terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O tropeço natalino da Coca-Cola: lata branca ou vermelha?

Mudança de estratégia em ação com a WWF colocou a companhia mais uma vez em conflito com consumidores fiéis, mostrando que ela é apenas uma depositária da confiança destes, os verdadeiros donos da marca



Por Rique Nitzsche , www.administradores.com.br

A marca Coca-Cola vale muitos bilhões de dólares em qualquer ranking existente no planeta. No Top 100 da Best Global Brands 2011 da Interbrand, que ela vem liderando há muito tempo, está valendo US$ 71,9 bilhões. Na BrandZ Top 100 de 2011, ela é a sexta colocada, com o valor de US$ 73,8 bilhões. Mesmo no ranking do Brand Finance, que depreciou bastante a marca em 2011, despencando da terceira para a décima sexta posição, ela vale "somente" US$ 25,8 bilhões. Gostando ou não, de qualquer maneira que você tentar calcular um valor para a marca Coca-Cola, ela vale muito na imaginação das pessoas em qualquer parte do mundo.
A Coca-Cola sempre investiu em imagens simbólicas para alimentar a memória emocional das pessoas. A própria imagem do Papai Noel foi uma das personalidades icônicas usadas pela marca, de tal forma que alguns dos meus alunos imaginaram que havia sido a própria Coca-Cola a inventora do protagonista maior do Natal, principalmente pela cor vermelha das suas vestes. Porém, o mito de Papai Noel vem da inspiração mítica de São Nicolau de Mira, no Século IV, na distante província da bizantina Anatólia. A roupa vermelha, dizem que foi gravada para sempre por Thomas Nast em uma edição de janeiro da Harper's Weekly em 1863. A Coca-Cola somente usou muito bem o que já existia.

Outro símbolo do Natal, que a marca vem usando, é a população dos simpáticos ursos polares brancos. Segundo o depoimento de Katie Bayne, presidente da Coca-Cola da América do Norte, desde 1922 permanecendo até hoje "como um dos mais adoráveis símbolos da Coca-Cola". Procurando por um parceiro de peso, a empresa se juntou ao WWF- World Wildlife Fund - para lançar uma campanha focando na proteção dos ursos polares no seu habitat ártico. No primeiro dia de novembro desse ano, a campanha Arctic Home foi ao ar. A empresa doou inicialmente U$ 2 milhões à WWF e convidou os consumidores da bebida para que também colaborassem no seu esforço. A cada doação dos fãs de US$ 1, a empresa também doaria mais US$ 1, até o valor de US$ 1 milhão.


Para chamar a atenção do varejo e marcar a campanha, a Coca-Cola lançou uma elegante lata promocional toda branca com uma mãe ursa acompanhada de seus dois filhotes. As campanhas de uma das mais amadas marcas do mundo sempre são espetaculares. Essa não foi diferente: anúncios, site interativo sedutor, filmes colocados no YouTube, além de declarações da responsável por ações sustentáveis da Coca-Cola e do presidente do WWF. Uma parceria especial com a produtora MacGillivray Freeman Films, Warner Bros Pictures e IMAX Corporation vai gerar um filme 3D sobre os ursos polares para ser lançado em 2012. "Uma ação inspiradora".
As embalagens promocionais ficariam nas prateleiras até fevereiro de 2012. Ficariam. Estão sendo retiradas e substituídas por uma versão vermelha. A paisagem ártica ficou vermelha. O que aconteceu? Quando lançada, a nova embalagem havia sido bastante elogiada tanto por profissionais como por consumidores.
Segundo a própria Coca-Cola, que desconversou, quase nada aconteceu. Scott Williamson, um porta-voz da empresa, disse que os executivos de marketing queriam lançar uma campanha disruptiva para chamar a atenção. O branco polar era ousado e reforçava o tema da campanha de proteção aos ursos. "A lata foi bem recebida e gerou muito interesse e emoção'', disse Williamson. Mas a empresa se contradisse ao tentar confirmar o número de latas brancas e vermelhas nas prateleiras.
Já para o Wall Street Journal, que andou pesquisando pelo mercado, a versão com fundo vermelho está substituindo rapidamente a versão ártica. Embora a marca tenha sempre lançado novas embalagens promocionais, essa foi a primeira vez que o vermelho dominante desapareceu. Alguns consumidores reclamaram que a embalagem promocional parecia-se demais com as latas pratas de Diet Coke. Outros juravam que o sabor da bebida havia mudado com a mudança das cores. Os radicais, argumentaram que eliminar o vermelho beirava o sacrilégio.
"A Coca-Cola aprendeu que ela
não era a verdadeira dona da
marca, mas somente uma fiel
(no caso, infiel) depositária
da emoção dos consumidores" 
Essa mudança súbita nem de perto lembra a confusão alvoroçada de 1985, um ano antes de completar 100 anos. Por causa da concorrência da Pepsi, a Coca-Cola alterou a receita da bebida baseada em extensa pesquisa com consumidores, deixando-a mais doce. A revolta foi tão grande que abalou toda a empresa como um tsunami. Tudo deu errado, os fiéis bebedores odiaram a mudança acusando a empresa de negligente e oportunista. Os consumidores não compram sabor do produto, mas uma história autêntica na qual possam confiar, como diz Pyr Marcondes. A Coca-Cola aprendeu que ela não era a verdadeira dona da marca, mas somente uma fiel (no caso, infiel) depositária da emoção dos consumidores.
Naquela época, a Coca-Cola demorou 3 meses para reagir e relançar a Coca-Cola tradicional, agora denominada de Classic. A New Coke continuou nas prateleiras por 5 anos até se transformar em Coke II. Hoje, a internet e a nova cultura interativa fizeram com que a sensibilidade popular se manifestasse instantaneamente. Entre centenas de telefonemas e tweets havia os que acusaram a Coca-Cola de atitudes de malandragem e blasfêmia. Outras pessoas defendiam a elegância das latas árticas e diziam que só idiotas confundiriam os produtos nas prateleiras. Mas as aeromoças de um vôo entre Milwaukee e Atlanta se confundiram e serviram a bebida errada. Um casal postou no YouTube um vídeo no qual a mulher afirma que é capaz de reconhecer, em um teste com os olhos vendados, o sabor vindo de uma lata vermelha diferente de uma lata branca. Outro comentário foi pelo fato de que a quantia doada era muito menor do que a verba da campanha. Em um mês, a campanha empacou.
Resumindo, um debate cheio de frustrações e palavras emocionais. Na verdade, não está claro até onde a reação pública poderia alcançar. Para se afastar de possíveis problemas maiores, a Coca-Cola está substituindo as latas.
Mas o que me chama atenção da situação é a analogia entre marca e religião. Nessa embrulhada, alguns consumidores usaram palavras como blasfêmia e sacrilégio. Um pesquisador já havia feito essa relação depois de uma viagem a Bangkok. Lá ele encontrou estátuas também dedicadas a celebridades e marcas, como os símbolos religiosos tradicionais. Essa percepção se confirmou durante um estudo com 2 mil pessoas, na qual a mesma região do cérebro era ativada quando as pessoas falavam de religião ou de assuntos mundanos, como marcas ou celebridades. Ele foi adiante e conversou com padres, sacerdotes, religiosos e rabinos, que relataram suas experiências com símbolos, visões, rituais, storytelling e evangelismo, assuntos familiares para quem se dedica à construção do branding de marcas. O autor é Martin Lindstrom, uma das 100 pessoas mais influentes pela lista da revista Time de 2009. Ele é um especialista em neuromarketing, uma disciplina que foi beber na neurociência que cresceu exponencialmente nessa última década.
Em confronto, mestre Francisco Alberto Madia de Souza, fundador da Madia Marketing School e da Academia Brasileira de Marketing, acha o neuromarketing uma bobagem ridícula, chamando-a de neuroembromation, "bulshitagem pura". Para ele, é necessário observar, compreender e analisar o comportamento das pessoas em um piscar de olhos, por uma equipe sênior e competente. Essa seria a "única maneira eficaz de sobreviver e prosperar neste admirável mundo novo". O irônico mestre Madia diz que as mega corporações são lerdas e ainda estão aprisionadas ao modelo da cultura industrial, além de gostar de investir em "quinquilharias e penduricalhos". "Neurosqualquercoisas e dinossauros corporativos se merecem: nasceram um para o outro."
Resumindo, pela segunda vez, outro debate emocionante. Como observador neutro, consigo ver razão e significado nas duas perspectivas, na importância da neurociência e na análise dos fatos por pessoas experientes.
Vamos voltar ao assunto inicial e juntar todas as informações. Na minha opinião, embalagens promocionais servem para fazer experiências sem grandes ameaças à marca. Elas servem para testar a elasticidade do perímetro ocupado pela marca. Promoções possuem uma grande vantagem. Elas têm data para começar e para terminar. Se acontecer um desastre, suspenda a promoção e depois avalie os danos colaterais. Não sei se a Coca-Cola tinha, ou não, um plano B preparado mas parece que algum plano foi usado de forma rápida.
Minha empresa esteve no centro de uma experiência parecido. A cerveja Brahma desejava mudar sua lata, de dourada para branca. Usou-se o revéillon para testar uma lata branca promocional, que foi um sucesso. O racional era forte: a cor do revéillon é o branco. Mas tudo poderia dar errado, como nos Estados Unidos. Lá o Natal também é branco, assim como o habitat dos ursos polares. Um racional bem elaborado não garante previamente um resultado de sucesso.
Para fechar, vou novamente falar sobre o design thinking. Sua metodologia prática inclui observação, compreensão, análise e diagnóstico, além de experiência com símbolos, visões, rituais, storytelling e até mesmo evangelismo. Parece-se bastante com todos os atributos citados acima. Plagiando mestre Madia, se ele for praticado por profissionais experientes e competentes, tem uma grande chance de ser bem sucedido.
Mais duas observações para encerrar. Primeira: uma das ferramentas do design thinking é a prototipagem rápida, que nos protege do erro futuro. Quanto mais cedo errar, mais cedo podemos acertar. Mesmo com todas as pesquisas, a Coca-Cola se surpreendeu. A prototipagem rápida é um processo iterativo inventado pela ciência e que vem funcionando há séculos. Segundo: o design thinking é uma prática multidisciplinar e não descarta qualquer tipo de conhecimento. Que venha o neuromarketing e a sabedoria dos sêniors. Nossa intuição é generosa e faminta pelos diversos talentos humanos. Tudo serve para nos inspirar e alimentar a nossa invenção. Design thinkers costumam ser otimistas e curiosos criativos que enfrentam desafios com bom humor.

Rique Nitzscheé design thinker e comanda a criação estratégica da AnimusO2, a primeira empresa brasileira de shopper marketing a usar a metodologia do design thinking, palestrante e responsável pela montagem das disciplinas de design estratégico e design thinking da pós-graduação da ESPM/RJ.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Documentarios sobre design, marketing e publicidade - O sonho tcheco DVD Rip PT-Br



Um dos melhores filmes para estudantes de Publicidade e Propaganda, Designers e demais profissionais da área de comunicação.



Sinopse:
No ano de 2004, dois estudantes de cinema conseguem recursos junto ao Ministério da Cultura para produzir um documentário, a idéia é genial e ousada ao mesmo tempo. Construir uma grande mentira, ver até onde as pessoas acreditam nela e qual a reação ao saberem a verdade.

Eles contratam uma agência de publicidade, filmam todo o processo de construção da propaganda, cartazes, comerciais, pesquisas de marketing e opinião pública, desmascaram o que existe por trás deste mundo de construção de sonhos irreais. Durante meses entopem a capital Praga de propaganda do Hipermercado chamado “Sonho Tcheco”. Os preços são bem abaixo daqueles praticados pela concorrência.

No dia e local marcados para a inauguração, cerca de 4 mil pessoas comparecem, sedentos por diversão e compras, mas nunca existiu e nunca existirá o Hipermercado, no local apenas um grande outdoor.

Parece uma grande brincadeira de mau gosto? Pode ser, mas o filme nos faz refletir. Será que não somos enganados todos os dias por propagandas que nos prometem diversão e prazer, quando na realidade não é nada disso que acontece? Eles usaram dinheiro público para enganar as pessoas, mas será que os políticos não fazem o mesmo? E viva a sociedade do espetáculo!

O documentário dialoga ainda com questões de consumismo desenfreado, a ganância das pessoas por produtos, a vida medíocre que tem como diversão principal passear pelas prateleiras de um hipermercado. Viva as “pseudo-necessidades”! Talvez o principal seja mesmo como são feitas as campanhas de marketing, cada vez mais profissionais, inclusive o diretor da agência contratada se vangloria de que consegue vender até coisas que não existem.

Mas também existe uma outra interpretação ao documentário. Troque o Hipermercado pela União Européia. Na época de produção a República Tcheca vivia o debate sobre a entrada ou não na UE. Com base no filme, não seria a UE um sonho Tcheco? O que será que existe após a porta da propaganda?

Este fato do Hipermercado “falso”, e o documentário geraram grande polêmica na República Tcheca, na semana seguinte ao acontecido, mais de duzentos artigos de revistas e jornais foram escritos no país sobre a questão. Debates na TV foram feitos e entrevistas nas ruas. Os diretores foram processados, mas ganharam vários prêmios pelo documentário.

 

Trailer: clique aqui
Tamanho: 693 MB
Legenda: PT - Br




sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Descrição de algumas Ferramentas de Mkt Digital

Por: Cristiane Rocha

Para muitas pessoas as mídias sociais se tornaram uma parte fundamental de suas vidas, seja postando no Twitter ou atualizando seu status no Facebook. Para outras, a ideia de acrescentar mais formas de comunicação a seu cotidiano é absurda, já que não tem tempo nem para as tarefas habituais. Para aqueles que ainda não se arriscaram nas redes, aqui vai um resumo delas.




Facebook



Desde setembro de 2006, qualquer pessoa com idade superior a 13 anos, com um endereço de e-mail válido (e não residentes em um dos países onde é proibido) pode se tornar um usuário do Facebook.



Os usuários podem adicionar amigos e enviar mensagens,atualizar seus perfis pessoais para notificar os amigos sobre eles mesmos. Além disso, os usuários podem entrar em grupos dos mais variados temas, grupos de trabalho, da escola ou faculdade por exemplo.



Pessoas podem criar um perfil pessoal no Facebook, ou criar uma página de fãs se eles acham que eles terão mais de 5 mil fãs ao longo do tempo. Com mais de 800 milhões de usuários ativos no Facebook, as empresas perceberam que ter uma presença no Facebook faz sentido comercialmente. Ele dá aos fãs da marca a oportunidade de interagir com a sua empresa favorita e ainda construir esse relacionamento online.



Mais de 50% dos usuários ativos do Facebook acessam seus perfis uma vez ao dia no mínimo e o usuário médio tem mais de 130 amigos. Mais de 75% dos usuários estão fora dos EUA. O usuário médio está conectado a 80 páginas, grupos ou eventos.



A fim de obter o máximo proveito do Facebook, os usuários devem assinar regularmente para responder aos comentários em tempo hábil. As empresas devem considerar sua presença nessa rede.



Twitter



O Twitter foi lançado em 2006, é uma rede livre com serviço de micro blogging que permite aos seus usuários enviar e ler mensagens conhecidas como tweets. Tweets são posts baseado em texto de até 140 caracteres exibidos na página do autor do perfil e entregue aos assinantes do autor que são conhecidos como seguidores.



Remetentes pode restringir a entrega para aqueles em seu círculo de amigos ou permitir o acesso aberto. Desde o final de 2009, os usuários podem seguir listas de autores além de seguir autores individuais.



Muitas pessoas tem utilizado o Twitter para fazer reclamações dos serviços prestados pelas empresas. E tem dado certo! As empresas tem respondido com rapidez e tem procurado resolver os problemas antes que vire caso de justiça.



Para empresas de B2C é uma excelente forma de relacionamento.



Twitter tem 225 milhões de usuários, um bilhão de tweets por semana e 65 milhões de tweets por dia.



A faixa de 18 a 29 anos ainda é o grupo mais propenso a usar o Twitter. O uso entre aqueles com idade entre 25 a 44 está crescendo rapidamente também. Desde 2010, o número de pessoas com idades entre 30 a 49 usando o Twitter dobrou de 7% para 14%, e há mais de 100.000 aplicativos do Twitter.



A fim de obter o máximo proveito do Twitter, os usuários devem se envolver com outros usuários e postar regularmente. As empresas devem considerar utilizar o Twitter também.



LinkedIn



LinkedIn é o maior site de networking profissional do mundo. O LinkedIn tem mais de 135 milhões de membros em mais de 200 países e territórios. Mais de dois milhões de empresas têm página no LinkedIn.



Os usuários criam perfis que resumem sua história de carreira com os empregadores atuais e passados, bem como as responsabilidades de trabalho e cargos, habilidades, educação, recomendações de clientes e empregadores, interesses, grupos, prêmios, bem como informações de contato.



A fim de obter o máximo proveito do LinkedIn, os usuários deverão preencher o seu perfil na íntegra. LinkedIn é popular para desenvolvimento de negócios e busca de emprego.



Flickr



Lançado em 2004, é uma popular comunidade de compartilhamento de fotos que permite a qualquer compartilhar e organizar suas fotos digitais online. Embora muitas pessoas usem o Flickr para fins recreativos, ele também pode ser uma poderosa ferramenta para as empresas.



Quem se inscrever para uma conta no Flickr, pode fazer upload de suas fotos e usar o site para compartilhar, armazenar e visualizar (até 100MB por mês). Tudo isso gratuitamente.



É recomendável que você tenha duas contas no Flickr, um para os negócios e outra para uso pessoal.



Os direitos de autor podem ser restritos se você quiser. Você também pode usar o Flickr como uma biblioteca de imagens para anúncios, folhetos e catálogos.



Há 51 milhões de membros no Flickr. Em dezembro de 2010, o Flickr tinha um acervo de cinco bilhões de imagens.



YouTube



Lançado em 2005, o YouTube é a segunda ferramenta mais utilizada para buscas na Internet. YouTube é um site de compartilhamento de vídeos no qual os usuários podem fazer upload e compartilhar vídeos.



O YouTube consiste principalmente de vídeos gerados pelos usuários, incluindo clipes de filme, clipes de TV e vídeos musicais, amadores e originais (80%). A maior parte do conteúdo no YouTube foi enviada por pessoas, embora as corporações de mídia, incluindo CBS e a BBC ofereçam muito do seu material através do site, como parte do programa de parceria do YouTube.



Um exemplo de uma empresa que utiliza o YouTube é a Toyota, como parte de seu recall e comunicações de branding.



Existem mais de 120 milhões de vídeos no YouTube, 200.000 novos vídeos são carregados todos os dias, e mais de 100 milhões de vídeos são vistos diariamente. Mais de 490 milhões de contas foram criadas no YouTube. Há 92 bilhões de page views por mês. O usuário médio gasta por volta de 25 minutos no site a cada visita. Gasta 5 horas e 50 minutos por mês no YouTube. A faixa etária do YouTube é ampla: 18 a 54 anos de idade. O YouTube diz que, em média, existem mais de 400 tweets por minuto com um link do YouTube.



E aí? Vale ou não a pena estar conectado?

Fonte: http://www.linkedin.com/news?viewArticle=&articleID=969261247&gid=3678838&type=member&item=84262096&articleURL=http%3A%2F%2Fcristianerocha%2Ecom%2Ebr%2Fblog%2F2011%2F12%2Fsocial-media%2F&urlhash=Mjr1&goback=%2Egde_3678838_member_84262096

10 segredos dos melhores escritores de livros

Escritores dão dicas de como escrever bem e organizar as ideias na hora de criar uma obra:


 
Escrever um livro pode não ser uma tarefa simples, porém com algum tipo de planejamento e organização de pensamentos será muito mais fácil começar a escrever a obra e não sofrer com falta de ideias no meio do caminho.


Na hora de escrever é essencial manter um estilo próprio e ser autoconfiante, acreditando que seu trabalho será interessante para muitas pessoas que se interessam pelo gênero ou pelo assunto do texto.

A seguir, confira 10 dicas dos melhores escritores do mundo para escrever bem e organizar seu pensamento antes de começar a criar um livro:

Não espere pela inspiração

De acordo com o escritor Andy Rooney, se você gosta de escrever e precisa ter uma ideia, o melhor a fazer é sentar em um lugar e não sair até ter em mente o seu projeto.

Acredite no seu trabalho

Segundo o autor John Toland, é preciso confiar na sua capacidade e persistir na área pela qual você se interessa para que possa aprimorar a escrita e melhorar cada vez mais seu estilo, mesmo que outras pessoas tentem se ressaltar diante de seu perfil.
Crie um esqueleto

Se você precisa escrever uma obra completa e não sabe por onde começar, é interessante fazer um esqueleto com todos os tópicos e assuntos que serão abordados no texto para depois começar a escrever. O escritor Tom Wolfe acredita que este processo pode agilizar bastante na hora de desenvolver seu texto.

Mergulhe na cultura e na mídia

A dica de Ray Bradbury é que todas as pessoas que desejam escrever bem passem a ler poemas, redações, peças de teatro, histórias, novelas, quadrinhos e revistas. Além disso é importante ver filmes e ouvir música com freqüência. Segundo o autor, isso irá fazer com que você se sinta inspirado diariamente para escrever, sempre cheio de ideias.

Seja você mesmo

Segundo o escritor David Morrell, é importante ser você mesmo na hora de escrever, evitando contar uma história de uma maneira que você não está acostumado, já que o leitor escolhe seus autores pelo estilo e pelo tipo de texto que escrevem.

O trabalho nunca acaba

Antes de finalizar uma edição de um livro ou de um texto, tente escrever mais coisas que possam completar a história e até mesmo reescrever partes que não ficaram claras. Segundo o escritor Larry L. King, depois de fazer isso várias vezes, é essencial tomar um tempo para ler seu texto algumas vezes antes de entregá-lo.

Familiarize-se com o leitor

De acordo com Jay Anson, sua obra pode ser um fracasso se você não se familiarizar-se com a linguagem do leitor e sua maneira de pensar. Não tente ser o escritor inteligente que está acima de todos, pois o leitor é quem está acima de você ao pagar para que você disponibilize uma obra pra ele. Segundo o escritor, em outras palavras isso quer dizer que o comprador acaba assumindo o papel de chefe, pois é ele quem está pagando para que você escreva.

Pequenos lugares podem te ajudar

A dica da escritora Danielle Steel é que você procure um lugar confortável para escrever e ter novas ideias. Segundo ela, salas pequenas podem ser uma alternativa, pelo menos para aquelas pessoas que se sentem mais seguras em ambientes fechados.

Você também pode ensinar

Segundo o autor Dick Francis, se você ensinar algo de novo para um leitor você pode se considerar quase um vitorioso, pois cada vez que eles aprendem, maior é a vontade de continuar lendo seu texto.

A confiança supera o talento

Mesmo que tenha ótima ideias, será impossível escrever bem sem ter a autoconfiança de que seu texto é bom. De acordo com a escritora Gloria Steinem, se a pessoa não confia em seu trabalho não poderá mostrar todo o seu talento na obra.



Fonte: Universia Brasil

Estudo mostra panorama do uso de mídias sociais no mundo

A maioria (66%) das empresas globais considera suas operações em sites de redes sociais intensas (21%) ou regular (43%), o que representa um aumento de 21 pontos percentuais em relação ao ano anterior, de acordo com um relatório apresentado em novembro de 2011 pela Econsultancy em parceria com a LBi e bigmouthmedia. Dados do estudo “State of Social 2011 Report” ainda mostram que a proporção de empresas que afirma ter apenas experimentado as mídias sociais apresentou uma queda no ano a ano, diminuindo dos 40% registrados em 2010 para 31% ao longo deste ano, o que significa que mais lojistas estão deixando de apenas testar as mídias sociais para torná-las uma parte importante de suas organizações.




O mesmo padrão é verificado no lado da oferta: enquanto menos agências / consultorias afirmam que seus clientes (empresas) estão apenas experimentando as mídias sociais (46% neste ano contra 56% em 2010), uma proporção maior afirma que seus clientes têm um envolvimento regular (39% contra 34%) ou estão fortemente envolvidos (13% / 8%).



De acordo com outro estudo apresentado em abril de 2011 pela SocialMedia Examiner, a maioria (88%) dos comerciantes acredita que suas operações em mídia sociais apresentam maior visibilidade para seus negócios, enquanto 72% relatam que suas campanhas foram positivas para o aumento do tráfego e vendas. Além disso, de acordo com estudo de novembro da Webmarketing123, os leads gerados em sites de redes sociais se mostraram muito qualificados, com 55% dos comerciantes afirmando ter fechado algum negócio derivado de um lead do gênero.



Twitter lidera entre as plataformas



87% das empresas globais que participaram do estudo da Econsultancy utilizam o Twitter como parte de seu planejamento de marketing em mídias sociais ou atividade de relações públicas, parcela superior aos 82% que afirmam utilizar o Facebook. Outros gigantes do mercado de mídias sociais, como o YouTube (69%) e LinkedIn (57%), também são utilizados pela maioria das empresas. Após estas, há uma grande diferença no uso deste tipo de plataforma, com 19% afirmando utilizar a Wikipedia, seguidos por Foursquare (15%), Google+ (14%), Vimeo (13%), Stumbleupon (12%), Delicious e Digg (ambos com 11%). O relatório observa que no período em que pesquisa estava sendo executada o Google não havia lançado oficialmente sua versão do Google+ para negócios, mesmo que diversas empresas já tivessem incluído o botão +1 em seu site.



O estudo também mostra que no ano anterior a proporção de empresas que utilizava o Twitter cresceu 5%, enquanto a popularidade do YouTube e LinkedIn aumentou 19% e 12%, respectivamente. Dentre os quatro principais sites do gênero, a penetração do Facebook foi a mais tímida, crescendo apenas 2,5%, ante 80% registrados em 2010. Enquanto isso, o Foursquare quase duplicou sua popularidade, com sua utilização aumentando de 8% para 15% entre as empresas.



Dentre os entrevistados do lado da oferta (agências / consultorias), os quatro sites mais populares também se posicionam entre os mais citados, com o Facebook (92%) e o Twitter (88%) ocupando a primeira e segunda colocação.



Maioria das empresas utiliza redes sociais para o Marketing



Segundo o estudo, quando se compara com o ano anterior, um número cada vez maior de empresas está utilizando o Facebook para uma variedade de propósitos, que vão desde o marketing e vendas até o monitoramento de marcas e serviços ao cliente. Apesar de o uso mais popular do Facebook seja para o marketing, aumentando de 67% para 75% no ano a ano, outras formas de utilização também estão se tornando cada vez mais representativas entre os comerciantes. Neste ano, por exemplo, um grupo de 52% está utilizando a rede social para responder a questões e perguntas de consumidores, o que representa um salto de 56% em relação aos 29% que haviam afirmado o mesmo no ano anterior. Uma proporção similar (51%) afirma fazer uso para obter feedbacks dos clientes, crescimento de 38% em relação aos 37% registrados em 2010. Por outro lado, as agências / consultorias apresentaram um padrão similar de aumento nas diferentes formas de utilização do Facebook, com o uso para o atendimento ao cliente apresentando o maior incremento, saltando de 28% para 49%.



Da mesma forma que ocorre com o Facebook, os serviços ao consumidor são os tipos de uso que mais cresce no Twitter (43%) aumentando de 35% para 50%. Enquanto isso, a utilização do Twitter como canal de marketing (77%) e para a publicação de novos conteúdos (74%) permaneceu as duas categorias mais populares entre as empresas.



Uso de redes sociais é popular, mas empresas acreditam que podem melhorar



Apesar de o Facebook e Twitter serem cada vez mais utilizados pelas empresas nos diferentes países, a maioria acredita que pode integrar melhor suas plataformas em suas estratégias gerais de mídias sociais. Neste ano, 37% dos comerciantes afirmam ter utilizado o Twitter, crescendo 37% em relação aos 27% que haviam afirmado o mesmo no ano passado. Ainda assim, metade (50%) acredita que pode utilizar com maior frequência este canal, contra 59% que afirmaram o mesmo em 2010.



A expectativa no uso do Facebook pelos entrevistados do lado da oferta é mais comedida: 27% afirmam estar utilizando intensamente este site, comparados com 25% que afirmaram o mesmo no ano anterior. Enquanto isso, outros 58% sentem que podem aumentar a utilização desta plataforma, comparados aos 55% que afirmaram o mesmo em 2010.



Fonte: ecommercenews.com.br

Resumo sobre o livro: A cauda Longa de Cris Anderson

Redes sociais no trabalho: quais são os limites?

Para se ter noção, em uma pesquisa recente, 72% dos universitários brasileiros afirmaram que a web é mais importante que namorar

Por Edmar Bulla


É impressionante que 44% dos profissionais mais jovens no Brasil e em outros 13 países preferem ter livre acesso à internet para entrar nas redes sociais do que receber um salário alto. A pesquisa, conduzida pela Cisco Connected World Tecnology, entrevistou quase 3 mil pessoas e ainda descobriu que 74% dos brasileiros chegariam a recusar uma oferta de trabalho ou até mesmo acessar redes sociais como Twitter e Facebook escondidos caso fossem bloqueadas.




Pesquisa da Cisco na íntegra



Resolvemos então consultar os leitores do blog Sulfúrico e perguntar: "Sua empresa deixa você acessar as redes sociais no trabalho?". A maior parte afirmou poder acessar sem problemas seu Twitter ou Facebook, independentemente do dispositivo de acesso. No entanto, quase 40% ainda têm problemas com isso, seja por uma repressão velada, porque "não pega bem ficar acessando" ou o acesso é simplesmente "bloqueado" (20%). E isto nos leva a uma reflexão muito séria a respeito das relações de trabalho e sobre a revisão dos códigos de conduta nas organizações. Está claro que novos modelos de trabalho são urgentemente exigidos, de modo a reconfigurar estruturas, estabelecer novos parâmetros, limites e regras para os tempos digitais.





Imagem: ThinkStock





Se as empresas costumam acusar questões de segurança, privacidade de dados, produtividade e dispersão como os principais fatores para limitar o acesso dos seus funcionários às redes sociais e, se em muitas cidades enfrentamos problemas críticos de congestionamento e segurança, por que não flexibilizar as relações e testar o home office, resolvendo assim dois problemas de uma única vez? É urgente que o home office seja muito mais estimulado em grandes cidades. Para citar somente um exemplo, o governo inglês, com o apoio da Microsoft, quer convencer pessoas a trabalharem de casa. Não só porque a situação está ficando insustentável ambientalmente, mas porque novos processos de trabalho precisam ser criados.



Decididamente, não podemos mais viver em escritórios que traduzem uma ambientação clássica de administração anterior à era digital, seja física ou mental. Além do mais, pensem que profissionais em home office podem ser mais felizes que os que trabalham no escritório, o que pode ajudar paralelamente as empresas. Somente para citar alguns benefícios, empresas que adotam o home office possuem funcionários mais produtivos, economia de espaço e corte de custos, gestão aprimorada de TI, redução de custos de manutenção de TI, ampla utilização dos serviços baseados na nuvem de computadores, sem falar na agilidade nos negócios e na tomada de decisões. Em suma, existe uma possibilidade gigantesca de redução de custos e de benefícios relacionados à qualidade de vida na adoção de uma nova forma de gerenciar pessoas e trabalhar chamada de home office.



Se considerarmos que um terço dos brasileiros leva mais de uma hora para chegar ao trabalho, de acordo com pesquisa CNI/Ibope e, além disso, em cidades com mais de 100 mil habitantes, 32% dos moradores levam mais de uma hora para percorrer o trajeto entre a casa e o trabalho, temos uma situação por si só insustentável e, novamente, o home office se encaixa como uma luva.



Se a barreira cultural pode ainda estar relacionada à mentalidade de executivos mais conservadores, precisamos acreditar que novas gerações estão começando a inovar, porém ainda com muita resistência. Já comentamos no blog que, em 2010, os primeiros representantes da chamada Geração Y completaram 30 anos. Em muitas organizações é possível perceber mudanças significativas. Em outras, no entanto, ainda enfrentamos mentalidades arcaicas que justificam que as redes sociais são perigo de produtividade e, por esse motivo, devem ser bloqueadas. E minha pergunta é: como bloquear canais nos quais o seu consumidor está se expressando e que podem ser pontos de contato fundamentais para estabelecer, intensificar, criar ou melhorar o relacionamento da sua marca com seus consumidores?



Em uma recente pesquisa feita pela Abril com jovens de 15 a 24 anos, 72% dos universitários brasileiros afirmaram que a web é mais importante que namorar e mostraram uma inseparável relação com seus gadgets, dispositivos móveis, laptops e, claro, as redes sociais. Considerando que são esses mesmos jovens que vão assumir os novos postos executivos em muitas organizações, vamos esperar e acreditar que toda a mudança necessária nas relações de trabalho e com o trabalho seja uma mera questão de tempo. Você acredita nisso?