quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Virais que deram certo e outros que poderiam não ter existido

 

Conheça ações que contribuíram de forma positiva para as empresas e outros que causaram indignação nos consumidores e prejudicaram a imagem das marcas

Mayara Chaves, www.administradores.com,


A peça da Bombril foi acusada de racista
Quando as campanhas de marketing das empresas se tornam virais, podem tornar sua marca e atuação mais conhecidas. No entanto, se por um lado isso pode ser bom para os negócios das companhias, às vezes o tiro pode sair pela culatra.
Conheça, abaixo, virais que contribuíram de forma positiva para a empresa e outros que causaram indignação nos consumidores e prejudicaram a imagem das marcas:

Virais que deram certo para a empresa

LG
A companhia global LG pode ser considerada uma criadora de pegadinhas profissional com milhões de visualizações em vários de seus vídeos. Desde criar vídeos "ensinando" a roubar TVs e até a simulação da queda de um meteoro. Isso tudo para promover e mostrar o realismo da imagem de seus modelos de TV. Os vídeos geralmente passam de 10 milhões de views no Yotube. Confira um deles:

Volvo
Com suas propagandas criativas, a marca de caminhões tem se destacado. A empresa acumula mais de 30 milhões views em seus comerciais no YouTube. Entre as ações, a Volvo já colocou um hamster para dirigir um caminhão, uma bailarina numa corda bamba entre dois veículos em movimento e até o presidente da companhia, Claes Nilsson, já ficou em cima de um caminhão pendurado no ar por um guindaste. Tudo isso com o intuito, é claro, de mostrar a qualidade dos veículos. Veja um dos vídeos:

Friboi
Outra marca que caiu nas redes sociais foi o frigorífico Friboi, da empresa de alimentos JBS. Após um comercial protagonizado pelo ator Tony Ramos em que valoriza as qualidades da carne da marca, ele próprio e o bordão "É Friboi?" ganharam o mundo cibernético com diversas montagens e inseridos em diferentes contextos.

Virais com resultados negativos para a empresa

Couro Fino
No mês de outubro, a marca recebeu críticas intensas ao divulgar uma peça em que uma menina é mostrada usando joias, sapatos e maquiagem numa pose erotizada e vestindo apenas uma calcinha. Diante disso, a empresa explicou, por meio de nota, “que jamais teve intenção de erotizar a infância” e que devido à polêmica, já tinha retirado as imagens do ar.
Sony
O tão esperado anúncio sobre os detalhes e o valor do novo console da Sony – Play Station 4 – aconteceu. No entanto, o que era para empolgar, virou indignação e piada nas redes sociais. O valor do vídeo-game chegou à R$ 4 mil e não faltaram memes para ironizar e fazer comparações relativas ao preço exorbitante do aparelho.
Bombril
Em 2012, a Bombril lançou no programa Raul Gil a campanha “Mulheres que brilham” com uma peça que causou polêmica por ser considerada racista. A imagem mostrava uma ilustração de uma mulher negra com cabelos no estilo black power e o logotipo da marca sobre eles. A ação fez com que vários consumidores associassem o cabelo da mulher negra à palha de aço e, por isso, causou polêmica nas redes sociais e motivou a criação de uma petição para suspendê-la. Até a Secretaria Especial de Política de Promoção da Igualdade Racial, do Governo Federal, chegou a pedir ao Conar que a peça fosse removida, mas obteve uma negativa. Mesmo assim, a Bombril modificou a campanha e divulgou uma nota explicando que sua intenção foi exaltar a mulher brasileira, e não promover o racismo.

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