quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Como vender serviços de alto valor com o inbound marketing

  

Como vender serviços de alto valor com o inbound marketing
  1. Muitos clientes pagando pouco
  2. Poucos clientes pagando muito
Colocando nesta perspectiva, talvez você tenha percebido que a opção “2” é mais fácil e rentável, já que gerar melhores resultados para menos pessoas é muito mais possível do que para uma grande quantidade de clientes.
Nesse caso, estamos falando de serviços com alto valor agregado. E para que seu serviço mereça um valor maior, você precisa se certificar primeiro de que os resultados gerados para o cliente são maiores que o preço que você está cobrando. Depois que você garantir isso, certamente vai querer saber como vender serviços de alto valor. Neste artigo, ensinaremos como é possível empresas venderem todos os dias serviços de alto valor agregado.

Como vender serviços de alto valor com Inbound Marketing

Quando sua empresa cria na mente dos consumidores uma percepção de segurança e confiança na jornada em busca dos resultados esperados, a percepção de valor aumenta automaticamente. Isso significa que, se o risco de comprar seu serviço for maior que a possibilidade (percepção) de ganho, dificilmente sua empresa conseguirá vender.
A ideia de gerar um ambiente de confiança e segurança está intrínseca ao Inbound Marketing. Também chamado de Marketing de Atração, a tática de marketing dá ênfase à criação de conteúdo de qualidade para atrair novos clientes para si ao invés de ir atrás deles.
Como isso acontece? Bom, o Inbound Marketing utiliza diversas ferramentas online, como blogs, vídeos, e-Books, newsletters, podcasts, whitepapers, SEO, etc. Todas com o propósito de fazer um lead passar pelos seguintes estágios: awareness (conhecimento), consideration (consideração) e decision (decisão). Este processo é chamado de Jornada de Compra.
Uma empresa que queira investir no inbound como ferramenta para vender serviços de alto valor agregado precisa saber que terá 5 desafios pela frente:
  1. Atrair clientes
  2. Converter visitantes em leads
  3. Converter leads em vendas
  4. Fidelizar clientes
  5. Aumentar suas margens e melhorar continuamente
Isso significa que você precisa atrair visitantes para seu site, tornar sua empresa referência em uma determinada área de atuação, fomentar ações de relacionamento com leads e prepará-los para o momento da venda — tudo por meio de conteúdo relevante e de qualidade. E para isso, é preciso que você conheça muito bem todas as etapas que um lead passa até se tornar um cliente, ou seja, a chamada jornada de compra.
Depois que souber o que cada lead espera em cada estágio de compra, desenvolva os conteúdos. Veja a seguir uma explicação sobre que tipo de conteúdo deve constar em cada etapa da jornada de compras:

Conteúdo certo para cada etapa

#01 Aprendizado e descoberta – O lead ainda não sabe muito bem que tem um problema ou mesmo uma oportunidade de negócio. Por isso, você precisa despertar o interesse dele por algum assunto e fazer com que ele perceba o problema.
#02 Reconhecimento do problema – Agora, o usuário sabe que tem um problema ou oportunidade e começa a buscar sobre o problema e as soluções disponíveis.
#03 Consideração da solução – O prospect identificou algumas soluções e passa a avaliar as melhores alternativas. Isso significa que seu conteúdo deve criar um senso de urgência para que ele não postergue a resolução do problema.
#04 Decisão de compra – Enfim, o consumidor está comparando as opções e buscando a mais adequada para o seu negócio. É hora de ressaltar os diferenciais competitivos do seu serviço.

Inside Sales

Como você viu acima, é preciso educar antes de vender. Depois dessa preparação do cliente, para a etapa de decisão de compra, o time de Inside Sales entra em campo. Embora grande parte das empresas se restrinjam a atrair cada vez mais Leads, o segredo é criar novas campanhas e oportunidades para transformar o “não” de alguns Leads em um “sim”. Lembre-se: a diferença entre um “não” e um “ainda não” é bem grande, e é de suma importância identificá-la no Inside Sales.
Inside Sales (ou venda remota), utiliza como suporte web, sites, mídias sociais, programas de webconferência e outras ferramentas para atender os seus clientes e apresentar seus produtos online. Isso evita o gasto de tempo e dinheiro além do deslocamento dos vendedores, permitindo um contato com clientes de regiões mais distantes geograficamente. É só começar a pensar em quanto sua empresa gasta para manter uma equipe de vendas nas ruas e no prejuízo quando um cliente cancela uma reunião em cima da hora.
Mais do que em telefonemas, o método é baseado em uma estratégia de conteúdo. Nela, a empresa gera material relevante, preza pela gestão de sites e mídias sociais e faz campanhas online. Esse método de vendas é bastante recomendado para vender serviços de alto valor, justamente porque permite que o cliente conheça bem o produto, assista a vídeos e seja educado pela empresa. A relação de confiança já começa a ser estabelecida antes do contato telefônico, o que aumenta ainda mais as chances de conversão de um Lead em venda.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

O papel do RH na cultura organizacional


Por Mônica Hauck

Diante de um mercado tão competitivo, é fundamental que as empresas criem e fortaleçam identidades próprias, de forma a personificar o negócio, reforçar valores e princípios, diferenciar suas iniciativas, além de constituir características marcantes. Neste processo, a cultura organizacional se torna a base para a criação desta identidade, sendo responsável também pela atração e retenção de talentos e de clientes, que compartilham os mesmos ideais.
Por meio da cultura organizacional, é possível definir aspectos importantes da gestão, envolvendo as políticas internas, processos, normas e procedimentos, além de estabelecer padrões de trabalho e objetivos coletivos. Paralelamente, a cultura organizacional determina regras para as relações profissionais, entre os próprios colaboradores, fornecedores, parceiros e consumidores, considerando preceitos de conduta e questões éticas.
Neste contexto, o RH tem papel importante junto ao planejamento estratégico da empresa, desde a criação até a disseminação dos conceitos entre as equipes de trabalho. Confira agora como o RH pode colaborar para o fortalecimento da cultura organizacional:
Criação e formalização da cultura organizacional
Cabe ao RH atuar ativamente na criação e na formalização da cultura organizacional, adicionando os elementos humanos, como a priorização do indivíduo e de suas potencialidades, além da preocupação com o capital intelectual, com a diversidade, com a inclusão e com as questões sociais e ambientais. Independentemente da área de atuação ou da natureza do negócio, o RH deve nortear as discussões para que pontos importantes relativos principalmente à gestão de pessoas não sejam negligenciados.
Definição das políticas de RH
As políticas de RH devem representar a cultura organizacional, contemplando diversos processos importantes, como recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, saúde e segurança,cargos e salários, remuneração e benefícios, plano de carreira e ainda, as relações trabalhistas envolvendo colaboradores e sindicatos. Desta forma, é preciso lembrar que a transparência, o respeito e a meritocracia são componentes básicos a uma cultura organizacional contemporânea e em sintonia com os valores e prioridades da atual sociedade.
Disseminação e comunicação
A qualidade da informação é fundamental para estimular uma conduta comum a todos os colaboradores. Por isso, os pilares da cultura organizacional devem ser compartilhados através de todos os canais internos de comunicação, atentando para a linguagem e para o conteúdo, de modo que todos possam compreender a mensagem. Campanhas educativas também são bem-vindas, além de programas especiais e eventos planejados para confirmar a preocupação da empresa com determinados temas.
Construção de equipes de alta performance
A formação de equipes de alta performance depende do alinhamento entre o perfil dos profissionais e a cultura da empresa. Portanto, a cultura organizacional se faz presente durante os processos seletivos, onde o recrutador deve identificar os talentos com maior aderência às características da empresa. Esse cuidado facilita o desempenho e a produtividade, além de reduzir drasticamente os prejuízos com a rotatividade e como o absenteísmo dos colaboradores.
Desenvolvimento e capacitação
Uma cultura organizacional contemporânea e assertiva estimula seus colaboradores a novos aprendizados, proporciona abertura para a inovação e a criatividade, encoraja a participação e o engajamento. Através de investimentos em planos de desenvolvimento individualizados, direcionados às demandas da empresa, é possível maximizar talentos e competências, além de minimizar deficiências e fraquezas. Essas iniciativas estimulam o senso de pertencimento, o comprometimento e a motivação, fatores essenciais a uma gestão eficiente, com foco em pessoas e em resultados.
E na sua empresa, qual o papel de RH na cultura organizacional? Compartilhe conosco suas impressões e comentários!


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Empreendedorismo é Administração. Deal with it



Quer aprender a empreender de verdade? Comece deixando o papo furado de lado



Leandro Vieira, 
Divulgação/Editoria de Arte Administradores.com

Empreender está na moda. E já era sem tempo. Depois de muito levarem na cabeça perseguindo ilusões como estabilidade e segurança, muitas pessoas estão acordando para o fato de que, para terem uma vida plena e realizada, devem assumir riscos e apostarem em suas ideias. Essas pessoas estão não apenas construindo novas rotas para suas vidas, mas estão ajudando a mudar toda uma cultura secular que ainda reina em nosso país que é, justamente, contrária à inovação e ao empreendedorismo.
A moda de empreender criou inclusive oportunidades para diversos empreendedores. Tem muita gente ganhando dinheiro "ensinando" pessoas a empreender. A fórmula é bastante simples: você aprende uma série de jargões bonitos sobre como vencer na vida e, se não der certo aplicar isso num negócio de verdade, você pode abrir um curso de como empreender ensinando esses mesmos jargões para outras pessoas, num loop infinito.
Eric Ries abre o primeiro capítulo de seu célebre livro A startup enxuta com a seguinte frase: "desenvolver uma startup é um exercício de desenvolver uma instituição, portanto, envolve necessariamente administração". Ries é enfático: empreender é administrar. Sempre nutri essa mesma visão, que desafia totalmente o meio acadêmico e seu eterno vício em criar conceitos, muitas vezes sem entender a própria essência daquilo que se pretende conceituar.
Os candidatos a empreendedores costumam torcer o nariz para a Administração. Administrar, segundo eles, é a parte chata, a parte que deve ser delegada a alguém menos talentoso, alguém que não conte com a sua visão privilegiada e sua postura mental vencedora. Parece que o mais importante é ter uma ideia revolucionária, acreditar no seu potencial e compartilhar frases bonitinhas no Facebook. Para essa turma, o sucesso não é uma questão de esforço inteligente (e bem administrado), mas de destino. Se empreender é algo que se aprende com os erros, esse certamente é o primeiro.
Lembra do filme Karate Kid (o dos anos 80, por favor)? Daniel Larusso, mais conhecido como Daniel San, o franzino protagonista que queria aprender caratê para não apanhar mais na escola, foi ter aulas com o lendário Senhor Miyagi. As primeiras lições pareciam não ter nada a ver com a arte marcial e, inclusive, deixaram Daniel San muito frustrado: ele passava os dias a pintar a cerca, polir o carro e a lixar o assoalho de Miyagi. Entretanto, lá pelas tantas, Daniel San se viu repetindo naturalmente os movimentos dessas atividades aparentemente nonsense no meio das diversas lutas que veio a travar ao longo do filme, o que foi essencial para que ele desenvolvesse a maestria no caratê.
Empreender tem muito de executar movimentos básicos também. Peter Drucker (sempre ele) evidenciou exatamente isso em Inovação e Espírito Empreendedor, quando disse que empreender "requer, sobretudo, a aplicação de conceitos básicos, a techné básica, da Administração para problemas novos e oportunidades novas". Drucker, inclusive, credita à Administração o sucesso dos Estados Unidos como uma nação empreendedora.
Empreender vai muito além de pensamento positivo. Se você quer realmente empreender com maestria, comece agora mesmo a pintar a sua cerca. Dedique seu tempo a aprender a administrar. Será a sua habilidade como administrador que determinará o seu sucesso como empreendedor. Empreendedorismo é Administração. Deal with it.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

DICAS DO QUE FAZER E DO QUE NÃO FAZER COM SUA FOTO DE CAPA DO FACEBOOK [+MODELOS]


Por Rodrigo Souto

Date
09/02/2016 
Imagens-redes-sociais.jpg
Quando as pessoas acessam sua página no Facebook, qual é a primeira coisa que veem? Vou te dar algumas dicas. É uma parte visual do conteúdo que fica no topo da sua página. Suas dimensões são 851 pixels de largura por 315 pixels de altura. Ocupa quase um quarto da tela, na maioria dos navegadores de computadores.
É isso mesmo a sua foto de capa.
Como ela é uma das partes mais notadas da sua página, é fundamental que você siga as melhores práticas de uso dessa foto de capa. 
Se você estiver usando o Facebook para gerar leads, fechar sua próxima venda ou criar uma comunidade de clientes, é muito importante saber como otimizá-la. Leia para saber o que você deve (ou não) fazer em sua foto de capa. 
(Você também pode obter modelos de foto de capa para Twitter, LinkedIn, YouTube e Google+ com seu download de modelo de foto de capa! [página em inglês])

Oito práticas recomendadas para fotos de capa eficazes no Facebook

1) Obedeça às diretrizes de foto de capa do Facebook. 

Parece bobagem, mas obedecer às diretrizes do Facebook é crucial para a existência da sua foto de capa, para começar. Eu sugiro que você leia as diretrizes completas para a sua página, mas existem algumas informações importantes sobre o assunto:
  • Sua capa é pública.
  • Ela não pode ser enganosa, falsa, nem infringir os direitos autorais de ninguém.
  • Você não pode incentivar as pessoas a carregar sua capa nas linhas do tempo delas.
Se você for pego violando os termos acima, o Facebook pode adotar medidas contra a sua página. E, embora o Facebook não diga exatamente o que vai acontecer se você violar essas diretrizes, não será muito inteligente ver a sua página removida devido a uma infração com a foto de capa. Por isso, leia as diretrizes por completo e adote-as.

2) Confira se o tamanho da sua foto de capa do Facebook está correto: 851 pixels de largura por 315 pixels de altura.

Você não vai gastar todo esse tempo criando o design de uma foto de capa para depois ela ficar estranha quando você fizer o upload no Facebook. Verifique logo no começo se ela vai ficar incrível e se está seguindo as dimensões corretas (851 pixels de largura por 315 pixels de altura). Se você fizer o upload de uma foto menor que essa, o Facebook vai esticá-la para caber no espaço, desde que ela tenha pelo menos 399 pixels de largura e 150 pixels de altura. 
Se você quiser uma maneira descomplicada de conferir se sua foto de capa está no tamanho certo, baixe aqui nosso modelo pré-dimensionado de fotos de capa do Facebook.

3) Não respeite a regra de 20% de texto, mas tente manter-se visual.

Há alguns anos, o Facebook removeu toda e qualquer referência à regra de 20% de texto nas fotos de capa. Mas isso não quer dizer que você pode abusar do uso de texto na foto. A regra anterior dizia que apenas 20% da foto da capa podia ser texto. Pessoalmente, acho isso muito restritivo para os profissionais de marketing, mas a intenção era boa. Se você vai usar texto na sua foto de capa, seja conciso. Sua foto será muito mais informativa e engajadora.
visual_appealing_text

4) Não oculte conteúdo por trás da sua foto de perfil.

Apesar de você ter um espaço de 851 por 315 pixels para criar a foto de capa, isso não quer dizer que todo ele está disponível para sua criação. Devido à forma como as fotos de perfil são usadas na sua página do Facebook, uma parte da sua foto de capa não vai aparecer, a menos que você clique nela.
Veja no exemplo abaixo a seção destacada por uma linha pontilhada. Essa é a parte da foto de capa que não fica imediatamente visível para seus fãs no Facebook.
cover_photo_profile_picture_example-1
Por isso, preste atenção para não esconder, sem querer, algo importante nesse espaço. Se você quiser mais informações sobre espaçamento de foto de capa, confira este documento de ajuda do Facebook.
Entretanto, você pode usar esse espaço oculto a seu favor, talvez até escondendo algo de proposito. Mas, em geral, manter esse espaço vazio é a melhor coisa a fazer.

5) Alinhe os objetos à direita na sua foto de capa.

Como sua foto de perfil está à esquerda, você precisa equilibrar o design da foto de capa do Facebook. Para isso, coloque o foco da imagem à direita. Observe estas fotos de capa. Qual delas é mais agradável, esteticamente? 
Foco alinhado à direita:
right_aligned
Foco alinhado à esquerda:
left_aligned_facebook_cover_photo
A foto de capa alinhada à direita não tem aparência melhor? Os elementos maiores de design (a foto de perfil, o texto e a cerveja) estão distribuídos uniformemente. Na foto da capa da Samsung, sua atenção vai imediatamente para o lado esquerdo da página. O nome do produto fica totalmente perdido no canto superior direito. 
Ainda não está convencido? O equilíbrio não é apenas um elemento crucial do design, mas também permite que as fotos de capa funcionem bem nos dispositivos móveis. Nesses dispositivos, uma parte bem maior da sua foto de capa é bloqueada, pois a foto de perfil e o nome da página ficam sobre a foto de capa. Veja a aparência dela:
adobe_fb_page
Por isso, tanto do ponto de vista do design quanto da otimização, é melhor alinhar os elementos visuais à direita.

6) Integre o design da foto de capa com outras partes da sua página do Facebook.

Se você realmente quiser ser criativo com sua foto de capa, tente integrar o design dela com outras partes da sua página do Facebook. Você pode transformar sua foto de perfil e a foto de capa em uma grande tela, ou usar alguns elementos de design para chamar atenção de funcionalidades diferentes da sua página do Facebook. Abaixo estão algumas ideias de integração da foto de capa. 
Combine sua foto de perfil com a foto de capa:
Com um pouco de criatividade e alguns ajustes de design, você pode fazer a foto de perfil e a de capa parecerem duas partes de uma tela. Confira uma forma sutil, mas convincente, de fazer isso, na foto de capa da Paris. 
Nota: como a exibição das fotos de capa é diferente em dispositivos móveis e computadores, você vai precisar escolher um formato para a criação da combinação de foto de perfil e de capa. As fotos de capa chamam mais atenção nos computadores, por isso sugiro que você priorize esse layout no design da combinação das suas fotos de perfil e de capa. 
intergrated_cover_and_profile
Chame atenção para os botões à direita:
Seguindo as melhores práticas mencionadas acima, a Innocent Drinks coloca todo o texto importante à direita da foto de capa. Assim, não apenas consegue uma boa estética, mas também chama atenção para as principais chamadas para ação da página: Curtir, Seguir e Mensagem.
innocent_drinks-1
Use pistas direcionais para levar as pessoas a converter:
Há alguns meses, o Facebook introduziu um botão de chamada para ação para páginas (artigo em inglês), que pode ser encontrado sobre a foto de capa, à esquerda do botão Curtir no computador (nos dispositivos móveis, no menu superior, abaixo do número de curtidas). Por que não usar sua foto de capa para chamar a atenção para a chamada para ação? Abaixo, você pode ver como Guy Kawasaki faz isso na sua página; a seta chama atenção para a chamada para ação do Facebook, “Inscrever-se”. Quando você clicar em “Inscrever-se”, será levado ao guia dele sobre empreendedorismo. Se você fizer o mesmo na sua página do Facebook (alinhar a foto de capa com a chamada para ação do Facebook), poderá aumentar suas taxas de conversão.
Nota: assim como ocorre com a combinação das fotos de perfil e de capa, você terá que escolher um formato para o seu design. Para começar, sugiro otimizá-lo para computador, mas quando tiver mais dados sobre que tipos de dispositivos as pessoas estão usando para acessar sua página de chegada, você poderá otimizar o design da foto de capa.
guy_kawasaki

7) Inclua um link abreviado na descrição da sua foto de capa que esteja alinhado com a chamada para ação da sua página.

Se você vai usar sua foto de capa para apoiar a chamada para ação da sua página, não deixe de incluir uma chamada para ação em texto e um link para a mesma oferta na descrição da foto de capa. Dessa forma, sempre que as pessoas virem sua foto de capa diretamente, poderão acessar o link para download.
E para realmente otimizar seus links, abrevie-os para que você possa controlar os cliques neles. (Você pode comprovar isso na foto de capa de Guy, abaixo.) Os recursos de abreviação e rastreamento estão disponíveis no software HubSpot e em ferramentas como a bitly
Quer aprender a escrever chamadas para ação mais convincentes para a descrição da sua foto de capa? Clique aqui para baixar este ebook (em inglês).
guy_inside_cover_photo

8) Fixe um post relacionado logo abaixo da sua foto de capa do Facebook.

Você já fixou um post na linha do tempo da sua página do Facebook? Basicamente, quando você faz isso, destaca um post comum do Facebook na parte superior da sua linha do tempo por sete dias. 
Como isso se relaciona à otimização da sua foto de capa do Facebook? Se você estiver alinhando a chamada para ação da sua página do Facebook, o design da sua foto de capa e a descrição dela, deverá postar algo sobre o mesmo assunto diretamente na sua página e fixar esse post na parte superior da linha do tempo. Assim, você está realizando uma chamada para ação muito clara para as pessoas que chegam à sua página (embora em diferentes locais), o que pode ajudar nas conversões. Veja um exemplo abaixo: 
fb_cover_photo_
Quer ver como o HubSpot usa o Facebook? Curta nossa página do Facebook aqui.
Nota: Este post foi publicado originalmente em setembro de 2013 no blog americando e foi atualizado para aumentar a precisão e a abrangência e adaptado para o blog brasileiro.
fotos-de-capa-social
    free facebook cover photo template           

A psicologia das cores na identidade e no branding

inspiração1

Como fazer um uso inteligente da cor em seu projeto.

Sabe-se que a escolha das cores na criação de um projeto, seja de logotipo, de website ou até mesmo de uniforme, é de suma importância. Pensando nisso, fizemos um post que trata do assunto explicando, desde o começo, os conceitos da cor, sua importância e significados.
“Cor é mistério, definição iludida, é uma experiência subjetiva, uma sensação cerebral dependendo de três fatores relacionados e essenciais: a luz, um objeto e um observador.”
Enid Verity, Color Observed, 1980
O fascínio com o conceito de cor tem origem no período clássico da Grécia, quando o cientista e filósofo Aristóteles desenvolveu a primeira teoria conhecida de esquema de cores. Ele também foi um dos primeiros a comparar as cores com a música, a fim de criar definições para a lógica conceitual e acreditava que elas haviam sido enviadas do céu como raios: “em certo sentido, a luz torna as cores potenciais em cores reais”. Ele identificou quatro cores como correspondentes aos elementos básicos naturais: terra, ar, água e fogo.
Untitled-1
Untitled-21-1024x1024
Desde então, muitos outros cientistas, como Isaac Newton e Johann Goethe têm demonstrado um grande interesse no assunto. Goethe, embora reconhecido principalmente por sua obra literária Fausto, tem sua Teoria das Cores (Farbenlehre) de 1810 considerada sua maior conquista.
Vamos discutir as aplicações práticas das teorias de cores existentes no ramo de identidade do design gráfico: logotipos e marcas. Em 1855, Hermann Helmholtz apontou magistralmente que “nunca percebemos os objetos do mundo externo diretamente. Pelo contrário, nós só percebemos os efeitos desses objetos em nossos próprios aparelhos nervosos, e sempre foi assim desde o primeiro momento da nossa vida”. Os efeitos especiais que as cores têm em nosso psicológico e como os designers fazem uso delas em seus projetos é a essência dessa introspecção para o branding.

As cores e os processos cerebrais

No livro “Color: A Course in Mastering the Art of Mixing Colors” (Cor: Um curso de dominação da arte de mistura de cores) de Betty Edwards, encontramos uma idéia inovadora destinada a ajudar estudantes de arte a melhor perceber as cores: vê-las como valores. Edwards aborda as incongruências do processo artístico educativo nas escolas e afirma que os alunos devem primeiro aprender a desenhar, em seguida, algumas teorias de cores básicas e só então a pintar. Ela baseia esta alegação em um fragmento de “The Complete Letters of Van Gogh” vol. 1 (As cartas completas de Van Gogh): “Anexei grande valor ao desenho e continuarei a fazê-lo, porque ele é a espinha dorsal da pintura, o esqueleto que suporta todo o resto”.
Untitled-3
O que Edwards quer dizer exatamente? Aprender a ver e desenhar as cores, como tons de cinza, em relação a uma escala de cinza, que gradualmente passa do branco ao preto. Os alunos precisam ser capazes de associar as cores com os tons existentes na escala, que é difícil, já que algumas cores são automaticamente percebidos como pálidas ou escuras quando isso não é realmente o caso.
grey_scale
Por que isso é essencial? Uma percepção precisa dos níveis de valor de cores permite aos artistas uma organização das formas, espaços e contrastes – que intencionalmente cria uma bela composição.
Como uma informação interessante, pintores renascentistas desenvolveram um método chamadogrisaille para evitar contratempos com possíveis cores em suas artes. O termo vem do francês e é equivalente ao “cinza” (gris) e designa um processo que precede a pintura a óleo real. Eles criaram uma underpainting (camada inicial de tinta aplicada a uma tela, que serve como base para camadas subsequentes de tinta) monocromática, geralmente em tons de cinza, que pareciam desenhos e permitiam ao artista, em seguida, misturar tons e fielmente retratar as áreas iluminadas e sombreadas. Similarmente, as técnicas do brunaille(castanho) e do verdaille (verde) apareceram.
Como isso se traduz em design gráfico? O método grisaille também pode ser aplicado com sucesso em design de logotipos, como o designer David Airey aponta em seu livro “Logo Design Love: A Guide to Creating Iconic Brand Identities” (Amor pelo design de logo: Um Guia para a Criação de identidades de marca icônicas). Ele oferece como exemplo a 160over90, uma agência de design da Filadélfia, EUA, que lidrou os projetos de rebranding do Museu de Arte de Woodmere. Eles criaram o hábito de lançar suas principais opções de logo para os clientes em preto e branco, já que eles descobriram que as cores são tendenciosas. Esta é uma excelente dica que pode ser aplicada tanto em projetos pessoais como em trabalhos para terceiros.
Untitled-41
Edwards também conclui que, cientificamente falando, os desenhos fazem uso das funções visuais e percepções pertencentes ao hemisfério direito do cérebro, sem interferência, portanto, do lado esquerdo. Por outro lado no entanto, o envolvimento do hemisfério esquerdo do cérebro é necessário para a mistura de cores e, respectivamente, para pintar. Isso causa uma ligeira mudança na consciência – diferente do estado usual do cérebro – que os artistas geralmente percebem como uma entrada na zona de inspiração e criatividade.
“Na verdade, o campo das cores é um território com fronteiras irregulares localizadas em algum lugar entre as ciências e as artes, entre a física e psicologia, uma terra cuja configuração constitui uma fronteira entre estas duas culturas diversas.”
Manlio Brusatin, “A History of Colors”, 1991
O simbolismo das cores e como isso afeta o psicológico humano
O significado simbólico das cores é um campo de disputa, pois cada cor é um território ambíguo; elas podem ter conotações positivas ou negativas, que não é bem aceito pela comunidade científica. No capítulo seguinte, entraremos emuma viagem nas profundezas do simbolismo das cores básicas e a forma como estas influenciam a mente humana. Assim, você, designer, vai compreender melhor as nuances das cores sutis e saber como usá-las de acordo com o desejo dos seus clientes.
Untitled-51
Como designer gráfico que trabalha especificamente em projetos de identidade corporativa e marcas, você faz uso de um número limitado de cores e deve ser capaz de transmitir uma determinada mensagem alem de gerar uma resposta emocional aos clientes e seu público através do seu logotipo. Então, mais do que outros designers que criam ilustração vetorial complexa, padrões, texturas e assim por diante, uma das habilidades essenciais que você deve aprimorar é a de saber usar as cores. Isso se traduz não apenas em habilidades de harmonização de cores, mas também em dominar o simbolismo de cada cor básica, porque ela permeia todos os campos seguintes até a fase final do processo de criação.
“No simbolismo, a pureza de uma cor corresponde à sua pureza simbólica: as cores primárias para emoções primárias e cores secundárias e mistas, a complexidade simbólica.”
Verity, “Color Observed”
Branco – tradicionalmente representa a pureza e inocência nas culturas ocidentais (noiva e vestidos de batismo), enquanto que nas culturas orientais e africana é a cor da morte – mais uma vez um sinal da pureza da alma do falecido. Nas famosas máscaras do teatro chinês, branco também designa uma pessoa terrível, em oposição à representação ocidental de covardia – amarelo.
Untitled-6
Preto – especificamente significa a morte, o mal e gerais conotações negativas. Na extremidade oposta estão os antigos egípcios, para quem ela representava fertilidade, vida e crescimento. Devido à associação com a noite, o preto pode também expressar mistério e o desconhecido, enquanto ele é o símbolo de elegância suprema e simplicidade no mundo da moda.
Untitled-7
Vermelho – é geralmente associado a estimulação, a paixão, virilidade e perigo. Entre todas as cores, é a que causa menos polêmica entre os pesquisadores. Na Roma e Grécia antiga era a cor associada a guerra, enquanto na igreja cristã é encontrada em vestes dos sacerdotes. Na Rússia é a cor da liberdade, por causa das bandeiras erguidas durante a revolução contra os czares. Na China, o vermelho é uma cor habitual para vestidos de noiva, enquanto que outras cores são tradicionalmente usadas em enterros. Nos Estados Unidos, simboliza o amor, ação, dinamismo e poder (as listras na bandeira nacional é um exemplo disso).
Untitled-8
Amarelo – é considerado por pesquisadores a mais ambígua das cores. Ele simboliza características e sentimentos de lados opostos do espectro. Por um lado, é um sinal de inteligência, felicidade e iluminação, enquanto por outro lado representa a covardia, inveja e traição.
Untitled-9
Azul – é a cor mais misteriosa de todas devido ao fato de que, embora ela praticamente nos rodeie, sendo a cor do céu e da água, ela está ausente nos primeiros escritos, como a Bíblia. Hoje, geralmente representa tristeza e melancolia (você pode pesquisar sobre a “fase azul” de Picasso), mas também passa uma ideia de autoridade (os típicos ternos azuis escuros de funcionários da aeronáutica, etc).
Untitled-10
Verde – é geralmente usado para representar a juventude, esperança e vida nova, mas também significa ação e natureza (Pense Verde). Além disso, na Inglaterra, está associado com a figura heróica de Robin Hood e no Islã, é a cor do profeta Maomé, o que a torna praticamente sagrada alem de, na Irlanda, ter uma grande importância pois remete ao trevo de quatro folhas – um dos símbolos do país.
Untitled-11
Laranja – contém, curiosamente, pouco significado oculto. Não há expressões que a liguem a sentimentos. É geralmente associada ao calor e energia e é reconhecida por ser a cor das vestes dos monges budistas.
Untitled-12
Púrpura – o tom mais próximo do preto, devido ao fato de que reflete pouco a luz. É geralmente associada a sentimentos profundos em todos os domínios artísticos, realeza (porque era usado pela classe dominante numa época em que a tintura roxa era muito cara) e bravura.Untitled-13
Se podemos dar algum conselho quanto a escolha de cores adequadas para a identidade de uma marca, o conselho é: misture as preferências do seu cliente com o significado subjetivo de cores que discutimos acima.

Dica importante!

Interessado em como montar uma Identidade Visual para sua empresa agora que sabe tudo sobre a psicologia das cores? Aposte na We Do Logos. Nós temos todas as soluções de design que você precisa. Faça sua identidade visual, logomarca e todos os seus materiais de divulgação com os melhores profissionais do mercado.
Fonte: http://blog.wedologos.com.br/psicologia-das-cores-identidade-branding/?utm_source=nutricao&utm_medium=email&utm_campaign=ebkinfluenciadesign-trilha-02&LP=nutricao-email-ebkinfluenciadesign-trilha-02