sexta-feira, 30 de novembro de 2018

O que separa portugueses e espanhóis no supermercado?

O que separa portugueses e espanhóis no supermercado?

Em Portugal, 46% das vendas de Grande Consumo dizem respeito a promoções. Em Espanha, esta taxa não vai além dos 16%, segundo revela o mais recente estudo da Nielsen sobre o Shopper Ibérico. Os portugueses parecem ser verdadeiros “promo-lovers”, ou seja, amantes de promoções: 81% aproveita ofertas e reduções de preço em produtos que compram habitualmente versus 62% dos espanhóis.
Do outro lado da fronteira, os clientes são descritos como “smartshoppers”, uma vez que são vistos como clientes mais estratégicos e conhecedores: sete em cada 10 sabem os preços reais dos produtos que costumam comprar, ao passo que apenas metade dos portugueses tem esta capacidade.
Os hábitos diferem também naquilo que se compra. Os espanhóis são capazes de sair do supermercado com mais produtos do que estava previsto, ao passo que os portugueses são menos dados ao improviso se isso implicar gastar mais dinheiro do que o esperado. Este comportamento estará intimamente relacionado com o interesse por promoções: preferem não levar uma lista pensada previamente e comprar com base naquilo que está em promoção.
O mesmo estudo, reportado pelo site Marketing News, revela que os portugueses são menos abertos à novidade do que os vizinhos. Enquanto 41% dos espanhóis se mostra disponível para comprar produtos e marcas novas, apenas dois em cada 10 portugueses apresentam a mesma vontade. Os portugueses preferem os artigos a que já estão habituados, privilegiando opções mais saudáveis e com pouca gordura.
As diferenças continuam quando falamos de experiência. Oito em cada 10 portugueses afirmam desfrutar da visita às lojas, sendo que o mesmo comportamento é apenas verificado junto de metade dos espanhóis. Este gosto pela experiência física explica em parte a difícil penetração do comércio electrónico em Portugal, algo que encontra menos resistência em Espanha: recentemente, apenas 2% dos portugueses fizeram compras online versus 19% dos espanhóis. E a tendência é para continuar, uma vez que 81% dos portugueses garante que nunca irá comprar online. Em Espanha, somente 17% indicam o mesmo.
Estas são algumas das diferenças entre os clientes portugueses e espanhóis, mas será que existem apenas distinções? De acordo com a Nielsen, há algo em que coincidem. No acumulado do ano, até Outubro, tanto o mercado português como o espanhol cresceram 3%.
Fonte: https://marketeer.pt/2018/11/29/o-que-separa-portugueses-e-espanhois-no-supermercado/?utm_term=O+que+separa+portugueses+e+espanhois+no+supermercado%3F++Marketeer&utm_campaign=Marketeer&utm_source=e-goi&utm_medium=email

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Já pensou em diminuir a dor do seu consumidor?

Já pensou em diminuir a dor do seu consumidor?

Indo para o trabalho um dia desses, ouvi uma moça dizer que o coração dela doía toda vez que ela pagava a conta de luz. Vim o restante do caminho pensando na quantidade de vezes que eu também já havia falado “Ai que dor no coração!” na hora de comprar alguma coisa. Pois bem, tive meu momento Eureka e fui pesquisar melhor sobre a influência do preço no momento da compra, e não é que eu descobri que pagar dói mesmo? (Não no coração, tá?)
Diante de um preço alto, a área do cérebro que é afetada é a mesma quando uma pessoa sente dor, seja de dente ou de agulha, ou qualquer outra. E eu pensei, em um momento em que as coisas por aqui não estão nada fáceis para a economia, que tal falar sobre isso no meu post ? Vem comigo que eu vou te mostrar como o neuromarketing ajuda diminuir a dor do seu consumidor.
No momento que você está definindo o preço do seu produto, tenho certeza que você se depara com aquela questão de arredondar ou não o preço. Pois bem, sabe aquela velha história de que colocar preços quebrados, como R$299,99, é uma boa estratégia para diminuir o impacto do valor de um produto ou serviço? Você já parou para pensar se essa tática tão usada pela publicidade funciona mesmo?
Diversos estudos realizados por pesquisadores ajudam a resolver esse dilema! Eles descobriram que a maneira como o preço será apresentado precisa corresponder ao que os consumidores estão pensando na hora da compra. Como assim? Preços arredondados, como R$100,00, combinam com decisões de compra impulsionadas pela emoção, enquanto preços não arredondados funcionam melhor quando a decisão é um processo de avaliação mais lógica.
Os pesquisadores deram o exemplo de uma câmera que está sendo comprada para uma viagem em família. Nesse caso, o consumidor está mais motivado pela decisão emocional e um preço arredondado cairia melhor. Quando essa mesma câmera está sendo comprada para tirar fotos de um produto para uma empresa, um preço não arredondado seria mais vantajoso, uma vez que a decisão nesse caso se concentra em características, especificações, preços e outros fatores racionais. Isso acontece porque a tomada de decisão emocional é simples para o cérebro e preços exatos são mais fáceis de serem processados. Já a análise lógica é cansativa e por isso, preços mais complexos fazem o cérebro trabalhar mais.
Mas Camila, como eu vou saber o que o cliente está pensando de fato? Calma lá! Ao invés de tentar adivinhar, busque entender como são apresentados os seus produtos para que você possa predizer o processo do pensamento do seu consumidor. Estou falando do famoso apelo tão usado nas propagandas que pode ser emocional, racional ou até a mistura de ambos. Dependendo do caminho que você escolher, a abordagem do preço será pré-determinada, evitando aquela dorzinha do seu consumidor na hora de pagar!
Quer um exemplo? Pense que você é dono de uma marca que vende hambúrguer, caso a abordagem escolhida se baseie no quanto seu hambúrguer proporciona experiências incríveis para toda a família, um preço redondo possui maior capacidade de manter o seu cliente impulsionado pela emoção. Se você optar por falar sobre a qualidade dos ingredientes usados nos hambúrgueres, um preço não arredondado deve funcionar melhor.
O importante é saber que pessoas diferentes farão a mesma compra usando critérios distintos. Então eu quero te dar uma última dica: não deixe de testar ambas as abordagens para saber qual delas funciona melhor em sua situação, ok? E saiba como seus clientes realmente avaliam seu produto/serviço! Volte para nos contar se funcionou 😉

Como o cérebro das pessoas reage a promoções

Como o cérebro das pessoas reage a promoções

Essa semana vai acontecer o famoso Black Friday, uma das datas comerciais mais esperadas tanto por parte dos consumidores, quanto por parte das empresas, que lucram de uma maneira surreal em uma única noite (ou semana). Mas porque será que essa data tem um retorno tão grande? Será que é apenas por conta dos preços baixíssimos?
Vamos aos fatos, quando o assunto é gastar, o cérebro dos consumidores tem um comportamento bastante peculiar. Existem diversos estudos dentro da área de neuroeconomia que nos mostram evidências para um comportamento conhecido como “loss aversion” (ou aversão a perda), que é decisivo quando o consumidor está em processo de compra. A questão é a seguinte, quando o consumidor está comprando algo, na grande maioria das vezes, há uma ativação no cérebro de uma área relacionada à experiência da dor. Parece loucura, mas foi justamente isso que fez com que os cientistas e economistas chegassem ao conceito que citei acima.
Um exemplo clássico deste conceito é o uso de crédito x débito. Quando um consumidor escolhe pagar no débito, por exemplo, a sensação de perda e por isso “dor” é muito maior, já que naquele momento, o dinheiro já está saindo da sua conta (isso também vale para o pagamento em cash). Por outro lado, o crédito oferece uma sensação de ganho, já que o produto físico está com o consumidor, mas o dinheiro não é perdido imediatamente.
Tudo bem Mariana, mas quando a situação é de Black Friday? Quando os descontos entram em cena, as coisas mudam de figura, é claro. Em cima desse conceito de “loss aversion”, um desconto é sempre visto de maneira positiva, como ganho. Se, por exemplo, existe a opção de pagar no crédito ou débito (com desconto), os consumidores na maioria das vezes optam por pagar no débito, por causa do desconto! A percepção de ganho nesses casos é maior e isso tudo acontece no âmbito do inconsciente.
Resumindo, é importante que você entenda esses pequenos detalhes sobre o inconsciente do consumidor para realizar os melhores planejamentos, não só durante o Black Friday, mas também durante o ano todo! Boas vendas =)

sábado, 10 de novembro de 2018

COMO AS EMOÇÕES INFLUENCIAM O PROCESSO DE DECISÃO DE COMPRA



Você sabia que 95% das decisões que tomamos no dia a dia são baseadas em emoções e na intuição? Descubra como medir a parte não racional da experiência do consumidor  


Imagem. Mãos de uma pessoa segurando um tablet. Perto desse tablet a tela de um computador. Na tela têm alguns gráficos desenhados. Ao redor da tela do computador imagem de uma cesta de compras e de moedas e notas de dinheiro.
De acordo com especialistas, uma pessoa toma, em média, 30 mil decisões por dia. No entanto, 95% dessas decisões acontecem de forma rápida e intuitiva, movida pelas emoções e não pela razão.
O mesmo ocorre com as decisões de compra: elas são motivadas muito mais por fatores emocionais do que racionais.
No entanto, quando a gente pensa na jornada de compra do consumidor e nos fatores que movem as decisões de compra, a gente acaba se prendendo muito mais a fatores racionais. Preço, prazo, qualidade, durabilidade. É claro que todos esses fatores influenciam muito a decisão de compra. Mas e os fatores emocionais?
Opinion Box, empresa de pesquisa de mercado digital, dedicou mais de um ano de estudo para desenvolver um indicador de pesquisa que fosse capaz de medir a parte irracional da decisão de compra. O resultado deste trabalho é o CEV – Customer Emotional Value.

Como surgiu o Customer Emotional Value

A pesquisa de mercado é uma excelente forma de entender a jornada de compra do consumidor. É possível fazer uma pesquisa de mercado para medir o conhecimento de uma marca, a eficácia de suas campanhas publicitárias, os atributos racionais que influenciam na decisão de compra e a experiência do consumidor com a marca, entre várias outras.
Mas para medir a parte emocional, até então, a única forma possível era a partir de estudos de neuromarketing ou outras soluções caras, demoradas e complexas. Por isso, nós queríamos identificar uma forma de medir o vínculo emocional do consumidor com as marcas a partir de uma pesquisa de mercado.
Foram mais de 12 meses de estudo, pesquisas, testes e análises para chegar ao Customer Emotional Value. O CEV é um indicador que mede o vínculo emocional do consumidor com uma marca.

O que é o vínculo emocional

O vínculo emocional do consumidor com uma marca representa todos os fatores emocionais que envolvem aquela marca. Ele mensura como a marca faz o consumidor se sentir.
Pense, por exemplo, na última compra que você fez. Como a marca desse produto que você comprou faz você se sentir?
Se você não sente nada especial em relação a esta marca, é porque ela não conseguiu criar um vínculo emocional com você.
Se você sente algo ruim, como tristeza, decepção ou insegurança, é porque ela criou um vínculo emocional negativo.
Mas se você se sente feliz, seguro ou encantado,  é porque a marca criou um vínculo emocional positivo com você.

Por que é importante medir o vínculo emocional

Estamos vivendo a era da experiência, em que a relação do consumidor com uma marca é tão importante quanto a qualidade do produto ou serviço que ela está oferecendo.
Por isso, o vínculo emocional de uma marca com o consumidor interfere diretamente no processo de decisão de compra. Saber como a sua marca faz os consumidores se sentirem é fundamental para entender a experiência do cliente.

Como medir o CEV

Calcular o CEV é bem simples. O indicador é resultado de uma pesquisa de mercado que mede cinco pares de emoção do consumidor com a sua marca: triste/feliz, inseguro/seguro, decepcionado/encantado, desrespeitado/respeitado e distante/próximo.
Para entender detalhadamente como o CEV foi criado, conferir alguns exemplos práticos de aplicação do CEV e aprender a calcular o CEV da sua marca.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

FACEBOOK ANALYTICS: FIQUE POR DENTRO DAS PRINCIPAIS MÉTRICAS

Por Guilherme Oliveira

O Facebook conta com mais 2,2 Bilhões de usuários ativos na plataforma. Entenda as principais métricas disponíveis no Facebook Analytics e como você pode aproveitar essa inteligência para o seu negócio, sua página ou seu app.

Métricas são de extrema importância para qualquer empresa. Através delas, é possível conhecer a jornada do cliente e elaborar estratégias a partir do estudo do comportamento da sua audiência.
Enquanto o Google Analytics foca em dados de navegação, o Facebook Analyticsentende o comportamento do usuário baseado nas informações que ele oferece na sua rede social e na interação com seu site ou app, através do pixel de acompanhamento.
Neste artigo veremos um pouco sobre as principais métricas do Facebook analytics.

Primeiros passos no Facebook Analytics

Antes de começar a explorar a ferramenta você precisa fazer algumas configurações para integrar seu site ao Facebook Analytics e tirar proveito de toda a inteligência que essa ferramenta pode entregar para o seu negócio.
Como acessar:
  • Acessar o seu Gerenciador de Negócios;
  • No canto superior esquerdo clique nas 3 barrinhas;
  • Escolha a opção Analytics.

Instalação do pixel:
O pixel é uma linha simples de código que precisa ser instalado no <head> </head>(cabeçalho) do seu site.
Esse pixel fornece dados dos visitantes para o Facebook construir os relatórios do Analytics, além de entender melhor as conversões dos seus anúncios dentro da plataforma.
Você consegue ajuda para essa instalação nos documentos de Implementação do pixel no próprio Facebook.
Para usar o Facebook Analytics em um aplicativo, o desenvolvedor precisa fazer algumas integrações que constam nesse mesmo documento.

Quais são as principais métricas que o Facebook Analytics pode fornecer?

Algumas métricas muito conhecidas pelos profissionais de ads, auxiliam nas decisões diárias de otimização, como custos de engajamento, de conversões, alcance e cliques.
Porém, a necessidade de conhecer sempre mais sobre o cliente e o seu comportamento cresce ano após ano.
Com isso, o Facebook vem trabalhando na sua plataforma de Analytics desde de 2015 e atualmente apresenta inúmeros dados que podem ser usados como base para suas estratégias.

Primeira visão

Visão Geral – nesta seção você encontra os dados de tráfego do seu site ou app, como usuários, números de acessos e sessões.
Painéis – permite criar um painel personalizado com as métricas que você mais gostaria de acompanhar e que fazem sentido para o seu negócio.
Atividades – Aqui é onde estão reunidas todas as métricas de comportamento e interações do usuário com seu site, app ou página.
Pessoas – Atualmente com dados demográficos sobre sua audiência.

Métricas de crescimento

Já dentro da ferramenta, a primeira tela é a de visão geral. Aqui você tem a visão panorâmica do seu negócio dentro do Facebook.
Nesta seção você terá dados a respeito do crescimento do tráfego do seu site, como usuários ativos nas últimos 24 horas, ativos mensal, semanal e diário.
Todas essas análises, com muito mais detalhes, também podem ser acessadas pelo menu lateral da ferramenta na parte de usuários ativos.

Métricas de envolvimento

As métricas de envolvimento são responsáveis pela entrega de muitos insights sobre os dias da semana e os horários que o seu site ou aplicativo recebe mais visitantes.
Além disso, temos o gráfico de taxa de retenção de usuários e a lista dasprincipais publicações que recebem reações.
Essas análises são importantes para entender o tipo de conteúdo que mais engaja o seu público, além dos melhores horários para postagem nas redes sociais.
Você pode ter mais detalhes sobre essas métricas no menu lateral em Retenção.

Métricas de página

As métricas de página entregam um acompanhamento de perto dos números de crescimento da sua página no Facebook.
Entenda quantas reações, compartilhamentos, comentários e mensagens a sua página recebeu durante o período que você selecionar.
É possível ver mais detalhes dessas métricas no menu lateral na opção de Eventos.

Métricas de pessoas

O Facebook é uma rede social e entende o comportamento dos usuários. Essa seção fornece exatamente essas informações, que são muito valiosas para mapear e entender melhor sua audiência. Entenda idade, gênero e localização do seu público.
Essas informações podem ser acessadas com mais detalhes no menu lateral na parte de dados demográficos.

Funis

Ferramenta muito importante, onde é possível mensurar a conversão de uma sequência configurável de ações. Entenda taxa de conversão, tempo até a conclusão do fluxo.
Estas são as funcionalidades que você pode começar a tirar proveito ainda hojepara o seu negócio!
Se você for curioso e gostar de análises, pode se divertir com as diversas opções oferecidas pelo Facebook Analytics, que te ajudarão a conhecer a fundo seu público e melhorar seu desempenho em todos os níveis de entrega.

sábado, 3 de novembro de 2018

Hacks de pesquisa de mercado: 13 dicas para fazer pesquisa de mercado online


Daniela Schermann
Hacks de pesquisa de mercado: 13 dicas para fazer pesquisa de mercado online
Separamos 13 hacks para fazer pesquisa de mercado online de forma mais rápida, fácil e com resultados ainda melhores. Confira!
Eu não me canso de repetir que fazer pesquisa de mercado online é mais fácil do que muita gente imagina.
Basta seguir quatro passos simples e dominar algumas técnicas, que qualquer pessoa pode fazer a sua pesquisa de mercado sem sair da frente do computador.
Mas, para que você tenha ainda mais sucesso com a sua pesquisa de mercado, hoje eu vou ensinar alguns hacks de pesquisa de mercado.
Hacks?
Se o termo é novo para você, a gente explica. Existem vários usos para a expressão hack, inclusive algumas negativas, como o hacker de computador. Mas, em geral, hacks são truques, oportunidades ou funcionalidades pouco utilizadas que podem gerar bons resultados e mais rápidos.
Pense, por exemplo, em growth hacking. O growth hacking consiste em experimentos realizados no marketing digital com o objetivo de aumentar o crescimento. Ou seja, o profissional de growth hacking procura gatilhos ou brechas que, ao serem utilizadas, geram um crescimento acelerado.

Hacks para fazer pesquisa de mercado online

Os hacks de pesquisa de mercado são algumas dicas e truques simples que vão aumentar os seus resultados. São hacks para aumentar o seu número de respostas, melhorar a qualidade das entrevistas, facilitar a análise dos dados e aumentar a precisão dos dados.
Vamos nessa?

Hacks para criar um questionário de pesquisa

Uma das dicas mais importantes para quem quer fazer pesquisa de mercado online é: você precisa ter clareza de quais são os objetivos da sua pesquisa. Esse é o primeiro passo para fazer uma pesquisa.
O segundo é criar o seu questionário. Lembre-se que, quanto mais curto o questionário, mais chance dos entrevistados responderem a todas as perguntas.
Além disso, existem outras técnicas simples que ajudam a tornar os questionários mais claros e objetivos:

#1. Faça um texto de introdução no questionário

Um texto simples e curto cumprimentando o entrevistado e contextualizando o tema da pesquisa ajuda a engajar o entrevistado.
Quer um exemplo?
“Olá! Muito obrigada pela sua participação. Hoje vamos conversar sobre hábitos alimentares.Vamos lá?”
Para usar textos de introdução na Plataforma do Opinion Box, basta inserir o campo “Texto” antes da primeira questão.
Hacks de pesquisa de mercado: 13 dicas para fazer pesquisa de mercado online 

#2. Varie os tipos de questão no seu questionário de pesquisa

Na Plataforma de Pesquisa do Opinion Box, nós oferecemos diferentes tipos de questão para criar o questionário. Isso não é à toa! Variar os tipos de questão facilita a análise dos dados e torna o questionário mais dinâmico e fácil para quem vai responder.
Assim, utilize sempre o tipo certo de pergunta. Por exemplo, se você vai perguntar a idade dos entrevistados, utilize o campo numérico e não o campo de texto. Se vai pedir a data de nascimento, utilize o campo data. Dessa forma você padroniza os resultados e consegue agrupá-los para serem analisados em conjunto.

#3. Utilize textos entre as questões

Os textos entre as questões ajudam a orientar o entrevistado. Se você vai mudar de assunto ou se vai falar sobre algo que requer uma explicação, pontue isso com um texto curto.
Outra forma interessante de utilizar o texto entre as questões é como forma de engajamento em questionários muito longos. Por exemplo, se seu questionário tem quarenta questões ou mais, coloque um pequeno texto na vigésima questão:
“Já chegamos na metade do questionário. Agradecemos muito o tempo que você está dedicando, sua participação é muito importante para nós” ou algo assim. Isso motiva o entrevistado a continuar respondendo e evita que ele desista da sua pesquisa.

#4. Peça para outra pessoa testar sua pesquisa de mercado

Assim como reler um texto ou um email, revisar uma apresentação de PowerPoint ou conferir os dados de uma planilha, é fundamental testar o seu questionário antes de lançar a pesquisa.
Mas, muitas vezes, nós já estamos tão envolvidos na pesquisa que não percebemos que uma pergunta não ficou clara, que está faltando uma alternativa de resposta ou que tem um erro de ortografia.
A melhor forma de evitar esses erros é pedir que uma outra pessoa, que não participou de nenhuma das etapas de criação da pesquisa, teste o questionário para você. Pode ser alguém do seu time, um outro colega, seu marido ou sua mãe.
Peça para a pessoa comentar como ela se sentiu respondendo à pesquisa. Teve dificuldade para responder a alguma pergunta? Não entendeu algum enunciado? Sentiu que nenhuma das alternativas de resposta representa o seu comportamento ou opinião? Avalie como deixar mais claro, e teste de novo, até chegar no formato ideal.
Hacks para o convite de email ideal
Se você fizer uma pesquisa na plataforma do Opinion Box com os seus contatos, você pode escrever a mensagem que vai acompanhar o email da pesquisa. Aqui, alguns truques também podem ajudar a aumentar o clique do email:

#5. Utilize email com variável de nome

Todo mundo gosta de um tratamento mais personalizado. Nós sempre prestamos mais atenção quando alguém nos chama pelo primeiro nome, certo?
Pois é exatamente isso que você precisa fazer para chamar mais a atenção das pessoas que você quer que responda à sua pesquisa. No convite de email, você pode inserir a variável de nome na mensagem. Assim, a pessoa vai receber um email personalizado: “Oi, Maria, tudo bem?”. Ou então: “Você pode responder à essa pesquisa, João?”.
Isso aumenta muito o interesse e o engajamento dos entrevistados.

#6. Explique os objetivos da sua pesquisa de mercado

Qualquer pessoa se sente mais comprometida a fazer alguma coisa, se entende o motivo daquilo que está fazendo. Por isso, é importante explicar os objetivos da sua pesquisa para quem você quer que responda à pesquisa.
Explique que você quer entender a satisfação dos seus clientes para poder atendê-los ainda melhor ou que quer conhecer o comportamento do consumidor para melhorar o seu produto.
E seja sempre sincero, claro e objetivo na sua explicação.

#7. Avise que você vai compartilhar os resultados da sua pesquisa

As pessoas ficam sempre mais animadas e curiosas ao saber que vão receber os resultados da pesquisa. Por isso, sempre que possível, diga que você vai compartilhar os dados, ou pelo menos os principais resultados.
Mas claro, só diga isso se você realmente for compartilhar! Sinceridade em primeiro lugar.

#8. Informe o tempo

Tempo é uma das coisas mais preciosas que podemos pedir para alguém nos dias de hoje. Ao pedir para alguém responder a uma pesquisa, no fundo, é isso que estamos pedindo. Que ela dedique um pouco do tempo dela para você.
Por isso, é importante que ela entenda exatamente o tamanho do seu pedido. Um minuto? Dois? Dez? Vinte? Isso faz muita diferença. Deixe sempre claro o tempo e, de novo, seja sincero.
Se for um questionário maior, é importante que os entrevistados tenham consciência disso antes de começar a responder. Assim eles podem se planejar para respondê-lo quando realmente tiverem esse tempo disponível e não vão abandonar a pesquisa no meio.

Hacks para definir o público da sua pesquisa

Um dos erros mais comuns quando alguém vai fazer pesquisa de mercado online é a definição do público.
Não adianta fazer uma pesquisa de mercado para testar o conceito de um produto com os seus amigos no Facebook, pois eles podem não ser o público-alvo daquele produto.
Da mesma forma, não tem porque fazer uma pesquisa de imagem de marca com quem nunca ouviu falar da sua marca.
Veja aqui algumas dicas para te ajudar a definir o público ideal para fazer pesquisa de mercado online de sucesso:

#9. Utilize nossa calculadora de margem de erro

Nós temos uma calculadora de margem de erro e uma calculadora de amostra, que vai ajudar a definir o número de entrevistas que você precisa fazer. Assim, você saberá exatamente quantas pessoas entrevistar para obter uma margem de erro aceitável para os seus objetivos de pesquisa.
#10. Simule o preço no Painel de Respondentes do Opinion Box
Muitas vezes, é preciso encontrar pessoas isentas para responder à sua pesquisa de mercado. Pessoas que não te conhecem ou que não tem nenhum envolvimento pessoal com sua marca ou produto.
Além disso, em muitos casos, é preciso entrevistar pessoas com um perfil específico, que tenham similaridade com o público-alvo da marca. Podem ser pessoas de uma certa faixa etária, que sejam mães ou que sejam do sexo masculino.
Em todas essas situações, o Painel de Respondentes do Opinion Box é uma excelente alternativa para encontrar entrevistados para a sua pesquisa. Nós temos mais de 150 mil consumidores em todo o país, prontos para responder à sua pesquisa.
Você pode definir o perfil dos entrevistados de acordo com informações demográficas, ou até mesmo segmentações específicas, como donos de animais de estimação, portadores de plano de saúde e outros.
Antes de criar um questionário e divulgá-lo no Facebook, simule automaticamente o preço da sua pesquisa no Painel de Respondentes e veja se ele cabe no seu orçamento. As pesquisas no Painel possuem preços acessíveis e oferecem resultados muito mais precisos.

Hacks para analisar os dados da sua pesquisa

Depois de receber os dados da sua pesquisa de mercado, é hora de analisá-los. Mas como?
Veja algumas dicas:

#11. Revisite o objetivo da sua pesquisa

O primeiro passo para fazer pesquisa de mercado online é definir o objetivo da pesquisa. Quando recebemos os resultados, muitas vezes, nos esquecemos do objetivo principal, ou nos surpreendemos com algum outro resultado que a pesquisa entrega e perdemos o foco inicial.
Por isso, antes mesmo de abrir os resultados da pesquisa, é importante revisitar os objetivos ou a hipótese, para tê-los em mente durante a análise dos dados. Só assim você vai interpretar os dados da forma correta.

#12. Crie gráficos

Ao criar gráficos dos resultados da pesquisa, você consegue visualizar mais facilmente os dados. Fica mais simples de entender o que tem maior representatividade, o que chama mais atenção e o que está surpreendentemente fora da curva.
Na Plataforma de Pesquisa do Opinion Box, a tela de resultados já oferece os resultados em gráficos simples, de fácil visualização. Mas você também pode baixar o banco de dados em Excel e criar outros gráficos, com novos cruzamentos e análises.

#13. Utilize ponderação de dados

Não é sempre que a ponderação de dados vai fazer sentido para a sua pesquisa de mercado. Mas, ao atribuir pesos diferentes a um determinado grupo de respostas da sua pesquisa, você pode equilibrar a representatividade da amostra e ajustar os dados de acordo com o universo estudado.

Como fazer pesquisa de mercado online

Você pode fazer pesquisa de mercado online de diferentes formas e utilizando diversas ferramentas disponíveis. No Opinion Box, você pode fazer pesquisa com os seus contatos ou com o nosso Painel de Respondentes.
Para utilizar a Plataforma, basta cadastrar-se gratuitamente, criar o seu questionário e definir o público da pesquisa. Você pode acompanhar os resultados em tempo real e, depois que a coleta for finalizada, pode baixar o banco de dados em Excel.

Precisa de ajuda para fazer pesquisa de mercado online?

Quer fazer pesquisa com um público específico? Precisa utilizar técnicas avançadas de pesquisa de mercado? Não tem tempo para criar o seu questionário? Nós temos um time de especialistas pronto para te ajudar a responder a sua pesquisa. Converse com a gente!