quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Saiba quais práticas de marketing agradam ou irritam o cliente, segundo pesquisa

Pitney Bowes Software divulga relatório realizado com base em consumidores dos Estados Unidos e de países da Europa

Por Redação Administradores, http://www.administradores.com.br/
Um pesquisa realizada pela Pitney Bowes Software com consumidores da França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos deu origem a um relatório que indica as ações de marketing que mais aproximam os clientes da marca e as atividades que causam um efeito contrário.

Os consumidores são claros sobre o que querem de suas interações de negócios e muitas das iniciativas e técnicas que estão sendo implantadas simplesmente não têm o efeito pretendido. Pior que isso: comunicações inadequadas muitas vezes diminuem a opção pela marca por potenciais clientes e clientes alvo, que acabam optando por uma marca concorrente.

Pesquisas de satisfação do cliente são percebidas como perfeitamente aceitáveis para 75% dos pesquisados. Isso apresenta uma verdadeira oportunidade para as marcas conhecerem seus clientes. Com o discernimento aprendido, as empresas podem, então, criar uma personalização ou uma experiência com base nas preferências de cada consumidor, o que é uma prática muito aceitável para a maioria dos consumidores pesquisados. Identificando com mais precisão as preocupações e os desejos do cliente, as empresas reduzem bastante o número de comunicações fora do alvo e também salvam investimentos em marketing substanciais.

Pitney Bowes Software divulga relatório realizado com base em consumidores dos Estados Unidos e de países da Europa (Imagem: Thinkstock)

A tendência crescente de personalizar mensagens está trabalhando a favor das marcas. Em websites, 59% dos consumidores entrevistados dizem que apreciam personalização tais como "Bem vinda, Claudia". Para sites transacionais, especialmente onde compras estão sendo feitas, pode ser reconfortante para a Claudia saber que o site reconhece os detalhes da sua conta e tem um registro de suas interações.

Por outro lado, os consumidores apontam claramente para muitas ações irritantes. Estes esforços de sensibilização são destinados a serem convidativos, mas em vez disso, são irritantes para a maioria dos consumidores. Por exemplo, entre os negativos estão pedidos aos clientes para oferecer suporte para uma empresa fazer caridade ou preocupações éticas (84%); envio de ofertas de terceiros (83%) e incentivar a interação com outros consumidores através de uma comunidade online (81%).

O que fazer e o que não fazer para interagir com clientes:

Personalização
- Incrementar o nível de personalização na Web (59% positivo);
- Não deixar que seus atendentes de SAC fiquem muito amigos pelo telefone (70% negativo).

Pedir para o cliente agir
- Realizar feedback de pesquisas com clientes regularmente (75% positivo);
- Não convidar os consumidores para criar sua própria home page (69% negativo).

Frequência
- Fazer uma oferta especial a cada mês e enviar pelos Correios (74% positivo);
- Não enviar e-mails semanalmente (89% negativo).
Convidar para uma causa
- Manter fóruns de clientes com os esforços do serviço de atendimento ao cliente, e não do marketing (81% positivo);
- Não peça ao cliente para apoiar ações de caridade da empresa (84% negativo).

"Este estudo confirma que as empresas devem ouvir os consumidores antes do envio de suas comunicações," disse Ronaldo Oliveira, diretor da Pitney Bowes Software Brasil "cada interação deve honrar os interesses do cliente em primeiro lugar, só então será uma oferta ou um plano de ação aceitável para os consumidores. Cada conversação entre uma marca e um cliente é uma oportunidade de encantar ou de decepcionar. Estamos todos aprendendo a fazer mais do primeiro e menos do último". 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Orkut é passado: os números do Facebook no Brasil

País tem 37 milhões de usuários ativos e 51% dos brasileiros acessam a rede social todos os dias
14 de Fevereiro de 2012 | 17:09h

Reprodução
Não é de hoje que o Facebook tem mostrado a que veio no Brasil. A rede social de Mark Zuckerberg cresceu 300% entre os brasileiros se compararmos com os números de 2008, ano em que o site começou a crescer em todo o mundo.

Hoje, nosso país é a quarta nação em número de usuários ativos, totalizando mais de 37 milhões - perdemos apenas para os Estados Unidos (157 milhões) e para Indonésia e Índia (41 milhões cada) - primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente.

O pessoal do Facebook brasileiro criou um infográfico com dados bem interessantes sobre o crescimento da rede social no país, e o resultado não poderia ser outro: desbancou sites da Microsoft e do Google, inclusive o próprio Orkut, que um dia foi o site de relacionamentos mais acessado pelos brasileiros. Acompanhe as informações abaixo.

(clique na imagem para ampliar)


Audiência

- 37 milhões de usuários ativos, dos quais 12 milhões utilizam o Facebook por meio de dispositivos móveis
- 51% da população acessa o Facebook todos os dias
- A média de amigos por usuário é de 206 contatos
- 46% dos membros são do público masculino, contra 54% do feminino
- 33% dos usuários têm idade entre 18-24 anos, 29% entre 25-34, 14% entre 35-44, 13% entre 13-17, 7% entre 45-54 e 4% mais de 55 anos
Postagens mensais

- 996 vídeos colocados no site
- 2 milhões de check-ins feitos pelos usuários
- 160 milhões de mensagens nos Murais
- 339 milhões de atualizações de status
- 460 milhões de novas fotos colocadas na rede
- 715 milhões de mensagens enviadas entre os usuários
- 1,6 bilhão de comentários
- 1,6 bilhão de "curtir"
Tempo gasto mensalmente no Facebook e outros sites

- 06:57 horas são gastas e 997 páginas são vistas por cada usuário na rede social, todos os meses
- 04:41 horas são gastas e 203 sites da Microsoft são vistos no mesmo período
- 02:18 horas são gastas e 313 páginas do Google são vistas por mês
- 01:49 horas são gastas e 270 páginas do Orkut são vistas por cada usuário no mês


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Técnicas e dicas para melhorar seu negócio com e-mail marketing

Em entrevista exclusiva ao Administradores, o consultor Silvio Tanabe tira dúvidas sobre a ferramenta e ensina como transformá-la em uma boa estratégia para obter rentabilidade

Por Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com.br
Eles estão presentes em nosso dia-a-dia. Alguns nos chamam tanta atenção que clicamos direto, já outros escorrerem para lixeira sem mesmo serem abertos. Sim, estou falando dos e-mails que, de acordo com uma enquete feita pelo Administradores, a maioria dos internautas possuem pelo menos duas contas de uso frequente.
Com baixo investimento e oportunidades de bons retornos, muitas empresas estão aproveitando os e-mails como uma ferramenta de promoção e relacionamento com o seu público – o famoso e-mail marketing. No entanto, um mau uso na utilização desses e-mails pode manchar a imagem de uma organização.
Para falar sobre a utilização dessa ferramenta pelas empresas, o Administradores conversou com Sílvio Tanabe, empresário e consultor da Magoweb Marketing Digital. Tanabe ensinou alguns macetes e técnicas de como aproveitar melhor o e-mail marketing. Confira abaixo:
1 - Existe um volume exorbitante de e-mail que aparem em nossa caixa de entrada todos os dias. Como destacar um e-mail marketing, entre tantos spams, e-mails corporativos e envio de recados dos colegas?
Pela sua própria pergunta é possível perceber como é essencial que a mensagem na linha de assunto atraia a atenção do leitor e o incentive a abrir o e-mail entre tantas outras mensagens. É também o primeiro ponto que uma estratégia de campanha de e-mail marketing deve visar. A linha de assunto capaz de provocar a reação do leitor em abri-lo deve, essencialmente: 1. Resolver um problema. 2. Resolver um problema rapidamente. 3. Resolver um problema tendo em vista uma soma bastante razoável. 4. Ser intrigante.
Quanto mais conhecimento você tiver do seu público-alvo e quanto mais qualificada a sua base de dados, mais chances você terá de conhecer esse "problema" ou o motivo "intrigante" que fará o leitor abri-lo. É mais um tovido para as empresas investirem em bases de dados qualificadas.
A técnica que mais gosto, inclusive como leitor e "abridor de e-mails" é a que nos intriga. Muitas lojas de e-commerce tem utilizado esse recurso em suas mensagens: "20% de desconto para as ofertas deste e-mail", "ofertas secretas", "só hoje" são chamadas muito eficazes.
2 - Texto, imagem ou a mescla dos dois. Qual a forma de exibição que dá mais retorno por e-mail?
Sem dúvida, não só texto e imagem, mas hoje em dia até vídeos se complementam como mensagem. Entretanto, seu uso deve ser usado com base no perfil do público-alvo, objetivos e teor da mensagem a ser transmitida. No caso de produtos, imagens são fundamentais. No caso de uma empresa de serviços, o conteúdo em texto pode ser mais relevante.
As modernas técnicas de e-mail marketing utilizam a newsletter ou a mensagem em si como um chamariz, contendo links para o leitor entrar no site da empresa e obter mais detalhes. Cada vez mais, portanto, o e-mail marketing é uma isca para fisgar o potencial cliente a visitar o site, então o uso de textos e imagens deve ser direcionado nesse sentido.
3 - Os relatórios de mensuração são as melhores formas de verificar se o trabalho está sendo feito corretamente? O que deve ser mais observado nesses relatórios?
Sem dúvida. A melhor forma de mensurar as campanhas de e-mail marketing é integrar análises relativas aos disparos com o Google Analytics, que analisa as visitas ao site.
Como foi mencionado na questão anterior, o e-mail marketing funciona como um chamariz para o leitor e potencial cliente visitar o site da empresa e ser direcionado para uma ação (comprar, solicitar um orçamento, entrar em contato via e-mail, etc.). Os relatórios de disparo de e-mail marketing servem para avaliar se os e-mails estão sendo recebidos e abertos, o que indica se a estratégia de criar uma chamada atraente na linha de assunto está funcionando.
Uma segunda forma de mensuração é avaliar se as pessoas que abriram os e-mails também clicaram nos links para o site, indicando que também "morderam esta isca" e entraram no site da empresa para buscas mais detalhes.
A terceira etapa consiste em analisar o Google Analytics para monitorar as páginas que foram visitadas. É possível estabelecer metas de conversão (por exemplo, mensurando a quantidade de vezes que as pessoas clicam em um formulário de orçamento) para avaliar se as pessoas que receberam o e-mail, abriram-no, leram a mensagem inicial e pularam para o site se interessaram ao ponto de fechar o negócio.
4 - Quais são os maiores erros cometidos no e-mail marketing?
Existem alguns erros fundamentais e estão relacionados ao spam, que é uma mensagem que não interessa e enviada sem consentimento a um grande número de pessoas aleatoriamente.
O motivo é a ilusão do baixo custo (há listas com milhões de nomes vendidas por menos de R$ 100) e o raciocínio que, se cada disparo uma pequena percentagem desses milhões comprar o produto ou entrar em contato, o investimento valeu a pena. Só que o preço dessa "pequena percentagem" é uma grande percentagem de pessoas insatisfeitas com o lixo em suas caixas postais.
5 - Existe um limite de frequência de uso dessa ferramenta para não desinteressar o internauta? Qual é o número ideal de envio por mês?
A frequência depende do perfil do público, do segmento e da própria empresa. O ideal é começar com disparos mensais e avaliar a receptividade. A partir daí é possível definir se é possível reduzir ou aumentar a frequência.
6 - Que dicas você deixaria como as fundamentais para transformar o e-mail marketing em uma excelente ferramenta de divulgação?
1. Fuja da tentação fácil de comprar listas genéricas ou usar listas de terceiros. Enviar propaganda sem consentimento tem alto potencial de ser encarado como spam não só pelo destinatário como também pelos próprios gerenciadores como Gmail, Yahoo! e Hotmail, que irão direcioná-la direto para a lixeira da caixa postal.
2. Siga as determinações do código de autorregulamentação para prática de e-mail marketing (http://www.capem.org.br/), criado pelas associações e entidades relacionadas à gestão de internet, publicidade e marketing digital para definir as boas práticas no segmento.
3. Quanto mais informações e detalhes você pedir no cadastro para recebimento de e-mails, menor o interesse da pessoa em preenchê-lo. Portanto, de início limite-se aos dados essenciais (nome completo, e-mail, idade) e, à medida que o relacionamento com o cliente evoluir, solicite um complemento das informações oferecendo sempre algo em troca (desconto, brinde, etc.).
4. Além de segmentar de acordo com os interesses e características pessoais, crie campanhas diferenciadas e exclusivas para quem recebe os e-mails. Ao mesmo tempo em que você valoriza suas ofertas, faz a pessoa que as recebe se sentir especial.
5. Não perca a oportunidade de retomar contato com quem deixou de abrir seus e-mails. Ofereça um desconto ou um brinde para reativar o interesse.
6. Vale a pena investir tempo e esforços para identificar os motivos de descadastramento. Pode-se descobrir o que está gerando insatisfação e corrigir o problema e até mesmo reverter a situação. 

Internet e redes sociais: o mercado mundial para PME’s do futuro

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Essa é a mensagem do novo comercial do HSBC  (abaixo), que reforça que pequenos e médios empresários serão empresas multinacionais no futuro. Como isso será possível? E como estar preparado para esse cenário de muitas possibilidades a todos?
A internet será uma das grandes alavancas para que tudo isso aconteça. Já percebemos de uma forma mais expressiva a presença de pequenas e médias empresas expondo seus produtos e serviços através da internet. Quando falamos de redes sociais, ainda há muito para desbravar por parte desses empresários, pois com elas, é possível levar uma empresa às alturas em minutos.
Outro ponto importante a se discutir é que as redes sociais possibilitarão cada vez mais a criação de grandes alianças empresariais no futuro, onde duas ou mais empresas independentes poderão cooperar entre si nas atividades empresariais. Essa cooperação pode ocorrer através da troca de bens ou informação, produtos ou recursos. As vantagens das alianças empresariais podem ser resumidas na divisão dos custos, tecnologia, transferências e na troca de informação. Para esses pequenos e médios empresários, a vantagem está no fortalecimento da empresa no mercado competidor uma vez que ela faz parte de uma aliança com outras empresas.
Segundo Kleber Pinto, especialista de internet e mídias sociais da midiaria.com, toda ação que é realizada nas redes sociais precisa sempre ser elaborada de forma estratégica e muito bem pensada, para que não se transforme em “obesidade de informação”, ou até mesmo em uma imagem negativa para a marca. Porém, esse é o grande caminho para pequenos e médios empresários investirem para o ganho de escala de imagem a nível mundial.
De uma forma geral, a internet poderá possibilitar ao empresário:
  • Direcionamento estratégico das empresas: a constituição de redes pode ajudar as empresas na definição de um foco estratégico mais adequado ao contexto competitivo. Esse fato tem impacto direto com a questão da falta de clientes. Pois muitos pequenos empreendedores por necessidade não entendem do negócio que atua, levando a empresa atuar em segmentos diferentes da necessidade dos clientes;
  • Competitividade: as redes de empresas podem ser alternativas na busca de vantagens competitivas. Estudos apontam que acordos coletivos podem levar a redução de custos, melhorias de qualidade, flexibilidade (mixe volume), entregas e inovações. Essas questões têm relação direta com a questão da concorrência e os custos elevados;
  • Redução de custos: dependendo da forma de estruturação da rede, é possível reduzir custos coletivos, como: aluguel, água, transporte, luz, logística, manutenção, insumos industriais, entre outros aspectos;
  • Poder de barganha: um dos grandes benefícios com as redes é o ganho de poder de barganha com os diversos atores participantes. A ação coletiva dos atores pode sustentar um poder de barganha com governos, instituições, fornecedores e até clientes, pelo seu grau de representatividade. Esse aspecto tem relação direta com a falta de crédito, concorrência, impostos, entre outros aspectos.
Um mundo inteiro está à disposição para você explorar sua pequena e média empresa. Já parou para pensar nessa possibilidade?

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Carnaval de Rua do Rio atrai o interesse das marcas

Antarctica e Itaú patrocinam os festejos na capital carioca, que contam com ações promocionais de empresas como Casas Bahia, Tim e Ipanema durante os blocos

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 17/02/2012

sylvia@mundodomarketing.com.br

carnaval,rio de janeiro,rua,blocos,antarctica,itaú,dream factoryResgatar o passado. Essa foi a receita de sucesso que o Rio de Janeiro encontrou para ganhar ainda mais destaque entre os destinos turísticos brasileiros durante o Carnaval. Há pelo menos três anos, os moradores e visitantes da cidade percebem que o famoso Carnaval de Rua voltou a ser sucesso na capital e veio somar-se a outras duas opções que também são a cara da cidade: os desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí e os bailes fechados.

Apesar de ter sido um movimento espontâneo, iniciado pela própria população – como toda boa manifestação cultural, o Carnaval de Rua do Rio logo recebeu o apoio de gigantes como Antarctica e Itaú e tem atraído cada vez mais os investimentos de marcas que querem se associar ao festejo. Caso de empresas como Tim, Casas Bahia e Ipanema.

“A partir de 2007, o Carnaval de Rua do Rio vinha ganhando força com os blocos e a cidade não acompanhava com a infraestrutura devida para o público. A partir de 2010, a prefeitura entendeu que o ideal era passar a organização para uma produtora que tivesse o direito de explorar patrocínios, então fomos atrás da Ambev, com a marca Antarctica, que se tornou a patrocinadora no primeiro ano, enquanto o Itaú entrou como apoiador (hoje, o banco divide a segunda cota de patrocínio com a Antarctica)”, conta Duda Magalhães, Diretor da Dream Factory, empresa organizadora do Carnaval do Rio desde a edição de 2010, em entrevista ao Mundo do Marketing.

carnaval,rio de janeiro,rua,blocos,antarctica,itaú,dream factoryReforço na estrutura
Como patrocinadora oficial do evento nas últimas três edições, a Antarctica conta com uma plataforma de comunicação completa, que começa no digital e desemboca nas ruas onde os foliões fazem a festa. A marca de cerveja está estampada em boa parte dos materiais promocionais vistos durante os blocos e coloca seus produtos à venda por meio dos sete mil ambulantes devidamente credenciados, com colete de identificação e autorizados para transitar por áreas específicas durante os festejos este ano.

Os números desta edição são um dos destaques. Em 2012, a Dream Factory reforçou ainda mais a estrutura para receber cerca de quatro milhões de foliões durante os 425 blocos carnavalescos. Para se ter uma ideia, a multidão carioca supera a de festas tradicionais como o Carnaval de Salvador, que recebe aproximadamente três milhões a cada edição. Além das regras para ambulantes, a empresa coloca nas ruas 15 mil banheiros, um número infinitamente maior se comparado aos 900 disponibilizados em 2009, por exemplo, ou aos 6.400 de 2010.

A preocupação em melhorar a estrutura não é à toa. Estima-se que somente a organização do Carnaval de Rua do Rio movimente R$ 20 milhões, sem considerar o faturamento de setores como hoteleiro e varejista. De olho no público que passará pelas ruas da capital carioca – a expectativa da Riotur é que, apenas turistas, sejam 850 mil –, as marcas também se associam aos blocos.

A Casas Bahia marcará presença por meio Sá Ferreira. A varejista é a responsável pelo trio elétrico que conduzirá os participantes do bloco entre os postos 5 e 6 de Copacabana, a partir de amanhã, dia 18. Com a iniciativa, a rede espera aproximar a marca das mais de 10 mil pessoas que devem comparecer durante quatro dias de festa.

carnaval,rio de janeiro,rua,blocos,antarctica,itaú,dream factoryTim venderá chips durante bloco
A Tim se associou a outro bloco para estar junto dos consumidores no Carnaval. A operadora fechou uma parceria inusitada com o Monobloco e pretende vender TimChips do plano Infinity, além de recarga para celulares, durante o desfile que espera reunir 500 mil pessoas no próximo dia 26 em plena Avenida Rio Branco, no centro da cidade.

A empresa também é patrocinadora dos ensaios do Monobloco realizados em todas as sextas-feiras de fevereiro. Com foco no segmento pós-pago, quem habilitou um plano Tim Liberty nas lojas participantes durante o período ganhou um par de ingressos para o evento, promovido até hoje, dia 17.

Já a Ipanema resolveu cair na folia com modelos de sandálias exclusivos para os blocos Empolga as 9 e Mulheres de Chico. A marca distribuirá kits nos locais com um par da Ipanema Folia, máscara, sombrinha de frevo, apito, pandeiro e outros adereços. Os produtos também podem ser adquiridos na loja virtual da Ipanema.

No Facebook, os internautas têm ainda a chance de ganhar as sandálias exclusivas. Quem curtir a fan page e participar do concurso cultural concorre a um dos mil pares que serão entregues pela marca da Grendene. O Facebook também é a principal plataforma digital para a Antarctica este ano. Na página da cervejaria, os fãs encontram um aplicativo que traz a agenda de blocos, informações sobre cada um deles e permite ainda que o usuário monte sua própria programação e compartilhe com os amigos.

Outra ferramenta oferecida é o SMS da Boa. Acessando o canal, os internautas podem cadastrar o celular e escolher cinco blocos para receber novidades e notícias. A Antarctica criou ainda uma webserie sobre o Carnaval de Rua do Rio, que também pode ser acessada pelo Facebook.

Por que a Coca-Cola é a Coca-Cola?

Postado por Bruno Mello - 16/02/2012

Foco em pessoas e nas melhores estratégias de Marketing determinam o êxito da marca mais valiosa do mundo. Conheça os dois fatores preponderantes para o sucesso da marca ao longo de seus 125 anos
 
Esta semana, durante o Fórum de Comunicação Digital da ABA, a Coca-Cola “Mostrou porque é a Coca-Cola”, escreveu um dos participantes no Twitter. Jonathan Mildenhall, Vice-Presidente Global de Marketing Estratégico e Comunicação Criativa da marca, e Gian Martinez, Gerente de Excelência Criativa da Coca-Cola Brasil, detalharam o pensamento, estratégia e cases da companhia com foco em novas formas de comunicação.

Muitas agências e anunciantes ficaram admirados. A admiração, no entanto, deveria servir como inspiração. Como exemplo para a ação. Claro que não é fácil “Ser uma Coca-Cola”, mas também não é impossível - vide o exemplo Apple. Os profissionais que lá trabalham simplesmente pensam, e executam, o melhor do Marketing disponível.  É clássico no mercado o mito de que a companhia é uma escola de Marketing. Com méritos. Mas vamos aos fatos do porquê a Coca-Cola é a Coca-Cola.

Simplificando algo complexo, há dois fatores preponderantes para o sucesso da Coca-Cola ao longo de seus 125 anos: o foco em pessoas e em Marketing. Em pessoas porque há uma busca constante por propiciar engajamento interno. Somente tendo colaboradores felizes pode-se fazer consumidores felizes. Em Marketing porque se sabe que ele é o principal driver de diferenciação de produtos. E aqui está o nosso maior aprendizado.

A companhia estuda, e aplica, as melhores práticas de Marketing. Exemplo: enquanto muitas empresas sequer ouviram falar sobre Storytelling, a Coca-Cola já trabalha sob o conceito de Storytelling 2.0, a evolução do modelo de contar histórias. Mas, para saber e executar bem uma Storytelling, é preciso ter Propósito de Marca, outra prática raríssima no mercado que está no DNA da companhia.

A Coca-Cola não apenas tem o seu propósito desenvolvido - talvez muito antes do conceito ser formatado -, como o coloca em prática diariamente. “O papel de uma marca vai além de vender uma bebida”, afirma Gian Martinez. “A marca tem que ser importante para as pessoas. Mais do que construir uma marca poderosa, precisamos criar marcas que possam transformar o mundo”. Isso se traduz em todas as ações da empresa.

Acredite você ou não, é isso que a Coca-Cola busca e faz. Ela sabe que somente com estas estratégias será possível dobrar de tamanho, como é a sua aspiração. Sim, a gigante presente em mais de 200 países quer ser duas vezes maior do que já é. Fico com um vídeo que tangibiliza seu propósito e com a pergunta de Jonathan Mildenhall: “Você e sua marca querem mudar o mundo?”.

Pioneirismo do Orkut ajudou a alavancar o Facebook no Brasil

Rede social do Google teria estimulado a compra de computadores e a contratação de serviços melhores de internet, preparando o terreno para o Facebook.

AdNews

Parafraseando uma expressão popular aqui no Brasil, Mark Zuckerberg poderia exclamar "Graças ao Orkut!" ao ver os dados da comScore que, em janeiro, mostraram sua criação deixando a do Google para trás.

Acontece que, segundo especialistas, o Facebook só chegou ao ponto atual - com 36 milhões de usuários - porque o Orkut (que tem 34,4 milhões) preparou o terreno. Mais que isso, a rede social do Google teria estimulado a compra de computadores e a contratação de serviços melhores de internet.
"Até a chegada do Orkut, em 2004, o uso da internet no Brasil estava estagnado", disse à Reuters o analista José Calazans, da Ibope Nielsen. "Quando as pessoas aqui começaram a comprar computadores e ir a cibercafés, era especificamente para acessar o Orkut. Agora muitas delas estão se mudando para o Facebook."

A diferença entre as duas redes sociais é relativamente pequena e ainda há mais de 34 milhões de pessoas usando o Orkut. Mas exemplos mostram que o site do Google pode não durar muito.
"Se você pensar nos EUA, o Facebook e o Myspace eram muito competitivos por volta de 2009", disse à agência Andrew Lipsman, vice-presidente de análise da indústria da comScore. "Você pode coexistir por um tempo, mas o que tende a acontecer é as pessoas se consolidarem em torno de um ou outro".