quinta-feira, 26 de agosto de 2010

As mídias sociais e o novo modelo de recrutamento

O artigo da Fernanda Fabian ilustrou muito bem como as pessoas podem perder seus empregos usando as mídias sociais de forma inadequada, porém existe o outro lado. As mídias sociais vêm se tornando uma ferramenta muito eficaz tanto para recrutadores como para quem está em busca de um novo emprego (ou do primeiro).
Quando estamos em busca de um novo trabalho o que nos vem à cabeça em primeiro lugar é procurar uma agência de recrutamento, porém, essa opção resulta em entrar em uma fila e concorrer com centenas de pessoas que tiveram a mesma idéia que você. No entanto se você é um profissional antenado com as novas tendências deve ter percebido que as mídias sociais estão se tornando o lugar ideal para mostrar o seu talento e dar o pulo do gato em relação a uma vaga de emprego.

O desafio para quem está buscando uma nova vaga de emprego é saber construir online a sua marca pessoal. As mídias sociais oferecem algumas tecnologias que se usadas corretamente vão levá-lo de encontro ao tão sonhado emprego.

Em minha opinião não existe nada mais poderoso do que um blog para criar uma marca pessoal na internet. O blog pode destacar seus valores, suas habilidades, sua criatividade, seu conhecimento e sua capacidade de interação social. Além disso, ele pode ser integrado com outras mídias sociais como o LinkedIn, por exemplo, o que te coloca em contato direto com recrutadores do mundo todo.

Para as empresas, usar as mídias sociais como ferramenta de recrutamento está tornando-se uma prática bastante comum. As organizações que possuem políticas de recrutamento online estão economizando milhares de dólares em taxas de recrutamento e contratações contornando as empresas de headhunting e encontrando os candidatos diretamente nas redes sociais.

Um exemplo disso é um atributo do LinkedIn chamado “LinkedIn Recruiter“, desenvolvido pela SAP, que permite que as empresas rastreiem na Web os talentos de acordo com a análise de critérios como habilidades, idade, sexo e até mesmo a interação social. Muitas companhias têm economizado milhares de dólares com esse novo modelo de recrutamento. No Brasil não só o LinkedIn mas redes sociais como o Twitter, Orkut e Facebook, assim como os blogs são enormes bancos de dados que vem crescendo de forma exponencial e servem como fonte de informações para contratar novos funcionários.

As mídias sociais estão norteando uma mudança no modelo de recrutamento atual utilizado pelas empresas e todas as evidências apontam para um caminho onde as companhias que fazem a mediação entre candidatos e contratantes deverão mudar o seu modus operandis ou arcarão com as consequências.

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