Porque as empresas perdem clientes” constatou o seguinte:
3% se mudam
5% desenvolvem outros contatos
9%mudam por razões competitivas
14%estão descontentes com o produto e
68% deixam de ser clientes devido a uma atitude de indiferença em relação a eles, por parte do proprietário, do gerente ou de algum funcionário.
É preciso treiná-los para um atendimento de excelência, mas é preciso também valorizá-los e gratificá-los. Somente um funcionário satisfeito com a empresa conseguirá um resultado extraordinário no atendimento aos clientes.
“Motive-os, treine-os, interesse-se por eles, faça deles vencedores...sabemos que, se tratarmos corretamente nossos funcionários, eles tratarão bem os clientes. E, se os clientes forem bem tratados, eles voltarão.”
(J.W.Marriott Jr., presidente da Marriott Corporation)
Personalize o Atendimento e Descubra o que o Cliente Deseja
Desenvolva um relacionamento especial com seus clientes e trate cada um deles de forma diferenciada.
Os clientes compram sua satisfação pessoal e soluções para problemas. O grande objetivo é saber como oferecer exatamente o que o cliente precisa. Para isso, é preciso avaliar ao máximo o perfil de cada um e personalizar o atendimento de acordo com a preferência do cliente.
Ofereça-lhes algo que ninguém mais esteja provendo. Descubra e satisfaça suas necessidades.
Cada cliente é um indivíduo especial que deseja ser tratado como tal. Vários aspectos influenciarão na sua compra: sua personalidade, desejos e razões. E, na medida em que você o tratar como alguém especial e ajudá-lo a resolver os problemas, eles continuarão sendo clientes fieis.
Obtenha Feedback Frequentemente
Em média, uma empresa ouve apenas 4% de seus clientes insatisfeitos. Os outros 96% nunca irão reclamar para sua empresa que estão insatisfeitos ou foram mal atendidos. Simplesmente eles não voltam e você não tem a chance de descobrir em que errou, e como fazer para melhorar.
Por isso, procure sempre avaliar a satisfação de seus clientes e ex-clientes. É preciso saber porque perdeu aquele cliente. Ouça os 4% que reclamaram para você, pois eles podem estar lhe dando uma chance para reconquistá-lo e para que a empresa melhore.
Segundo o Ph.D Michael Le Boeuf, autor de “ Como Conquistar Clientes e Mante-los para Sempre”, 70% dos clientes que reclamaram comprarão novamente de você, se resolver o problema em favor deles, e 95% comprarão novamente se o problema for resolvido imediatamente.
Encante o Cliente
Faça algo a mais do que o cliente espera. Nesta semana estava com um amigo em Curitiba. Fazia muito calor e eu então, dei a idéia de tomarmos algo gelado para saciar a sede. No mesmo instante que sugeri, o Ronaldo, meu amigo, disse ter lembrado de um caldo-de-cana servido na rua, que segundo ele, era o melhor do bairro. Ao chegar lá, havia uma fila de pessoas naquele local enquanto outros concorrentes estavam ociosos.
Logo ao chegar percebi então o segredo do sucesso daquele pequeno comerciante. Enquanto seus concorrentes ofereciam o caldo-de-cana tradicional, aquele senhor, atento as tendências, oferecia a opção de várias frutas junto ao caldo-de-cana. Eu já havia experimentado em alguns lugares, o caldo-de-cana com limão e com abacaxi, mas aquele senhor foi além dos concorrentes e encantava seus clientes oferecendo também a opção de morango, goiaba e outras frutas. Bastou acrescentar alguns centavos, aumentando o leque de opções de frutas para fidelizar seus clientes.
Seu diferencial competitivo é a criatividade de surpreender e encantar seus clientes.
Quando se surpreende positivamente o cliente, você o fideliza.
Quando eu estiver novamente naquele região e sentir vontade de tomar um caldo-de-cana, aonde você acha que vou?
Independentemente do seu seguimento, procure sempre criar novos produtos e serviços, sempre melhorando aqueles já existentes.
Num mercado tão competidor e desleal, onde grandes empresas compram em grande quantidade , negociando melhor preço e consequentemente vendendo a menor preço, colocando em risco as pequenas empresas, ganhe da concorrência pela qualidade no atendimento e relacionamento com os clientes.
Independentemente de onde você trabalha ou de qual seja o seguimento da sua empresa, faça o melhor todos os dias para atender as necessidades de seus clientes e encantá-los. Porque a verdade é uma:
Um cliente satisfeito é a melhor estratégia de negócios.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
8 ferramentas de monitoramento para cuidar da reputação online
Por Camila Carrano
Monitoramento é uma das palavras que mais ouvimos dentro do meio online. Isso ocorre devido ao número de canais de comunicação digital que continuam a crescer com o passar do tempo. Cada vez mais as pessoas estão opinando sobre marcas, e usando esses meios para propagar a palavra.
Como cuidar da fala de todos? Como manter uma reputação online quando muitas vezes o controle já está perdido? O Social Media Examiner, conhecido por ser um guia das mídias sociais, postou 10 curas para as dores de mídias sociais, mostrando assim o caminho para amenizar estragos na rede através de ferramentas e de monitoramento. Muitas delas são pagas, e certeza que muitos de vocês não irão utilizar, mas só de saber da existência do remédio cria-se a esperança da dor passar, né? Separei então as melhores ferramentas para monitoramento da sua reputação online:
1 – Como acompanhar tudo o que acontece?
Simples! Inicie um painel social de monitoramento. Mesmo que seja um simples, apenas para gerenciar várias contas em um único lugar. Isso faz o trabalho render, e torna melhor sua análise de resultados. Ache sua plataforma ideal e amenize os estragos. Saiba o que estão falando e seja cordial e gentil. Responda seus diálogos, sejam eles positivos ou negativos.
Ferramenta: Hootsuite
2 – Como saber com quem falar?
Entenda uma coisa: influência social sempre foi importante nos relacionamentos, e não seria diferente na internet. Identifique as pessoas influentes com ferramentas específicas e mantenha seus diálogos por meio do monitoramento. Mas tome cuidado, não desmereça alguém apenas por aparentar não ter importância. O que vale são bons diálogos de forma harmônica, e caso isso possa ser usado como estratégia de crescimento, ponto positivo. Um bom monitoramento facilita isso.
Ferramenta: Klout
3 – Onde estão meus clientes?
Seus clientes estão em algum lugar da internet, mas podem não estar na sua página principal do Facebook ou te seguindo no Twitter. Existe algumas suposições sobre isso: a primeira é que você não sabe usar as redes sociais de forma atrativa e em vez de atrair seus clientes, acaba repelindo. A segunda opção é que eles ainda não te acharam. Portanto, vá atrás deles. Conheça os perfis sociais dos seus clientes. Existem ferramentas de monitoramento que acham as redes sociais através do banco de dados do seu mailing, é uma ótima opção.
Ferramentas: Flowtown e Gist
4 – Por que tenho poucas visitas, mesmo com muito conteúdo?
Um dos erros mais graves no relacionamento online é que existe muita auto-promoção e pouca partilha. A mágica do mundo online é o compartilhamento das coisas, e não o acúmulo de tudo pra si. Use o monitoramento, marque seus links de forma personalizada e compartilhe conhecimento pela rede.
Ferramenta: ObjectiveMarketer
5 – O que fazer quando não tenho tempo nem pessoal disponível para estar online o tempo todo?
Utilize o operacional que pode. Tudo bem que nem sempre terá as métricas perfeitas, mas às vezes é melhor que nada. Ache as ferramentas certas para monitoramento e utilize delas para seus relatórios. Ameniza o trabalho e sobra mais tempo paras as interações.
Ferramenta: Argyle Social
6 – Como posso filtrar conteúdos relevantes?
Quanto mais uma empresa cresce no ambiente online, mais interações a respeito desta marca existem. Mais tweets, comentários no Facebook, nos posts dos blogs e assim por diante. O segredo é obter as informações relevantes facilmente através do monitoramento.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Cinco coisas essenciais que você precisa saber para fazer negócios no Twitter
A resposta depende da forma como você atua: sendo o "vendedor chato" ou procurando entender como elas funcionam e como as pessoas interagem.
A pergunta é natural diante de tantas notícias e reportagens na imprensa sobre quem está se dando bem, principalmente no Twitter, a sensação do momento. E a resposta parece ser clara: quanto mais tempo você demorar para participar das redes sociais, menores serão as chances de explorar todas estas oportunidades.
Isso explica a correria das empresas em entrar nessa nova onda. Afinal, é só acompanhar algumas estatísticas: o número de usuários do Twitter aumentou 1600% entre julho de 2008 e 2009, sendo que os brasileiros são os que passam mais tempo "tuitando" (cerca de 41,5 minutos por mês de acordo com pesquisa da ComScore). Somente em São Paulo, 45% da população já participa de alguma rede social, índice que aumenta para 75% entre os jovens entre 18 e 24 anos (Ibope Mídia). Nas empresas, segundo estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NTT/URFJ), 74% dos pesquisados planejam participar das mídias sociais nos próximos 12 meses. Diante de números tão promissores, por que não tentar?
Até aí, nada de mais. O problema é quando as empresas, ansiosas por resultados rápidos, colocam "o carro na frente dos bois" (a expressão é tão antiga quanto válida). A mesma pesquisa da URFJ revelou que 49% dos pesquisados já entram nas mídias sociais querendo "faturar" de alguma forma: insistem em oferecer seus produtos nas comunidades, fazem propaganda descarada nos blogs, enviam mensagens comerciais sem permissão. Ou, por outro lado, participam dessas mídias sem propósito definido, simplesmente "por participar", para fazer parte e ver o que acontece.
A conseqüência: comunicação com conteúdo irrelevante, propaganda demais, foco de menos e, pior, a reação contrária dos internautas, que pode ir da indiferença à indignação. Por estas razões, os índices de sucesso nas redes sociais estão abaixo do que poderiam estar.
Planejando e Implementando Ações
Em vez de escolher o caminho mais rápido, o ideal é trilhar pelo mais seguro. Além de maior potencial para gerar resultados, fazer um planejamento prévio com base no conhecimento das mídias sociais, do perfil do público-alvo e em ações sintonizadas com outras ferramentas de marketing digital também tem menos probabilidade de ser rejeitada. Os principais aspectos a serem levados em conta neste sentido são:
1.Entenda como as mídias sociais funcionam – Comunidades, blogs e Twitter possuem uma dinâmica própria, que só são compreendidas quando se faz parte delas. Portanto, antes de delegar a tarefa a terceiros, é essencial que você participe para ter uma noção mais clara sobre as regras de conduta e formas de abordagem mais apropriadas. Uma das primeiras coisas que descobrirá, por experiência própria, é porque ninguém nesse meio gosta de vendas diretas.
2.Entenda como o seu público-alvo interage – Estude como seus clientes, consumidores ou prospects participam das mídias sociais. Eles a utilizam para conhecer a opinião de outras pessoas sobre o seu produto, para reclamar ou elogiar? Estão interessados em assuntos profissionais ou pessoais? Quais os sites mais freqüentados (Orkut, Facebook, Sonico, MySpace, Via6, Linked In, Plaxo etc.) E se não participam, isso ocorre por falta de tempo, interesse ou dificuldade em acompanhar estas novidades? O que os motivaria a fazer parte de uma rede social?
3.Defina a estratégia – As etapas acima são fundamentais para o passo seguinte, definir a estratégia de atuação, que pode se dar em três níveis principais: canais relacionamento (atendimento a reclamações, esclarecimento de dúvidas, interação com clientes e consumidores), comunicação (divulgação de lançamentos ou atualizações de produtos, informações práticas) ou campanhas de fidelização (promoções exclusivas para quem participa ou segue em suas comunidades, blogs ou Twitter). Independente da escolha, é essencial atuar de forma integrada a outras iniciativas de marketing utilizadas pela empresa, sejam online (website, e-mail marketing, links patrocinados, banners) ou offline (an&ua cute;ncios, mala direta, assessoria de imprensa etc.)
4.Crie um diferencial – Só participar não é o bastante. É preciso participar de forma diferenciada. Seja por meio de conteúdo exclusivo, promoções especiais ou atendimento personalizado. É a melhor maneira de conquistar atenção, fidelidade do público e, principalmente, fazer com que as suas iniciativas sejam divulgadas pelos próprios participantes por meio do boca a boca.
5.Tenha objetivos claros e mensure os resultados – Uma das grandes vantagens do marketing digital é dispor de recursos que permitem mensurar os resultados das mais diversas formas. Use isso a seu favor, estabelecendo objetivos e metas claros para cada mídia social. Uma dica para facilitar a tarefa é canalizar as ações das mídias sociais no site da empresa. Por exemplo, em uma promoção pelo Twitter, faça com que os internautas tenham de visitar o site para conhecer as regras ou os prêmios. Dessa forma, é possível mensurar em detalhes a audiência (região de proveniência dos visitantes, duração) e o tráfego (páginas mais visitas) do site e relacioná-los com a receptividade da campanha. É também uma forma dos internautas conhecerem mais sobre a sua empresa e outros produtos oferecidos.
Fonte: Maxpress
A pergunta é natural diante de tantas notícias e reportagens na imprensa sobre quem está se dando bem, principalmente no Twitter, a sensação do momento. E a resposta parece ser clara: quanto mais tempo você demorar para participar das redes sociais, menores serão as chances de explorar todas estas oportunidades.
Isso explica a correria das empresas em entrar nessa nova onda. Afinal, é só acompanhar algumas estatísticas: o número de usuários do Twitter aumentou 1600% entre julho de 2008 e 2009, sendo que os brasileiros são os que passam mais tempo "tuitando" (cerca de 41,5 minutos por mês de acordo com pesquisa da ComScore). Somente em São Paulo, 45% da população já participa de alguma rede social, índice que aumenta para 75% entre os jovens entre 18 e 24 anos (Ibope Mídia). Nas empresas, segundo estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NTT/URFJ), 74% dos pesquisados planejam participar das mídias sociais nos próximos 12 meses. Diante de números tão promissores, por que não tentar?
Até aí, nada de mais. O problema é quando as empresas, ansiosas por resultados rápidos, colocam "o carro na frente dos bois" (a expressão é tão antiga quanto válida). A mesma pesquisa da URFJ revelou que 49% dos pesquisados já entram nas mídias sociais querendo "faturar" de alguma forma: insistem em oferecer seus produtos nas comunidades, fazem propaganda descarada nos blogs, enviam mensagens comerciais sem permissão. Ou, por outro lado, participam dessas mídias sem propósito definido, simplesmente "por participar", para fazer parte e ver o que acontece.
A conseqüência: comunicação com conteúdo irrelevante, propaganda demais, foco de menos e, pior, a reação contrária dos internautas, que pode ir da indiferença à indignação. Por estas razões, os índices de sucesso nas redes sociais estão abaixo do que poderiam estar.
Planejando e Implementando Ações
Em vez de escolher o caminho mais rápido, o ideal é trilhar pelo mais seguro. Além de maior potencial para gerar resultados, fazer um planejamento prévio com base no conhecimento das mídias sociais, do perfil do público-alvo e em ações sintonizadas com outras ferramentas de marketing digital também tem menos probabilidade de ser rejeitada. Os principais aspectos a serem levados em conta neste sentido são:
1.Entenda como as mídias sociais funcionam – Comunidades, blogs e Twitter possuem uma dinâmica própria, que só são compreendidas quando se faz parte delas. Portanto, antes de delegar a tarefa a terceiros, é essencial que você participe para ter uma noção mais clara sobre as regras de conduta e formas de abordagem mais apropriadas. Uma das primeiras coisas que descobrirá, por experiência própria, é porque ninguém nesse meio gosta de vendas diretas.
2.Entenda como o seu público-alvo interage – Estude como seus clientes, consumidores ou prospects participam das mídias sociais. Eles a utilizam para conhecer a opinião de outras pessoas sobre o seu produto, para reclamar ou elogiar? Estão interessados em assuntos profissionais ou pessoais? Quais os sites mais freqüentados (Orkut, Facebook, Sonico, MySpace, Via6, Linked In, Plaxo etc.) E se não participam, isso ocorre por falta de tempo, interesse ou dificuldade em acompanhar estas novidades? O que os motivaria a fazer parte de uma rede social?
3.Defina a estratégia – As etapas acima são fundamentais para o passo seguinte, definir a estratégia de atuação, que pode se dar em três níveis principais: canais relacionamento (atendimento a reclamações, esclarecimento de dúvidas, interação com clientes e consumidores), comunicação (divulgação de lançamentos ou atualizações de produtos, informações práticas) ou campanhas de fidelização (promoções exclusivas para quem participa ou segue em suas comunidades, blogs ou Twitter). Independente da escolha, é essencial atuar de forma integrada a outras iniciativas de marketing utilizadas pela empresa, sejam online (website, e-mail marketing, links patrocinados, banners) ou offline (an&ua cute;ncios, mala direta, assessoria de imprensa etc.)
4.Crie um diferencial – Só participar não é o bastante. É preciso participar de forma diferenciada. Seja por meio de conteúdo exclusivo, promoções especiais ou atendimento personalizado. É a melhor maneira de conquistar atenção, fidelidade do público e, principalmente, fazer com que as suas iniciativas sejam divulgadas pelos próprios participantes por meio do boca a boca.
5.Tenha objetivos claros e mensure os resultados – Uma das grandes vantagens do marketing digital é dispor de recursos que permitem mensurar os resultados das mais diversas formas. Use isso a seu favor, estabelecendo objetivos e metas claros para cada mídia social. Uma dica para facilitar a tarefa é canalizar as ações das mídias sociais no site da empresa. Por exemplo, em uma promoção pelo Twitter, faça com que os internautas tenham de visitar o site para conhecer as regras ou os prêmios. Dessa forma, é possível mensurar em detalhes a audiência (região de proveniência dos visitantes, duração) e o tráfego (páginas mais visitas) do site e relacioná-los com a receptividade da campanha. É também uma forma dos internautas conhecerem mais sobre a sua empresa e outros produtos oferecidos.
Fonte: Maxpress
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Projeto de arquitetura pode corresponder a até 12% do valor total da obra
Um bom projeto arquitetônico é fundamental para que a casa dos sonhos não se transforme em pesadelo. O receio de pagar caro pelo serviço, porém, faz com que muita gente abra mão de um arquiteto e acabe tendo transtornos na hora de construir ou reformar.
O custo de um projeto de arquitetura é mais acessível do que se possa imaginar. Embora haja diferentes sistemas de cobrança, como por metro quadrado, por horas de trabalho ou por percentual sobre o orçamento da construção, o preço de um projeto de arquitetura residencial varia em média de 5% a 12% em relação ao valor total da obra, segundo profissionais ouvidos por UOL Casa e Imóveis. Ou seja, no caso de uma construção estimada em R$ 200 mil, o trabalho do arquiteto pode custar entre R$ 10 mil e R$ 24 mil.
Os valores dos projetos oscilam de acordo com fatores como a natureza da obra (edifício residencial ou comercial, casa, indústria, etc.), a complexidade da construção, suas dimensões, nível de detalhamento, localização, volume de trabalho e serviços contratados entre outros.
Orçamento para projetos residenciais*
Escritório Área aproximada Valor (em reais)
Escritório "Le Corbusier" 360 m² 53.000,00 (150,00/m²)
Escritório "Frank Lloyd Wright" 300 m² a 400 m² (urbana) 43.200,00
Escritório "Frank Lloyd Wright" 350 m² a 500 m² (no litoral) 63.000,00
Escritório "Mies van der Rohe" 350 m² 39.400,00 (sem impostos)
Escritório "Antoni Gaudi" 400 m² 32.000,00 (80,00/m²)
Escritório "Bauhaus" 400 m² 64.000,00 (160,00/m²)
Fontes: Andrade Morettin Arquitetos Associados, André Vainer, Arquitetos Associados, Enrico Benedetti Arquitetura, FGMF Arquitetos, Gustavo Calazans Arquitetura e Suíte 114 Arquitetos; os nomes que aparecem na tabela são fictícios para preservar as fontes
Para balizar os preços cobrados, associações da categoria, como o IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil), estabelecem tabelas de honorários que podem servir de referência tanto para os profissionais como para os clientes. A tabela do instituto está disponível no site da entidade.
“Pela tabela do IAB-SP, o projeto responde em média por 6% do valor da obra. Essa tabela, assim como as de outras associações de arquitetos, estabelece o mínimo a ser cobrado e serve de parâmetro principalmente para concursos públicos nacionais de projetos de arquitetura, licitações e contratações do serviço público e de empresas”, afirma Rosana Ferrari, presidente do IAB – departamento São Paulo.
Quanto maior, mais barato
O custo do projeto tende a ser menor percentualmente quanto maior a área a ser construída. Além do tamanho, o tipo da obra também influencia no preço. Construir uma casa nova, por exemplo, costuma ser mais barato do que reformar. “Em geral, reforma e construção em áreas pequenas são mais complexas, por isso o custo do projeto arquitetônico tende a ser proporcionalmente mais elevado. Uma reforma pode custar até 30% mais do que um trabalho em uma obra de grandes dimensões”, explica Henrique Cambiaghi, membro do conselho deliberativo da AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura).
Orçamentos de reformas*
Escritório Tipo de imóvel e área Valor (em reais)
Escritório "Le Corbusier" Apartamento de 375 m² 37.520,00 (100,00/m²)
Escritório "Walter Gropius" Casa de 550 m² 12.500,00
Escritório "Walter Gropius" Casa de 350 m² 8.000 + 10% valor gasto na obra
Escritório "Frank Lloyd Wright" Apartamento de 280 m² 17.600,00 (inclui projeto de interiores)
Escritório "Mies van der Rohe" Apartamento de 350 m² 20.000,00 (sem impostos)
Escritório "Bauhaus" Apartamento (fazer cozinha americana, integrar quarto à sala e troca de revestimentos) 16.000,00
Escritório "Bauhaus" Casa "de vila" até 100 m² 20.000,00
Escritório "Mies van der Rohe" Casa de 350 m² 29.500,00 (sem impostos)
Fontes: Andrade Morettin Arquitetos Associados, André Vainer, Arquitetos Associados, Enrico Benedetti Arquitetura, FGMF Arquitetos, Gustavo Calazans Arquitetura e Suíte 114 Arquitetos; os nomes que aparecem na tabela são fictícios para preservar as fontes
O nível de detalhamento, como a especificação de revestimentos cerâmicos e do mobiliário, e o número de projetos complementares, como sistemas de som, de iluminação e de decoração, também influenciam no orçamento. “Quanto mais detalhado for o projeto, mais horas de trabalho do arquiteto serão necessárias e, logo, maior será o custo”, observa o arquiteto André Vainer.
Em contrapartida, quanto mais detalhado for o projeto, mais fiel será o produto final. “Quanto maior o nível de detalhamento, melhor o projeto e, consequentemente, melhor o resultado da obra. Investir no detalhamento minimiza riscos de erros, de prejuízos e de frustração”, enfatiza Fernando Forte, do escritório FGMF -Forte, Gimenes e Marcondes Ferraz Arquitetos.
Elementos não palpáveis, como o trabalho intelectual do arquiteto e o desenvolvimento conceitual da obra, além da experiência do profissional, também contam na definição do orçamento. “O principal é a criação espacial, o desenvolvimento do conceito. É um trabalho valioso e infelizmente pouco valorizado no Brasil, que não tem uma cultura de projeto de arquitetura”, opina Filipe Troncon, do escritório Suíte 114.
Formas de pagamento
O pagamento dos honorários do arquiteto é parcelado conforme a conclusão das etapas do trabalho, dividido basicamente em fases como estudo preliminar, anteprojeto, projeto executivo e acompanhamento da obra.
“Todo projeto é parcelado mais ou menos no tempo que dura a obra, mas não muito mais do que dez meses”, explica Marco Donini, do escritório ArqDonini. “Normalmente, a primeira parcela é paga no momento de fechamento da proposta de orçamento, como um sinal”, acrescenta o arquiteto Gustavo Calazans.
Alexandre Brasil, do escritório Arquitetos Associados, de Belo Horizonte, ressalta que, ao término de cada fase, é importante avaliar a compatibilidade do projeto com o programa de necessidades do cliente, a funcionalidade, o dimensionamento e padrões de qualidade e a compatibilidade com os projetos complementares, como instalações (hidráulicas, elétricas, de dados, ar condicionado) e projeto de estrutura.
Optar apenas por uma das etapas do projeto arquitetônico, como um estudo preliminar ou um anteprojeto, não é uma boa saída para economizar, segundo os profissionais. “Se a pessoa quiser somente um estudo preliminar, por exemplo, sairá mais caro do que eu cobraria dentro do projeto completo, que fica em média 15% mais barato, além de garantir mais harmonia e eficácia à obra. Eu raramente aceito um trabalho se não for para fazer por inteiro para não comprometer o resultado”, comenta Vinicius Andrade, do escritório Andrade Morettin Arquitetos Associados.
“O ideal é contratar o projeto inteiro para que exista uma linha coerente de desenvolvimento. Uma das vantagens de estipular preços para cada fase é a possibilidade de cancelamento do contrato ao final de qualquer etapa, caso haja insatisfação do cliente com o arquiteto ou alguma interferência externa que impossibilite a continuidade do projeto”, complementa Célio Diniz, da DDG Arquitetura, situada no Rio.
Economia de tempo e dinheiro
Em vez de gerar economia, dispensar o trabalho de um arquiteto pode fazer com que a obra demore até o dobro do tempo para ser concluída e custe até 30% mais por erros de execução - que causam retrabalho, atraso, desperdício e assim por diante. Além disso, sem as soluções estéticas e funcionais da arquitetura, o imóvel tende ainda a ser desvalorizado comercialmente.
Portanto, como o valor destinado ao projeto arquitetônico corresponde a uma pequena parcela do custo total da obra, é um investimento que vale à pena para garantir a qualidade do imóvel e a realização de ter um espaço do seu jeito.
Para Célio Diniz, do escritório carioca DDG, a chave para uma obra com boa qualidade e custo adequado é o planejamento. Como um dos itens mais caros é a remuneração de mão-de-obra, qualquer atraso no cronograma gera custos extras. “Um projeto bem detalhado e bem planejado pode prever e evitar problemas na obra que significam custos adicionais. Existe uma tendência a se economizar no projeto contratando profissionais pelo menor preço sem se preocupar com o que ele vai desenhar. É preciso entender muito bem o que cada arquiteto oferece antes de escolher um. Não vale à pena economizar no projeto se pensarmos que ele vai definir todo o andamento da obra e custa em média até 15% do valor total do empreendimento”, pontua.
Fernando Forte calcula que um projeto bem feito pode representar uma economia de 20% a 25% no valor total do empreendimento. “Um bom projeto contribui para que a obra seja executada de acordo com o orçamento previsto e permite ao cliente organizar melhor a parte financeira”, diz. E alerta: “Desconfie se o projeto custar entre 1% e 2% do valor da obra. Certamente será um projeto de má qualidade ou o profissional acabará tirando a diferença de preço com comissão no momento da compra de materiais -a chamada reserva técnica.”
Para Henrique Cambiaghi, da AsBEA, “uma obra sem arquiteto equivale a um diagnóstico médico sem exames”. Marco Donini enfatiza que o trabalho do arquiteto vai muito além de estética. “Contratar um arquiteto não significa somente um upgrade estético na obra, mas, sim, tratar a questão da moradia com a seriedade necessária. Quando o cliente entende porque contratar um arquiteto, entende o que é viver melhor e se torna parceiro de projeto. A partir disso, não está gastando e sim investindo em economia, racionalidade e realização”.
*Sobre as tabelas
A reportagem levantou 14 orçamentos referentes a novas construções e a reformas em existentes para que o leitor tenha uma noção mais precisa dos valores praticados por escritórios de arquitetura. Foram consultados escritórios de São Paulo e um de Belo Horizonte que enviaram à redação orçamentos reais de onde foram extraídos os valores da tabela abaixo. A variação de valor se deve ao nível de experiência e infra-estrutura dos escritórios.
Os preços indicados na tabela incluem, em geral, as três etapas principais do desenvolvimento de um projeto de arquitetura:
Estudo preliminar: análise do terreno, dimensionamento da obra e definição do programa de necessidades (número de quartos, banheiros e demais ambientes que os proprietários desejam ter), levantamento da legislação local, proposta de sistemas construtivos, primeiras plantas e desenhos conceituais
Anteprojeto: consiste no desenvolvimento completo da proposta definida no estudo preliminar. Pode incluir a compatibilização de projetos complementares (hidráulica, elétrica, telefonia, entre outros), assim como a definição de acabamentos e revestimentos. Desenhos das plantas de todos pavimentos, da planta de situação, cortes, elevações, são produzidos nesta fase
Projeto executivo: nesta etapa, todos os desenhos produzidos no anteprojeto recebem todas as cotas e são pormenorizados os detalhes para permitir a execução da obra. Também é feita a coordenação dos projetos complementares para garantir a compatibilidade eles e entre eles e o projeto da construção
Acompanhamento da obra: os arquitetos acompanham as obras que projetam, mas para assumirem a responsabilidade pela supervisão e responder por prazos ou pelo orçamento, por exemplo, podem cobrar.
Para supervisionar a obra ou participar de reuniões com os clientes e/ou outros projetistas, os profissionais cobram por hora de trabalho, e os valores variam bastante. Entre os escritórios ouvidos pela reportagem de UOL Casa e Imóveis há os que cobram R$ 140,00 por hora a R$ 400,00 por hora.
Outra forma de remuneração pelo trabalho de supervisionar a obra é o pagamento mensal por visitas de uma ou duas horas, semanais. Os valores chegam a R$ 1.500,00 por mês.
Fonte: Casa & Imóveis
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
5 erros comuns em ações de marketing em Mídias Sociais
Chico Montenegro
Mídias Sociais são grandes ferramentas de marketing quando usadas corretamente, mas existem profissionais e empresas se aventurando, cometendo grandes e bobos erros na execução do marketing voltado para essa área.
Daniel Offer, do site SocialMediaSEO, relacionou dez erros muito comuns em ações de mídias sociais e que muitas vezes passam despercebidos por quem vai entrar com sua marca nas redes sociais virtuais.
Resolvi relacionar apenas os cinco mais importantes para mim, mas você pode conferir toda a lista no site (em espanhol).
1. Não contratar um especialista em Mídias Sociais
As redes sociais virtuais são consideradas ambientes informais, e essa ideia faz com que empresas, até mesmo as grandes corporações, não encarem essa área de atuação do marketing com a importância que ela deve ter. É comum vermos empresas criando perfis nas mídias sociais e deixando na mão de pessoas que não entendem nada desse novo universo da comunicação digital.
2. Disseminando informação de forma superficial
Você tem uma marca e diversos produtos que podem atingir diversos segmentos de consumidores – na verdade, isso acontece com muitas empresas. Então, acaba criando perfis em diversas mídias sociais, mas não atualiza com cuidado e realmente não foca no assunto que seu consumidor busca. Um grande erro!
Crie o foco de sua ação de marketing em poucas mídias sociais, mas faça com dedicação. Leve conteúdo que possa realmente interessar seu consumidor e interaja; para isso que servem as redes sociais. Comunique-se de forma verdadeira com seu consumidor.
3. Não investir dinheiro
Criar uma conta no Twitter ou no Facebook não custa nada, correto? Sim. Porém, uma ação bem calculada com planejamento e monitoramento exige um investimento não só de tempo, mas também de capital na contratação de bons profissionais – como citado no primeiro item – e de ferramentas necessárias para isso, como as de monitoramento profissionais.
4. Esperar que as Mídias Sociais possam vender seu produto
Existem muitos profissionais dizendo que as redes sociais podem aumentar – e muito – suas vendas. Certo, isso pode acontecer, mas leva tempo e dedicação. Não pense que criar um perfil no Twitter e contratar o melhor profissional de mídias sociais da sua cidade trará milhões de clientes para sua empresa. Alguns sim, mas as mídias sociais trarão, antes de tudo, a consciência de marca e a proximidade de clientes exigentes e altamente conectados com as mudanças.
5. Não medir o ROI
O retorno sobre investimento é o que lhe trará a prova dos nove sobre tudo que está fazendo em sua campanha de marketing. Isso serve para qualquer investimento em ações de marketing e propaganda, e com as mídias sociais é essencial.
Fonte: http://www.linkedin.com/news?viewArticle=&articleID=270385268&gid=1893006&type=member&item=36322573&articleURL=http%3A%2F%2Fmidiaboom%2Ecom%2Ebr%2F2010%2F11%2F26%2F5-erros-comuns-em-acoes-de-marketing-em-midias-sociais%2F&urlhash=0FYS&goback=%2Egde_1893006_member_36322573
Mídias sociais impactam jornalismo
Lia Segre - Observatório do Direito à Comunicação
A tecnologia das redes sociais não mudará o jeito de se fazer uma matéria. O jornalista ainda precisará entrevistar fontes, apurar a notícia. Mas por quais mudanças passa e passará o jornalismo em uma conjuntura onde 45% dos internautas substituem portal de notícias por redes sociais, em um tipo de troca de informação diferente? “O importante hoje é escutar, e praticar um jornalismo com mais humildade”, disse Juliana Sawaia, gerente de Inteligência de Mercado do Ibope durante o MediaOn, 4º Seminário Internacional de Jornalismo Online.
É muito difícil dizer algo inovador nas redes sociais, afirmou o argentino Julián Gallo. “É preciso entender a enormidade de responder a essa pergunta: que podem fazer as redes sociais por nós?”. Para ele, que é diretor de criação do Capsula 2210 e do site 2.0 do Governo da cidade de Buenos Aires, as redes sociais podem fazer muito pelo jornalismo, como uma enorme audiência, além de notícias, ideias e experimentos.
A TV pública britânica BBC tem se dedicado especialmente às redes sociais por meio de Matthew Eltringham, editor de jornalismo, que reconhece como assustadora a ideia corrente que surge com as redes sociais, de perder o controle físico da produção de conteúdo, mas isso não vai acabar com o papel clássico do jornalismo, a apuração e investigação.
“O inovador das redes sociais para o jornalismo é as pessoas se expressarem e comentarem um assunto específico” comentou o editor e um dos experts em mídias sociais da BBC News, que considera o Twitter a mídia social mais importante para os jornalistas hoje. “Uma cobertura massiva de algum acontecimento, é a história acontecendo em tempo real”. Além do usuário noticiar fatos e contar histórias que podem ser usadas por jornalistas, os próprios trabalhadores da informação conseguem compartilhar o que produzem e pautarem colegas.
O diretor de redes sociais da BBC acha que os principais usos do Twitter para o jornalismo é a procura pelo melhor material de cobertura, de pessoas envolvidas no fato, no maior “breaking news” do mundo. O potencial de compartilhador é poderoso pois permite um amplo acesso ao que é postado. Matthew compartilhou a informação de que, enquanto gastam 1 minuto em sites de notícias, internautas ficam 10 minutos no Twitter, por dia.
A estratégia que as mídias tradicionais estão adotando é tentar se apropriar da mídia e compreendê-la. Mas o revolucionário para a área é que, ao invés de apenas dizer, os jornalistas precisam escutar, acompanhar o que está acontecendo, e serem mais transparentes, “levantar a cortina” da imprensa, defendeu o jornalista inglês.
Os participantes do MediaOn em geral, e especificamente os citados acima, acreditam que ainda há espaço para a mídia tradicional pela confiança. Para não perderem audiência, elas tem que estar onde estão os leitores, o que inclui as redes sociais. “Redes farão o jornalismo nos devolver algo mais honesto, mais transparente, pois sempre tem alguém na audiência, que sabe mais da historia que você”, recomendou Julián que acha que os profissionais mais humildes são os mais criativos os que fazem mais. “A prática de ouvir o leitor, de ouvir a audiência e trazer as histórias. As redes sociais forçam o retorno ao velho e bom jornalismo, onde o mais importante era a fonte e não o repórter”.
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