quarta-feira, 27 de julho de 2011

Marketing de Guerrilha: use a criatividade e faça barulho!

De um lado, a visão de enxergar os pontos fortes e fracos dos adversários; do outro, a criação de um conteúdo que estabeleça uma conversa com o público

A comparação do marketing corporativo com o praticado por militares, no passado, deve ser feita guardando sempre as devidas diferenças. Se na guerra, o objetivo era liquidar o inimigo para vencer, no marketing de guerrilha, o adversário não necessariamente deve desaparecer para haver sucesso. Essa é a afirmação do professor de Estratégia e coordenador do curso de pós-graduação em Excelência Gerencial da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado), Carlos Roberto Lago Parlatore.

“A criatividade é e sempre será uma peça-chave para o sucesso. É claro que, a criatividade aliada à disponibilidade financeira é o ideal. Por outro lado, somente a disponibilidade financeira sem criatividade é uma forma mais rápida de gastar dinheiro sem agregar resultado. As pequenas e médias empresas devem usar o Marketing de Guerrilha no sentido de entrar em nichos onde podem ser melhores que as grandes, pelo fato de serem mais flexíveis e de focarem melhor em um determinado segmento.”

O grande iniciador do conceito de Marketing de Guerrilha, na análise de Parlatore, foi o guerreiro chinês Sun Tzu, com seu livro milenar denominado ‘A Arte da Guerra’, onde são postados conceitos empregados há mais de 2.500 anos e que ainda são utilizados. Neste livro, são mencionadas as alternativas que os exércitos menores deveriam ter para combater exércitos mais numerosos.

“Por isso, faço menção a Sun Tzu que, em minha opinião, foi onde Jay Conrad Levinson também baseou-se para definir o termo Marketing de Guerrilha em seu livro. O menor busca seu lado forte e usa as ferramentas e estratégias que melhor conhece para derrotar os mais poderosos. Veja, por exemplo, o que ocorreu na guerra do Vietnã, na década de 1960, onde a guerilha local derrotou um exército muito mais poderoso do que era o dos Estados Unidos, usando táticas mais conhecidas. Essa e outras expressões atuais foram baseadas nesse livro milenar”, afirma.

No caso da internet, pela sua imediata ocupação de espaço, o Marketing de Guerrilha torna-se muito eficaz, pois consegue mostrar mais rapidamente as qualidades de um produto, comparativamente a seus concorrentes. E não necessariamente precisa de elevados recursos financeiros para desenvolver ações que despertem o interesse do consumidor. “O importante, como dizia Sun Tsu, é conhecer suas forças e qualidades e as fraquezas e defeitos dos concorrentes. Com isso, as chances de vitória são totais.”

Cases de sucesso e insucesso

Na análise de Parlatore, um case onde o Marketing de Guerrilha é muito explorado está relacionado aos anúncios e propagandas da Hyundai. Eles não somente mostram as qualidades de seus produtos, mas os comparam com os produtos concorrentes, maximizando suas deficiências, como preço maior, por exemplo.

“Outro caso muito explorado nos Estados Unidos são as batalhas travadas entre Coca-Cola e Pepsi, onde frequentemente se vê uma empresa mostrando as fraquezas da outra e valorizando seus próprios produtos”, destaca.

Mais um exemplo de sucesso foi a campanha da Nissan, na Alemanha, onde a marca colocou adesivos no vidro dianteiro dos modelos Porsche, um dos concorrentes da empresa japonesa. A ideia atingiu seu objetivo: o modelo da Nissan parecia sempre estar na frente do Porsche. Analistas de marketing comentam que, em duas semanas de campanha, a empresa do Japão obteve aumento de 23% dos interessados em fazer test drive em seus carros.

Para Parlatore, casos que não tiveram êxito apresentaram exageros em sua produção ou não conseguiram focar no ponto principal de uma disputa. Como exemplo, ele cita a campanha da marca Assolan, que tentou derrubar as vendas da também empresa brasileira Bombril, principalmente sobre o produto da lã de aço utilizada para limpeza. “A Assolan iniciou um marketing agressivo contra a Bombril, mas não conseguiu derrubar a concorrente, que soube valorizar seus pontos mais representativos, como qualidade e o fato de ser muito mais conhecida pelo consumidor”, avalia.

Outro case com retorno negativo envolveu, no final do ano passado, a empresa Procter & Gamble, no Rio de Janeiro. Foram espalhadas arcas de madeira em várias regiões do Rio, o que seria uma estratégia para determinada campanha. Porém, naquele momento, a capital fluminense passava por momentos de guerra entre policiais e traficantes. A população carioca ficou desconfiada das caixas e até equipes antibombas foram acionadas, o que provocou uma situação desagradável para a P&G.

Atuação em guerrilha

A Agência Espalhe, fundada em 2003, usa a criatividade de guerrilha para transformar os seus clientes em assunto. Neste cenário, o sócio-diretor da agência, Gustavo Fortes explica que é fundamental a comunicação em uma linguagem natural, aberta, honesta, engraçada e, muitas vezes, chocante.

“No Marketing de Guerilha, o objetivo é potencializar o investimento do cliente. Não quer dizer menos custo, mas sim aproveitar ao máximo o investimento dele para gerar um maior de resultado. A guerrilha cria um conteúdo, uma história, que tem como foco envolver as pessoas e engajá-las, estabelecendo uma conversa. Para aumentar a assertividade, é importante planejamento. Na Espalhe, gastamos muitas horas no planejamento estratégico de nossas ações, o que reduz a margem de risco”, afirma.

Um dos mais recentes cases desenvolvidos pela Espalhe foi feito para a Trident em comemoração ao Dia dos Namorados. Desta vez, foi São Paulo que recebeu a Cabine Trident Powered by YouTube, como ponto de encontro para solteiros em busca da cara-metade ou casais que queiram mostrar publicamente seu amor.

Na sexta-feira (dia 10/06), eles puderam gravar declarações apaixonadas dentro da cabine, em vídeos de 30 segundos para serem compartilhados no canal da Trident no YouTube. A primeira ação da Cabine Trident foi realizada, no Rio de Janeiro, durante o Carnaval deste ano. A iniciativa gerou um aumento de 109% no número de assinantes do canal Trident no YouTube e o crescimento de 8% dos fãs da marca no Facebook.

A ideia é fazer barulho!

No conhecido livro ‘Marketing de Guerra’, os autores Al Ries e Jack Trout enfocam conceitos modernos e realistas, muitas vezes fundamentais, para enfrentar e vencer as guerras registradas no mundo dos negócios. Ambos os escritores afirmam que o melhor livro de marketing foi escrito, em 1882, pelo general prussiano aposentado, Karl von Clausewitz, intitulado ‘On War, delineando os princípios estratégicos que amparam todas as guerras em que houve êxito. “Para ter sucesso hoje em dia, uma empresa deve procurar os pontos fortes e fracos dos concorrentes e lançar contra eles os seus ataques de marketing”, afirmam Ries e Trout.

O Marketing de Guerrilha, há mais de duas décadas, era utilizado para se discutir posicionamento de marca, segundo analisa Paulo Sérgio Quartiermeister, diretor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). Hoje, este conceito é voltado à comunicação. A ideia é fazer barulho, gastar pouco e atrair a atenção de muita gente. Para despertar o consumidor, empresas optam, em muitas situações por personagens diferentes e mensagens inusitadas. Tudo para provocar uma grande repercussão positiva entre o público-alvo, sem obrigatoriamente dispor de elevados valores financeiros.

“Mas, não são apenas as pequenas empresas que podem utilizar o Marketing de Guerrilha. Claro que elas são as maiores interessadas por ter uma verba menor, mas as grandes podem e devem se utilizar deste tipo de marketing. A hora em que se consegue criar algo bem planejado, você provoca um barulho que precisaria de muito mais recursos, nos meios de comunicação tradicionais, para ter o mesmo efeito.”

Para Paulo Sérgio, é importante criar estratégias para tirar o consumidor da rotina e surpreendê-lo com algo diferente. “Quem manda no Marketing de Guerrilha é a criatividade. É óbvio que precisa de todo um processo, como um bom planejamento para executar, mas não adianta nada se não houver atividades criativas. O Marketing de Guerrilha é bom senso”, afirma. A estratégia, de acordo com ele, é combater o concorrente, identificando seus campos de atuação e tentando fazê-lo perder espaço.

No entanto, para o diretor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM, a concorrência também é, em muitos casos, imprescindível. “A concorrência é algo saudável. É o melhor antídoto para não ficar parado. Se tem concorrência, dá dinamismo para o mercado. É claro que o dono da Good Year, fabricante de pneus, gostaria de estar sozinho na fabricação de pneus, mas, com raríssimas exceções, isso é utopia”, complementa.


Fonte: Portal HSM 15/06/2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Já pensou em calar a boca e apenas liderar?

Eu sei que você quer uma comunicação aberta e honesta com os funcionários de sua equipe, mas algumas vezes é necessário apenas calar a boca e liderar. Quando se trata de comunicação no escritório, é fundamental exercitar o bom senso. Existem coisas que você simplesmente não compartilha com o seu time. Nunca discuta seus problemas pessoais com seus funcionários. Ponto. Sua função é liderá-los e não fazer com que ouçam seus medos e suas queixas. Independentemente do quão mal você está se sentindo, nunca, jamais compartilhe esses sentimentos com seus funcionários. Pode falar com seus pares sobre eles, ou com sua esposa (ou esposo), ou mesmo com seu mentor espiritual, mas nunca com seus funcionários.



Veja a seguir algumas outras coisas que você não discute com seus funcionários:

•Qualquer coisa que lhe disseram confidencialmente.

Não importa se quem lhe contou o segredo foi um superior, um par ou um subordinado. Cabe a você estabelecer a barra ética. Se lhe falaram algo confidencialmente, você não compartilha isso com os demais.

•Informação que eles não vão entender.

Se é preciso explicar algo para que seu time entenda, mas você não pode revelar a explanação por alguma razão, nem traga à tona o tema. Aguarde até que esteja numa posição em que possa responder as perguntas deles antes de dizer alguma coisa.

•Qualquer coisa que não tenha tempo para explicar.

Da mesma forma que acima, se não tem o tempo para explicar, não traga à tona. Espere até que tenha o devido tempo para explicar antes de dizer algo.

•Rumores, fofocas ou coisas do tipo.

Prenda-se aos fatos. Não é sua função espalhar rumores e garanto que o seu trabalho se torna mais difícil se um outro alguém estiver propagando-os. Você não quer rumores se difundindo portanto esteja consciente que não é você quem lhes dá asas.

•Seus medos. Sua função é proteger seu time do medo, da incerteza e das dúvidas que estão correndo soltas no escritório e não descarregar seus problemas em cima do seu time. Você pode, sem dúvida, compartilhar com eles sua legítimas preocupações sobre a empresa e sua operação. Mas mantenha para si mesmo seus medos.

•Qualquer coisa negativa sobre alguém.

Sua mãe provavelmente sempre lhe disse que se não pode falar nada de positivo sobre alguém, então não diga nada. Isso é especialmente verdadeiro no ambiente de trabalho. Se voce falar mal dos outros, as pessoas que te escutam vão começar a imaginar o que você diz sobre elas quando não estão presentes. Se você criticar, critique o ato, não a pessoa por detrás do ato. E nunca critique o seu chefe na frente do seu time, muito menos um integrante de sua equipe na frente de quem quer que seja do time.

•Dados pessoais de alguém.

Nunca discuta dados pessoais, salário, situação familiar, preocupações e defeitos de alguém com os demais. Sua habilidade de ser bem-sucedido como gerente depende de sua habilidade de manter a confidencialidade de temas confidenciais.

•Dados médicos de alguém.

Da mesma forma que os dados pessoais acima, nunca discuta os dados médicos com quem quer que seja. Por exemplo, não diga: “Ele está no médico retirando um tumor”. Diga apenas: “Ele tinha um compromisso”. É claro que, se um funcionário vai se ausentar durante várias semanas em virtude de uma cirurgia e ele te pede que explique para o resto do time o motivo pelo qual estará fora, você pode falar. Providencie o mínimo necessário sobre o caso para atender o desejo da pessoa. Tenha sempre em mente que o importante é respeitar o direito à privacidade das pessoas.



Em Suma. Você quer que seu time saiba que sempre lhes dirá o tanto que é possível. Mas se assegure que eles entendam que existem coisas que você simplesmente não comenta. Eles vão compreender. E vão respeitá-lo por isso.



Para estas e outras questões de liderança, conte comigo.

Pablo

Plano de negócios é chave para sobrevivência de empresas

Antes das eleições presidenciais de 2002, o jornalista e advogado Henry Ajl abriu uma empresa de turismo de aventura. Pouco tempo depois, teve de fechá-la: a cotação do dólar disparou, as viagens internacionais ficaram mais caras e os clientes sumiram.


A experiência de Ajl é similar à de muitos empresários. Apesar de terem uma boa ideia de empreendimento, não investem em um plano de negócios. Considerada uma das ferramentas mais importantes para o planejamento, o documento descreve os objetivos da empresa e analisa o que é necessário para alcançá-los.

Segundo relatório do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), 45% dos donos de empreendimentos abertos entre 2003 e 2007 no Estado de São Paulo não levantaram dados sobre o número de clientes que teria e seus hábitos de consumo; 30% ignoraram o número de concorrentes e 28% não buscaram informações sobre fornecedores.

Foi “um erro”, admite Ajl, sobre a falta do plano de negócios. Mas, complementa, “a gente é tão consumido no dia a dia que não sobra tempo”.

Em 2003, o empresário mudou de área e abriu uma produtora de vídeo. Apesar de dizer que “seria interessante ter um plano de negócios”, Ajl afirma que a maioria das decisões que ele e o sócio, Markus Bruno, tomam é acertada. Exemplo disso foi a de investir, há seis anos, em gravação em alta definição – padrão que se popularizou no país. “A gente não tem uma coisa formalizada, mas, de tempos em tempos, sentamos e decidimos o que vamos fazer.”

Segundo Dariane Castanheira, professora da Fundação Instituto de Administração (FIA), entidade ligada à USP, o plano de negócios é essencial “para que o empresário não invista dinheiro e esforços em vão”.

Para isso, é necessário abranger três pontos cruciais: o ambiente (contexto em que a empresa se insere, desde concorrência até macroeconomia), o produto ou serviço que é oferecido (características e diferencial) e um plano financeiro (capacidade de investimento, fluxo de caixa e previsão de lucro). “Muitas vezes, o empresário acha que tem tudo na cabeça.”

Além do ganho com o planejamento em si, Castanheira explica que, com um plano de negócios, é mais fácil conseguir crédito em instituições como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Para elaborar o plano de negócios, vale investir em informações na internet – como a cartilha do Sebrae — ou em livros. Ou fazer como o empresário Minoru Ueda, que matriculou-se em um curso de gestão de empresas.

Formado em história, mas com especializações na área de administração, ele já havia trabalhado em um banco e na área de recursos humanos quando decidiu que abriria uma franquia de uma loja de bijuterias com sua esposa. A partir de então, os dois procuraram capacitação em empreendedorismo e fizeram um plano de negócios com uma projeção de 10 anos.

Em 2004, a primeira loja foi aberta no Itaim Bibi e, no fim do ano passado, seguindo o plano, a segunda franquia foi inaugurada. Ele diz que as maiores dificuldades foram fazer as previsões de macroeconomia e de política do país e pensar em cada detalhe, cada possibilidade que poderia influenciar sua loja.

“Sempre vai haver uma ou outra coisa inesperada, mas, quando há planejamento, o impacto no negócio é menor, porque todo o resto está planejado”, diz ele. Ueda fala com propriedade. Quando tinha apenas a primeira loja, a rua passou por reforma para se transformar em shopping a céu aberto. Durante cerca de um ano, o movimento caiu; mesmo assim, a empresa sobreviveu.

A flexibilidade, aliás, é outra característica importante do plano. Ele deve ser um guia para o empresário, nunca um gesso. “É importante que o plano de negócios seja repensado sempre, é assim que as grandes empresas fazem”, adverte Castanheira.

Fonte: Empreendedor online

O Facebook empresarial. Algumas dicas para melhorar sua participação na maior rede social

Facebook é a rede social mais utilizada no mundo. Por isso, se sua empresa pretende se inserir neste novo ambiente, confira algumas dicas para começar com o pé direito na rede social que mais cresce no mundo.


Por Camila Porto de Camargo


O Facebook vem angariando mais e mais usuários todos os dias. Além de pessoas, as empresas também estão encontrando nele uma ferramenta ágil e participativa para praticar ações de Marketing e Comunicação. Além de possuir uma enorme base de usuários, o Facebook se diferencia por oferecer diversas ferramentas voltadas, especialmente, para empresas. Neste texto você vai conhecer algumas dicas para tirar o melhor proveito da página da sua empresa no Facebook.
Páginas personalizadas


Um erro muito comum entre as empresas, especialmente as menores, é entrar no Facebook pela porta errada. A rede social oferece, basicamente, dois tipos de páginas: as de usuário e a de empresas, artistas ou celebridades. Por isso, o erro já na chegada de uma empresa ao Facebook é fazer uma página de usuário.

As páginas de usuário, como o próprio nome diz, são destinadas para as pessoas, não empresas. Por isso, com elas é possível apenas ser amigo de outra pessoa na Facebook. Como as empresas não são uma pessoa, elas não podem ter amigos, mas sim, fãs. Além disso, o Facebook limita o número de amigos nas páginas de usuários, com isso, se sua empresa usa um perfil de usuário e chegar aos 5 mil amigos, será necessário abrir outra página.

Já as fanpages, são destinadas às pessoas públicas, celebridades e organizações. Elas oferecem uma série de recursos que ajudam na divulgação de bens ou serviços. Como uma empresa pode ter um grande número de clientes, as fanpages apresentam a opção “Curtir” ao invés de solicitar um pedido de amizade.

Resumindo:

■Páginas de usuários são para pessoas, não

empresas. Além disso, podem ter no máximo 5 mil pessoas adicionadas como amigos.

■Fanpages são para empresas. Além de oferecerem diversos recursos para a divulgação de

produtos, permitem que um número infinito de pessoas faça parte da rede desta empresa.

Por sua vez, as fanpages exigem que Administradores sejam adicionados para a criação da página. Isso é bom pelo seguinte motivo: se você é o dono da empresa, pode ser um administrador e, se o responsável pela conta no Facebook acabar saindo da sua empresa, você mantém o controle da conta.

URLs personalizadas


Outro equívoco comum em páginas empresariais é não personalizar a URL da página. Assim como o Twitter e MySpace, o Facebook também permite que a URL seja personalizada. Você pode se perguntar: Mas o que muda ao personalizar uma URL? Em primeiro lugar, vamos a dois exemplos:

Esta é uma URL não personalizada: http://www.facebook.com/pages/Saraiva-Online-Oficial/194839529381?ref=ts

Esta é uma URL personalizada: http://www.facebook.com/compra3

Você reparou em todos aqueles números? Todos eles podem ser removidos e, com isso, as pessoas encontrariam a sua empresa de forma mais intuitiva. Além disso, a divulgação de uma URL personalizada é muito mais fácil, pois é apenas o nome da rede social e o da sua empresa. A lógica é a mesma do Twitter. Imagine a página da sua empresa com vários números. Será que seus clientes encontrariam seu perfil com mais facilidade?

Como personalizar uma URL?

Para criar uma URL personalizada você só precisa de duas coisas. A primeira é ter mais de 30 pessoas curtindo sua página. Para isso, peça para que seus clientes mais próximos, amigos e colaboradores acessem a página da sua empresa e cliquem no botão “Curtir”.

Depois de atingir o número mínimo, acesse a página: http://www.facebook.com/username/ e altere a URL da página desejada. Lembre-se de criar uma URL simples e que tenha uma forte ligação com sua empresa.

Abas

Além destas possibilidades simples, mas que fazem toda a diferença em uma página empresarial, o Facebook conta com abas para publicação de conteúdo. Há várias possibilidades de usos para elas. Acesse a página do Compra3 no Facebook e veja algumas destas possibilidades: http://www.facebook.com/compra3

Para saber como personalizar as abas de sua fanpage, entre em contato comigo:

Pelo Twitter: http://www.twitter.com/camilapc

Facebook: http://www.facebook.com/camilapcamargo

No meu blog: http://www.pontocomteudo.com/
Ou pela rede social da OAJ: http://www.gestordemarketing.com/profile/CamilaPortodeCamargo

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Seis formas de gerar e turbinar negócios na internet

Conheça as principais ferramentas de marketing digital para explorar o mercado de internet no Brasil, que já ultrapassa 80 milhões de pessoas.


O mercado de internet no Brasil já ultrapassa 80 milhões de pessoas, o equivalente à população inteira da Alemanha ou duas vezes a da Argentina. E, pelas expectativas da nossa economia, tudo leva a crer que esse número irá aumentar ainda mais este ano. Independentemente do porte ou área de atuação da sua empresa, ser bem sucedido nesse mercado requer cada vez mais conhecimento sobre marketing digital. Ou seja, escolher a ferramenta mais apropriada às finalidades envolvidas, que podem ser vendas, propaganda ou relacionamento com clientes.


Para auxiliar nesta questão, seguem abaixo seis ferramentas essenciais de marketing digital e suas vantagens. Elas podem ser usadas juntas ou individualmente, dependendo dos seus objetivos e verbas, mas é fundamental que façam parte de um planejamento prévio envolvendo também público-alvo e expectativa de resultados.

1. Site com "usabilidade": Usabilidade significa facilidade de uso. Quanto maior a usabilidade em um website, maior a rapidez do usuário em aprender a utilizá-lo e a encontrar o que procura. Isso aumenta a satisfação das pessoas que visitam o site e as chances de um contato efetivo.

2. Otimização/SEO: É uma série de técnicas para estruturar as principais informações sobre a sua empresa, produtos ou serviços contidos no site de forma que sejam facilmente localizadas pelos buscadores. A base desta organização são as palavras-chave, frases e títulos dos conteúdos do site, que devem ser específicas, constantemente atualizadas e estar diretamente relacionadas ao negócio.

3. Links Patrocinados: são os novos classificados da internet, em que você pode vincular os seus anúncios para aparecer ao lado dos principais resultados de pesquisas nos sites de busca. Por exemplo, se você possui uma loja de câmeras fotográficas, seu anúncio vai aparecer ao lado dos resultados de pesquisas de assuntos relacionados à fotografia. Além de vincular a oferta do seu produto ao público interessado, outras vantagens é que você pode gerenciar a campanha por meio de vários recursos e só paga pelos anúncios que forem clicados.

4. Programa de Afiliados: É uma modalidade que vem crescendo no Brasil e vincula o anúncio diretamente ao conteúdo. Utilizando o mesmo exemplo da fotografia, seu anúncio vai aparecer associado a um site, blog ou reportagem sobre o assunto. Já existem várias empresas oferecendo esse tipo de publicidade e a mais conhecida é o AdSense, do Google.

5. Redes Sociais: Redes sociais como Orkut, Facebook e MySpace, assim como as mídias sociais (Twitter, Flickr e Slideshare) são a grande sensação do momento. Não há como contestar sua importância como canais de comunicação direta entre a empresa e seus clientes. Mas antes é preciso entender como funcionam, como seu público-alvo interage e, com base nestas informações, definir a melhor estratégia.

6. E-Mail Marketing: Um e-mail marketing pode ter diferentes propósitos: transmitir informações relevantes para o receptor (caso das newsletters), oferecer uma promoção, destacar os diferenciais de seus produtos e serviços ou ser uma ferramenta de relacionamento. O retorno nesse investimento vai depender da definição desse foco e da qualidade do mailing no qual é direcionado.

Silvio Tanabe - é consultor de marketing digital da Magoweb e autor do blog Clínica Marketing Digital.

Co-branding: marcas que geram valor

Para ter sucesso nesta empreitada, em primeiro lugar, deve-se escolher qual marca tem afinidade com o seu negócio e se esta relação é do tipo "ganha-ganha" .


A estratégia de unir duas marcas é cada vez mais comum no mundo do marketing, principalmente, por grandes empresas. Denominada de "Co-branding", a união de marcas se traduz em ganhos financeiros, melhoria da imagem do produto ou empresa, aumento de vendas, expansão de market share e penetração em um novo mercado. A sinergia gerada com a cooperação entre duas marcas que trabalham juntas é realmente significante.


Contudo, os desafios apresentados pelo Co-branding precisam ser considerados. Se já é difícil gerenciar uma única marca, monitorando todas as variáveis que impactam no negócio, o que dizer da gestão de duas ou mais marcas operando juntas e ao mesmo tempo?

Para ter sucesso nesta empreitada, em primeiro lugar, deve-se escolher qual marca tem afinidade com o seu negócio e se esta relação é do tipo "ganha-ganha". Uma regra simples para a escolha da parceria é avaliar se o resultado do Co-branding será maior do que o valor das marcas atuando sozinhas. Além disso, verificar se as marcas estão em um mesmo nível de importância e reconhecimento no mercado. Caso contrário, a marca mais forte emprestará mais atributos de imagem positivos do que receberá.

Depois, deve-se avaliar se, entre as empresas ou marcas, existe um alinhamento de valores, visão de negócio e ideologia. As companhias interessadas no Co-branding devem calcular se esta cooperação entre as marcas gerará benefícios reais para seus consumidores. Os gestores das marcas têm que pensar na estratégia e levar em consideração o tempo de duração desta parceria, investimento necessário e riscos da operação. Por isso, é importante definir as responsabilidades desta operação. Quem cuida do quê?

Não existe nenhum impedimento para que uma marca realize uma ação de Co-branding. Com a grande oferta de produtos em quase todos os segmentos, é muito difícil não haver marcas sinérgicas ou complementares. Se tudo for feito e planejado da maneira correta, podemos dizer que uma ação de Co-branding agrega valor já a partir do primeiro momento em que as marcas se apresentam no mercado juntas, seja em um produto, anúncio ou em qualquer outro meio, pois as empresas passam a somar suas qualidades funcionais.

O Co-branding também pode ser utilizado como uma importante ferramenta de marketing em situações em que a empresa encontra-se atuando em um mercado saturado de marcas e com as mesmas ofertas. Neste caso, a união de forças entre duas marcas complementares cria um diferencial competitivo dentro deste cenário. Um exemplo desta estratégia é o caso OMO e Comfort. As duas marcas pertencem a mesma empresa que lançou um novo produto OMO "com um toque de Comfort".

Outro momento importante para se pensar em Co-branding é quando se pretende entrar em um mercado novo, onde ela não atuava e não possui nenhuma experiência. Neste caso, a proximidade com uma marca já estabelecida é a melhor forma de "pegar carona" e encurtar o caminho para este novo segmento. Por exemplo, o caso Apple e Nike. A Apple desenvolveu um dispositivo para ser colocado dentro dos tênis da Nike, que enviava informações para o iPod com a distância percorrida e tempo. A estratégia da empresa com este produto era associar a sua marca a um dos esportes que mais cresce no mundo: a corrida de rua.

A circunstância mais comum para se encontrar exemplos de Co-branding é em patrocínios. Seja no campo esportivo, cultural ou artístico, a associação de marcas a um determinado atleta, peça de teatro ou show, comunica uma intenção clara da empresa com esta ação. São inúmeros os casos que ilustram esta estratégia. Um que foi um grande sucesso em função da parceria e dos resultados alcançados foi a Marlboro com a equipe Ferrari, na Fórmula 1.

As marcas que conseguem ter uma operação consistente em seus segmentos sentem-se à vontade para definirem ações de Co-branding com outros parceiros. Neste caso, ambas só têm a ganhar. Com o grande número de marcas existentes no mercado, uma saída para buscar espaço e diferenciar-se é a soma do "brand equity" das marcas.

Com o aumento significativo de fusões e aquisições em todo mundo, alguns setores passam por uma fase de consolidação, onde poucas empresas terão acesso a muitos mercados. O Co-branding, neste caso, pode ser uma boa saída para competir com esses gigantes globais. A união de duas marcas pode fazer frente às marcas líderes de um determinado segmento e surpreender seus concorrentes.


André Banchi Alves - diretor de branding da Cauduro Associados

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A ARTE DE TREINAR PESSOAS

Jairo Martiniano

No sentido mais amplo da palavra, treinamento significa: habilitar pessoas em algo que ainda não sabem fazer ou mesmo em algo que não fazem tão bem. Será que é só isto? O treinamento tem funcionado como a mais antiga ferramenta de aperfeiçoamento humano. Na pré-História, os seres humanos já treinavam suas habilidades de caça e pesca, repassando seu aprendizado de forma teórica e prática e, desta forma, ensinavam e aprendiam uns com os outros.

Atualmente, nas grandes empresas, esta missão já foi incorporada definitivamente como atribuição das lideranças organizacionais em todos os níveis. O treinamento deixou de ser um papel do setor de RH - que funciona, no momento, como apoio técnico, formado por consultores especialistas no acompanhamento destas atividades - para ser algo fundamental na competência gerencial. A competitividade dos dias atuais trouxe mudanças no cenário profissional, principalmente no papel do líder. Este passou a ser chamado de Coach (treinador), representando aquele que treina, desenvolve e acompanha. Mas, o que fazer quando encontramos dificuldade para exercer este "novo" papel? Ter na sala "reféns" do seu treinamento, além de não render, não agrega nada ao seu negócio e não possibilita que as metas sejam alcançadas.

É perfeitamente visível que profissionais com esta habilidade têm se destacado através dos vários resultados positivos que emergem de uma equipe bem treinada. Este tem sido um desafio para os líderes atuais, que muitas vezes detêm o conhecimento técnico e até acreditam que são ótimos educadores, porém não enxergam o link imediato entre os resultados que são exigidos e o conteúdo que estão repassando para suas equipes de trabalho.

Muitas vezes, o aumento de rejeitos ou até mesmo um número expressivo de horas-extras, podem estar diretamente ligados à falta de um treinamento simples, com uma boa parte teórica e ? por que não? - também com prática no próprio local (on the job). Os operadores que saem de um treinamento técnico preparado sem uma linguagem clara e objetiva tendem a se confundir e até aumentar os resultados indesejáveis. Gostaria de citar abaixo algumas dicas importantes na preparação e execução de treinamentos e apresentações:

1- Tenha em mente que treinar não se resume a repassar simplesmente um material que foi passado para você.Conceba algumas mudanças e torne este material mais agradável e com uma linguagem que sua equipe entenda.


2 - Tenha um compromisso com o aprendizado da equipe, ou seja, desenvolva o poder do pensamento criativo. Use métodos construtivistas, fale de conceitos em que todos acreditam e dê exemplos do dia-a-dia.

3 - Jamais ignore o conteúdo emocional e intelectual da equipe. Bons educadores aprendem no momento em que estão atuando.

4 - Tenha sempre um plano alternativo. No caso de seu treinamento ser extremamente técnico, não deixe que ele fique monótono, nem perca o foco. Observe sempre a fisionomia das pessoas ao seu redor.

5 - Conheça e experimente técnicas de dinâmica de grupo, principalmente as de quebra-gelo, pois elas ajudam a prender a atenção e a despertar a equipe.

6 - Utilize recursos diversos. Filmes, músicas e textos servem de estímulo e exercitam o pensamento criativo dos participantes.

7 - Não esqueça que seus olhos precisam brilhar no momento em que você treina. Esta atividade deve ser prazerosa para você também.

8 - Elabore uma forma simples, porém eficaz, de acompanhar posteriormente como estão sendo utilizados os conteúdos que você passou. Checar é sem dúvida a única maneira de mensurar resultados satisfatórios e promover mudanças na forma de treinar.

9 - Nunca tente ser engraçado quando você não é. O humor é muito importante, ele torna o ambiente melhor. Porém, se aplicado de forma errada, pode debilitar o aprendizado e mudar o foco do seu trabalho.

10 - Seja verdadeiro, ancore em todos a sua visão, a sua crença e compartilhe seus sentimentos. A humildade sempre ajuda nesta hora.

Evidente que estas dicas são apenas experiências analisadas, que podem muito bem servir como base para o seu trabalho. Acredito que o desafio maior ainda está por vir, porque o treinamento deverá ser avaliado em sua eficácia. Perguntas diversas virão ao seu encontro: o que mudou após o trabalho realizado? Temos como mensurar o que ganhamos com este investimento? Qual a maneira correta de verificar tal resultado? É interessante ter uma ferramenta simples, dados anteriores, conhecimento dos problemas, resultados de pesquisa de clima etc. Principalmente, tenha método. Bem, mas isto já é outro tema, que podemos abordar em outro artigo. O que não devemos esquecer é que nossos valores éticos constituem-se, basicamente, em compartilhar conhecimento. O verdadeiro líder proporciona e estimula o crescimento pessoal e profissional do seu grupo e só o treinamento leva à perfeição. Para ser um bom treinador, só há um conselho a ser dado: TREINE MUITO, avalie sempre e seja criterioso no acompanhamento de sua equipe de trabalho

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O que é Marketing de Permissão

O e-mail é uma forma muito barata de comunicação, e pode ser muito eficiente, desde que usado corretamente. Caso contrário, o tiro pode sair pela culatra.

Spam = email não solicitado

Mais de 90% dos e-mails que circulam na internet são spam. O Brasil ficou em segundo lugar, entre os países que mais enviaram spam no mundo.
Ninguém está livre desta praga. Todos os dias nossas caixas postais são inundadas: “compre viagra, compre nosso descascador de alface, fique rico e bonito, compre isso e aquilo…” O custo do envio de e-mails é muito baixo, o que torna fácil divulgar uma mensagem para milhares com alguns cliques, e é aqui que mora o perigo!
Muitas empresas (por desconhecimento ou má fé mesmo) ainda agem de forma incorreta e anti-ética, comprando banco de dados com milhares de e-mails e disparando seu spam para todos, seguindo a filosofia Atire para todos os lados e você vai acertar alguma coisa! Ou “Falem mal, mas falem de mim”.

O que é marketing de permissão ou relacionamento?

Quando se adota uma política de marketing de permissão em campanhas de e-mail marketing, a postura é bem diferente. Nesta modalidade, você deve pedir autorização ao destinatário antes de enviar seu e-mail e divulgar sua empresa/produto/serviço. Confirmação positiva ou opt-in é o nome dado ao processo onde você obtém esta permissão e, de maneira geral, funciona assim:
  1. O interessado em receber e-mails cadastra-se em seu site, informando o endereço de e-mail dele. No caso de você já possuir um cadastro com seus clientes por exemplo, você pode enviar-lhes um e-mail convidando-os a se inscreverem em sua lista;
  2. Ele recebe então uma mensagem, solicitando que confirme sua inscrição na lista;
  3. Somente após a confirmação é que ele passa a receber suas mensagens.

Quais são as vantagens do marketing de permissão?

  • Ajuda a diminuir a quantidade de SPAM circulando na internet;
  • Garante que somente o proprietário do e-mail será capaz de cadastrar-se;
  • Demonstra a seriedade e respeito pelo seu cliente;
  • A empresa tem como defender-se de de acusações de que está praticando spam;
  • Leva sua mensagem ao melhor público: aqueles que estão interessados no que você tem a dizer!
No método pede pra sair
  • Eu mando e-mail para todo mundo e quem não quiser receber… “pede pra sair” (se conseguir);
  • Não me importa se você tem interesse no que estou vendendo, se não tiver você apaga!
  • Vou te mandar uma mensagem todo dia pra você não se esquecer de mim!
Resultado: a imagem da empresa ficará associada aos e-mails inúteis e irritantes.

No marketing de permissão

  • Envio somente para quem tem interesse em me ouvir.
  • O cadastro e descadastro na lista é feito pelo próprio cliente, de forma automática.
  • Tomo o cuidado de enviar somente mensagens relevantes e com a frequência adequada.
Resultado: a construção e manutenção de um relacionamento, baseado em respeito, credibilidade e interesse mútuo.
Certo. Até aqui tudo bem, o cliente pergunta… e as desvantagens do Marketing de Permissão?
Sim, ao usar este método sua lista vai diminuir de tamanho porque algumas pessoas poderão achar “burocrático demais” ou por algum motivo não vão completar o processo (clicar no link de confirmação) e ficarão sem receber sua mensagem.
Isso é plenamente aceitável e muito melhor que ficar com fama de spammer. Além disso, uma lista menor não é necessariamente ruim: é melhor falar para uma platéia de 100 pessoas interessadas do que para 1000 cochilando!
Por Marcelo Oliveira no Webinsider

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Mídias Sociais: como avaliar seu investimento

Por Hélio Basso*




Vamos direto ao assunto: uma sugestão interessante para avaliar o seu grau de investimento nesse universo digital é verificar primeiro processos, cadeia de valor, reputação da marca e tudo mais que venha a impactar seu produto ou serviço. Afinal, por experiência (coletiva), aprendemos que as características das redes não delimitam nossos objetivos, mas destroem modelos de negócios que se mostravam vitoriosos até pouco tempo. O que importa nessa fase é o olhar crítico sobre seus negócios, tentando entender quais objetivos estratégicos tenho que atingir ao entrar na rede. Isso parece básico, mas tem gestor que não faz esse dever de casa.



É importante lembrar que por se tratar de um segmento novo dentro da área de comunicação e marketing no Brasil, soluções voltadas para branding, publicidade e desenvolvimento (aplicativos) para Mídias Sociais ainda é muito pouco explorado por aqui (imaturo) se compararmos com o mercado americano, por exemplo. Isso pode gerar a percepção de que o preço praticado pelas agências ou salários pagos aos profissionais não está ajustado à sua real importância ou entrega de resultados. E não está mesmo.



Desde 2008, quando o mercado brasileiro ainda não estava tão aquecido em relação a Mídias Sociais, muitas agências digitais praticaram preços baixos ou até mesmo ofereceram test-drives para clientes que queriam começar a investir em Mídias Sociais. Esse cenário mudou para as agências que foram pioneiras no oferecimento do serviço. Porém, a percepção de investimento versus retorno ainda é um problema, haja vista que houve o surgimento de novos entrantes, com pouca experiência no assunto, oferecendo o serviço (de publicidade) de maneira ainda que amadora.



Com o passar do tempo, as agências pioneiras no tema ou mesmo as tradicionais que investiram no digital, entenderam a relevância das Mídias Sociais e hoje estão mais abertas e seguras para oferecerem serviços que espelham a real necessidade de retorno sobre o investimento de seus clientes. O desafio dessas agências hoje é junto aos clientes atuais, que no geral não investem nem 5%, em média, de sua verba de marketing em ações na Web, mas querem soluções diferenciadas para gerar projetos de sucesso. Esse caminho aponta para a óbvia necessidade de upgrades nas verbas das empresas para aplicação direta no digital. E isso só ocorre quando o cliente entende que investir em Mídia Social não é gerenciar ferramenta, mas que passa antes por entender como o seu modelo de negócio se adequa ao novo comportamento de um consumidor cada vez mais conectado.



#ficaadica: se quiser achar uma boa agência ou profissional, verifique seus projetos e seus resultados antes de fechar um contrato. Defina o que você quer atingir, depois adapte seus objetivos às redes, seja você gestor de uma empresa de Higiene e Beleza, Educação, RH ou Comunicação. O que importa é questionar se o seu modelo de negócio está adaptado a uma nova forma de consumir produtos e serviços, oferecidos em plataformas muito mais dinâmicas. Caso positivo, você está preparado para lidar com um comportamento de consumo onde o coletivo é quem agora dá as cartas. Caso contrário, não invista, pois vai perder tempo e dinheiro.



* Hélio Basso é formado em Jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF) com MBA em Comércio Eletrônico pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e é Diretor de Operações da Idea s/a.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Erros em planos de negócios

Os 10 erros mais comuns em planos de negócios


Como consultores nos deparamos com planos de negócios dos mais diversos tipos e para negócios das mais diversas naturezas. O interessante, é que não importa o segmento, os erros parecem se repetir. Por isso, listamos abaixo alguns dos erros mais comuns na criação de um plano de negócios:

1. Falta de um objetivo claro e específico

Não há um objetivo estabelecido para o negócio. Não existem metas de vendas, não há uma visão clara do futuro do negócio, existem poucas evidências de uma estratégia por trás do negócio. Bons planos de negócio definem explicitamente quanto de vendas pretende atingir depois de certo período de tempo ou quanto do mercado pretende alcançar. As declarações de visão não devem se limitar a clichês sem sentido nem significado para o negócio e as metas são mensuráveis, específicas, atingíveis e relevantes.

2. Concorrência subestimada

Uma das expressões mais comuns nos planos de negócios que eu recebo é ‘Nosso produto/serviço é tão inovador que não temos concorrentes’. Muito cuidado com esta afirmação, pois você pode até não ter concorrentes diretos, mas sempre haverá produtos ou serviços substitutos ao seu. A pergunta que você deve fazer é ‘Se meu produto/serviço não existisse, de que forma o cliente teria sua necessidade atendida?’. Aí está o seu concorrente que você deve tratar no seu plano de negócio.

3. Projeções financeiras irreais

Planilhas financeiras apresentam frequentemente números inflados para parecer melhor do que realmente seriam. Na ânsia de apresentar um negócio inquestionavelmente viável, o empreendedor acaba caindo na tentação de ser otimista demais nas projeções de vendas ou faturamento ou de subestimar despesas e custos. Ao estimar os cenários, até no cenário pessimista o negócio dá lucro. Por melhor que seja o negócio, se o leitor levantar dúvidas sobre os números, todo o negócio perde credibilidade.

4. Planilhas financeiras incompletas

Este tem sido o verdadeiro calcanhar de Aquiles dos planos de negócios: o plano financeiro. Provavelmente porque quem não tem formação em Administração ou similar não compreende os fundamentos por trás desta parte do plano de negócio e acaba trazendo planos incompletos, sem descrição de fonte de capital, sem projeção de cenários, sem cálculo do ponto de equilíbrio, sem demonstração de fluxo de caixa, sem a necessidade de capital de giro ou sem cálculo de VPL, TIR ou payback.

5. Dificuldade de demonstrar vantagem competitiva

Muitas vezes, o empreendedor tem um bom negócio nas mãos, mas não consegue descrever sua idéia no papel ou, pior, acha que tem um grande negócio, porém não demonstra nada de diferente do que existe no mercado. Este tipo de erro é típico de quem não estudou adequadamente o mercado nem o concorrente, deixando a emoção cegar-lhe a visão real do diferencial efetivo de seu produto/serviço. Ainda pode acontecer do diferencial que existe não ter seu valor percebido pelo mercado alvo.

6. Erros de gramática e concordância

Se o leitor não entender o que está escrito, a melhor idéia de negócio pode acabar no lixo. Saber se expressar na forma escrita vai além dos erros de gramática, digitação, pontuação, acentuação, concordância ou sintaxe. O texto precisa estar ordenado de uma forma que faça sentido para quem está lendo, organizado de forma a construir a ideia do negócio na cabeça do leitor, caso contrário, é melhor pedir para um professor de português rever e corrigir o texto. Erros desta natureza dizem muito a respeito do empreendedor.

7. Informações irrelevantes

É comum eu receber planos com páginas e páginas de descrição minuciosa do setor totalmente baseado em dados secundários de domínio público, ou informações como registro de domínio, de CNPJ, cadastro na junta comercial, cópias do contrato social e vistoria do corpo de bombeiros. Tudo isso é absolutamente desnecessário, pois todo negócio precisa. O Plano de negócios precisa conter dados relevantes do negócio em si, informações que ajudarão a compreender a viabilidade da ideia, caso contrário, o leitor se desinteressa e desiste de ler.

8. Falta de conhecimento do negócio ou de gestão

Quando o plano é muito superficial, que abusa de expressões vagas e clichês, do tipo ‘produtos de alta qualidade’, ‘equipe muito bem treinada’ ou ‘só os principais fornecedores do mercado’, dificilmente consigo ler o plano inteiro, pois é evidente que o empreendedor não conhece o negócio ou técnicas de gestão. Bons planos de negócios são específicos, sem entrar em jargões técnicos ou prolixos. Se o empreendedor não tem um bom currículo para apresentar, precisa compensar com um bom e experiente conselho consultivo.

9. Falta de evidências de demanda real

É muito difícil encontrar um plano que demonstre que os números estimados de vendas e faturamento não são chutados. São poucos os que conseguem escrever um plano de marketing que dê credibilidade e sustentabilidade às projeções. O preço deve estar dentro da prática do mercado e acima do custo unitário, as vendas precisam ser coerentes com as pesquisas de mercado, capacidade de produção e logística de distribuição, além de compatíveis com os canais de venda e a estratégia de comunicação e publicidade.

10. Ausência de riscos

Este talvez seja o erro mais comum de todos. Nenhum empreendedor quer se expor e falar o que pode dar de errado em sua ideia de negócio, mas é um item necessário. Não dou credibilidade para nenhum empreendedor que diga que seu plano é perfeito e que tudo vai correr dentro do planejado. Se você não enxerga riscos no negócio então é um mau empreendedor. Você deve sim tentar imaginar os pontos fracos de sua ideia para que possa incluir no plano de negócios uma estratégia de ações alternativas, um plano ‘B’.

Existem outros erros comuns em planos de negócios. Citei os mais comuns e graves. Oportunamente, mencionarei outros, e não são poucos. Para evitar estes erros, procure sempre um especialista, um novo negócio é o sonho de muitos empreendedores.

Não arrisque seu sonho por achar que pode escrever seu plano de negócios sozinho e sem formação, pois pode acabar queimando cartuchos importantes para viabilizar sua ideia.

terça-feira, 5 de julho de 2011

NÃO BASTA SER LÍDER, TEM QUE SER COACH, COUNSEL E MENTOR:AS DIFERENÇAS ESSENCIAIS ENTRE ESSAS PRÁTICAS

      Por Bárbara Carissimi 

Hoje em dia, ao ouvirmos sobre o novo perfil das lideranças. Seja em um congresso de Recursos Humanos ou numa simples conversa coloquial, é comum as expressões coaching, counseling e mentoring estarem sempre presentes. Não podemos negar que coaching lidera esse ranking. Apesar disso, podemos perceber nas reuniões com clientes ou mesmo em palestras e treinamentos, a necessidade constante de esclarecer as diferenças essenciais entre essas três práticas de liderança. Sabemos que cada vez mais as empresas esperam do seu corpo de executivos a excelência na competência liderança e que sejam capazes de desenvolver equipes de alta performance. Ao contrário disso, a realidade nos mostra que cresce o número de indivíduos que, ao se desligarem das empresas, o fazem para se "verem livres" do modelo de gestão de suas lideranças. Falta de direcionamento, de orientação, de feedback constante, de uma gestão participativa, de estímulos positivos, de oportunidades desafiadoras, de confiança na liderança são algumas das principais queixas de liderados. As pressões sobre líderes e liderados são cada vez mais intensas. A necessidade de maior produtividade e melhores resultados são vitais. O que fazer para garantir que esse relacionamento seja eficaz e atinja os objetivos de todos: pessoas e organização? O objetivo do presente artigo é esclarecer as diferenças dessas três práticas, para que líderes e liderados, conhecendo melhor seus papéis, consigam juntos alavancar seus desempenhos proporcionando a mudança tão almejada nessa parceria. Coaching, counseling e mentoring envolvem uma relação de parceria de forma a garantir o desenvolvimento dos indivíduos para apresentarem melhores resultados e projetarem suas carreiras. Como nos diz Chiavenato, "o coaching e o mentoring surgem como padrões de relacionamento capazes de reduzir ou eliminar essa perda de sentido no comportamento organizacional, grupal e individual e aponta os caminhos do futuro e as trilhas que levam ao sucesso". A prática do coaching objetiva o desenvolvimento das competências comportamentais e funcionais do indivíduo necessárias para o bom desempenho de suas atribuições, potencializando o seu desempenho, aumentando a sua produtividade e gerando melhores resultados. Envolve diretamente ações de desenvolvimento, como: treinamentos presencias, à distância, "on the job", feedback, autodesenvolvimento etc. O mais importante é compreender que quando a performance do indivíduo está comprometida pela deficiência em alguma competência essencial para um desempenho eficaz, a prática adequada é a do coaching. O counseling (ou aconselhamento) é uma prática que deve ser utilizada quando o comportamento ou a performance do indivíduo sofre uma mudança repentina para pior. Geralmente, essas mudanças ocorrem por motivos variados: desmotivação, problemas com a liderança, atribuições pouco ou nada desafiadoras, problemas pessoais, transição imposta para outros projetos ou áreas sem o interesse do indivíduo etc. A ferramenta mais apropriada para o counseling é o feedback. Inicialmente, se faz necessário que o líder converse com o liderando para apresentar a sua percepção, a partir dos fatos observados que demonstram a mudança no comportamento ou performance. Nesse feedback, ele deve identificar, junto ao liderado, os motivos causadores de tal mudança. São indicados uma negociação e um fechamento de um acordo entre as partes definindo ações para o retorno ao bom desempenho. O mentoring ainda é a prática menos utilizada pelas lideranças nas organizações. Envolve uma mudança de cultura e disponibilidade dos altos executivos para assumirem o papel de mentores. O mentor não é necessariamente o líder imediato do indivíduo, mas um gestor experiente na organização que seja referencial no desenvolvimento de sucessores. O foco do mentoring não é tão somente o desenvolvimento de competências para o bom exercício de suas funções, ele visa o desenvolvimento de carreira e sucessão. Infelizmente, o fantasma da competição dificulta o encontro de líderes desenvolvendo pessoas para futuros sucessores, tornando o mentoring ainda raro nas empresas. Para alcançarmos os resultados esperados a partir dessas práticas, o importante é o compromisso dos gestores com o seu papel de líderes educadores, realmente interessados pelo desenvolvimento das competências das pessoas e de suas equipes. Cabe ao liderado a responsabilidade pelo seu desenvolvimento. Qualquer ação de desenvolvimento para ser eficaz, depende do "querer mudar, crescer e vencer" do indivíduo. É uma questão de atitude e, fundamentalmente, uma relação de parceria.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Não valorizar seu Contador é dar um tiro no próprio pé

Os empresários e gestores não se enganem, o lucro ou o prejuízo de sua empresa pode estar nas mãos do seu contador. De que forma? Levando sua empresa a pagar tributos mais do que deve, ou não pagando o que deve, deixando sua empresa vulnerável à fiscalização.


Por Nelson Henrique
 
De longa data, sócios, diretores, administradores e responsáveis pela gestão de empresas se convenceram que a amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.
 
A gestão de entidades é um processo complexo e amplo, que necessita de uma adequada estrutura de informações e a contabilidade é a principal delas. Poderá ser fonte de lucro, em função de informações relevantes que gera, a partir dos fatos regulares escriturados.
 
De todos os lados que examinamos, a contabilidade, utilizada como deve ser, é fonte de lucro, e não de custo. Cabe aos empresários, gestores e administradores utilizarem-na, valorizando seus dados e aplicando decisões com base nas suas informações.
 
O contador enxerga através de inúmeros fenômenos do mundo real as transações que ocorreram na empresa. Percebe que a empresa poderia mostrar um lucro melhor, uma eficiência maior. Então, esse contador passa a criar uma metodologia para análise dos fenômenos que estão no mundo real. Essa análise leva em conta métodos quantitativos, dados estatísticos, e agrega conhecimentos gerais sobre a atividade da empresa em relação ao mercado local, regional e nacional, e em algumas atividades, mundial.
 
Além disso, o Contador tem o objetivo de tornar a empresa mais lucrativa, mais eficiente, mais competitiva e mais propensa a atender realmente a expectativa do seu cliente. Visa a sustentabilidade e, ao longo do tempo, tornar a empresa cada vez mais atrativa aos proprietários, acionistas e para o mercado de capitais.
 
O Brasil possui um complexo sistema tributário que envolve os governos municipais, estaduais, federal, além das contribuições sociais e das taxas. E isso requer um envolvimento completo do contador no que se chama de Planejamento Tributário e Fiscal, que exige do contador conhecimentos e experiências para poder executá-lo da melhor forma possível.
 
Os empresários e gestores não se enganem, o lucro ou o prejuízo de sua empresa pode estar nas mãos do seu contador. De que forma? Levando sua empresa a pagar tributos mais do que deve, ou não pagando o que deve, deixando sua empresa vulnerável à fiscalização.
 
Vejam somente alguns motivos que levaria os empresários e gestores de empresas a valorizarem mais seus contadores;
Economizar Tributos - Pague o menor valor possível em impostos dentro da lei. Tenha um bom Planejamento Tributário.
Gerenciar o seu negócio com competência - Uma contabilidade bem feita gera relatórios muito úteis para você administrar o seu negócio e saber para onde ele está indo. Você já pensou como seria bom ter uma Demonstração de Resultados e um Balanço Patrimonial sempre atualizado e preciso?!
Receber a Fiscalização Sem Medo - Com a documentação da sua empresa em ordem, você não terá problemas com a fiscalização federal, estadual, municipal e previdenciária.
Durma Tranqüilo - Tenha a confiança e a certeza de que a sua empresa está em dia com todas as obrigações exigidas pelo governo.
 
Todos nós precisamos de um medico intimo, de confiança, que conhece nosso vigor e potencial físico. Quando estamos com algum problema, ele sabe o que prescrever para que retomemos a saúde e possamos manter nossa paz e felicidade, algo inestimável para nós e nossa família. Se de um lado o medico é uma espécie de alicerce para a nossa saúde. Do outro, quando falamos de empresas, o contador é peça indispensável à sua saúde. Ele é uma espécie de "médico" que conhece como ninguém a saúde da sua empresa, descreve, diagnostica e prescreve a solução, o "remédio" que a empresa precisa "tomar" para que tudo possa funcionar bem. Ele sabe onde está o problema.
 
Todos que fazem parte de uma empresa, inclusive o próprio contador e a sociedade de forma geral, precisam estar cientes do alto grau de responsabilidade que o profissional da contabilidade tem em suas mãos. A continuidade de uma empresa traz benefícios não só para seus proprietários e acionistas, mas para toda a nação, uma vez que ela é responsável por gerar renda, impostos e milhares de empregos diretos e indiretos, fortalecendo a economia de todo o País, e o contador é peça chave em toda essa enorme engrenagem, afinal ninguém sobrevive sem saúde.Pense nisto e tenha sucesso!Nelson Henrique PereiraContador, Gerente de Contabilidade, MBA em Controladoria e Ministra Cursos na Área Fiscal, Tributária, Custos e Preço de Venda.
 
Fonte: Administradores.com

Fatores que Melhoram o Desempenho dos Profissionais

Patrícia Bispo
Muitas vezes, um profissional pode dominar competências técnicas e comportamentais para atender às expectativas da organização. No entanto, não é apenas a boa vontade e o empenho do funcionário que exercem influência sobre sua performance, afinal a empresa que o contratou também tem que dar suporte para que suas equipes sintam-se estimuladas a vencer e a superar desafios todos os dias. Confira abaixo, fatores que quando somados impactam positivamente nos resultados e na entrega dos talentos organizacionais.
1 - Liderança - A atuação do líder junto à sua equipe é fundamental, para que a obtenção de resultados surja não apenas como uma meta a ser atingida, mas sim como um desafio que permita aos liderados entenderem que aquele momento que vivenciam é uma oportunidade de desenvolvimento. Nesse sentido, a liderança precisa trazer consigo e colocar em prática competências técnicas e comportamentais.
2 - Valorização - Quando a pessoa que realiza um bom trabalho, dá o melhor de si e supera até mesmo as expectativas do que lhe foi solicitado, muitas vezes, para continuar naquele ritmo acentuado de motivação espera, no mínimo, que seu esforço seja reconhecido. Há organizações que possuem políticas de gratificações, mas nem sempre a remuneração é suficiente para motivar o profissional. Prova disso, é que muitas empresas já constataram que uma cesta de benefícios atraentes, por exemplo, não é suficiente para reter um talento. Existe também a valorização que se revela através do reconhecimento verbal ou de um feedback, desde que dado pelo gestor e seja bem conduzido.
3 - Diálogo - Infelizmente existem empresas que pensam que uma boa política de comunicação interna se faz através de um processo unilateral. No entanto, não basta apenas repassar informações através de canais internos por mais que esses tenham o respaldo da alta direção e um visual atraente. Para que haja um processo eficaz é indispensável escutar o que pensam os profissionais. Além dos canais internos, a comunicação corporativa também se fortalece pelo relacionamento face a face, situação muito relevante para o bom entendimento entre líder-liderados.
4 - Equipe - Não há quem consiga "carregar" sozinho e em suas "costas" uma empresa. Por isso, trabalhar em equipe tornou-se uma competência muito valorizada para as organizações que buscam formar equipes estratégicas. Nesse momento, entram em cena outros fatores indispensáveis como: assertividade, empatia, vontade de compartilhar o conhecimento com o colega de trabalho e saber pedir ajuda, quando necessário.
5 - Metas - Toda empresa necessita trabalhar com foco em resultados e por esse motivo são determinados planos de ação. Contudo, de nada adianta traçar objetivos que fogem à realidade e tampouco podem ser conquistados do "dia para a noite" ou "num passe de mágica". É extremamente viável estabelecer metas com tempo suficiente para que essas possam ser atingidas. Caso contrário, o resultado será uma equipe estressada e formada por profissionais que não sabem qual rumo devem tomar para cumprir os prazos determinados.
6 - Apoio - Se as metas são cobradas dos profissionais, a empresa precisa dar respaldo para que os funcionários possam atingi-las. Trocando em miúdos: para realizar um bom trabalho, os profissionais precisam contar com os equipamentos necessários para a execução das suas atividades.
7 - Ambiente saudável - Não existe algo mais desagradável do que chegar ao ambiente de trabalho e encontrar o local desprovido das mínimas condições de higiene. Não destaco aqui uma infraestrutura requintada, mas sim uma que permita aos funcionários acesso a salas, banheiros ou refeitórios limpos. Um lembrete: sempre será bem-vinda uma campanha de conscientização interna para lembrar que o local de trabalho saudável só existe, quando os funcionários também fazem a sua parte. Afinal, de nada adianta pedir ao pessoal da limpeza que recolha o lixo, se os profissionais jogam as "bolinhas de papel" no cesto.
8 - Avaliação do clima - Acompanhar os bastidores do que ocorre nos "corredores" da organização é uma estratégia para avaliar o clima organizacional. Independentemente da ferramenta utilizada, os dirigentes devem identificar os pontos fortes da gestão, bem como os fracos e aqueles que precisam ser trabalhados, a fim de que possam ser evitados problemas futuros que impactem negativamente no desempenho dos profissionais.
9 - Carreira - O funcionário que veste a camisa da empresa e se aplica com tenacidade às suas responsabilidades tem em mente que sua dedicação trará resultados não apenas para a organização, mas também para sua carreira. Sempre que possível, a empresa deve manter um canal aberto para conversar com o funcionário e saber o que ele espera em termos de perspectivas de ascensão profissional. A partir do momento em que se elabora um plano de carreira, por exemplo, ganha tanto a empresa quanto o colaborador porque ele buscará o desenvolvimento de novas competências técnicas e comportamentais que abrirão novas oportunidades de crescimento interno.
10 - Xô estresse - Diante de tanta exigência no meio organizacional, a presença do estresse tornou-se inevitável. Para que seus níveis não ultrapassem os limites aceitáveis e prejudiquem, conseqüentemente, o desempenho dos funcionários as empresas podem recorrer a ações simples como: promoção de atividades que deixem o ambiente de trabalho mais descontraído; adoção de ginástica laboral; criação de um espaço para que as pessoas possam tomar um cafezinho quando a mente "travar"; realização de atividades que registrem datas comemorativas com confraternizações ou atividades de lazer. Os investimentos em QVT nem sempre exigem investimentos elevados, mas podem proporcionar resultados significativos para o dia a dia da empresa.

domingo, 3 de julho de 2011

OS 7 PECADOS VISUAIS

Pequenos pecados diários, agem silenciosamente, fazendo com que a identidade
da empresa seja aos poucos diluída, enfraquecida, perdendo a força, e pior,
refletindo a imagem uma empresa desorganizada, ultrapassada e amadora.
Veja a seguir 7 dicas simples que irão absorver esses pequenos pecados,
largamente praticados por muitas empresas que, ingenuamente, acreditam
estar praticando o bem:

1. Não seja preguiçoso e invente novas maneiras de divulgar promoções no
ponto-de-venda. Será que você não consegue fugir do óbvio, descobrindo algo mais interessante do que apenas entupir sua loja com cartazes promocionais pendurados
em tudo quanto é lugar?

2. Seja esperto e não desperte a ira dos deuses da estética e do marketing,
desrespeitando a tipologia, as cores ou as proporções da marca de sua empresa.
Afinal de contas, porque um belo dia você pagou a uma empresa para que criasse
sua marca, cercada de todos os cuidados necessários contidos em bom
manual de marca?

3. Não seja avarento na hora de optar por um orçamento. Lembre-se que tudo que
é bom tem seu valor. Portanto na hora de decidir, pense qual será o custo x benefício
de um investimento e não apenas em escolher o mais barato. Porque você acha que
a gente vê tanta coisa feia quando andamos pelas ruas, como letreiros em fachadas
e frotas pintados à mão e outras pérolas da anti-comunicação?

4. Não seja guloso, querendo todo o espaço só para si. Comunicações exageradas
acabam funcionando contra. Entupindo os esgotos da cidade com toneladas de
panfletos jogados nos bueiros ou congestionando visualmente a cidade com faixas
e placas sinalizadoras espalhadas pelas ruas, sua empresa até pode se tornar
conhecida, mas não exatamente da forma que dá dinheiro.

5. Não seja invejoso. Resista a tentação de copiar o que os outros fazem, alegando
que isso é pesquisa de tendências. Não é porque uma empresa vizinha tem um
luminoso gigante, com luzes vermelhas, letras douradas com um coração que muda
de cor, que sua empresa tem que ter um igual. Lembre-se que a linha de comunicação
das empresas nem sempre é a mesma.Principalmente se a empresa vizinha é um
motel e a sua, uma livraria.

6. Não seja orgulhoso, seja exigente. Admita que o trabalho da gráfica que você
exigiu que contratassem não é admissível. Ou você acha certo aceitar que deformem
a marca ou que apliquem o logotipo com cores diferentes só porque a tal gráfica
que você recomendou não possui as tintas especificadas?

7. Não se deixe levar pela luxúria. Golpes baixos procurando atingir clientes abaixo
da cintura, podem até funcionar na hora, mas a imagem da empresa fica
comprometida. Para que a comunicação seja eficaz, deve apresentar uma mesma
linguagem, um conceito único e claro, não ser apelativa. Do que adianta colocar
uma passista da escola de samba vestida com duas fitas do Senhor do Bonfim
rebolando e desfilando no stand da sua empresa, se na capa do folder, estampa
a foto da Rainha Elizabeth e seu produto é destinado a matar a fome das
crianças da Etiópia?

Veja bem como a comunicação visual de sua empresa está sendo feita com olhos
clínicos. Analise se a imagem da sua empresa não está sendo vítima de uma
comunicação sem padrão e não pense que esses pequenos pecados são exclusivos
de pequenas empresas. Existe muita empresa grande que, apesar de investir fábulas
na mídia, pecam na hora da venda e seus vendedores não dispõem de cartões ou blocos
de anotações com o logotipo e as demais informações atualizadas para anotar preço,
código, nome e telefone da empresa para o cliente. Então eles rasgam um pedaço de
papel e escrevem ali, alguns garranchos e entregam satisfeitos e sorridentes. A imagem concreta que se guarda da tal empresa é um pedaço de papel rasgado e rabiscado.
Cuidado, pois você pode não estar atento, mas lembre-se, seus clientes estão!


Por Luiz Renato Roble, diretor de criação criacao@datamaker.com.br
Raquel de Araújo, diretora de projetos raquel@datamaker.com.br
da DATAMAKER DESIGN
www.datamaker.com.br

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O posicionamento do pequeno empreendedor online

A internet apresenta uma variedade de nichos de mercado que podem se transformar em negócios bem sucedidos se devidamente explorados. Dentre tantas oportunidades já desenhadas com a transformação cultural destacam-se os mercados de nicho.

O empreendedorismo dentro deste cenário se mostra favorável, desde que o empreendedor online faça uma análise e descrição de cada área que deseja atuar. Ou seja, desenvolver um planejamento adequado para cada nicho.

Um negócio bem estruturado pode se tornar uma cadeia de negócios lucrativos. Há muitas técnicas e estratégias utilizadas para se obter sucesso, contudo todas elas exigem comprometimento. esse é o desafio do pequeno empreendedor online.

Dedicação

O conselho é trabalhar com aquilo que se gosta, ser apaixonado. Bons exemplos disso são os blogs de torcida de futebol. O empreendedor digital apaixonado divide com seus pares sentimentos, entusiasmo, notícias e tudo mais relacionado ao seu time do coração. Com isso cria uma legião de seguidores, leitores, simpatizantes, que interagem com a mesma paixão, criando assim um nicho de mercado insaciável.

Quanto mais recebem, mais querem, mais necessitam desse relacionamento. A audiência cresce e a possibilidade de “alimentar” esse público fiel e interessado com novos produtos pode ser a jogada.

É nessa hora que o empreendedor deve entrar em campo novamente, analisar seu negócio e identificar se ele pode transformar o projeto em algo realmente lucrativo.

O torcedor quer informação sobre seu time, quer dar opinião, quer se fardar. É o caso do blog gaúcho Grêmio Copero, que conquistou sua torcida e enxergou possibilidades de vitória.

Além da venda de anúncios, há receita na venda de produtos temáticos. A identificação de consumidores gerou um novo negócio que pode ser um passo para outro e mais outro negócio. Estas possibilidades emergem à medida que se constrói um relacionamento entre o público e o canal.

Na internet os canais de informação, de relacionamento e lojas eletrônicas precisam inovar, ampliar e oferecer mais para esses grupos sociais.

Diferentemente do ambiente físico, onde os clientes não visitam os locais com a mesma frequência que podem visitar no ambiente online, principalmente aqueles fiéis que acessam as páginas favoritas quase que diariamente, são demonstrados anseios, expectativas e motivações diferenciadas.

Para satisfazer esses nichos é preciso mudar a “vitrine” constantemente, criar ambientes temáticos. Por isso a importância de escolher o nicho certo e principalmente estar inserido nele, reconhecer os desejos de consumo de tal mercado e oferecer no momento certo e de forma certa.

A relação entre o empreendedor e o seu público alvo torna-se verdadeira e aproximação acontece mais naturalmente.

Outro exemplo pode ser o caso de uma mãe, educadora, pedagoga, apaixonada pelo que faz e pelo que é, que resolve escrever sobre assuntos relacionados à criança, educação, maternidade, família e dividir com pessoas também interessadas nos temas.

Por consequência, seu canal começa a crescer em audiência e lá já se vê uma ciranda de milhares de pessoas de mãos dadas em um relacionamento de afinidades e interesses comuns, cantando as mesmas cantigas. São outras mães, pais, educadores e profissionais participando e se envolvendo.

Neste cenário, com uma visão empreendedora, se inicia o negócio, se vê a possibilidade de realizar vendas, ofertar produtos segmentados e tornar seu canal lucrativo. Então o que vender? Livros, CDs e DVDs infantis, roupas, entre outros.

Espaços para publicidade segmentada de escolinhas, clínicas pediátricas, cursinhos e muito mais. Até mesmo se tornar parceiro de uma rede de conteúdos, potencializando assim o ganho através da publicidade veiculada por estes grandes parceiros.

Uma boa exemplificação para isso é o Google, que através do recurso AdSense, veicula anúncios relacionados com a temática do seu canal de comunicação, blog ou site. O Google efetua o pagamento para os parceiros de acordo com as conversões, cliques nos anúncio que forem gerados a partir do canal.

O conteúdo escolhido para se trabalhar, originará o seu grupo de relacionamento, o seu nicho de mercado. E daí em diante inicia-se a análise empreendedora. Quais as oportunidades que existem por trás desta abordagem? Qual o objetivo de quem consome estes conteúdos e quantas oportunidades existem por trás desta entrega de conteúdo?

Certamente o empreendedor que investe tempo informando, pode vender anúncios, link de produtos, ou até mesmo vender algum serviço ou produto próprio a partir da vitrine gerada pelo conteúdo vinculado.

Observa-se que na web as pessoas buscam consumir conteúdo, procuram por assuntos específicos, e com isso é possível realizar vendas, entregas de ofertas ajustadas para seu grupo social. Pois cada nicho tem seu mercado formado pelos perfis e objetivos dos seus componentes.

É neste ambiente que aqueles que estão vendendo, distribuindo ou divulgando tem a chance de alavancar negócios, construir marcas e ganhar terreno. O campo é grande, desafiador, competitivo. Então é jogar com vontade, chutar com força e bola na rede.

Como você vê o posicionamento do empreendedor no ambiente online? Tem Uma experiência? Compratilhe deixando o seu comentário.



Por Roberto Soares no Webinsider

Mídias sociais causam mais danos a marcas que Procon

Em janeiro deste ano, as críticas de um consumidor contra a fabricante de eletrodomésticos Brastemp levaram a empresa a figurar entre os quatro assuntos mais comentados do mundo no Twitter. Nesta semana, o amargo papel foi representado pela Renault. Cansada de esperar durante quatro anos pela atenção da companhia para resolver seu problema, uma consumidora criou um site e gravou vídeos em que conta e compartilha em redes sociais sua indignação com o descaso da marca.

Provas indiscutíveis de que as empresas ainda estão falhando em questões fundamentais como o atendimento ao cliente, os dois casos são também emblemáticos porque colocam a reputação das empresas envolvidas em questionamento.

A escolha por compartilhar a insatisfação na web mostra que os consumidores estão muito mais atentos aos canais de comunicação que têm à sua disposição do que as empresas. E mais, estão cientes de que quando a reputação de uma marca é afetada, o problema é “mais embaixo”, e ela tende a ser mais ágil para amenizar a situação.

O site Reclame Aqui, que atua como um canal online direto de comunicação entre consumidor insatisfeito e marca, registrou em 2010 uma média de 4 milhões de visitas por mês, número quatro vezes maior do que o alcançado em 2009 e também superior à contagem de atendimentos realizados pelo Procon – Procuradoria de Defesa do Consumidor – neste ano, fechada em 630 mil. Isso aponta para uma mudança no comportamento dos consumidores e deve ser visto com atenção pelas marcas.

“Quando o consumidor vai reclamar por telefone ou vai em uma loja física para reclamar de alguma coisa, ele é bastante complacente, mas quando esse mesmo consumidor entra em uma rede social ou qualquer outra rede na web, ele se transforma, usa muita força no que diz e apela mais, colocando detalhes da má experiência que teve. Então esse impacto é muito grande para as marcas.”, diz Maurício Vargas, diretor geral do Reclame Aqui.

Para Andre Telles, CEO da agência Mentes Digitais, dificilmente uma ação no Procon impacta tão negativamente uma marca se comparada ao compartilhamento dessa mesma insatisfação nas redes sociais: “Uma reclamação pode ir para frente no Procon, mas apenas como um fato isolado, e por isso não afeta tanto a marca. Mas quando cai nas redes, impacta muito. Os consumidores estão dando exemplo de como utilizar as ferramentas multimídia para reclamar seus direitos.”

Fonte: Empreendedor online

Pesquisa demonstra força das Mídias Sociais

Um recente estudo da E.Life, empresa de inteligência de mercado e gestão do relacionamento em redes sociais, monitorou o termo #Fail no Twitter por um período de três meses. Os resultados da pesquisa mostraram que as categorias de empresas mais criticadas no Twitter foram as mesmas mais reclamadas também no Procon.


Ou seja, as redes sociais são hoje um canal natural de autorregulamentação no tratamento do consumidor, como explica Alessandro Barbosa Lima, presidente da E.Life. Apesar de não serem um canal oficial como o Procon, agem como potencializadores na relação da marca com o consumidor, afetando tanto para o bem quando para o mal.

“Com certeza as redes sociais e o Reclame Aqui estão modificando o relacionamento com o consumidor, porque eles estão presentes também no pré-compra. O Procon é presente apenas na repercussão negativa, no pós-compra negativo. A Brastemp, por exemplo, foi parar nas redes sociais porque uma pessoa colocou ela lá, e outras pessoas confirmaram a experiência negativa.”

As reclamações de clientes em redes sociais se tornam cada vez mais efetivas na resolução dos problemas não só porque expõem o desrespeito de uma marca com seu cliente, afetando na credibilidade da companhia, mas sobretudo porque têm um sentido de permanência. O mesmo marketing que uma década atrás era feito boca a boca, hoje é feito também na rede. A diferença é que o que é comentado permanece online, disponível para acesso e pesquisa.

“As informações publicadas em 2004, na abertura do Orkut no Brasil, por exemplo, podem ser consultadas hoje, em 2011, e podem ser tomadas como verdade, mesmo que a empresa já tenha mudado”, diz Barbosa Lima. “O que estamos vendo hoje é que o SAC, em tempos de redes sociais, é feito com uma plateia.Virou praticamente um ‘reality show’. Então acaba sendo hoje bem mais sensível para uma empresa do que era nos anos 90. O que as empresas ainda não entenderam é que o SAC hoje é o novo marketing, e se esse canal não atua bem em redes sociais, ele tá prestando um mal serviço em público.”



Fonte: Portal Exame