sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Modelo de Negócios do Baú da Felicidade

                                                                                   Postado em 27 de janeiro de 2012 por Daniel Pereira

 

Sim, ele já foi extinto – a Magazine Luiza comprou seus últimos 121 pontos de venda por 83 milhões – mas ainda é facilmente lembrado pela maioria dos brasileiros. Seja porque você já viu suas propagandas nos comerciais do SBT, assistiu a sorteios durante os programas do Sílvio Santos, passou na frente de suas lojas ou porque conhecia alguém que o carregava na bolsa e pagava sempre em dia.
Para quem não sabe o Baú foi criado por uma dupla de alemães no final da década de 50 e prometia no mês de dezembro oferecer um baú de brinquedos. Manoel de Nóbrega topou ser o garoto-propaganda. Os alemães fugiram, Manoel ficou sem saber o que fazer e Silvio Santos assumiu o controle do Baú. De brinquedos, o grupo passou a comercializar produtos para a casa.

Fundamental para a criação do Império de Silvio Santos, o Baú funcionava da seguinte maneira:
1) Em uma das lojas do Baú você comprava o carnê
2) Tinha então que pagar todo mês por doze meses sem atrasos (se você for sorteado e estiver em atraso perdia a chance de concorrer aos prêmios.)
3) Se você for sorteado ainda vai ter que concorrer lá no programa do Silvio para poder ganhar o prêmio maior. (O sorteio do carnê está atrelado ao sistema de Loteria Federal da Caixa Econômica Federal.)
4) Não ganhou nada, no final do carnê você troca o valor pago no carnê por alguma utilidade doméstica, somente nas lojas do Baú, que geralmente custam mais caro que outros lugares.

Podemos dizer que o Baú foi o precursor do modelo das Casas Bahia, que acabou por se tornar mais popular pois, apesar de não possuir sorteios, o cliente levava a mercadoria para casa e pagava as parcelas depois.

Aqui então esta o modelo de negócios do extinto Baú da Felicidade:

 

E você, sabia que o Baú funcionava assim? Comente com a gente!

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